A Lista de Mais Vendidos do PublishNews segue dominada pelos livros de colorir, nesta semana com uma novidade: Capyvibes (tatu-bola), do novo selo infantil da Editora Planeta, estreou em quinto lugar na relação geral. O livro é uma criação da dupla Gabriel Dearo e Manu Digilio, autores de As aventuras de Mike e diversos outros sucessos. Entre os 20 mais vendidos da semana (12 a 18 de maio), 12 são livros do gênero, incluindo as cinco primeiras posições. Na categoria Ficção, a Bertrand Brasil emplacou o novo livro de Isabel Allende, Meu nome é Emilia Del Valle, com tradução de Ivone Benedetti. Em Não ficção, a novidade é Como se tornar um cristão inútil (Thomas Nelson Brasil), de Rodrigo Bilbo, em que o autor faz uma defesa "de cristãos comuns que testemunham do evangelho sem precisar subir no palco". Quem aparece pela primeira vez na categoria Negócios é o livro De volta ao jogo (Portfolio-Penguin), de Ariane Abdallah, sobre a trajetória do BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina. Na quinta-feira (22), o PublishNews anunciou que dez livrarias de todo o Brasil passam a compor a Lista. Esta é a segunda leva de lojas acrescentadas à relação nos últimos meses, num esforço do canal para diversificar a representatividade entre as novas lojas do país, atendendo a um pedido frequente de profissionais do mercado editorial. Agora, no total, são 49 redes e livrarias brasileiras na Lista. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O fotógrafo Sebastião Salgado morreu nesta sexta-feira (23), em Paris, aos 81 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada, mas Salgado sofria de problemas de saúde relacionados à malária, doença que contraiu nos anos 1990. Considerado um dos maiores fotógrafos do mundo, ele também compartilhou sua obra por meio de livros com edições cuidadosas e que registraram as suas imagens históricas. Entre muitos outros, ele publicou os livros Sahel: L'Homme en Détresse (França, 1986), La main de l'Homme (França, 1993), Terra (Brasil, 1997), Trabalhadores: uma Arqueologia da Era Industrial (Brasil, 1996) e Retratos de Crianças do Êxodo (Brasil, 2000). Em 2013, depois de oito anos de reportagens, o fotógrafo expôs pela primeira vez o Projeto Gênesis, que deu origem ao livro de mesmo nome, publicado pela Taschen – que lançou a maior parte dos seus livros de arte. Em Da minha terra à Terra (Paralela, Companhia das Letras, 2014), pela primeira vez, ele contou sua história pessoal, raízes políticas, éticas e existenciais de seu engajamento fotográfico. Em 2019, foi o vencedor do German Book Trade Peace Prize, pelas suas “contínuas campanhas em prol da paz e da justiça social”. O prêmio é entregue pela Associação de Editores e Livreiros da Alemanha. Em outubro de 2024, o PublishNews apurou que Amazonia – Sebastião Salgado (Taschen) tinha sido o livro de fotografia mais vendido no país nos 12 meses anteriores. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Atenção! Ainda estão disponíveis as últimas vagas para expor sua marca e participar da Casa PublishNews na Flip 2025 – a programação da Casa será realizada entre os dias 30 de julho (quarta-feira) a 2 de agosto (sábado), no mesmo imóvel dos anos anteriores, na Rua Tenente Francisco Antônio, 300 (Rua do Comércio), ao lado da sorveteria Pistache, coração do Centro Histórico de Paraty. Nos últimos anos, a Casa PublishNews tem buscado aproximar dois públicos fundamentais para o mercado editorial: os profissionais que nele trabalham e os leitores. “Se já é produtivo reunir sob um mesmo teto exclusivamente profissionais e versados no mercado do livro – algo que acontece muito por aí –, adicionar o público leitor ao espaço e aos debates se traduz numa fonte incomparável de ideias, interação e engajamento”, diz Ricardo Arcon, diretor-executivo do PublishNews. A programação da Casa PublishNews contempla, por exemplo, discussões sobre literatura, autoria e caminhos para a publicação, divulgação, políticas públicas do livro, fomento à leitura, audiolivro, metadados e modelos de negócio para as mais diversas iniciativas empresariais. Tudo isso só é possível com a parceria de patrocinadores e apoiadores, que colaboram, inclusive, com a curadoria da programação. Tem interesse em ser um deles? Mande um e-mail para comercial@publishnews.com.br. Mais informações, neste mídia-kit. Neste ano, já estão confirmadas as seguintes empresas e entidades: Abrelivros, Alta Books, Antroposófica, Bookwire, CBL, Disal, Gráfica Viena, Labrador, MVB e Skeelo. