O primeiro dia do Rio International Publishers Summit – evento sediado no Pavilhão Verde da Bienal do Livro Rio e realizado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), com parceria do PublishNews, Abrelivros e PublisHer – iniciou sua programação na segunda-feira (4) abordando pautas urgentes do mercado editorial mundial. Representantes das entidades falaram de temas como a liberdade de publicação – um dos pilares da International Publishers Association –, a importância dos eventos literários e das livrarias, sobre as práticas ESG e o Tratado de Marrakesh. O destaque, no entanto, foi para o pedido de união entre as entidades que lutam pelo livro. Outro pedido de cooperação feito no painel foi entre os eventos literários, não só no Brasil, mas em toda América Latina. Logo em seguida, Adriana Cecilia Angel, diretora da Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo), anunciou o Brasil como país convidado de honra em 2024. O tema da cooperação entre os eventos foi aprofundado quando o Summit ouviu representantes de diversos eventos literários brasileiros na mesa "Políticas públicas e estratégias de cooperação". Em comum, os eventos relataram a dificuldade em captar recursos e destacaram a importância – dita como fundamental – dos vale-livros. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O PublishNews vai apresentar dois painéis do Rio International Publishers Summit, encontro voltado para profissionais do mercado editorial na Bienal do Livro Rio que vai até a quarta-feira (6). O Summit é organizado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e tem como parceiros, também, a Abrelivros e a PublisHer. A primeira mesa do "PublishNews Apresenta" vai abordar histórico, contexto e a percepção atual do preço do livro no Brasil. Mesmo no contexto da Bienal do Livro – em que as editoras estão projetando recordes históricos de vendas –, uma visita às redes sociais demonstra que alguns leitores não estão exatamente satisfeitos com os preços, pelo menos nas manifestações mais curtidas. O painel começa às 14h, com André Conti, Lizandra Magon, Mariana Bueno e Guilherme Sobota. Em seguida, às 15h, o PublishNews vai anunciar o/a grande vencedor/a do Prêmio Jovens Talentos 2023. Às 15h30, encerrando o Summit, ocorre o painel: "PublishNews apresenta: As melhores empresas para trabalhar no mercado editorial", que trará reflexões sobre práticas de gestão, além de detalhes sobre a inédita lista “Melhores Empresas para Trabalhar do Mercado Editorial”, uma parceria entre o Great Place To Work e o PublishNews. Participam Dante Cid, Raíssa Pena, Marina Sobral, Daniela Diniz, e Ricardo Arcon. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

Vivemos momentos muito especiais. Nossas entidades nunca estiveram tão unidas em torno de causas fundamentais para o fortalecimento da indústria editorial. Cito aqui três exemplos recentes: 1. Nos últimos anos, lutamos com determinação, energia e competência para que o livro, esse produto de elite (perdoem-me a ironia), não passasse a ser taxado pelo governo federal. 2. Mais recentemente, trabalhamos com força e coragem para que o governador de São Paulo revisse sua decisão (injustificada e retrógrada) de tirar o estado de São Paulo do PNLD e de adotar apenas conteúdo digital, na contramão do que vem sendo demonstrado por inúmeros estudos internacionais. 3. Cada um de nós aqui nessa mesa apoia e trabalha para que a Lei Cortez torne-se realidade em nosso país, como é em Portugal, Espanha, Itália, França, Alemanha, Holanda, Japão, Coreia, Argentina, México, entre outros. Poucos anos atrás, estávamos muito longe dessa unanimidade. E é justamente essa unanimidade que me faz ter certeza de que, em breve, seremos bem-sucedidos, como fomos nas lutas travadas contra o ministro Paulo Guedes e contra o governador Tarcísio de Freitas. Paradoxalmente, nunca enfrentamos desafios tão importantes e tão urgentes. [Nota do editor: o texto foi lido durante a programação do primeiro dia do Rio International Publishers Summit, na mesa sobre Pautas urgentes do mercado editorial]. Clique no Leia mais para conferir a íntegra do artigo.

