Marcada para os dias 30 e 31 de agosto, na sede da Academia Brasileira de Letras (Av. Pres. Wilson, 203 – Castelo - Centro, Rio de Janeiro / RJ), a 31ª Convenção Nacional de Livrarias confirmou a presença do cantor Gilberto Gil. Considerado referência quando o assunto é cultura brasileira, Gil estará ao lado da esposa, Flora Gil. O bate-papo está programado para encerrar o primeiro dia de evento, às 17h do dia 30. Com o tema Mais Livros, Mais Livrarias, a convenção é realizada pela Associação Nacional de Livrarias (ANL), e considerada um dos principais eventos do setor, propõe uma verdadeira troca de experiências entre livreiros, editores, distribuidores e parceiros. Além de Gilberto e Flora Gil, a programação da Convenção inclui nomes como João Branco, autor best-seller e ex-CMO do McDonald’s; o romancista e jornalista Ignácio de Loyola Brandão, e a escritora Rosiska Darcy Oliveira. Também marcam presença o presidente da ABIGRAF-SP, João Scortecci; a presidente da Câmara Brasileira do Livro, Sevani Matos e o presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Dante Cid. A edição deste ano celebrará a resiliência do setor, destacando as estratégias criativas que ajudaram a impulsionar o mercado nacional. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

No episódio do Podcast do PublishNews desta segunda (24), três histórias de pessoas que saíram do lugar comum e foram atrás dos seus sonhos de abrir uma livraria independente: Pedro Gama, da Travessia Livraria em Belém (PA); Marcelo Soriano, da Livraira Candeeiro, em Campinas (SP), e com Agatha Kim, da Aigo Livros, no Bom Retiro, em São Paulo, capital. São três propostas diferentes, mas que têm em comum uma atenção especial ao espaço, à curadoria e à escolha dos títulos que estão nas suas prateleiras, bem como à interação criada com os leitores a partir de cada proposta. Eles falam de suas equipes, dos percalços de ser um novo em um mercado difícil como o livreiro, sobre o contato com as Editoras e sobre o enfrentamento do fantasma do online e sua competição feroz pelos preços. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Neste sábado (29), das 8h às 18h, ocorre a segunda edição do Elas Publicam: Encontro de Mulheres do Mercado Editorial. Com curadoria da escritora e produtora cultural Lella Malta, o evento, sediado no Centro de Convenções do Praça Capital (Av. José Rocha Bomfim, 214 – Campinas / SP), é voltado para todas as mulheres que participam ativamente da cadeia produtiva do livro – seja como autora, leitora, editora, ilustradora, livreira, designer ou agente literária. Para se inscrever é só clicar aqui. Na programação, serão abordados temas como o processo editorial da literatura infantil e juvenil, como são feitas as escolhas editoriais, o caminho literário para autoras independentes, marketing literário, as armadilhas do mercado editorial para escritoras iniciantes, e as iniciativas que fazem a diferença. Entre os nomes confirmado estão Lucy Miguel (líder do Kindle Direct Publishing da Amazon Brasil), Vanessa Passos (colunista do PublishNews, professora de escrita criativa e vencedora do Prêmio Kindle de Literatura), Larissa Caldin (editora da Primavera Editorial), Dani Costa Russo (editora do selo Auroras), Debora Rendelli (editora da Urutau), Mari Mortani (roteirista e tradutora literária), Cynthia Müller (comercial da Planeta de Livros), Mariana Martins (proprietária da Transpo Express), entre outras. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Na coluna Painel das Letras, Walter Porto entrevistou Dante Cid, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), para falar sobre o ligeiro aumento do preço médio dos livros acima da inflação. O assunto sobre o preço do livro tem gerado intenso debate, inclusive com posicionamentos de figuras populares na internet, como Felipe Neto, no decorrer da última semana. Na Ilustrada, uma matéria fala sobre o livro de Santiago Nazarian que satiriza a juventude LGBTQIAP+ com personagem não binário que mata um presidente "quase Bolsonaro". E ainda, um destaque para