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Morreu nesta quinta-feira (23) o educador e gramático pernambucano Evanildo Bechara. A Academia Brasileira de Letras (ABL) divulgou que o gramático estava internado no hospital Piaci em Botafogo, no Rio de Janeiro, e teve falência múltipla de órgãos. O velório de Bechara acontece nesta sexta (23), no Rio de Janeiro. Ao longo de sua trajetória, Evanildo Bechara foi distinguido com as medalhas José de Anchieta e de Honra ao Mérito Educacional (da Secretaria de Educação e Cultura do Rio de Janeiro), e medalha Oskar Nobiling (da Sociedade Brasileira de Língua e Literatura). Em 2022, doou sua biblioteca de mais de 20 mil exemplares para o Real Gabinete Português de Leitura. Considerado uma referência no estudo da língua portuguesa, escreveu, entre muitas obras, a Moderna gramática portuguesa (Nova Fronteira), lançada em 1961 e que conta com mais de 40 edições lançadas. Desde 2019, a editora Nova Fronteira tem reeditado os livros do filólogo. Assumiu a cadeira de nº 33 da ABL no início dos anos 2000, sucedendo Afrânio Coutinho. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O escritor e professor Paulo Henriques Britto foi eleito nesta quinta-feira (22) para a Cadeira 30 da Academia Brasileira de Letras (ABL), na sucessão da escritora Heloisa Teixeira, morta em março deste ano. Ele foi escolhido por 22 votos. Britto já publicou mais de uma dúzia de livros e também é conhecido pela tradução de cerca de 120 obras de autores de língua inglesa, como Jonathan Swift, Charles Dickens, Henry James, Virginia Woolf, V. S. Naipaul, Thomas Pynchon e James Baldwin. Na poesia, traduziu Byron, Wallace Stevens, Elizabeth Bishop e Frank O’Hara, entre outros. Na PUC-Rio atua em duas linhas de pesquisa, tradução de poesia e poesia brasileira contemporânea. O presidente da ABL, Merval Pereira, disse que Paulo Henriques Britto vai permitir explorar mais profundamente a relação entre poesia, dramaturgia e cultura nacional. “Ele é o maior tradutor de língua inglesa que nós temos, crítico literário e poeta. Tem múltiplas funções e será muito útil para a Academia. Buscamos a representação da cultura em vários setores. Estes momentos são importantes porque são a renovação do inevitável. Por isso chamam de imortal. Quem foi da Academia é sempre lembrado”. Para Lilia Schwarcz, Paulo Henriques Britto é excelente poeta de sensibilidade impar e grandissíssimo tradutor. "O trabalho dele como tradutor é muito memorável. Conhece as pessoas e vai colaborar muito. E os poetas são sempre bem-vindos". Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Mobile Time noticiou que o Skeelo segue com o processo de modernização do Skoob. Durante o MobiXD 2025, evento organizado pelo site nesta semana, Rafael Lunes, vice-presidente executivo do Skeelo, afirmou que atualizar a plataforma é uma prioridade. Uma próxima etapa é lançar uma versão web responsiva do Skoob, que tem 11 milhões de usuários cadastrados e 9 milhões de resenhas de livros. Lunes afirmou também que a rede social tem colaborado para novas instalações do app. Em outubro de 2024, quando fizeram uma campanha temática de Halloween, o Skoob foi responsável por 66% dos downloads do Skeelo. Atualmente, o Skeelo tem em média 500 mil instalações por mês. O Estadão visitou a biblioteca no apartamento de Mariana Salomão Carrara, em São Paulo. No tour pelos livros da autora, ela destaca autores como Lygia Fagundes Telles, José Saramago e Stephen King. A Folha de S. Paulo também publicou uma reportagem sobre sambas de Ivone Lara e Chico, que agora têm seu enredo adaptado para histórias em quadrinhos. Apresentando como gancho os resultados da pesquisa Retratos da Leitura, de 2024, a Folha questionou seu leitor sobre qual seria o seu livro favorito do século XXI. O Jornal da Orla publicou uma entrevista com o livreiro José Luiz Tahan, da Realejo Livros, em Santos (SP). Na CNN, uma entrevista com a ilustradora do fenômeno dos livros de colorir Bobbie Goods (HarperCollins), que fala sobre como livros de colorir foram criados. Abbie Goveia citou que começou apenas por diversão e se mostra surpresa que os livros tenham se conectado com tantas pessoas ao redor do mundo. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Sesc Campinas realiza a 2ª edição do Festival [SUB]VERSA de Artes Gráficas, em parceria com a Feira [SUB] de Arte Impressa e Publicações Independentes, nos dias 23 e 24 de maio, sexta-feira e sábado. O festival, realizado no Sesc (Rua Dom José I, 270/333, Bonfim – Campinas / SP), faz parte da programação paralela da Feira [SUB]. Esta segunda edição vai apresentar um recorte da Feira, com bate-papos, oficinas de experimentações impressas e manuais e uma feira de artes gráficas e publicações independentes com 15 expositores. Todas as atividades são gratuitas. A abertura do evento é nesta sexta-feira (23), às 19h, com o bate-papo "Poesia feita. Poesia publicada?" No sábado, dia 24 de maio, das 11h às 17h30, ocorrem as atividades do festival, incluindo quatro oficinas: de papel artesanal para crianças, de brincadeira gráfica, de confecção e troca de stickers (adesivos) e encadernação para montagem de um livro interativo. Dois bate-papos compõem a programação, "Experimentações gráficas a partir do ato de caminhar pelas ruas da cidade" e "As tantas vezes que poesia e música se encontram", tendo o poeta e ensaísta Tarso de Melo como convidado, além da feira com 15 expositores com trabalhos que mesclam as artes visuais, o design e a literatura. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Com o tema “Deslocamentos e Pertencimentos”, a Festa Literária Internacional da Mantiqueira (FLIMA) encerrou sua sétima edição no domingo (18). O evento que aconteceu em Santo Antônio do Pinhal (SP) atingiu, segundo a organização, mais de 15 mil participantes, em cerca de 70 atividades gratuitas. O balanço parcial de vendas de livros no festival aponta que foram comercializados cinco mil exemplares nos quatro dias de evento. Segundo a Livraria Mantiqueira, livraria oficial da Flima, foram vendidos cerca de dois livros por minuto. Os autores mais procurados foram Milton Hatoum, Milly Lacombe, Jamil Chade, Luciany Aparecida e Marcelo Leite. Realizado pela primeira vez no mês de maio, com curadoria formada por Cristiane Tavares, Maria Carolina Casati e Roberto Guimarães, o evento propôs diálogos sobre literatura, migração, memória, identidade e ancestralidade. O público lotou as mesas, oficinas e shows — entre eles, os de Juliana Linhares, Dj Luis Simonetti, Paulo Tatit, Quimbará e Zé Pitoco, que transformaram o centro da cidade em palco para encontros entre arte, palavra e música. As mesas foram transmitidas pelo YouTube e Instagram, em tempo real, e alcançaram ao menos cinco mil espectadores. Os vídeos seguem salvos e podem ser vistos no canal da FLIMA. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Ernesto, o sapinho repórter (W4 Editora, 24 pp, R$ 64,90), escrito pelo jornalista Greg Candalez, é uma obra que fala sobre desinformação e fake news. Voltada a crianças e adolescentes de 8 a 12 anos, é uma narrativa que valoriza o pensamento crítico e a curiosidade, convidando os leitores a terem responsabilidade ao compartilhar informações imprecisas e/ou incorretas. O livro narra as aventuras de Ernesto, um sapinho repórter bastante curioso e dedicado, que trabalha no bosque onde vive. A história começa quando há rumores de que um “monstro terrível” teria escavado um buraco e capturado pequenos animais da floresta. É quando a passarinha sabiá, a onça e o jacaré espalham suas versões dos fatos, sem que nenhum deles realmente tenha presenciado aquilo que alegam. Ernesto coleta depoimentos, registra impressões e está prestes a publicar uma reportagem alarmante. No entanto, algo dentro dele o faz hesitar e investigar o fato mais a fundo. Ao confrontar a realidade com os boatos, Ernesto compreende a importância de verificar informações antes de publicá-las e se compromete com a verdade, mesmo que isso signifique contrariar os relatos de amigos poderosos, populares e, muitas vezes, próximos. Ernesto, o sapinho repórter terá evento de lançamento neste sábado, dia 24 de maio, na Livraria da Vila de Moema (São Paulo / SP), a partir das 17h.

