Entre nomes consagrados (como Cristovão Tezza, Carola Saavedra e José Luiz Peixoto) e estreantes (Sofia Nestrovski, Clara Delgado e Evandro Camperon), o Prêmio Oceanos 2023 divulgou os semifinalistas na noite desta quarta-feira (13). Pela primeira vez, o prêmio terá um vencedor com livro de prosa e outro com um livro de poesia, cada um avaliado por um júri final diferente. A novidade culmina agora com a divulgação das listas de 21 livros semifinalistas de poesia, entre 1.188 inscritos, e 20 livros semifinalistas de prosa (romance, conto, crônica e/ou dramaturgia) entre 1.466 inscritos. O total de 41 obras semifinalistas são escritas por autores de quatro nacionalidades diferentes: 24 brasileiros, 14 portugueses, dois cabo-verdianos e um moçambicano; publicadas por 29 editoras do Brasil, Portugal e Moçambique. Os semifinalistas foram anunciados em um encontro na livraria Tapera Taperá, no centro de São Paulo, que teve transmissão ao vivo pelo YouTube. "Nas edições anteriores, todos os livros competiam entre si. Neste ano, por uma ideia da Selma Caetano, dividimos entre dois grandes campos. Essa opção coloca questões de crítica literária", explicou um dos curadores do Prêmio, Manuel da Costa Pinto, que apresentou o anúncio. Clique no Leia mais para ver a lista completa de finalistas.

O National Book Awards, uma das premiações mais tradicionais dos EUA, anunciou os finalistas das suas cinco categorias. Em Livros traduzidos – criada pelo prêmio em 2018 – há obras publicadas originalmente em árabe, holandês, francês, alemão, coreano, espanhol e português. O brasileiro que concorre ao prêmio é Stênio Gardel com a obra A palavra que resta (Companhia das Letras), que foi traduzida para o inglês por Bruna Dantas Lobato e publicada por lá pela New Vessel Press. Em seu romance de estreia, Gardel conta a história de Raimundo, que aos 71 anos aprende a ler e a escrever para poder ler uma carta de seu amigo e amante de infância, Cícero. Segundo o júri do prêmio, o romance de Stênio – que já foi finalista do Prêmio Jabuti 2022 – é uma exploração do desejo queer, da violência e da vergonha, e do poder transformador da palavra escrita. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O Theatro Municipal de São Paulo vai receber pela segunda vez a cerimônia de entrega do Prêmio Jabuti, realizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). A entrega das estatuetas da 65ª edição será no dia 5 de dezembro, às 20h, para convidados. Na ocasião, serão conhecidos os vencedores das 21 categorias do Prêmio e o Livro do Ano. O evento também será transmitido pelo canal oficial do Youtube da CBL. Uma das novidades de 2023 é a nova categoria Escritor Estreante, que será voltada ao escritor ou escritora que tenha publicado sua primeira obra em língua portuguesa no Brasil, no período entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2022. O livro deve ser Romance de Entretenimento ou Romance Literário. Outro destaque desta edição é para o vencedor da categoria Livro do Ano, que além de ser contemplado com a estatueta dourada, receberá o valor de R$ 70 mil e, de forma inédita, uma viagem para a próxima Feira do Livro de Frankfurt. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O festival literário nigeriano Aké Arts and Book Festival, criado por Lola Shoneyin em 2013, é o vencedor da primeira edição do Aficionado Award. "Ao longo da última década, o Aké estabeleceu um senso de comunidade entre os autores participantes e criou importantes conexões com a audiência local em Abeokuta, no estado de Lagos", diz o anúncio do Prêmio, que será entregue na Feira do Livro de Frankfurt no dia 19 de outubro. "Um dos objetivos do festival é promover o letramento, especialmente entre o público mais jovem. Até hoje, o Aké reuniu escritores, artistas, poetas e cineastas de 29 países africanos". O Aficionado Award é uma cooperação entre seus criadores, a Feira do Livro de Frankfurt, o Salone Internazionale del Libro di Torino e a Aficionado Community, que reúne profissionais do setor. O prêmio busca "conectar, apoiar e encorajar profissionais apaixonados e dedicados na indústria do livro". Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 22 e 28 de outubro de 2023. Entre as novidades, está uma nova edição de Bom dia, tristeza (Bertrand Brasil), de Françoise Sagan, clássico francês contemporâneo dos anos 1950; A mulher em mim, a biografia de Britney Spears que será publica aqui pela Buzz chega em pré-venda com camiseta exclusiva; e a Record também publica outro clássico dos anos 1950, A leste do Éden, de John Steinbeck, com tradução de Roberto Muggiati. Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Nesta semana, são três novas obras. A fundo na espessura: (miscelânea do desejo 1971-2023) é uma coletânea bilíngue de poemas publicados em oito livros do autor cubano Jesús J. Barquet. Já Histórias fantasmas de Vênus é uma obra cativante da autora Venus Edain, e lançada pela Editora Ases da Literatura. Neste livro singular, os contos se desdobram em uma forma poética que os eleva a quase documentos vivos. Em A viagem de Porquito Gruh (Estante Volante), o intrépido porquinho do interior seguiu seus sonhos, cruzando a porteira da fazenda da família em busca da imensidão azul. Lúcia Guimarães, conhecida por suas narrativas envolventes, mais uma vez cativa os pequenos leitores com sua prosa. Clique no Leia mais para conhecer melhor cada obra.

