O britânico de origem húngara David Szalay venceu o Booker Prize 2025 com o romance Flesh, anunciado na noite de segunda-feira, 10 de novembro, em Londres. O júri, presidido pelo escritor Roddy Doyle — vencedor do prêmio em 1993 —, descreveu a obra como “de muitas formas, sombria, mas um prazer de ler”, e afirmou “nunca ter lido nada parecido”. Sobre a escrita de Flesh, o autor disse em entrevista ao jornal londrino The Guardian, em fevereiro deste ano: “Decidi abandonar um livro que havia começado em 2017. Simplesmente não estava funcionando, então senti como se um peso tivesse saído dos meus ombros… Nada em Flesh é diretamente autobiográfico, mas começou com a minha experiência subjacente de estar entre dois lugares e não me sentir 100% em casa em nenhum deles”. Leia a nota completa para saber mais sobre o autor premiado.

O Podcast do PublishNews dessa semana foi até a Sala Tatuí conversar com Beto Ribeiro, sócio administrador da Livraria Simples, e João Varella, da Lote 42, Banca Tatuí e Livraria Gráfica. Eles falam sobre a iniciativa do Mapa das Livrarias de Rua de São Paulo, que da união de 37 delas e com o apoio de 30 entidades do livro, vão distribuir mais de 40 mil exemplares gratuitamente. A conversa girou em torno da iniciativa colaborativa das livrarias de rua de São Paulo, que surgiu de uma vaquinha para a contratação da ilustradora Isadora Ferraz e do projeto gráfico do artista visual MZK. Este podcast é um oferecimento de Câmara Brasileira do Livro (CBL), MVB América Latina e UmLivro. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes, Google Podcasts, Overcast e YouTube.

O 37º Troféu HQMIX, considerado o “Oscar dos quadrinhos brasileiros”, divulgou agora pela manhã a lista completa dos vencedores de sua edição 2025, após quatro meses de avaliação e votação que reuniu quase dois mil profissionais da área. A cerimônia de entrega está prevista ser realizada em dezembro, no Teatro Raul Cortez, que funciona dentro do Sesc 14 Bis, em São Paulo, com apresentação de Serginho Groisman, padrinho da iniciativa. Entre os vencedores, destaque para Jefferson Costa e Regiane Braz, premiados por Quando nasce a autoestima? — HQ que também venceu nas categorias Edição Especial Nacional e Publicação Juvenil. Onde habita o medo, de Tai, foi reconhecida como Melhor Publicação de Aventura/Terror/Fantasia e Publicação Independente Edição Única, além de render a Tai o troféu de Novo Talento – Roteirista. Leia a nota completa para saber quem mais está comemorando a vitória.

A artivista e comunicadora visual Tai Yawara foi destaques da lista de vencedores do 37º Troféu HQMIX, considerado o “Oscar dos quadrinhos brasileiros”, que divulgou a lista completa dos vencedores de sua edição 2025 esta manhã. Nativa de Mairi (Belém-PA), Tai tem Bacharel em Moda pela UNAMA e é Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Ela foi reconhecida como Melhor Publicação de Aventura/Terror/Fantasia e Publicação Independente Edição Única, além de receber o troféu de Novo Talento – Roteirista da premiação, que será entregue em dezembro. "Recentemente li Ideias para adiar o fim do mundo (Companhia das Letras), do Ailton Krenak. É um livro muito potente que fala sobre o nosso conceito de humanidade, totalmente antropocentrado, que criou uma civilização que acreditar ser desenvolvida, mas vive no cativeiro do capitalismo que destrói almas", disse ao PublishNews. Leia o depoimento completo.

Fernando de Noronha será tomada por literatura, música e arte com a realização do 1º Festival Literário e Artístico da ilha, o Literarte, que traz como tema “Entre mares e palavras: a literatura no oceano da imaginação”. Com entrada gratuita, todas as atividades acontecem na Praça São Miguel, na Vila dos Remédios. A curadoria é do jornalista e escritor Ney Anderson, que também integra a assessoria de comunicação do distrito e lança, durante o evento, o livro de contos Apocalipse Todo Dia. (Patuá) “O Literarte tem o objetivo de transformar Noronha, por três dias, na ilha das letras e da arte. O clima bucólico e o cenário paradisíaco combinam com leitura e troca de ideias. Será um evento lindo, que vai marcar a história da ilha”, afirma Ney, em nota distribuída aos jornalistas. Leia mais para acessar a programação completa.

