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PublishNews, Redação, 14/07/2025
Neste episódio do Podcast do PublishNews, uma conversa sobre um dos grandes desafios do país: a formação de leitores no Brasil. O programa recebe Zoara Failla, socióloga e coordenadora da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, e Eliz Galvão, produtora, empresária, consultora e gestora da Liga Criativa, coletivo pernambucano com projetos voltados para a questão da leitura, entre outros. Um dos assuntos da conversa é o lançamento do livro Retratos da leitura no Brasil – Volume 6, que analisa a queda no número de leitores apontada na Pesquisa e os desafios enfrentados na formação de leitores. As duas profissionais compartilham suas experiências e reflexões sobre a importância da leitura, o papel da família e da escola, e a necessidade de políticas públicas eficazes. Este episódio é um desdobramento da matéria Com dificuldades históricas e estruturais, Brasil vive impasses na construção de uma nação de leitores, veiculada na primeira edição da Revista PublishNews (impressa), lançada em junho de 2025. Este podcast é um oferecimento de Câmara Brasileira do Livro (CBL), MVB América Latina e UmLivro. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube.
PublishNews, Redação, 14/07/2025
Em 2024, 59,2% das crianças das redes públicas de ensino de todo o Brasil foram alfabetizadas na idade certa. O dado foi divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) na sexta-feira (11), durante apresentação dos resultados do Indicador Criança Alfabetizada. O resultado ficou abaixo da meta do ano, que era 60%. O índice é obtido a partir das avaliações conduzidas pelos estados como parte do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), e divulgado desde 2024 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O número aumentou em 3,2 pontos percentuais na última medição — em 2023, o indicador nacional era de 56%. De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, “se o Rio Grande do Sul tivesse mantido o mesmo percentual de 2023, nós teríamos chegado à meta de 60,2% em 2024. Infelizmente, o Rio Grande do Sul caiu absurdamente, e não tenho dúvida de que isso foi fruto dessa situação atípica de calamidade no estado, que o afetou fortemente”, disse. O estado enfrentou uma tragédia climática em 2024, que causou impactos significativos na educação dos estudantes como um todo, com reflexo no processo de alfabetização. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 14/07/2025
Dentro de um contexto de cada vez mais desconcentração, falta de tempo e ansiedade, livros curtos têm ganhado cada vez mais território no mercado editorial. Uma matéria do jornal O Globo entrevistou leitores e membros de editoras para falar do bom momento de livros e autores de livros curtos, como Édouard Louis, Annie Ernaux, Ailton Krenak e Conceição Evaristo. O Globo divulgou também uma nota da AFP sobre a sequência literária de Trainspotting, de Irvine Welsh, que chega às livrarias 30 anos após primeiro livro e que se passa imediatamente após as ações do primeiro romance. Na última quinta (10), a escritora Ana Maria Gonçalves foi eleita como imortal na Academia Brasileira de Letras (ABL). Segundo reportagem da Folha, após a notícia, foram vendidos 2 mil exemplares de Um defeito de cor (Record) em um único dia. No Estadão, uma reportagem sobre o novo roteiro turístico em Amsterdam que recria a trajetória de Anne Frank a partir de inteligência artificial. O passeio de 7km recria passos de Frank e conta com narração de áudio e animações imersivas. O jornal pautou também a recente onda de interesse no mercado editorial em obras que abordam o Estoicismo, visto a partir de uma versão simplificada desta filosofia como fonte de respostas em meio ao cotidiano caótico e atribulado. Nessa toada, listaram também cinco livros para entender o Estoicismo. A convite da seção ‘Favoritos’, do Nexo, a atriz Gloria Maciel indicou cinco livros para conhecer a história através da ficção. O g1 publicou sobre como o BookTok têm estimulado a leitura e clubes do livro em Alagoas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 14/07/2025
O Ministério da Educação (MEC) realizou na semana passada (9 e 10 de julho) o Seminário Preparatório da 1° Bienal Afro-Brasileira do Livro. O objetivo do evento foi promover uma reflexão sobre a mobilização em torno da ampliação, valorização e diversificação da produção literária brasileira a partir das narrativas negras. Segundo o Ministério, o seminário buscou promover discussões para viabilizar a bienal, incentivando a representatividade no mercado editorial, fortalecendo práticas educativas antirracistas e construindo um espaço de articulação entre autoras, editoras, educadores e leitores. O evento foi organizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Na mesa de abertura, o secretário substituto da Secadi, Cleber Vieira, destacou que o seminário foi um momento de reflexão para construir uma Bienafro expressiva. “É um momento de reflexão e obviamente de fazermos a partir de agora a melhor Bienafro que seja possível para todos nós". Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 14/07/2025