Em Piquenique (Colli Books, 24 pp, R$ 67,90), o leitor conhece Maria, uma menina curiosa que já descobriu que, além de uma toalha xadrez, são necessários muitos outros elementos para um piquenique acontecer de forma mágica. Livro tem como objetivo explorar a criatividade e a imaginação em cada uma de suas páginas. Neste sábado, dia 24 de maio, ocorre evento de lançamento de Piquenique, a partir das 9h, na Biblioteca EOS 108/308 Sul, em Brasília (DF), que contará com uma programação voltada especialmente ao público infantil. A autora Ana Neila Torquato é professora e autora de histórias para crianças de todas as idades. Quando era pequena, gostava de brincar com as formigas no quintal de casa, e hoje transforma essas memórias em narrativas encantadoras.

Narrada com a sensibilidade de quem cresceu às margens desse cenário, na comunidade quilombola Forte Príncipe da Beira, a história de Bateção (Companhia das Letrinhas, 48 pp, R$ 69,90) celebra os ciclos da vida e convida a observar os ritmos do rio, os sons do lugar e os gestos de quem vive em harmonia com ele. A personagem segue com sua canoa até a parte mais larga do Guaporé, onde o rio "canta" sua história em uma cantiga cheia de silêncios e vozes. Com recortes e colagens que dão vida à paisagem ribeirinha, o premiado artista rondoniano cria uma obra única e fascinante. Cada página revela detalhes escondidos da fauna e da flora da região Norte, capturando sua beleza de uma forma original. Este livro destaca um fenômeno pouco conhecido, mas que merece ser resgatado da memória e transposto para a literatura e para as artes. Uma leitura para os que desejam navegar por novas histórias e descobrir mais sobre a diversidade cultural e natural do país.

Em Cada 1 é um! (Baião, 40 pp, R$ 67,90 – Trad.: Cesar Matiusso), na sala do professor Urso, a turma inteira aprende a escrever o número 1, e todo mundo pratica pra valer! O Caranguejo rabisca o 1 deitado, já a Formiga desenha bem pequenininho no papel. O Cachorro faz o seu em formato de osso, enquanto a Tartaruga escreve de... va... ga... ri... nho. Cada um escreve o número 1 de um jeito diferente, e o professor Urso gosta de todos eles! Wu Ya-Nan (吳亞男) nasceu em 1992. Entusiasta da literatura para as infâncias, faz parte da Associação de Escritores de Chengdu e já venceu importantes prêmios chineses, como o Bing Xin de Literatura Infantil e o Hsin Yi de Literatura Ilustrada. Atualmente, vive em Chengdu, na China. Liu Long-Sha (柳壟沙) é um desenhista que guarda muitos segredos na cabeça. Nascido em 1989, se formou em design e comunicação visual pela Universidade de Glasgow. Suas ilustrações para este Cada 1 é um! foram vencedoras da mostra da Feira do Livro Infantil de Bolonha (2022). Atualmente, vive em Nanquim, na China.

Quantas vezes as crianças já não foram pintadas de tinta guache, quantas vezes não colocaram cocares rudimentares de penas em suas cabeças e disseram a elas que assim se comemorava o “Dia do Índio”? Esse cenário comum a milhares de crianças em idade escolar no Brasil é um ato que durante muito tempo perpetuou crenças e preconceitos sobre a população indígena brasileira. Em Não quero ser índio (Reco-reco, 32 pp, R$ 64,90), Mayra Sigwalt aborda este momento na vida de uma criança indígena: após chegar em casa da escola, o menino questiona a mãe exatamente o que é aquele “índio” pintado pela escola, e onde o garoto e a sua família verdadeiramente se encaixam. Mayra Sigwalt é natural de Florianópolis, mas foi criada em Niterói. Desde pequena escreve histórias e tem paixão por livros, por isso se formou em Cinema e há dez anos cria conteúdo na internet sobre literatura. Descendente do povo Kaigáng, tenta por meio de suas histórias criar espaços para que pessoas como ela se vejam na literatura. Mora em São Paulo e geralmente é encontrada na companhia de seus gatos e uma boa caneca de café. Tai é artivista visual e comunicadora originária de Mairí (Belém-Pará), bacharel em Moda e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Defende a inclusão e respeito aos profissionais nortistas nos espaços, com foco no protagonismo de mulheres artistas e indígenas.