O PublishNews e o Skeelo, plataforma de e-books, audiobooks e minibooks, anunciam nesta quinta-feira (23), a primeira edição do Prêmio Inovação do Ano, nova categoria no Prêmio PN 2023. As inscrições vão até 8 de março e são gratuitas. A categoria Inovação do Ano pretende reconhecer iniciativas inovadoras no mercado editorial brasileiro, sejam de pessoas físicas, sejam jurídicas, e que já estejam em prática há pelo menos 3 meses do momento da inscrição. O projeto pode ser uma ideia, um método de trabalho ou qualquer outra invenção ou solução implementada por profissionais ou empresas do mercado editorial. O objetivo é reconhecer iniciativas que tenham criado facilidades, aperfeiçoado processos e aberto novos caminhos, contribuindo assim para o desenvolvimento do mercado do livro no país. As inscrições devem ser feitas pelo e-mail redacao@publishnews.com.br. Nome, telefone para contato e um pequeno histórico profissional – do inscrito ou da empresa – devem constar no corpo do e-mail. Em anexo, deverá estar um documento em PDF com uma apresentação do projeto para avaliação. As inscrições podem ser feitas até o dia 8 de março de 2023, uma quarta-feira. O PublishNews e o Skeelo reunirão um corpo de jurados que escolherá 3 projetos finalistas, a serem anunciados no dia 15 de março – e o público é quem decidirá o vencedor, em votação no site e nas redes sociais do PN. O Prêmio Inovação do Ano é uma realização do PublishNews com patrocínio do Skeelo. Clique no Leia mais para ler a matéria completa.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 9 e 15 de abril de 2023. Estão entre as novidades estão novas edições de O caderno e Cadernos de Lanzarote II (Companhia das Letras), ambos de José Saramago; Nada pode me ferir (Sextante), livro que conta a história de superação de David Goggins, homem a completar o treinamento de três das principais forças de elite americanas e se tornar Navy SEAL, Army Ranger e especialista da Air Force Tactical Air Control Party; e sucessos do TikTok como Um experimento de amor em Nova York (Arqueiro), de Elena Armas; A balada do felizes para sempre (Gutenberg), de Stephanie Garber; e Melhor do que nos filmes (Intrínseca), de Lynn Painter. Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

Atenção autores com ideias originais independentes ou representados por agentes literários/editoras: últimos dias para se inscrever no Pitching Editorial do Rio2C uma oportunidade única de divulgar sua obra para players do mercado audiovisual e editorial. O programa faz parte do maior encontro de criatividade da América Latina, e conta com a parceria institucional da Câmara Brasileira do Livro (CBL). As inscrições são gratuitas neste formulário e vão até às 18h do dia 25 de fevereiro. O evento, conhecido por ser uma plataforma de fomento à indústria criativa, mapeando novos talentos e gerando oportunidades de negócios, ocorre entre os dias 11 e 16 de abril, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. No total, serão selecionados 30 projetos que serão apresentados durante o evento. As obras selecionadas serão divididas em três segmentos: jovem adulto, ficção e não-ficção. "Trazer o mercado editorial para o Rio2C já era um desejo antigo", explicou a head de mercado do Rio2C, Susana Campos, ao PublishNews no início de fevereiro. "Estamos construindo essa iniciativa desde 2019 e agora, com muita alegria, conseguimos colocar em prática com a primeira edição do pitching editorial. Como a indústria criativa se alimenta das propriedades intelectuais, percebemos a importância de inserir o mercado editorial na programação do evento. A ideia é criar oportunidades de relacionamento e estabelecer pontes entre empresas e criadores do mercado editorial com os mais diversos segmentos da indústria criativa". Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

O Grupo Novo Século abriu três vagas para o seu time. A primeira é para o cargo de analista de marketing, na qual o contratado irá desenvolver promoções e campanhas; apoiar a implementação de ações planejadas; acompanhar o gerenciamento das redes sociais e realizar um planejamento para aumentar o tráfego orgânico e pago do site. A segunda vaga é para assistente administrativo comercial e a editora procura um profissional versátil e dinâmico para dar apoio a toda área comercial interna e externa realizando assistência em todos os processos de vendas. Entradas e saídas de notas fiscais, acompanhamento das consignações e cadastro de clientes estão entre as funções do cargo que exige ainda experiência na área e formação superior em Administração, Comunicação ou Publicidade. E a terceira vaga é para vendedor editorial para compor a equipe comercial. A funções da vaga incluem visita e atendimento aos clientes e apoio ao setor comercial com prospecção de novos clientes e livrarias. É preciso ter experiência na área e residir em São Paulo. Interessados devem encaminhar currículos para rh@gruponovoseculo.com.br informando no assunto o nome do cargo desejado.

