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PublishNews, Talita Facchini, 11/03/2025
A Feira do Livro de Londres – maior feira de publicação em língua inglesa – inicia sua edição de 2025 nesta terça (11), novamente no Olympia London, que passou por reformas nos últimos anos. Nesta edição, a Feira espera superar os números pré-pandemia, recebendo mais de 30 mil participantes e 845 expositores. Ainda assim, a previsão é de que o local retorne à capacidade máxima apenas em 2027. Se em 2024 a LBF focou nos temas da inteligência artificial, produção de audiolivros, sustentabilidade e exportações de livros de língua inglesa, este ano o foco continua na IA, no áudio e em iniciativas de leitura para jovens. Só em relação ao áudio, mais de dez sessões discutirão como expandir o segmento – que já vem crescendo nos últimos anos na maioria dos mercados internacionais, inclusive no Brasil –, a aposta do Spotify no setor, o futuro da narração, como transformar o conteúdo em áudio, estratégias de produção e distribuição, e a revolução do podcast. Ao Publishers Weekly, Adam Ridgway, diretor da LBF, disse que o contínuo crescimento global do segmento levou a feira a expandir o “beco do áudio” do ano passado para uma “vila”. No palco principal da Feira, a inteligência artificial continua sob os holofotes. Sessões abordando os desenvolvimentos e regulamentação das políticas voltadas para a IA e direitos autorais no Reino Unido e EUA; e as mudanças que a IA está trazendo ao cenário dos audiolivros estão na programação. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
Faltando pouco mais de um mês para o Rio de Janeiro receber oficialmente o título de Capital Mundial do Livro 2025 – em 23 de abril –, a Bienal do Livro Rio (13 a 22 de junho) anuncia que pretende extrapolar o diálogo entre as diferentes narrativas, trazendo as histórias embaladas por um novo conceito de Book Park. A ideia é que a novidade amplie ainda mais as possibilidades de ativação para marcas não endêmicas ao mercado editorial – ou seja, não relacionadas diretamente com o setor do livro. Assim como a Shell Brasil – que abraça a cota Apresenta –, grandes marcas de diferentes segmentos renovaram sua presença no festival, como Itaú, Suzano e BIC – fato que, segunda a organização, comprova a relevância do evento e o retorno sobre a participação. Além disso, empresas como Faber-Castell, Grupo Cataratas, Paper Excellence, o app de livros Skeelo e o operador portuário MultiRio se juntam ao time de apoiadores. Muitos dos patrocinadores também participarão do evento oferecendo experiências aos visitantes. “A Bienal do Livro Rio é um grande momento de celebração da experiência leitora e traz um impacto muito significativo para o mercado literário, mas também já o transcende. Assim como outros grandes festivais relacionados à música, geek e games, estamos cada vez mais nos posicionando como plataforma valiosa de associação e valorização de marcas. A diferença muito especial aqui é que nossos produtos são o livro, as histórias e narrativas, a cultura e a relação das pessoas com esse universo literário”, destaca Bruno Henrique, diretor de Marketing e BI da GL events Exhibitions, organizadora da Bienal em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). A expectativa é de que novos patrocinadores e apoiadores sejam anunciados nos próximos meses. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
O British Book Awards, prêmio realizado pelo Bookseller, e que reconhece as mais diversas áreas do mercado do livro no Reino Unido e Irlanda, anunciou os finalistas da sua edição de 2025. Em sua 35ª edição, o Nibbies – como é conhecido – divide suas categorias em duas listas principais: Livros do ano e Prêmios comerciais. A maioria dos vencedores será conhecida no dia 12 de maio, em uma cerimônia em Londres. As listas, que celebram livros best-sellers bem publicados, bem vendidos e aclamados pela crítica, incluem nomes consagrados como Sally Rooney, Percival Everett, Colm Tóibín e Jacqueline Wilson. De quatro (Amarcord), de Miranda July – também semifinalista do Women’s Prize; Intermezzo (Companhia das Letras), de Sally Rooney; James, de Percival Everett; Long Island, de Colm Tóibín; Think again, de Jacqueline Wilson; e You are here, de David Nicholls, concorrem ao Livro do Ano. Na lista de Autor do Ano, Everett aparece novamente ao lado de Sarah J Mass e Sophie Kinsella; e na categoria Ilustrador do Ano, Dav Pilkey, Jamie Smart e Jim Field aparecem na disputa. Entre os Prêmios Comerciais, o Nibbies já anunciou as Livrarias Independentes do Ano. O prêmio tem o objetivo de celebrar as livrarias que "continuam atraindo amantes de livros para cidades do Reino Unido e Irlanda". O vencedor geral da Livraria Independente do Ano será revelado durante a cerimônia do dia 12 de maio, mas nove lojas regionais já foram selecionadas. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.