O Movimento Literário inaugura nos próximos dias a sua livraria própria, no Jaguaré, em São Paulo. A entrada é gratuita, e todas as atividades são abertas ao público em geral. Com curadoria da educadora e especialista Ana Leme, o espaço amplia a atuação da iniciativa, que desde 2018 realiza cursos, assessorias e encontros dedicados à leitura, à infância e à educação. O evento de abertura conta com uma programação voltada para crianças, famílias, educadores e amantes dos livros. Quer saber o que está previsto no script? Leia a nota completa e descubra o endereço!

A JBC, selo de mangás da Companhia das Letras, lança neste mês a campanha “OMAKÊ! Dê mangá de presente”, com o objetivo de incentivar o hábito de presentear familiares, amigos e namorados com quadrinhos japoneses — e, ao mesmo tempo, atrair novos leitores para o universo do mangá. “Queremos mostrar que o mangá é um presente para todos os gostos e que há sempre uma história que pode emocionar, inspirar ou divertir quem recebe”, afirma Edi Carlos, coordenador de marketing da JBC, para o PublishNews. “Estamos aproveitando a principal característica do mangá — ter começo, meio e fim —, priorizando histórias com um volume único ou coleções curtas. Acreditamos que assim abrimos uma porta mais acessível para quem quer conhecer o mundo dos mangás”, reflete Edi. Leia mais para saber da campanha.

A jornalista Daniela Arbex, das raras autoras que venceram o Prêmio Jabuti 2025, com o livro Longe do ninho (Intrínseca), na categoria Biografia e Reportagem, é a entrevistada do programa Trilha de Letras desta semana. Na conversa exibida na TV Brasil e conduzida pela apresentadora Eliana Alves Cruz, a convidada aborda o trabalho de pesquisa para redação do título sobre o incêndio que matou dez atletas das categorias de base do Flamengo na tragédia ocorrida em fevereiro de 2019. A produção original do canal público está disponível no app TV Brasil Play, no YouTube da emissora e em formato podcast no Spotify. Saiba mais e acesse a entrevista completa.

A livraria Letteris & Órbita está em busca de um profissional para ocupar o cargo de assistente de e-commerce. A pessoa será responsável por realizar o cadastro de livros, gestão de ofertas em marketplaces, controle de pedidos e acompanhamento das vendas. Entre os requisitos estão Ensino médio completo ou superior e ter habilidades no Excel. O trabalho realizado será exclusivamente online.

Na Rússia, um policial é alertado para atividades suspeitas no subsolo de um prédio. O que ele descobre mudará a História. Uma família americana desfaz-se, mesmo sem saber todas as razões. A tragédia arrasta-a para uma conspiração que vai dilacerar os Estados Unidos. Uma médica brasileira é perseguida por tentar salvar vidas. Para a ajudar, Maria Flor tem de enfrentar a turba. Um birmanês tem em mãos um documento comprometedor. Se quiser chegar a ele, Tomás Noronha precisa mergulhar no inferno. Conectando todos estes episódios está uma mensagem enigmática. Inspirado em fatos, O protocolo caos (Planeta, 624 pp, R$ 89,90), escrito por José Rodrigues dos Santos, transporta o leitor para um thriller que mostra como a Rússia e os seus cavalos de Troia no Ocidente usam as redes sociais para destruir o nosso mundo.

De A a Z, o mundo das profissões ganha vida de forma criativa, divertida e… animalesca! Neste Alfabeto animalesco das profissões (Elo Editorial, 32 pp, R$ 63), Ilan Brenman convida os leitores a conhecer uma profissão para cada letra do alfabeto, sempre acompanhada de um animal que dá um toque de surpresa a cada página. Com ilustrações bem-humoradas do artista Sergio Magno, este é um livro ideal para leitores curiosos e cheios de perguntas sobre o que querem ser quando crescer, preferencialmente entre 6 e 8 anos.

