A Editora Gente emplacou três novidades e ocupa duas posições do pódio da Lista de Mais Vendidos do PublishNews desta sexta-feira (21): o livro Você mais saudável (Gente), de Dani Faria Lima, faz sua estreia logo no segundo lugar geral. A intenção primeira (Civilização Brasileira), de Eduardo Moreira, volta ao topo da Lista nesta semana. Também incluídos na categoria Não ficção aparecem pela primeira vez dois outros livros: O parque dos lobos (Gente), de Henrique Prata, e A telenovela e o futuro da televisão brasileira (Cobogó), em que a autora e diretora de TV Rosave Svartman avalia que o futuro do gênero está na convergência midiática e na participação dos espectadores. Para fechar as novidades da semana, três novas obras entram na categoria Autoajuda, duas delas pela Citadel: Quintessência e Desperte sua vitória, dois livros de William Sanches, e ainda O homem que conversa com a vida (Gente Autoridade), de Alberto Lustosa. Entre as editoras, o ranking começa com Grupo Editorial Record (13), Grupo Companhia das Letras (8), e um empate entre cinco editoras no terceiro lugar, com sete livros espalhados entre as listas: Citadel Grupo Editorial, Gente, Grupo Editorial Alta Books, Intrínseca e Sextante. O PublishNews segue com chamado aberto para todas as livrarias, físicas ou virtuais, interessadas em terem seus números computados na Lista. Clique aqui para mais informações. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

O tema da semana do mundo do livro na mídia foi o preço do livro. Na semana passada, o PublishNews já havia buscado responder aos questionamentos de Felipe Neto: o livro é mesmo caro no Brasil? Nesta semana, na Folha de S. Paulo, o editor e sócio da Todavia, André Conti, escreveu um didático texto apontando como o influenciador se engana ao jogar sobre as editoras a acusação de ganância ou de que elas estejam "metendo a faca". Ainda no início da semana, o escritor Itamar Vieira Júnior voltou a abordar a discussão em torno das críticas ao seu novo livro e ao comportamento de outros profissionais relacionados ao universo do livro em relação a ele. O Estado de S. Paulo contou a história de Patricia Fonseca. Há 8 anos, a paulistana recebeu um transplante de coração e se transformou em triatleta. Patricia lançará um livro sobre sua trajetória, intitulado Coração de atleta (Garoa). Também no Estadão, um compilado de livros e séries para entender Oppenheimer, o novo filme de Christopher Nolan. O portal Terra repercutiu lançamento do livro Que bobagem! (Contexto), de Natalia Pasternak e Carlos Orsi, que critica desde a psicanálise até a constelação familiar. O Globo publicou uma matéria sobre a escritora Bruna Kalil Othero, que lançou seu primeiro romance O presidente pornô (Companhia das Letras) esta semana. O livro é descrito como "anárquico e antropofágico". A Ilustrada também repercutiu a ficção da jovem escritora em uma resenha. Clique no Leia mais para ler as notícias.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 3 e 9 de setembro de 2023. Entre as novidades, aparecem novas edições de clássicos como Um, nenhum e cem mil (Penguin-Companhia), de Luigi Pirandello, e O homem que calculava (Record), de Malba Tahan. Outra novidade é o novo livro de Alexandre Vidal Porto, Sodomita (Companhia das Letras), em que o escritor conduz o leitor ao século XVII, "quando a homossexualidade era um crime cuja punição resultava, às vezes, em uma viagem forçada ao Brasil". Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

A editora Estação Liberdade está à procura de um auxiliar de estoque com experiência na área lidando com livros. As funções do cargo incluem atuar no apoio de todas as rotinas relacionadas ao estoque/depósito, auxiliando na carga e descarga de mercadorias (livros); separação, armazenagem, conferência e transporte de produtos; verificação de avarias; controle de expedição de mercadorias; e efetuar o monitoramento. O horário de trabalho é das 8h às 17h. Interessados devem encaminhar currículos para arnaldo.patzina@estacaoliberdade.com.br até 15 de agosto.

