Semana movimentada na Lista de Mais Vendidos do PublishNews: 14 novos títulos aparecem pela primeira vez na relação divulgada agora, que contabilizou as vendas em 39 livrarias brasileiras no período de 7 a 13 de abril. Na categoria geral, os três primeiros colocados são livros de colorir da coleção Bobbie Goods, publicada pela HarperCollins Brasil. Isso e aquilo (This & That) faz sua estreia direto no topo do pódio da relação, com 17.182 unidades vendidas apenas nas lojas em questão. Fuzzy and Cute – Para Colorir (Ciranda Cultural), três livros de Didi Plums (publicados pela Sextante) e Hello Kitty And Friends – Cozy Coloring Book (Mood) são outros títulos do subgênero aparecendo pela primeira vez na Lista. Quem também estreia em boa posição é o livro IA para líderes: do conceito à realidade (Gente), de Vinicius David. A Gente também emplacou Novos frutos, de Camila Saraiva Vieira, e outros três livros. A Citadel aparece com o novo Fé e esperança para cada dia, de Flavio Valvassoura – também da editora, o longseller Mais esperto que o diabo, de Napoleon Hill, voltou a liderar a categoria Autoajuda e está em quarto lugar geral na Lista. Com a ajuda desses dois, a Citadel ocupa a terceira posição no ranking das editoras, com oito títulos entre as diferentes categorias, empatada com o grupo HarperCollins Brasil. Em primeiro lugar, está a Sextante (com 21 títulos), seguida pelo Grupo Editorial Record (com 10 títulos). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Feira do Livro de Frankfurt (15 a 19 de outubro) abriu as inscrições para dois dos seus programas internacionais com uma novidade. Este ano, o Fellowship Programme e o Frankfurt Invitation Programme se fundirão em um programa único chamado Frankfurt Fellowship Network, combinando diferentes características das edições anteriores. O Frankfurt Invitation Programme foi fundado na década de 1970 e sempre contou com o apoio do Ministério Federal das Relações Exteriores da Alemanha. Ele permitiu que inúmeras editoras de países em desenvolvimento participassem do maior encontro do setor editorial, formando redes e atuando no mercado editorial mundial. O Fellowship Programme foi lançado em 1998 para marcar o 50º aniversário da Feira. O programa se concentrou na troca de informações, no diálogo profissional e na expansão de uma rede internacional da indústria editorial. Agora, o Frankfurt Fellowship Network incluirá visitas a editoras e livrarias, apresentações de mercado, visitas guiadas, eventos de matchmaking e inúmeras oportunidades de networking em Frankfurt e Zurique (Suíça), bem como na Feira de Frankfurt, onde os participantes exporão seus livros em um estande conjunto. O programa deste ano vai se concentrar na ficção literária. O programa ocorre de 5 a 20 de outubro e interessados podem se inscrever até 16 de maio, clicando aqui. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

No Podcast do PublishNews desta semana, Giovanni Begossi compartilha sua experiência como especialista em oratória e comunicação. Conhecido como o “El Professor”, ele criou o maior perfil de oratória do Brasil, com mais de 3 milhões de seguidores nas redes sociais em menos de um ano. É advogado, bicampeão brasileiro de oratória, TEDX Speaker e participou de diversos programas de TV e Podcasts. No Podcast do PN, além de falar sobre sua trajetória Giovanni discutiu seu papel como prefaciador do livro Pense rápido, fale melhor (Agir), do especialista em comunicação Matt Abrahams, destacando a importância da comunicação espontânea e técnicas de improvisação. “Eu li esse livro, me surpreendi e fiquei feliz porque encontrei lá técnicas que eu também ensino e técnicas que não tem em nenhum outro lugar”, comentou. “O Matt Abrahams teve uma sacada de gênio”, continua ele, “ele viu que tem muito livro com métodos que ensinam a falar bem em público e palestrar. Só que a maioria da vida não é um TED Talk, a maioria das situações nós não falamos com roteiro. A maior parte da vida é comunicação espontânea e é por isso que ele foca o livro inteiro nisso: como falar bem de improviso”. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Morto nesta segunda-feira (21) aos 88 anos, o Papa Francisco foi autor de diversos livros, muitos deles publicados no Brasil, incluindo duas autobiografias recentes – uma lançada pelo Grupo Companhia das Letras e outra pela HarperCollins Brasil. Em fevereiro deste ano, chegou às livrarias pelo selo Fontanar o livro Esperança, traduzido por Federico Carotti, Iara Machado Pinheiro e Karina Janini. Esperança foi lançado originalmente no início de 2024, e foi o primeiro livro autobiográfico de um papa em atividade, publicado em mais de 80 países. Em 2024, a HarperCollins publicou o livro Vida: A minha história através da História, também assinado pelo Papa Francisco, um projeto global da editora.No livro, lançado em março de 2024, Francisco escreveu que já havia deixado uma carta de resignação pronta no caso de não poder ser capaz de seguir em frente com o papado. O que não foi preciso. O papa morreu no dia seguinte ao domingo de Páscoa, quando fez sua última aparição pública. Ambas as biografias alcançaram a Lista de Mais Vendidos no Brasil. A Loyola e a Paulus ainda publicaram no país diversas das encíclicas e exortações apostólicas, espécies de tratados teológicos tradicionalmente divulgados pelos líderes da Igreja Católica ao longo dos anos. Outras casas editoriais com livros do Papa Francisco incluem Intrínseca, Petra e Vozes. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Brazilian Publishers (BP) — projeto de internacionalização de conteúdo editorial brasileiro realizado em parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) — marcará presença na Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo – 25/04 a 11/05) e na Feira Internacional do Livro de Buenos Aires (22/04 a 12/05). A participação nas duas feiras literárias promete ampliar a visibilidade da produção editorial nacional e deve gerar mais de US$ 300 mil em expectativa de negócios. A edição da FILBo deste ano terá o tema “As palavras do corpo”. Na 49ª Feira do Livro de Buenos Aires, o Brazilian Publishers estará presente nos dias profissionais do evento, de 22 a 24 de abril. As editoras que participarão das feiras são: Callis, Panda Books, Mágico de Oz, EDUSP, Mil Caramiolas, Editora da Unicamp e Carochinha — representando a diversidade da produção editorial nacional nos encontros profissionais e nas rodadas de negócios. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