E o grande debate do momento vem sendo sobre inteligência artificial, ou, ao modo estrangeiro de resumir tudo a siglas, em português a AI e em inglês a IA, inteligence artificial. Aliás, o termo, ou os termos, não são nada novos, e o assunto é tão antigo quanto as primeiras descobertas tecnológicas. Porém o debate sim é novo, afinal em tempos nem tão distantes ninguém suporia que, em curtíssimo prazo, teríamos a IA ao alcance gratuito e acessível à muita gente, e que suas infinitas possiblidades ensejariam algo maior do que os buscadores da internet até o momento brindaram. Temos, para muito além do ChatGPT, uma gama expressiva de respondedores e produtores de texto e imagem em diferentes línguas a partir da IA, e breve teremos, também liberados, gratuitamente, criadores e animadores de imagens articuladas em áudio e vídeo. Resumindo, dia após dia novas soluções respondedoras de qualquer coisa e produtoras de qualquer coisa estarão disponíveis ao alcance de um “olá”. Clique no Leia mais e confira o artigo na íntegra.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) está com inscrições abertas para a convocatória da Capital Mundial do Livro 2025. As candidaturas devem ser enviadas para a secretaria da Unesco, em inglês ou francês, até 16 de abril. A inscrição pode ser feita clicando aqui. Todos os anos é escolhida uma cidade que se torna Capital Mundial do Livro pelo período de um ano – a partir de 23 de abril, dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor. As cidades interessadas devem preparar um dossiê que mostre ações e projetos feitos para promover o livro e a leitura. Além disso, a Capital escolhida se compromete a promover o livro para todas as pessoas e criar programas e atividades sobre o assunto durante todo o ano. Em 2020, São Paulo entrou na disputa. Nos últimos anos, as cidades escolhidas foram Sharjah (2019), Kuala Lumpur (2020), Tblissi (2021), Guadalajara (2022), Accra (2023) e Estrasburgo (2024).

A quarta edição do Festival Literário Rastros do Verão ocorre em Porto Alegre entre 25 de fevereiro, o próximo sábado, e 30 de março, em diversas livrarias e espaços culturais da cidade. Evento idealizado para homenagear a memória e o legado literário de João Gilberto Noll e comentar e ler a produção literária local mais recente, o festival ocorre em cinco livrarias da cidade, na Casa de Cultura Mario Quintana e no espaço Olho Mágico, com a presença de cerca de 60 autores e autoras. No dia de abertura, na livraria Paralelo 30, o festival conta com a participação do escritor Altair Martins e da professora e pesquisadora Rejane Pivetta, que irão comentar as principais temáticas da obra do escritor homenageado; no mesmo dia e local ocorre um bate-papo com a escritora Clara Corleone sobre sua mais recente publicação, o romance Predadores (L&PM). Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Os fãs dos traços dinâmicos e das histórias divertidas do autor e ilustrador Fernando A. Pires terão um ótimo motivo para celebrar em 2023. A Palavras Projetos Editoriais lançará simultaneamente três obras infantis do autor no próximo sábado (25), das 15h às 18h, na Livraria da Tarde (Rua Cônego Eugênio Leite, 956 – São Paulo / SP). O pacote engloba dois trabalhos inéditos: Sem-no e Jorge e Oswaldo treinador esportivo, além da reedição de Oswaaaaaldo!, todos trazendo em comum a presença de animais como protagonistas. Como escritor, Fernando publicou mais de 15 livros, sendo finalista do Prêmio Jabuti na categoria Literatura Juvenil, com a obra Um conto por um guaraná (Abacatte, 2015). Além de escrever e ilustrar suas próprias histórias, ele já ilustrou livros de autores como Tatiana Belinky, Daniel Munduruku e Yolanda Reyes. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

Na próxima segunda-feira (27), às 19h, na Livraria da Travessa do Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 - Store 205 A – Rio de Janeiro / RJ), a escritora e palestrante Angela McCluskey-Moses apresentará ao público do Brasil, o livro Permissão para renascer – a autobiografia de Angela McCluskey-Moses. Na ocasião acontecerá uma palestra inédita, especialmente criada para seus leitores brasileiros, sobre sua jornada de cura, dando início a um ciclo de palestras na luta contra o abuso infantil, a violência doméstica e a busca pela tão sonhada saúde mental daqueles que sofrem marcas incomensuráveis na infância. Tendo como foco defender vítimas de abuso infantil e mulheres vítimas de maus-tratos, Angela apresentará sua obra também, na Livraria Martins Fontes (Av. Paulista, 509 – São Paulo / SP) no dia 02 de março, às 18h. Clique no Leia mais e confira todos os detalhes do evento.