A Casa Educação inicia na próxima terça (25) a nova turma do curso Formação de Editores de Didáticos – Como Editar Materiais Didáticos e Sistemas de Ensino. Pensando em aperfeiçoar a formação dos profissionais da área, o curso propõe uma abordagem eminentemente prática ao reproduzir o processo editorial da maneira mais verdadeira possível desde a análise setorial até a publicação. O programa foi elaborado para contemplar as transformações que o mercado editorial vem sofrendo nos últimos anos. O time de professores conta com nomes como Isabel Farah Schwartzman, Izabel Castilho, Lilian Gaspari, Luciano Dias Monteiro (Santillana), Maiti Salla (Pearson), Mariana Milani (Saber Educação), Marilisa Mendes (Editora do Brasil), Paulo Verano (Edições Barbatana), Rafael Chaves (Grupo Marista), Renata Bueno (Grupo Ibep), Ricardo Borges (FTD), Ricardo Costa (MVB), Tatiana Pita (Pita Assessoria Educacional) e Wilma Moura. As aulas iniciam em 25 de julho, sempre às terças e quintas, das 19h às 21h, e termina em 28 de novembro. Para mais informações é só clicar aqui. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Neste sábado (22), às 11h, o livreiro e autor José Luiz Tahan lança o seu livro Um intrépido livreiro nos trópicos, em uma edição especial do Sempre Um Papo em comemoração aos 20 anos da Quixote Livraria (Rua Fernandes Tourinho, 274, na Savassi – Belo Horizonte / MG). Tahan está, há mais de 20 anos, à frente da Livraria Realejo, dividindo-se entre indicações de títulos e cafés nas mesas que ocupam sua calçada em um dos mais tradicionais bairros santistas – o Gonzaga. Além disso, algumas das histórias contadas no livro têm como cenário outros redutos literários da capital, todos devidamente creditados. Entre conversas, cafés e intensas trocas de ideias, os personagens dos textos alternam-se como interlocutores em passagens marcantes, curiosas e, algumas vezes, reflexivas. Em paralelo, no início dos anos 2000, manteve uma livraria dentro de uma faculdade de Filosofia, com a porta aberta para a rua. A experiência deu origem à Realejo Livros, inaugurada em 2003, no bairro do Gonzaga: uma livraria de rua com bar-café, que rapidamente se tornou ponto de encontros, eventos e efervescência cultural. Disposto a ampliar sua vocação como gerador de conteúdo, também criou, entre 2009 e 2010, a Realejo Editora e o festival internacional de literatura Tarrafa Literária, que permanecem até hoje. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A Livraria da Vila inaugura neste sábado (22) um espaço-conceito focado em arte no Shopping JK Iguatemi (Av. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi – São Paulo / SP), onde já possui uma unidade. A proposta é atender ao público de livros de artes, e proporcionar aos clientes menos habituados com o segmento a oportunidade de conhecer melhor este universo. Em uma área de 40 m2, a Livraria da Vila Artes vai reunir mais de mil títulos de editoras nacionais e internacionais, consagradas em publicações do gênero, entre as quais Abrams (EUA), Assouline (França), Luste (Brasil), Rizzoli (Itália), Taschen (Alemanha), TeNeues (Alemanha) e Thames (Inglaterra). Além das publicações, quem passar pela loja poderá encontrar ainda uma gama de produtos diversos, como moleskines, kits de lápis para desenhos e canetas. Aberto até o dia 30 de dezembro, o espaço-conceito está localizado no piso térreo. Para quem procura livros de outros temas, a unidade da Vila localizada no piso 2 segue funcionando normalmente. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Editora Folheando está com chamada aberta para envio de originais para os gêneros de conto, crônica, ensaio, poesia e romance. As obras selecionadas serão publicadas sem custos para os autores e autoras. Segundo o editor Douglas de Oliveira, a qualidade literária dos livros é um dos principais critérios para a avaliação dos originais. "É preciso trazer uma novidade para o mercado literário, através de uma linguagem única e bem construída", explica. Os interessados em participar devem enviar os originais para original@editorafolheando.com.br até o dia 5 de agosto. As obras deverão ser enviadas no formato Word, com a fonte Times News Roman, tamanho 12, espaçamento duplo e margens de 2 centímetros. A folha de rosto deve conter o nome do autor, título da obra, gênero literário, cidade/estado. Também é preciso informar um telefone para contato. As obras selecionadas serão divulgadas no dia 15 de agosto, nas redes sociais da Editora Folheando e por email. A editora fará, para cada título selecionado, uma tiragem inicial de 100 exemplares. Os autores receberão um determinado número de exemplares como parte do pagamento dos direitos autorais e 10% do valor das vendas.

O Clube do Livro BH está comemorando um marco significativo neste ano: seu 10º aniversário. Para marcar a data, um encontro neste sábado (22) vai reunir leitores e editoras no Centro de Referência das Juventudes (CRJ) (Rua Guaicurus, 50, Centro, Belo Horizonte / MG), das 13h30 às 17h30. O local tem capacidade para 260 pessoas e a retirada dos ingressos gratuitos deve ser feita pelo site do Sympla. Para este encontro foram confirmadas as presenças de cinco editoras nacionais: Astral Cultural, Companhia das Letras, Grupo Editorial Record, Planeta de Livros Brasil e Rocco. Mediado pelas irmãs e fundadoras do projeto, Letícia e Laila Pimenta, o Clube do Livro BH está realizando também sua 36ª edição, sempre voltado ao público que se interessa por literatura. Desde a sua fundação, a iniciativa tem se destacado como uma plataforma dedicada à promoção da leitura, formação de leitores e difusão da cultura literária em Belo Horizonte e região metropolitana. O sucesso do Clube do Livro BH, especialmente entre os jovens, é confirmado nas redes sociais, com seus mais de 43 mil seguidores, além das 8 mil pessoas que compareceram nas 35 edições anteriores realizadas, sempre gratuitamente, em espaços públicos. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