No estado de Maryland, nos EUA, grupo de pais conservadores quer retirar filhos de aulas que utilizem o livro Príncipe e cavaleiro, que conta com um casal LGBT. Os pais argumentam que escolas públicas não podem forçar as crianças a participar de instruções que violem sua fé. O caso foi levado até a Suprema Corte do país e será ouvido hoje (22). A notícia é do Estado de S. Paulo. A revista Gama publicou uma reportagem em que detalha a trajetória das livrarias no século XXI, entre suas crises e seu renascimento. O texto reforça que o setor do livro no Brasil passa por "grandes mudanças", no contexto da quebra das grandes redes e da disputa das livrarias independentes com o varejo online. A edição do Fantástico do último domingo (20) teve uma reportagem sobre o título O grito do Ipiranga (Maquinaria), escrito pelo jornalista Luiz Nascimento e que narra a história de um grupo de jovens que lutou contra a ditadura no RJ. Na Folha de S. Paulo, Walter Porto entrevistou Marcelo Rubens Paiva, que dedica a seus filhos o livro O novo agora (Alfaguara). A obra cobre os mais recentes acontecimentos na vida do autor — do momento em 2014 no qual se sentia um artista quase obsoleto, à beira da aposentadoria, até a volta aos holofotes que o encaminhou a um novo ápice. No Uol, uma matéria sobre as obras escritas pelo Papa Francisco, antes de se tornar pontífice. O Correio Braziliense divulgou detalhes sobre o novo livro de memórias de Patti Smith. Convidado pelo Nexo, o historiador da arte Roberto Conduru indica cinco livros para pensar a produção artística a partir de uma perspectiva afro-brasileira. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Grupo Editorial Record abriu uma vaga para analista de departamento pessoal para executar todas as rotinas do setor, garantindo os prazos definidos e legislação vigente. As atribuições do cargo incluem ainda controlar e calcular folha de pagamento, contabilização, auxiliar em conciliações necessárias e realizar encerramento da competência no sistema; efetuar o cadastro, admissão e controle da documentação de funcionários; emitir DIRF Anual; e realizar a conferência e fechamento do ponto para posterior lançamento para folha de pagamento. É preciso ter ensino superior completo em Administração, Contabilidade ou áreas afins; pacote Office intermediário; conhecimento do sistema Protheus; e compromisso com o aperfeiçoamento. Interessados devem se inscrever clicando aqui até 25 de abril.