Publicado em coletâneas no início do século XXI, A fratura brasileira do mundo (Editora 34, 144 pp, R$ 52) ganha agora uma edição própria — com um posfácio inédito de Marildo Menegat. No livro, Paulo Arantes revê a ideia multiforme segundo a qual o Brasil criaria uma civilização moderna com características próprias. E, como se não bastasse, serviria de modelo para o mundo. Para o autor, o outrora “país do futuro”, naquela conotação positiva, foi uma enorme ilusão. Num contexto mundial em que a ideia de nação integrada passou a não fazer mais sentido, Arantes sonda um conjunto de estudos que, nos EUA e na Europa, passaram a se referir à brasilianização dos países centrais — países que antes já nos serviram de modelo. Assim, no processo de globalização, o Brasil se tornou, involuntariamente, um “país do futuro” em chave negativa, um laboratório do que pode acontecer a todas as sociedades em que, dia após dia, cresce o abismo entre os ricos e a massa sem perspectiva de emprego.

A inteligência humana criou a Acrópole, a agricultura e os computadores. Mas também criou a bomba atômica, provocou a mudança climática e poderá em breve produzir inteligências artificiais nocivas que fugirão ao nosso controle. Em Maneiras de ser (Todavia, 496 pp, R$ 104,90 – Trad.: Daniel Galera), o artista e escritor James Bridle sustenta que, por trás das crises do nosso presente, há primeiro uma crise de imaginação. Nosso esforço de dominar a natureza e usá-la para nosso proveito gerou uma cisão profunda entre o humano e o não humano. Um trabalho de restauração — e de sobrevivência — deve começar, portanto, por uma aceitação mais plena do mundo mais que humano, das outras maneiras de ser, existir e produzir inteligência. Desde A nova idade das trevas, Bridle vem realizando uma investigação das nossas relações com a tecnologia. O tom perturbador daquele livro dá lugar, em Maneiras de ser, a uma abordagem mais multidisciplinar e auspiciosa. “Precisamos descobrir uma ecologia da tecnologia”, propõe.

O cuidado de si é o foco desta obra tardia de Michel Foucault organizada a partir de conferências de 1982 em Toronto, no Canadá. Nela, o filósofo persegue diferentes formas de busca de uma verdade sobre si numa perspectiva histórica, concentrando-se na Antiguidade greco-romana e no surgimento do cristianismo – com o desenvolvimento das instituições monásticas e as interdições referentes à sexualidade. A questão de fundo é: como se constitui o sujeito ocidental moderno? Partindo de uma leitura do Alcibíades, de Platão, que apresenta o ponto de vista socrático sobre o tema, Foucault percorre em seguida, ao longo dos séculos, o pensamento de Sêneca, Musônio Rufo, Epicteto, Plutarco, Galeno, Marco Aurélio, Clemente de Alexandria, João Cassiano, Santo Agostinho, entre outros, abrangendo uma noção bastante ampla de suas percepções sobre uma ética de si. Nesta genealogia do sujeito moderno, no livro Dizer a verdade sobre si (Ubu, 352 pp, R$ 79,90 - Trad.: Salma Tannus Muchail), Foucault identifica que, a partir do cristianismo, ocorre uma virada na hermenêutica de si em relação às concepções pagãs. Da ascese em que o sujeito se voltava para a verdade, preparando-se para viver no mundo, a civilização ocidental passa a buscar uma ascese voltada para um outro mundo, para a vida eterna.

A obra No horizonte do bom senso (Edições Sesc, 140 pp, R$ 48) é dividida em temas como pane social, irracionalidade humana, desafios da ética, bem-estar social, desafios da desigualdade, o mundo corporativo, o papel da economia, o papel do Estado, a deformação financeira, a sociedade da informação, os desafios do trabalho, os desafios ambientais, a pandemia, entre outros. Ao analisar os desafios ambientais, o autor, o economista e professor Ladislau Dowbor, reflete sobre a enorme crise ambiental que assola o planeta e que atinge de maneira particular o Brasil, denunciando o modelo de democracia dominante em que os donos do capital controlam o sistema político ao eleger bancadas que não se regem pelo interesse público, e sim pelo que aumenta os lucros de seus financiadores. Dowbor é reconhecido internacionalmente, com livros publicados em várias línguas e interlocução com centros de investigação e pesquisadores que se constituíram em referências para pensarmos o presente e o futuro da humanidade.