o lançamento de Mariana Enríquez, sobre traumas da ditadura na Argentina. No Globo, a comemoração de 126 anos da Academia Brasileira de Letras (ABL), com homenagens a Marina Colasanti e Nizan Guanaes. Na próxima segunda-feira (28), Heloisa Teixeira tomará posse como integrante da Academia, e o Globo acompanhou a prova do fardão da autora. No Estadão, o lançamento do livro de Roberto Teixeira, sobre as crises financeiras no Brasil e no mundo. No Valor Econômico, as resenhas dos livros Como a China escapou da terapia de choque neoliberal (Boitempo), Depois de Piketty (Estação Liberdade), As homicidas (Fósforo) e Coração das trevas (Companhia das Letras). Fábio Lucas usou sua coluna no Jornal do Comércio para falar sobre a Praça da Palavra. A escritora e performer Bruna Kalil Othero foi convidada pelo Nexo para listar livros sobre a história 'tragicômica' do Brasil. No caderno Pensar, do Estado de Minas, uma entrevista com o filósofo francês Frédéric Gros, autor de Desobedecer (2018) e Caminhar, uma filosofia (2021), ambos em português, lançados pela Editora Ubu. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Na última quinta-feira (20), foram divulgados os ganhadores do prêmio Destaques Literários da AILB – Academia Internacional de Literatura Brasileira, 2023, do Focus Brasil Fondation. Entre os premiados estava a Afeto Editora, que foi agraciada com o primeiro lugar na categoria Melhor Editora. A divulgação dos ganhadores se dá depois de seis meses de consultas, promoções e votos entre os membros da Academia. A entrega das premiações ocorre na primeira semana de outubro de 2023, no Consulado Geral do Brasil em Nova York, nos Estados Unidos. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Modo Operante Produções comprou os direitos para audiovisual do premiado romance A filha primitiva (José Olympio), da escritora e colunista do PublishNews, Vanessa Passos. O livro já vai para a 4ª edição em menos de um ano, é um best-seller na Amazon e venceu os prêmios Prêmio Kindle de Literatura (2021), Prêmio Jacarandá (2022) e foi finalista do Prêmio Mozart Pereira Soares de Literatura (2023). A diretora Susanna Lira pretende iniciar a roteirização do longa-metragem já em agosto e contará na sala de roteiro com a própria autora, Vanessa Passos, para o desenvolvimento do filme, que atuará também como roteirista. A Modo Operante Produções está presente no mercado audiovisual há quase 20 anos, desde 2004. Já realizou documentários, ficção, mostras cinematográficas, projetos transmídias, entre outros trabalhos. A diretora Susanna Lira já realizou mais de 16 longas-metragens, como Nada sobre meu pai e A mãe de todas as lutas, longas esses que venceram prêmios e foram selecionados para festivais internacionais. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Museu da Língua Portuguesa realiza nesta segunda-feira (24), às 15h, o segundo encontro do ciclo Museus, língua e preservação. Intitulada Língua e patrimônio: aproximações para a construção de memória, a discussão vai acontecer, gratuita e virtualmente, pelo Zoom, até às 17h. As inscrições podem ser feitas clicando aqui. O link será enviado após a inscrição. O objetivo do encontro é discutir como as línguas, assim como os museus, são ferramentas de articulação de conhecimentos, ajudam na construção de identidades e narrativas e colaboram na circulação da cultura e história das pessoas. Perguntas como “O que é patrimônio?” e “Com quais objetivos um patrimônio é estabelecido?” também serão respondidas pelos convidados do debate: Reginaldo Gonçalves, professor de Antropologia Cultural no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e membro do Conselho Consultivo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional); e Anna Luisa Daigneault, diretora do Living Tongues Institute for Endangered Languages, organização sem fins lucrativos com sede nos EUA dedicada à proteção da diversidade linguística. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A partir de 26 de julho, o cinema do IMS Paulista (Avenida Paulista, 2424, São Paulo / SP) exibe a maior retrospectiva do Centro Audiovisual Simone de Beauvoir (CaSdB), de Paris, já realizada no Brasil. Intitulada Arquivos, vídeos e feminismos: o acervo do Centro Audiovisual Simone de Beauvoir, a mostra apresenta 23 filmes, e prossegue até o fim do ano, com programas mensais. Na abertura (26/7), às 19h30, serão exibidos os filmes A conferência sobre a mulher – Nairóbi 85 (1985) e Os racistas não são nossos camaradas, nem os estupradores (1986). A sessão será seguida de debate com Barbara Rangel, curadora da mostra e diretora-geral do CaSdB, a pesquisadora Rosane Borges e Glênis Cardoso, crítica de cinema e editora da revista Verberenas, voltada para o cinema realizado por mulheres. Em 1982, as cineastas e militantes francesas Delphine Seyrig, Carole Roussopoulos e Ioana Wieder fundaram o Centro Audiovisual Simone de Beauvoir (CaSdB), em Paris. O intuito era preservar e difundir o extenso material realizado por coletivos audiovisuais feministas desde o final da década de 1960, além de produzir e distribuir novos títulos. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

O jornalista, crítico literário, biógrafo e autor Tom Farias lança nesta segunda-feira (24), às 18h, na Livraria da Vila da Fradique (Rua Fradique Coutinho, 915 – São Paulo / SP), o seu romance Toda fúria (Gutenberg). Na ocasião, Tom conversa sobre sua obra com Paulo Scott – autor de Marrom e amarelo que assina a orelha do livro. Toda fúria conta a história de Caniço, uma cria da favela. Seus pais são mortos pela ordem natural do crime – ele pela polícia, ela dentro da cadeia. Bicho solto, ele se fez nas ruas: fazendo furtos, usando drogas e servindo de mula e aviãozinho para o tráfico. Com diversas passagens pelas chamadas casas de correção, conheceu na pele a violência desse ambiente que deveria lhe dar alguma uma chance. Mas, não. O sistema é um retrato do mundo que não quer que jovens como Caniço sobrevivam e se “endireitem”. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Ateliê Editorial junto com a Edições Sesc estão lançando cinco obras da Coleção Bibliofilia: Bibliofilia e Exílio, de Mikhail Ossorguin; A vida notável e instrutiva do Mestre Tinius, de Johann Georg Tinius; Os admiradores desconhecidos de “La Nouvelle Héloise”, de Daniel Mornet; As paisagens da escrita e do livro, de Frédéric Barbier; e As bibliotecas particulares do imperador Napoleão, de Antoine Guillois. Os textos foram traduzidos pela primeira vez no país, as capas são artesanais, coladas uma por uma com serigrafia inédita e confeccionadas por Gustavo Piqueira e Samia Jacintho, da Casa Rex. A Coleção Bibliofilia, organizada pelos professores Marisa Midori Deaecto e Plinio Martins Filho, nasce em um momento de mudanças no mundo do livro e do impresso, as quais tocam tanto a produção editorial quanto as formas de transmissão da linguagem escrita e seus mecanismos de recepção. Porém, o amor ao livro permanece. Entre colecionadores experimentados e jovens amantes da leitura, esse amor tem se convertido em movimentos de valorização da bibliodiversidade. Conhecer para valorizar. Fazem parte também da coleção: Da Argila à Nuvem, de Yann Sordet; O que é um livro?, de João Adolfo Hansen, e A sabedoria do bibliotecário, de Michel Melot. Clique no Leia mais para saber os detalhes das novas obras.

O empoderamento feminino é um tema muito presente na sociedade brasileira e está sendo inserido cada vez mais cedo na criação das crianças. O livro faz parte da coleção de sucesso que já foi traduzida para 51 idiomas e publicada em mais de 100 países, onde venderam mais de 6 milhões de cópias. Histórias de ninar para garotas rebeldes: 100 brasileiras extraordinárias (Planeta, 224 pp, R$ 139,90) é uma edição inédita e exclusivamente produzida por mulheres. O livro reúne biografias de mulheres de diversas áreas e períodos da história, como a médica Zilda Arns, a cantora Rita Lee, a política Marielle Franco, a escritora Maria Firmina dos Reis, a ativista trans Indianarae Siqueira, a empresária Luiza Helena Trajano e a cantora Anitta.