Com um olhar voltado para as experiências de deslocamento e pertencimento e uma homenagem a Milton Hatoum, a Festa Literária da Mantiqueira (Flima) chega a sua 7ª edição com uma curadoria que preza pela diversidade de vozes e aposta em nomes como Jamil Chade, Tati Bernardi, Kaká Werá e Luciany Aparecida. O evento acontece entre 15 e 18 de maio, em Santo Antônio do Pinhal, em São Paulo. Na semana passada, o trio curatorial, composto por Cristiane Tavares, Maria Carolina Casati e Roberto Guimarães, se reuniu com a imprensa para anunciar a programação completa do festival. O destaque são as 11 mesas literárias no Auditório – que tratam de assuntos como migração, emergência climática, feminismo, religiosidade e identidade – e as atrações musicais, que incluem o alaudista sírio refugiado no Brasil Rajana Olba e a cantora e compositora potiguar Juliana Linhares, com seu show Nordeste Ficção. Com uma curadoria comprometida com a pluralidade de vozes e a transversalidade dos temas, o festival aposta em encontros potentes entre literatura, realidade e sensibilidade, promovendo diálogos necessários sobre o mundo contemporâneo e suas encruzilhadas. “Vivemos um momento histórico complexo e delicado, em que o outro muitas vezes é percebido não como diferente, mas como inimigo. Acreditamos que a literatura pode contribuir para aproximar as pessoas, ampliando as possibilidades de diálogo", afirma Roberto Guimarães, um dos curadores e diretor do festival. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ) em três pontos do país nos próximos dias celebrando o Dia Mundial do Livro (23/04) e a oficialização do Rio como Capital Mundial do Livro. Nesta quinta (24), em parceria com a Casa da Leitura/Biblioteca Nacional, a associação realiza a jornada “Literatura Infantil e Juvenil criada no Brasil: do Rio, Capital Mundial do Livro 2025, para crianças e adolescentes do mundo todo”, evento gratuito, com abertura da escritora e acadêmica da Academia Brasileira de Letras (ABL), Ana Maria Machado e encerramento do Diretor Jéferson dos Santos Assumção (Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca do Governo Federal). Nesta quinta (24), em parceria com a Casa da Leitura/Biblioteca Nacional, a associação realiza a jornada “Literatura Infantil e Juvenil criada no Brasil: do Rio, Capital Mundial do Livro 2025, para crianças e adolescentes do mundo todo”, evento gratuito, com abertura da escritora e acadêmica da Academia Brasileira de Letras (ABL), Ana Maria Machado e encerramento do Diretor Jéferson dos Santos Assumção (Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca do Governo Federal). A programação completa e o link para inscrição gratuita para o evento presencial, que ocorre na Casa da Leitura (Rua Pereira da Silva, 86 – Laranjeiras – Rio de Janeiro / RJ) estão disponíveis clicando aqui. No mesmo dia, em Caxias do Sul (RS), a Associação é parceira do II Festival do Leitor Quindim, que vai homenagear Ziraldo, Marina Colasanti e José Clemente Pozenato. Na programação estão os associados Elaine Cavion, Pablo Morenno, Vanessa Balula, Gisele Federizzi, Ricardo Azevedo, Ana Thomas, Caio Riter, Christian David e Antônio Schimeneck. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A psicanalista e escritora Maíra Marcondes Moreira participa do Sempre Um Papo, em Belo Horizonte, para o debate e o lançamento do livro Freud e o casamento: o sexual no trabalho de cuidado (Autêntica). O encontro, que tem entrada gratuita, será nesta terça-feira (22), às 19h30, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21 — Belo Horizonte / MG). Depois do bate-papo, mediado por Jefferson da Fonseca, a autora segue para uma sessão de autógrafos. O livro Freud e o casamento: o sexual no trabalho de cuidado questiona a faceta maternalista e conservadora de Sigmund Freud, considerado o pai da psicanálise. As teorias que ele formulou sobre as relações matrimoniais, os papéis de gênero e a exigência do cuidado nas relações afetivas são objeto de análise de Maíra Marcondes Moreira, no livro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em Uma vida e tanto (Verus, 448 pp, R$ 59,90 – Trad.: Carolina Simmer e Giovanna Chinellato), novo romance de Emily Henry, Alice Scott é uma otimista incorrigível que ainda sonha em publicar seu grande sucesso. Hayden Anderson é um mal-humorado vencedor do Prêmio Pulitzer. Os dois viajam para a ilha Little Crescent pelo mesmo motivo: disputar a chance de escrever a biografia da mulher que se diz Margaret Ives, figurinha repetida nos tabloides e trágica herdeira de uma das mais comentadas e escandalosas famílias do século XX, agora na casa dos 80 anos e que vai escolher quem poderá contar sua história. Apesar do tamanho do desafio, três coisas mantêm Alice confiante: ela é muito carismática e tem um mês inteirinho para conquistar a senhora; está pronta para finalmente impressionar sua família com uma publicação séria; e o premiado Hayden Anderson não para de encará-la com um olhar de dar nos nervos, o que deve significar que está preocupado com a competição. O problema é que Margaret só conta pequenos trechos de sua história para cada um, e eles não podem trocar informações graças a um acordo de confidencialidade e a uma atração forte e meio inconveniente que rola sempre que se encontram. Pelo jeito, parece que a história dos dois, assim como a de Margaret, pode se tornar um mistério, uma tragédia ou uma história de amor… dependendo de quem a contar.