O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação Artística e Cultural, Livro e Leitura (Sefli), e o Ministério da Educação (MEC), com a Secretaria de Educação Básica (SEB), prorrogaram até 21 de julho de 2025 o prazo para inscrições no 9º Prêmio Vivaleitura. As inscrições on-line podem ser feitas pelo link e também é possível conferir o edital completo e seus anexos no portal do MinC em Edital Prêmio VivaLeitura. Interessados podem se inscrever em uma das cinco categorias do Prêmio: Bibliotecas, Escolas e bibliotecas escolares, Práticas em espaços diversos, Escrita criativa e Sistema Prisional e socioeducacional. O edital vai destinar R$ 550 mil a 25 práticas selecionadas. Além de reconhecer e premiar práticas de promoção da leitura, literatura e escrita criativa, a iniciativa busca também mapear essas ações por todo o país. Mais de 14 mil experiências já foram catalogadas nas cinco regiões do Brasil nas edições anteriores. A iniciativa conta com a parceria da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação (OEI). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 14/07/2025
A escritora mineira Ana Maria Gonçalves será a autora homenageada do 3º Festival Literário Internacional de Paracatu (Fliparacatu), que ocorre entre 27 e 31 de agosto de 2025, com atividades gratuitas no Centro Histórico do município mineiro. Com curadoria de Bianca Santana, Jeferson Tenório e Sergio Abranches, o festival, idealizado por Afonso Borges, propõe, em sua terceira edição, um mergulho crítico e poético nos rumos da humanidade, tendo como tema “Literatura, Encruzilhada e a Desumanização”. Na última quinta (10), a escritora de Um defeito de cor (Record) foi eleita para a cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Além de Ana Maria Gonçalves, o escritor português Valter Hugo Mãe também será homenageado pelo festival. Sua obra — especialmente o livro A desumanização (Biblioteca Azul) — será debatida em mesas e atividades ao longo da programação. Para o idealizador do Fliparacatu, Afonso Borges, a escolha de Ana Maria como homenageada reforça o papel do festival como espaço de transformação social. “Estamos diante de uma encruzilhada. A eleição de Ana Maria Gonçalves para a ABL rompe uma barreira histórica e representa um avanço real na construção de uma nova memória coletiva. É um gesto de afirmação que o Fliparacatu tem orgulho de celebrar”, diz. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 14/07/2025
A Editora Mapa das Letras está com inscrições abertas para a coletânea literária Depois do ponto final, que reunirá minicontos sobre o tema "Recomeços", escritos por mulheres e pessoas que se identificam como mulheres, de todo o Brasil. A publicação faz parte das ações editoriais voltadas à valorização da escrita de autoria feminina, com previsão de lançamento para o dia 15 de outubro de 2025, em versão impressa e digital. Cada autora poderá inscrever um miniconto de até 300 palavras, inédito e em língua portuguesa, por meio do formulário oficial disponível no perfil da editora no Instagram. A inscrição é gratuita e as inscrições seguem até o dia 15 de agosto. No site, é possível conferir mais informações e o formulário de inscrição. Com curadoria das editoras Cyntia Fonseca, Yonara Costa e Suzane Veiga, o projeto busca acolher vozes diversas e provocar reflexões sobre os muitos começos que cabem depois dos términos, afetivos, profissionais, simbólicos ou reais. Serão selecionados 50 textos, que comporão a coletânea impressa. Autoras selecionadas terão seus nomes divulgados até final de agosto e receberão condições especiais para aquisição de exemplares (taxa de R$ 80 na participação). A iniciativa visa incentivar a produção literária feminina, além de fortalecer redes de apoio, escuta e representatividade através da literatura. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 14/07/2025
Qual o valor de um nome? E a real importância de uma linhagem? Quanto custa a memória? Partindo dessas e de outras questões, Marilene Felinto, vencedora do prêmio Jabuti, conta em seu novo romance Corsária (Fósforo, 176 pp, R$ 79,90) a história de uma mulher que deixa para trás um amor e uma vida confortável em Houston e retorna para o interior do Nordeste brasileiro a fim de encontrar a reparação moral e financeira a que sua família tem direito. Convencida de que tanto sua mãe quanto seu pai foram explorados durante a infância e a juventude, a protagonista se lança em pesquisas de arquivos, testes de hereditariedade e histórias familiares contadas pela metade para vingar a pobreza, o racismo e os anos de trabalho mal remunerado e sem segurança. Para tanto, é obrigada a enfrentar interesses escusos em uma região marcada por opressão contra os trabalhadores e violência pela terra. Como uma espécie de baleia arpoada, a protagonista de Corsária toma de assalto todos com seu lirismo e inconformismo.
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“Quando criança, meu ideal de vida era pular a janela e sair mundo a-fora, sem jamais dormir uma segunda noite debaixo do mesmo teto. Quis ser escritora atraída pela aventura.”