História para matar a mulher boa (Nós, 256 pp, R$ 69) mostra a que veio logo no título. Helena, a protagonista, assim como as mulheres da trama, é um só novelo cujo fio é urdido por Ana Johann com domínio da imagem e do tom. As situações nas quais Helena é enredada se repetem por gerações, e são imobilizadoras justamente porque o segredo da repetição é não deixar narrar. Helena é uma mulher comum. Uma mulher que pouco pensou em suas escolhas e teve sua história construída pela normatividade, pelo padrão, pela ordem natural das coisas que, quando encarada com desatenção, conduz a mulher a um enredo no qual ela é coadjuvante da própria vida. Vinda de uma família conservadora do interior, com estudos frustrados e sonhos interrompidos por uma gravidez, Helena sonha com uma serpente que lhe sussurra: "você precisa". Mas você precisa o quê? Em seu romance de estreia, Ana Johann nos traz a mulher que habita todas as mulheres: aquela que anseia pela ruptura da inércia, pela transgressão de seu papel, mas percebe em seu cotidiano um grande campo minado, pelo qual ela terá que caminhar na ponta dos pés até encontrar algum ponto de sustentação.

Maria é apenas uma criança e enfrenta um turbilhão de sentimentos. Terá de lidar não só com o silêncio compulsório dentro de casa, mas com a doença do irmão mais novo, a ausência dos pais e as culpas de pensar e desejar o que deseja. Em Dias de se fazer silêncio (Autêntica, 176 pp, R$ 54,90), Camila Maccari presenteia o leitor com uma história a um só tempo intensa e delicada sobre vida, infância, amor, morte, luto, fraternidade, fragilidade, força e pequenas insurgências, escrita em uma linguagem tão poética quanto direta. Nesta narrativa breve, que se passa longe dos ares e dos costumes da cidade grande, convivemos com uma família e sua vizinhança no interior do país, além da figura meio mítica da parteira com seus anéis. Estão em cena primos, irmãos, faltas e excessos, sob os olhos de pais e mães que precisam lidar com o fim inaceitável de Rui. O leitor sai deste livro capaz de uma enorme identificação e aprende que até a tristeza profunda precisa passar.

Quem conta esta história é um narrador não confiável. Como Brás Cubas, o burguês inútil que quer nos convencer do quanto sua vida foi importante e produtiva, ou José Costa, o ghost writer oportunista de Chico Buarque em Budapeste, Danylton apresenta razões de sobra para o leitor não acreditar em sua história. Mas, ao contrário dos dois primeiros, que em momento algum têm a intenção de pôr sua credibilidade em dúvida, Dany deixa logo claro que não merece confiança. Vivendo à custa da esposa Natália, que gastou todas as suas reservas para montar um café em que ele pudesse trabalhar, não faz questão de contribuir com o sucesso do negócio. E justo quando ela resolve deixá-lo, ele decide tomar um rumo na vida fazendo a única coisa para a qual tem algum talento: escrever. Numa trama metalinguística em que se misturam lembranças, pesquisas, reportagens e e-mails, em Vale o que tá escrito (DBA, 224 pp, R$ 59,90) – assinado simplesmente por Dan – somos apresentados a Lilico, um homem que todos imaginam ter morrido, mas que Dany jura estar vivo. Acompanhando um emaranhado de relatos em que dados são omitidos, às vezes não sabemos em quais informações acreditar.

Luísa tem dezesseis anos e está no último ano da escola. Mora em Curitiba, é uma garota tímida e leitora voraz da Twist, uma controversa revista de música pop. Ela gosta especialmente dos textos da irreverente jornalista Erika Amazonas. A garota resolve tentar contato com a jornalista e passa a escrever cartas para um endereço que encontra na lista telefônica. Para sua surpresa (e grande contentamento), Erika responde. Na troca de cartas, a relação entre as duas se constrói em torno da admiração, do interesse, da curiosidade e do desejo. Aos poucos, a relação vai se transformando. Música, afeto, sonhos, humor, escrita, liberdade afetiva e sexual aparecem como as principais questões de Escrevi pra você hoje (Quelônio, 160 pp, R$ 48,00) feito todo de cartas (e alguns textos sobre música e cultura pop). A escritora e roteirista Sabina Anzuategui, autora de Luciana e as mulheres e Calcinha no varal, entre outros títulos, é conhecida por suas personagens mulheres: complexas e afirmativas, com destaque para as relações amorosas que constroem.