Quatrocentos quilômetros acima da Terra, quatro homens e duas mulheres — dos EUA, do Japão, da Inglaterra, da Itália e da Rússia — compartilham a estação espacial internacional. Em um período de vinte e quatro horas, a uma velocidade de vinte e oito mil quilômetros por hora, eles dão dezesseis voltas ao redor do planeta. Cada órbita é um capítulo breve deste tour de force de beleza contemplativa. Da calculada rotina espacial de cada um dos astronautas e cosmonautas — os exames de sangue diários, os experimentos científicos —, das implicações emocionais com aqueles que deixaram na Terra — a morte de um familiar, um casamento sem amor — e dos diálogos mais ou menos reveladores entre eles, Orbital (DBA, 192 pp, R$ 79,90 – Trad.: Adriano Scandolara) extrai indagação filosófica e instantes de arrebatamento. Muito longe do extremismo político e das disputas ferozes destes tempos, Orbital restaura a curiosidade e o encantamento pelo universo, mas também relembra que, afinal, há, sim, catástrofe anunciada. A escritora Samantha Harvey lança sobre o planeta e a humanidade — tão poderosos, tão frágeis — um olhar afetuoso: um astronauta é “um animal que não apenas testemunha as coisas, mas ama o que testemunha”.

No verão de 1985, numa ilha ao largo da França, um grupo de jovens se entrega à intensidade dos dias ensolarados e às noites embriagadas de liberdade. François, Christophe, Nicolas e o narrador, Philippe, vivem a última estação de sua juventude como se o tempo pudesse ser suspenso: os primeiros amores, os segredos sussurrados entre um cigarro e outro, as amizades inabaláveis e a certeza ingênua de que o mundo sempre será deles. Mas as noites de verão carregam promessas e sombras. Entre festas, danças ao ar livre e mergulhos no mar, desejos são despertados e corações postos à prova. Quando Alice, uma jovem parisiense de espírito livre, cruza seus caminhos, tudo parece ganhar um brilho novo – e, ao mesmo tempo, um presságio de despedida. Porque, no fundo, eles sabem: toda história inesquecível precisa acabar. Com sua prosa elegante e melancólica, Philippe Besson conduz o leitor por uma narrativa sensível sobre amizade, descobertas e a nostalgia do que jamais poderá ser revivido. Uma noite de verão (Vestígio, 176 pp, R$ 59,80 – Trad.: Julia da Rosa Simões) é um retrato tocante da juventude, do primeiro amor e da dolorosa beleza daquilo que se perde com o tempo.

Kunle é um jovem universitário nigeriano tímido e introspectivo. Ele tenta se refugiar nos livros enquanto o seu país mergulha numa violenta guerra civil após uma tentativa fracassada de golpe de Estado. Mas quando seu irmão mais novo desaparece em meio ao conflito, Kunle decide abandonar a segurança de sua rotina acadêmica e parte em uma busca desesperada pelo caçula da família. Guiado por uma antiga profecia feita por um oráculo — que o marca como um abami eda, alguém destinado a morrer e voltar à vida — ele se alista na Cruz Vermelha e logo depois se vê obrigado a lutar ao lado do exército de Biafra, o que coloca à prova o destino que o assombra. Movido tanto pelos desígnios dos homens quanto dos deuses, Kunle embarca em uma odisseia de amor, culpa e coragem que marcará não só a sua vida, mas o futuro de todo um país. Do premiado autor nigeriano Chigozie Obioma, A estrada para o país (Globo Livros, R$ 79,90 – Trad.: Maria Cristina Cupertino) é um retrato da Nigéria dos anos 1960, devastada pela guerra civil. Uma narrativa densa e sensível — em que mito e realidade se entrelaçam — sobre resiliência, fraternidade, perda e redenção.

Qual o segredo da sobrevivência? Aos 12 anos, o pequeno Umi se viu sob a mira de uma arma. Não era o primeiro nem seria o último dos inumeráveis desafios que atravessou em sua jornada. Sorte? Acaso? Perspicácia? Com certeza, ajudaram. Mas não teriam o salvado caso lhe faltassem os anjos sem asas. Sim, pessoas que com pequenos gestos ou arriscando suas próprias vidas tornaram o inferno nazista uma passagem, não seu fim. Uma cozinheira polonesa, uma jovem alemã, um médico americano, um ciclista, um comunista, um oficial nazista, além de muitos outros que cruzaram sua história, tornando-a um chamado à esperança. Este é o mote do romance de autoficção Cicatrizes e esperanças (Folhas de Relva, 204 pp, R$ 72,90), que marca a estreia de Ercilia Fligelman na literatura. Após 40 anos de dedicação à Ortodontia, Ercilia Fligelman decidiu trilhar um novo caminho. A oportunidade de escrever a história de Abram Fligelman, seu sogro, foi decisiva nessa mudança de carreira.