A vida de Cecelia virou de cabeça para baixo. Após conhecer Sean e Dominic, ela saiu de sua concha e entrou em um mundo repleto de sensualidade, promessas e segredos perigosos. Agora, em Exodus (Buzz, 448 pp, R$ 69,90), escrito por Kate Stewart, após descobrir a ligação de Sean e Dom com a Sociedade dos Corvos, um grupo secreto de vigilantes comprometidos em desfazer os erros de seu pai, a maior ameaça dela é o líder da organização, um homem enigmático conhecido como Francês, que deixou bem claro que não quer ela perto dos garotos da Sociedade dos Corvos. Cecelia tem todos os motivos para desprezá-lo, mas, por mais simples que deveria ser odiar o homem que se colocou entre ela e os dois rapazes por quem se apaixonou, a garota não pode negar as sensações que ele desperta nela. Especialmente quando o segredo que existe entre eles pode ser o mais perigoso de todos.

Sentaro fracassou. Ele tem um histórico criminal, bebe demais e o seu sonho de se tornar escritor é apenas uma memória distante. Passa os dias em uma pequena confeitaria vendendo dorayaki, um tipo de panqueca recheada com pasta de feijão doce, com apenas o florescer das cerejeiras marcando a passagem do tempo. Mas tudo está prestes a mudar. Em sua vida surge Tokue, uma mulher idosa com mãos deformadas e um passado conturbado, que faz a melhor pasta de feijão doce que Sentaro já provou. Ela começa a ensiná-lo sua arte, mas, à medida que a amizade entre eles floresce, as pressões sociais se tornam impossíveis de ignorar, e o segredo de Tokue é revelado, trazendo consequências devastadoras. Escrito por Durian Sukegawa, Doce Tóquio (Morro Branco, 224 pp, R$ 59,90, traduzido por por Sandra Keika) é um romance sobre o peso do passado e o poder redentor da amizade.

Em Espadas cruzadas (Seguinte, 392 pp, R$ 69,90, traduzido por Vitor Martins), de Freya Marske, Matti precisa impedir a falência do negócio de sua família a qualquer custo, e a melhor solução é um casamento arranjado com a herdeira de uma família rica. No entanto, a noiva tem um admirador não tão secreto, que praticamente garantiu que vai desafiar Matti para um duelo no dia da cerimônia. Sem dinheiro e com o peso do futuro da família nas costas, ele contrata Luca, que faz bicos de vigarista, mas é charmoso em tempo integral. A cada minuto que passam juntos, seja treinando golpes de espada ou investigando a trama que causou a ruína de Matti, a química entre os dois só aumenta. Mas o casamento se aproxima, e os segredos de Luca correm o risco de vir à tona, podendo destruir essa aliança a qualquer segundo.

Estreia de Édouard Louis, O fim de Eddy foi lançado em 2014, quando o autor tinha apenas 22 anos. Rapidamente se tornou um sucesso de público e de crítica, tamanhas a brutalidade e a verdade contidas nesta obra, que tem como foco a infância (e o começo da adolescência) de um garoto se descobrindo gay em uma pequena cidade operária no norte da França. A mãe, o pai, o primo que foi preso, a avó sozinha em uma pequena casa cheia de cães. As meninas com quem ele se forçava a se relacionar, os vizinhos, o despertar do desejo sexual, a descoberta do teatro e a entrada em um colégio em outra cidade, maior, que marca a separação definitiva da família e daquela origem opressora e violenta. Misto de ficção, ensaio e autobiografia, O fim de Eddy (Todavia, 160 pp, R$ 69,90, traduzido por Marilia Scalzo) já pode ser considerado um clássico contemporâneo queer. Uma narrativa que fala sobre descobrir e assumir a homossexualidade, e sobretudo sobre coragem e transformação.