A editora Labrador, editora premium de autopublicação, abriu uma vaga para assistente de marketing. A editora procura por alguém descolado(a), atento(a) às tendências digitais e que tenha bom texto. É preciso ainda ser organizado, proativo e comunicativo para identificar e criar relacionamentos com autores e influenciadores. A função também inclui auxiliar no desenvolvimento e execução do plano de marketing, atualizar os canais de comunicação interna e externa, criar artes para mídias sociais e acompanhar autores nos eventos de lançamento. Os requisitos para a vaga incluem conhecimentos básicos em Photoshop e gestão de redes sociais. A Labrador dará preferência a formados em áreas ligadas à marketing, mas o fundamental é a postura, não o diploma. Interessados devem encaminhar currículos para contato@editoralabrador.com.br com pretensão salarial e contando por que gostaria de trabalhar na editora.

A ACBooks está à procura de um vendedor freelancer. A pessoa contratada participará de feiras de livros e artigos de papelaria em empresas na cidade de São Paulo. É preciso ter disponibilidade para início imediato e ter perfil de relacionamento interpessoal. Interessados devem encaminhar currículos para thais.castellano@gmail.com.

José Paulo Paes: Crítica reunida sobre literatura brasileira & inéditos em livros, lançamento da Cepe Editora e Ateliê Editorial, agrega em dois volumes ensaios dedicados a poetas e ficcionistas do século 16 ao 20, que não eram tão acessíveis aos leitores, e leva o trabalho de José Paulo Paes (1926-1998) a quem não é familiarizado com o autor. O título será lançado nesta quinta-feira (14), às 19h, na Livraria da Tarde (Rua Cônego Eugênio Leite, 956, Pinheiros, São Paulo / SP), num bate-papo entre os organizadores, Fernando Paixão e Ieda Lebensztayn, com mediação da professora da Universidade de São Paulo Eliane Robert. Nos textos selecionados, o autor se debruça sobre Castro Alves, Gregório de Matos, Machado de Assis, Monteiro Lobato, Augusto dos Anjos, Oswald de Andrade, Osman Lins, Graciliano Ramos, Erico Verissimo, Jorge Amado, Jacinta Passos, Lygia Fagundes Telles e Cecília Meireles, entre outros. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Com histórias que valorizam a literatura afro-diaspórica, afro-brasileira, africana e indígena, o Alegriô, novo selo da Aletria Editora, vai ser lançado no dia 30 de setembro (sábado), no Teatro Santo Agostinho (Rua dos Aimorés, 2.679 - Lourdes, Belo Horizonte / MG), num evento que integra a programação das comemorações dos 25 anos do espaço. Para celebrar o lançamento, também haverá a estreia do espetáculo literomusical Mama África: contos afro-brasileiros, que homenageia as múltiplas tradições orais de povos africanos. A entrada é franca, com retirada de ingressos pelo Sympla. O selo Alegriô é uma iniciativa da Aletria para promover um diálogo mais plural e diverso com a sociedade. “No dia 9 de janeiro de 2003, foi assinada a Lei 10.639, que estabelece o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena na educação básica. Agora, quando se comemora os 20 anos da lei, achamos oportuno nos juntar aos esforços decoloniais da literatura brasileira e latino-americana com a inauguração do nosso novo selo editorial”, afirma a editora da Aletria, Rosana de Mont’Alverne. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Na próxima semana, de 19 a 24 de setembro, o Parque Natural Municipal do Gericinó, em Nilópolis, Rio de Janeiro, recebe o 1° Festival Literário e Cultural da Baixada Fluminense, que pretende reunir talentos locais e nacionais para compartilhar suas obras e expressões artísticas. O festival tem como homenageada a escritora Conceição Evaristo, que estará presente no evento. Além dela, nomes como Itamar Vieira Júnior, Elisa Lucinda – patrona do festival –, o educador Renan Inquérito, a jornalista Flávia Oliveira e muitos outros estão confirmados. A programação será composta também por personalidades da literatura, professores, escritores e artistas da Baixada Fluminense. Com programação gratuita, o 1º FLIC-BF terá ainda palestras e debates literários, rodas de leitura e conversa, contação de história, oficinas criativas, apresentações teatrais, musicais e de dança, encontro com autores, lançamento de obras, espaço expositivo, feira de livros, intervenções artísticas e praças de alimentação. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A Scriptonita Films e a Conspiração se uniram ao escritor Pedro Bandeira para a produção de séries e longas-metragens baseadas na série de livros mega-seller Os Karas. Composta por seis livros, as aventuras de Miguel, Calú, Magri, Crânio e Chumbinho serão adaptadas pelos criadores Luca Paiva Mello e André Catarinacho, com produção executiva de Juliana Capelini e Renata Brandão. A primeira obra audiovisual prevista para chegar ao público é uma série de ficção adaptada a partir do livro inaugural de Os Karas: A Droga da Obediência (Moderna), sucesso editorial com mais de 7 milhões de exemplares vendidos desde o seu lançamento em 1984. Com 130 livros publicados e quase 30 milhões de exemplares vendidos, Pedro Bandeira é um dos grandes nomes da literatura infanto-juvenil brasileira. Este ano, ele será o homenageado como Personalidade Literária pela 65ª edição do Prêmio Jabuti. Além da série, dois longas-metragens, um videogame e novos lançamentos editoriais baseados na obra de Bandeira também estão a caminho. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Na próxima semana, a Livraria Unesp Móvel chega ao município de Assis, no estado de São Paulo. A livraria itinerante ficará estacionada de 18 a 22 de setembro, no câmpus da Unesp de Assis (Av. Dom Antônio, 2100 - Parque Universitário), das 10h às 20h. A loja sobre rodas oferece descontos de 30% nos livros da Editora Unesp e de 20% nas demais editoras. Há, ainda, mais 10% de desconto para professores e estudantes da rede municipal em livros da Editora Unesp. Todos os cartões de crédito são aceitos e o pagamento pode ser parcelado em até três vezes sem juros nas compras acima de R$ 60. Montada sobre um caminhão-baú e com área útil de 20 m², a Livraria Unesp Móvel foi concebida para circular por todo o país, levando livros a cidades carentes de livrarias e bibliotecas.

A Amora, clube de assinatura de livros escritos por mulheres, lança seu novo curso de escrita, também para o público feminino. Ministrado pela escritora Socorro Acioli, autora do romance A cabeça do santo (Companhia das Letras), o curso Contos Curtos é direcionado para todas as mulheres interessadas em aprender a escrever contos curtos, tendo experiência prévia na escrita ou não. As aulas serão teóricas, e ao final de cada encontro haverá espaço para interação. Serão 4 encontros online e ao vivo, via Zoom, com duração de 2 horas cada. O curso será realizado nos dias 2, 4, 9 e 11 de outubro, das 19h às 21h.

O livro A maconha no Brasil através da imprensa: Cânhamo, cannabis, pango e diamba nos jornais antes da proibição (1808-1932) (Vista Chinesa, 400 pp, R$ 79,90) convida a um mergulho na representação da planta pelos meios de comunicação mais difundidos na época: jornais e revistas. Um trabalho fundamental para entender como a Cannabis chega ao país e como o Brasil tem papel importante para a proibição da planta em todo o mundo. Gustavo J. C. Maia é criador e diretor do Cannabis Monitor Brasil e do podcast Maconhômetro. Ele também é historiador e realiza pesquisas para o Núcleo de Pesquisa em Psicoativos e Cultura (Psicocult), da Universidade Federal Fluminense (UFF), e ao Observatório da Cannabis, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). O livro estará à venda no estande da Editora Vista Chinesa na ExpoCannabis Brasil, de 15 a 17 de setembro, no São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km - Vila Água Funda, São Paulo / SP). No segundo dia de feira, sábado, dia 16 de setembro, o autor Gustavo J. C. Maia vai participar da roda de conversa Cannabis, Literatura e Quadrinhos, na Arena do Conhecimento. Lá, ele vai falar sobre o lançamento e depois disso vai receber os leitores no estande para uma sessão de autógrafos.