Abril de 1944. Após viver e testemunhar imensuráveis sofrimentos, observar tentativas fracassadas de fuga de companheiros e se preparar bastante, o adolescente Rudolf Vrba — que na época ainda se chamava Walter Rosenberg — tornou-se um dos primeiros judeus a escapar de Auschwitz e abrir caminho para a liberdade. Ele seria um dos únicos a conseguir realizar tal façanha. Além de salvar a própria vida, o objetivo que o movia era revelar ao mundo a verdade sobre o campo de extermínio. Vrba pretendia alertar os últimos judeus da Europa sobre o destino que os esperava quando embarcassem no trem rumo ao “reassentamento”, convicto de que o conhecimento da verdade os salvaria. Contra todas as probabilidades, ele e Fred Wetzler, seu colega de fuga, foram capazes de analisar minuciosamente a situação, se esconder, escalar montanhas, cruzar rios e escapar por pouco dos tiros dos alemães, até que conseguiram em segredo transmitir o primeiro relato completo de Auschwitz de que o mundo teve notícias. Esta é a história de um homem brilhante e inquieto, que, mesmo tão jovem, entendeu que a diferença entre a verdade e a mentira pode ser a diferença entre a vida e a morte. Em Arte da fuga (Intrínseca, 376 pp, R$ 79,90 – Trad.: George Schlesinger), o premiado jornalista e escritor Jonathan Freedland expõe por que Rudolf Vrba merece ocupar um lugar de destaque ao lado de nomes como Anne Frank, Oskar Schindler e Primo Levi, como um dos poucos indivíduos cuja história define nossa compreensão do Holocausto.

Eneida Maria de Souza sempre esteve ligada às formas sensíveis do mundo e se valeu da crítica literária e cultural para abordá-las. Participante ativa de uma geração de críticos com formação acadêmica efetuada na passagem do estruturalismo para o pós-estruturalismo, ela transitou entre saberes e disciplinas, tendo sido umas das protagonistas entre nós da polêmica virada que abre o campo de pesquisa dos objetos literários para os culturais. Com a publicação de Uma crítica cult (Autêntica, 304 pp, R$ 67,90), seus ex-alunos, amigos e colaboradores fazem um agradecimento à querida mestra e destacam sua imensurável contribuição ao campo dos estudos literários no Brasil e no exterior. Nesta obra, organizada por Roberto Said e Wander Melo Miranda e composta de 22 textos de diferentes naturezas, há uma amostra significativa da presença de Eneida na vida e no trabalho de cada um dos autores. Uma homenagem materializada no objeto que ela mais amou – o livro – por algumas das muitas pessoas que tanto a amaram.

“Já ouviram falar de Filipson? Um nome esquisito. Nem parece brasileiro. Mas, dentro do Brasil imenso, constituía um pontinho minúsculo que ficava lá nas bandas do Sul, perdido no meio de diversas colônias prósperas compostas em sua maioria de imigrantes espanhóis, italianos e alemães e uma ou outra fazenda de brasileiros.” Filipson foi a primeira colônia judaica oficial do Brasil, formada por imigrantes judeus provenientes da Bessarábia (na região onde atualmente se localiza a Moldávia). Os pais e irmãos mais velhos de Frida chegaram com o grupo pioneiro, em 1904. Em Filipson: memórias de uma menina na primeira colônia judaica no Rio Grande do Sul (1904‐1920) (Chão, 360 pp, R$ 82), Frida Alexandr faz um registro de sua infância na colônia onde nasceu até a melancólica despedida, em 1920, quando a família decide partir novamente. Entre os dois pontos, desliza a memória de Frida, que organiza os fatos sem a preocupação de ordená‐los no tempo.