O diretor global de Comunicação e Sustentabilidade da Santillana e vice-presidente da Câmara Brasileira do Livro, Luciano Monteiro, participa nesta terça-feira (5) de uma mesa sobre os desafios da sustentabilidade no mercado editorial brasileiro durante o encontro Rio International Publishers Summit, que faz parte da programação da Bienal do Livro Rio 2023. A mesa "Trilha ESG: O Pacto Global e a jornada sustentável das editoras" abordará como os preceitos ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) podem ser parte inerente do mercado editorial a partir de uma mudança cultural das empresas do setor. Além de Luciano, participam do debate, às 14h, Dante Cid, Marina Pequeneza, Carlo Linkevieius Pereira, Rachel Martin, e Mariana Kohler. Sobre o assunto, Luciano Monteiro respondeu três perguntas do PublishNews. Clique no Leia Mais para ler a entrevista na íntegra.

Muitas pessoas tiveram a sua primeira experiência leitora na Bienal do Livro Rio. O programa social de Visitação Escolar foi abraçado pela organização do festival nos anos 2000. Na edição em que comemora seus 40 anos e o reconhecimento como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da cidade, o festival de literatura, cultura e entretenimento receberá mais de 100 mil alunos da rede pública. Este número é recorde, assim como o investimento de R$ 13,5 milhões feito por secretarias municipais e estadual de Educação para a aquisição de livros para os estudantes e profissionais da rede municipal de ensino do Rio. Isso significa que nenhum aluno da rede pública de ensino participante do programa sairá da Bienal sem livro. Cada criança da rede municipal ganhará um vale livro com crédito de R$ 50 para que escolha os títulos que levará para casa. E o voucher oferecido aos jovens da rede estadual será de R$ 100. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Foi nos dias 30 e 31 de agosto que o Brazilian Publishers, braço de internacionalização da produção editorial brasileira da CBL, organizou a quarta edição da Jornada Profissional. Nos dois dias que antecedem a Bienal, editores de todo o mundo se encontram para negociar direitos, trocar novidades e fortalecer a amizade. Na parte da manhã, café da manhã com pão de queijo. Em seguida, duas palestras. O resto do dia seria dedicado às reuniões, os famosos matchmakings, agendados com antecedência. (...) O problema era a última semana de agosto. Às vezes, a vida é um marasmo (ok, raramente). Mas, desta vez, tudo se concentrava na última semana do mês. Uma editora chinesa visitando São Paulo. Diversas reuniões on-line. Dois livros importantes a serem finalizados para lançamento em setembro. A lição de casa dos filhos. O novo livro a escrever. A coluna do PublishNews que estava atrasada. Uma invoice que o banco não encontrava. A migração de sistemas da editora. Tudo na última semana de agosto. Bolei um plano, ainda assim. Clique no Leia Mais para ler a coluna na íntegra.

A Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo) terá o Brasil como país convidado de honra da sua 36ª edição, marcada para ocorrer de 17 de abril a 2 de maio de 2024. O anúncio foi feito por Adriana Cecília Angel, diretora da FILBo, nesta segunda-feira (4) durante o primeiro dia do Rio International Publishers Summit – evento que ocorre até o dia 6, dentro da Bienal do Livro Rio (Pavilhão Verde). Esta será a terceira vez que o Brasil será o país convidado de honra da feira colombiana, referência na América Latina. A primeira vez foi em 1995 e a segunda em 2012. No anúncio, Cecilia falou sobre o histórico da feira e sobre a importância de ter o Brasil novamente como parceiro do evento. Completando a fala de Angel, Martha Ribas sugeriu que o governo, entidades do livro, editoras e autores se reúnam para comparecer em peso na feira. Na sua 36ª edição, a FILBo espera receber 600 mil pessoas – e o Salão Internacional de Negócios já está marcado para ocorrer nos dias 18 e 19 de abril de 2024. Este ano, a participação brasileira na feira, por meio do Brazilian Publishers, resultou em US$ 143 mil entre negócios fechados e expectativas para os próximos meses. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Feira do Livro de Frankfurt (18 a 22 de outubro de 2023) colocará, na sexta-feira (20/10), foco no tema de adaptações audiovisuais com o The Book-to-Screen Day (algo como Dia do Livro para a Tela). Vários eventos vão proporcionar a cineastas e produtores acesso à indústria internacional do livro, além do intercâmbio entre os diversos participantes. O dia vai incluir um tour pela Feira do Livro para produtores de cinema e cineastas internacionais, um evento de matchmaking, organizado pela Feira do Livro de Frankfurt e pela Berlinale, para produtores de cinema, editoras e agentes, e o "Comics' Cocktail" (um evento de networking relacionado aos quadrinhos), no Comic Centre no Hall 6.1. Eventos do Book-to-Screen Day no Pavilhão de Frankfurt e no Aldus Up-Stage estão abertos a todos os visitantes da feira. Para os outros eventos, o número de participantes é limitado. Outros eventos sobre o tema do cinema ocorrerão durante a semana da feira. Na terça-feira, 19 de setembro, o evento digital "From Book to Screen: Exploring the Film (Rights) Market" ocorrerá na Frankfurt Rights Meeting. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Se você ver um livreiro, dê um abraço nele. Essa é uma das mensagens da nova coluna em vídeo da jornalista Tatiany Leite, divulgada nas redes sociais do PublishNews desta segunda-feira (4), no qual ela aborda o "bota o casaco, tira o casaco" da Livraria Cultura. No dia 22 de agosto, o PN noticiou que depois de uma juíza de São Paulo ter concedido uma ordem de despejo sobre o imóvel da Cultura do Conjunto Nacional, o Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu a decisão até que o recurso da empresa sobre a sua falência seja julgado no plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na sua coluna – que busca relacionar as notícias do mercado editorial com algum livro –, Taty retoma o Manual prático de bons modos em livrarias (Seoman), lançado pela livreira Lilian Dorea em 2013, justamente contando causos engraçados de atendimentos ao público. Clique no Leia Mais para ver a coluna.