Vamos falar sobre maconha? Maconha como um todo, sem distinções nem preconceitos. Não é maconha medicinal ou maconha industrial ou maconha recreativa. É tudo maconha. É tudo uma mesma planta milenar. Uma planta com diversas propriedades, entre elas trazer bem-estar pra muita gente. É sobre essa maconha que iremos falar. É sobre esse produto, um dos mais vilanizados da história, que vamos conversar. Em Baseado em papos reais – maconha (Blucher, 266 pp, R$ 59), o autor e jornalista Bruno Levinson conversa com 20 pessoas de diferentes áreas e diferentes aproximações com o tema. De Nelson Motta, que assumiu recentemente fumar maconha praticamente todos os dias há 55 anos, até o ex-varejista de drogas e presidiário Stephane, passando pelo Fernando Gabeira, o professor doutor no assunto Henrique Carneiro, o delegado Orlando Zaccone, a exjuíza Maria Lúcia Karam, Marcelo D2, MV Bill, o CEO da Favela Holding Celso Athayde, a Maria Riscala, CEO da Kaya Mind, o William Lantelme, ativista da Growroom, entre outros. Todos expõem com total franqueza suas vivências e pensamentos sobre o tema. São 20 conversas que não esgotam o assunto, mas colocam nas reticências a certeza de que a maconha pode ser uma mola propulsora para um novo momento econômico e social do país. Não tá acreditando? Então leia.

Em popularidade, as telenovelas são o equivalente, na cultura brasileira, aos blockbusters de Hollywood, aos livros best-sellers mundiais, às músicas ouvidas por milhões ao redor do planeta e aos megashows que lotam estádios. Mas, com a consolidação do streaming e das novas mídias digitais, qual será o futuro da telenovela e da indústria televisiva brasileira como um todo? Em A telenovela e o futuro da televisão brasileira (Cobogó, 248 pp, R$ 74), Rosane Svartman, cineasta, escritora, diretora, produtora, pesquisadora e autora de novelas da TV Globo como Vai na fé (2023), Bom sucesso (2019) e Totalmente demais (2015), avalia que a resposta está na convergência midiática e na participação dos espectadores. Retomando a história do formato e sua transformação ao longo de mais de meio século, o livro oferece uma imersão no universo dos folhetins televisivos. A autora analisa a estrutura das telenovelas – tanto narrativa quanto de negócios – para entender sua relação com o público e sua consequente modificação a partir da popularização das plataformas de streaming, da diversificação das telas e das demandas e desejos da audiência. Para Rosane Svartman, a telenovela, enquanto se mantiver como parte da cultura do Brasil, não perderá seu lugar como produto de massa – podendo, dessa forma, ser consumida em qualquer plataforma, mídia ou tela sem perder sua essência e relevância. O prefácio é assinado pelo escritor, roteirista e dramaturgo Walcyr Carrasco.

Nos últimos anos, Joice Berth angariou posição importante na opinião pública com argumentos preciosos sobre os desafios que as lutas antirracista e feminista enfrentam para avançar em pautas fundamentais de igualdade social – seja nos costumes, no mercado de trabalho ou na política institucional. Suas colocações a tornaram referência nas redes, fazendo com que a arquiteta e urbanista de formação fosse rapidamente reconhecida como uma das influenciadoras mais requisitadas para analisar fatos e comportamentos que escancaram nossas questões sociais mais alarmantes. Em Se a cidade fosse nossa (Paz & Terra, 288 pp, R$ 69,90), Joice Berth se volta para o tema principal de seus estudos e preocupações: o direito à cidade. Neste livro, as disciplinas de arquitetura e urbanismo são singradas pela crítica racial e feminista. A autora, através de uma escrita propositiva e acessível, conta a história da formação das cidades brasileiras desde a colonização, para deixar evidente o quanto nossos projetos de urbanização, mesmo os mais recentes, carregam uma herança higienista que teima em se perpetuar. Dessa maneira, o pensamento e os projetos de arquitetos e urbanistas de renome, como Lúcio Costa, Lina Bo Bardi e Diébédo Francis Kéré, são pareados às referências de Angela Davis, bell hooks, Patricia Hill Collins, Paulo Freire e Milton Santos. Após a leitura do livro, dificilmente o espaço urbano continuará sendo visto como modelo uniforme que distancia centro e periferia, ricos e pobres, brancos e negros, homens e mulheres.