1.
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Do dia para a noite (Day to night)
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2.
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Dias frios (Fall Winter)
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3.
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Dias quentes (Spring Summer)
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4.
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Isso e aquilo (This & That)
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5.
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Elo Monsters Books: Flow Pack
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6.
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O parque dos lobos
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7.
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Mais esperto que o diabo
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8.
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CapyVibes
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9.
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Melhor que nos filmes
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10.
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Eu, empreendedor
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PublishNews, Redação, 14/07/2025
Pesadelo tropical (Aboio, 224 pp, R$ 59,90), romance de Marcos Vinícius de Almeida, coloca o Brasil Colônia como um território pós-apocalíptico, onde mercenários, justiceiros e indígenas disputam espaço em uma narrativa que lembra um "faroeste barroco". Desenvolvido ao longo de sete anos — incluindo dois com bolsa da FAPESP —, o livro parte da lenda mineira de Januário Garcia Leal, o Sete Orelhas, para explorar a violência como matriz da formação nacional. Pesadelo tropical mistura documentos reais, folclore e invenção para expor as cicatrizes de um país nascido do extermínio. O enredo segue quatro mercenários da Coroa Portuguesa em missão para unir-se aos Guaicurus e destruir um refúgio de párias liderado pelo Sete Orelhas. O romance incorpora fotografias, mapas e referências artísticas para criar uma narrativa fragmentada, onde passado e presente se confundem em um Brasil "amaldiçoado por Deus". As influências do romance são tão diversas: Almeida mescla referências ao faroeste de Cormac McCarthy, à filosofia de Walter Benjamin e ao mito grego de Apolo e Mársias.
PublishNews, Redação, 14/07/2025
Obra fundamental na formação intelectual de Barack Obama, Homem invisível (José Olympio, 574 pp, R$ 79,90 – Trad.: Mauro Gama) é considerado como um dos romances seminais do cânone afro-americano, como um livro sobre a experiência de ser negro nos EUA. Homem invisível narra a história de um jovem negro que sai do sul racista dos Estados Unidos e vai para o Harlem, em Nova York, nos primeiros anos do século XX. Ellison cria uma obra que vai além da crítica racial ao se debruçar em questões universais sobre a busca por identidade e o lugar do indivíduo na sociedade. O romance é uma reflexão atemporal sobre a luta por reconhecimento e a complexidade da condição humana. Com o passar do tempo, entre experiências frequentemente contraditórias, o protagonista conhece um mundo muito diferente daquele que idealizara. Invisível para brancos racistas e também para negros, ele deseja apenas ser como é. Essa edição ampliada tem texto de orelha assinado por Luiz Mauricio Azevedo e prefácio de Gabriel Trigueiro, especialistas na obra de Ellison.
PublishNews, Redação, 14/07/2025
Em Chilco (DBA, 248 pp, R$ 84,90 – Trad.: Elisa Menezes), Mari e Pascale vivem no centro histórico da cidade Capital, um lugar “rodeado de palácios e galerias de estilo neoclássico em inquestionável abandono”. Com o deslocamento dos mais ricos para o leste da cidade através das décadas, restou aos trabalhadores “as vísceras do centro” e sua paisagem decadente. A decadência, no entanto, se transforma em devastação: depois que um grande edifício vai abaixo deixando vários mortos e a especulação imobiliária avança sem escrúpulos, uma revolta popular se instaura. Mari e Pascale se engajam no movimento, até perderem as forças diante da derrota evidente e da cidade em colapso. O casal se muda, então, para Chilco, ilha em que Pascale nasceu e para a qual sente que deve retornar. O contraste — e a cumplicidade — entre Pascale, mapuche e com uma profunda relação com sua origem, e Mari, de avó quéchua, nascida e criada como uma “vira-lata” na cidade, são o centro deste romance de Daniela Catrileo. Chilco sobrepõe camadas históricas, políticas, mitológicas e afetivas a partir das relações íntimas.
PublishNews, Redação, 14/07/2025
Após a morte de seu pai durante a pandemia de covid, Djaimilia Pereira de Almeida foi buscar um proverbial (e já lendário na família) romance que o pai alardeou escrevendo com entusiasmo durante décadas. A partir daí — da experiência do luto e da busca imaginativa pelas palavras do pai —, a narradora deste livro empreende uma meditação sobre a finitude e aquilo que não é acabado, os laços familiares e os sentimentos coletivos, as doenças da alma e a resistência pessoal em períodos turbulentos. Um painel pessoal e humano em vários registros e modalidades de escrita. É com indagações nesse teor que a escritora elaborou O livro do meu pai (Todavia, 272 pp, R$ 84,90).
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