Entre 02 e 10 de setembro a Editora Máquina de Livros realiza sessões de autógrafos dos seus lançamentos no estande da editora, localizado no Pavilhão Verde da Bienal do Livro 2023. No dia 9 de setembro (sábado), a jornalista e apresentadora Maria Beltrão vai realizar na Praça de Autógrafos, no Pavilhão Azul, sua primeira sessão de autógrafos pessoalmente do livro lançado durante a pandemia, O amor não se isola. Haverá também no estande, sessões de autógrafos com Maria Beltrão, Otávio Guedes, Daniel Sousa, Paola Serra. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Grupo EXA está presente na Bienal do Livro Rio 2023 com ações de sampling e publicidade para o AYA Books, serviço no setor educacional e editorial via assinatura digital, disponível para Android e iOS, que reúne livros, apostilas e demais materiais didáticos e pedagógicos. A companhia irá espalhar 10 totens e 1 banner para publicidade da campanha vigente no momento: o usuário que baixar o app poderá concorrer a 5 smartphones Samsung S23. A escolha de aparelhos smart faz parte da visão da empresa de que a leitura pode ser feita de qualquer lugar a qualquer hora do dia. Nesse sentido, apps de celulares possibilitam facilidade e agilidade no acesso. Além disso, o Grupo EXA promoverá a oferta de copos com cordão personalizados de AYA Books, no fim de semana. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Editora JBC estará na Bienal do Livro Rio junto com o estande da Companhia das Letras em sua área de 600 m², localizada na rua J do pavilhão Azul. O estante tem uma estrutura feita em tecido (e não em madeira, para reduzir o lixo gerado) e leva o selo Carbon Free. A editora terá também um painel no dia 06 de setembro. A Bienal do Livro Rio 2023, chega à edição especial de 40 anos com mais de 200 horas de programação em dez dias de evento, de 1º a 10 de setembro, no Rio Centro, que fica na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O estande da JBC terá uma seleção de mangás com descontos especiais, incluindo lançamentos e reposições antecipados para a Bienal como Bakuman, Hunter x Hunter, Fullmetal Alchemist, Akira e as novas coleções de Flying Witch e Escamas Azuis. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Um dos destaques das obras da Qualis Editora é a diversidade de autores em seu catálogo dentro da Bienal do Livro Rio. Durante os dez dias do maior evento literário do ano, escritoras best-sellers na Amazon, como Jussara Leal (Herdeiro do Império), Bianca Jung (O Veneno na Montanha), Luciane Rangel (Tenshi - um anjo sem asas, Rock Star e Contando estrelas), estarão no estande para sessão de fotos e autógrafos com os leitores. O escritor finalista do Prêmio Jabuti Mauricio Gomyde tem presença marcada nos dois fins de semana do evento. Também estão confirmadas participações de Laís Napoli, Arquelana, Englantine, Mila Wander, Cora Menetrelli, Marta Vasconcelos, Laura Reggiani e Bettina Winkler, num total de 30 autores nacionais com lançamentos e sucessos publicados pela editora. Com 160m², localizado na rua I17 com J16, no Pavilhão Azul, além de um acervo completo de obras, o estande da Qualis terá espaço decorativo, ideal para fotos e interações do público. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Publicado pela primeira em 1981, Mormaço na floresta (Global, 120 pp, R$ 65) traz versos do autor que indiciam, como não poderia deixar de ser, a paixão que o eterno poeta da Amazônia nutria pela vida. Os poemas que fazem parte deste livro de Thiago de Mello acordam os leitores para a chegada de uma nova era: um tempo em que é possível erguer uma morada de utopias que esteja livre de ser consumida pelo fogo das vaidades e da intolerância dos homens, em que o orvalho da aurora satisfaça a sede dos corações em desengano, em que é permitido amar pelo simples milagre de amar. As belezas da flora e da fauna que são cantadas por Thiago nesse livro formam o cenário ideal para a construção de suas poéticas. Observador dos conflitos da humanidade que insistem em nublar nossa visão acerca de quase tudo ao redor, Thiago descortina um universo límpido, composto essencialmente por uma única trilha a ser seguida: cultivar o sonho da liberdade.

Após 16 anos da morte da poeta Marly de Oliveira (1935-2007), representante da terceira geração modernista, o leitor brasileiro poderá conhecer mais de sua produção, ora reunida em Um feixe de rúculas (Unesp, 135 pp, R$ 44), livro inédito deixado pela autora, organizado por Cecília Scharlach. A obra, que revela poemas excepcionais, conta com o último texto escrito por Nélida Piñon, pouco antes de viajar para Portugal, onde veio a falecer − um testemunho de seu convívio com Marly de Oliveira, Clarice Lispector e Cecília Meirelles. Um ensaio erudito de Alberto da Costa e Silva insere e analisa a poesia de Marly de Oliveira ao lado dos grandes de seu tempo. A organizadora descreve as condições em que este livro se fez, com a contribuição de muitos, ao longo de 15 anos.

Em Seu dedo é flor de lótus (Editora 34, 176 pp, R$ 62), o poeta Guilherme Gontijo Flores reimagina e reinventa em nossa língua, de forma extremamente pessoal, 53 poemas e 12 fragmentos que formam o corpus de toda a poesia amorosa do Antigo Egito que sobreviveu até os nossos dias. Anônimos e compostos entre os séculos XIII e XI a.C., estes versos foram transcritos da linguagem hieroglífica, que não registra vogais, e seu caráter lacunar leva os estudiosos a uma série de conjecturas que confrontam a própria ideia de um texto original. Esta e outras questões são abordadas em um alentado posfácio, em que o autor — recuperando proposições de Jacques Derrida, Pascal Quignard e Henri Meschonnic — discute o processo de recriação destes belos poemas.

Muito se discute qual é a matéria da poesia. Muitos encaram os sentimentos como inimigos dela — contrariando o senso comum. Mas em O teu nome sobre os muros deixo escrito (Caravana, 136 pp, R$ 60), Pedro Moreira encara o desafio que é falar desses sentimentos sem que eles signifiquem a escritura de um diário ou de uma educação sentimental. Apela, contudo, para a identificação que os leitores podem ter com tais questões. Isso se deve a uma questão antiga: o poeta desabafa no texto? Não exatamente. O teu nome sobre os muros deixo escrito é um livro sobre afetos e desafetos. Está dividido em três partes: “O coração é uma corda para suicidas”, onde leem-se poemas de desamor, desafeto e término; “Coração, aonde vais?” é a segunda parte, na qual estão os poemas que cultuam o surgimento do amor de forma singela e breve; a terceira parte é intitulada “Corações ao alto!”, na qual constam poemas de amor. Este livro, sob o título de Sursum corda, foi finalista do II Prêmio Caio Fernando de Abreu, em 2021.