PublishNews, Lu Magalhães, 11/03/2025
Analisar as obras que são lançadas em diferentes países – ou mundialmente – é uma forma de estudar futuros, uma vez que os livros são catalisadores de mudanças comportamentais. Entender como esses conteúdos mobilizam transformações em territórios específicos, como borram as fronteiras e furam bolhas me parecem formas bem legítimas de investigar as tendências. Com essa perspectiva (e convicção), a coluna Futuros Compostos chega a 2025 com a proposta de entrevistar futuristas, estudiosos do comportamento humano e especialistas de diferentes áreas do conhecimento para vislumbrar o que pode ser o futuro dos livros e de mercados correlatos. Para o início da conversa, trago um pouco do bate-papo com Rafael Silva, diretor de Estratégia e Tendências da Futures Unit, na Box 1824. Rafael conta que conecta marcas e cultura para gerar impacto comercial significativo. “Com um olhar para comportamentos emergentes, mudanças de consumidores e dinâmicas de mercado, transformo insights em estratégias que alimentam a inovação, o crescimento da marca e a relevância cultural. Eu navego na ambiguidade, transformando dados e sinais culturais em estratégias que ajudam as marcas a liderar em vez de seguir. Meu trabalho fica na intersecção de previsão, criatividade e estratégia de negócios, garantindo que as empresas não apenas reajam às tendências, mas moldem ativamente o futuro”, detalha. Clique no Leia mais para conferir a entrevista.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
A Associação de Quadrinistas do Rio Grande do Sul (AQUARIOS) lançou as inscrições para o primeiro Prêmio Sofrenildo. A intenção é reconhecer o trabalho dos profissionais de quadrinhos gaúchos que desenvolveram trabalhos de excelência durante o ano de 2024. A AQUARIOS irá oferecer o prêmio para três categorias: melhor obra, melhor roteirista e melhor artista. Além disso, a Associação também premiará profissionais dos quadrinhos reconhecidos por sua grande contribuição levando a produção gaúcha dos quadrinhos para outras fronteiras e patamares. As inscrições para o prêmio podem ser feitas até 30 de maio às 23h59, por meio do formulário de inscrições da AQUARIOS, no qual também consta o regulamento completo da premiação. O Prêmio Sofrenildo de Quadrinhos Gaúchos surge em 2025 como uma forma de reconhecer a excelência dos profissionais dos quadrinhos feitos no Rio Grande do Sul, segundo os quadrinistas. O nome do prêmio vem do personagem Sofrenildo, criado pelo cartunista Sampaulo (1931-1999) que desenvolveu um personagem baseado nos reveses de um homem que, apesar de azarado, permanece otimista e ingênuo. A Associação de Quadrinistas do Rio Grande do Sul (AQUARIOS) foi fundada em 23 de novembro de 2023 por Christian David, Guilherme Smee e Lukão com o intuito de incentivar e dar respaldo aos produtores e para a circulação de quadrinhos no estado do Rio Grande do Sul. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
De 29 de maio a 8 de junho de 2025, Joinville realiza a 21ª edição da Feira do Livro da cidade. A programação do evento foi lançada no final de fevereiro com participantes de eixos diversificados. O tema desta edição será "Por um mundo melhor", e a programação contará com a presença de autores como Raphael Montes, Itamar Vieira Júnior, vencedor do prêmio Jabuti em 2024, Socorro Acioli, Sérgio Vaz, Paula Pimenta e Lázaro Ramos, além de autores que são referência em literatura infantil e as “pratas da casa”, os escritores de Santa Catarina. A Feira do Livro de Joinville também inclui eventos que ocorrem dentro da feira, como o Encontro Catarinense de Bibliotecários, o Seminário de Mediadores de Leitura, o Seminário de Recursos Humanos, palestras para professores, mostra de cinema, concursos literários e oficinas culturais. “A Feira do Livro de Joinville se preocupa em oferecer ações formadoras na programação e, por isso, temos atrações que fomentam a educação para a leitura e a literatura, mas também outras áreas de conhecimento. São atrações totalmente gratuitas, com a oportunidade de os participantes se conectarem com seus interesses e paixões por meio dos livros”, destaca Fernanda Brandão, atual presidente do instituto organizador da Feira do Livro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
A Editora Gente abriu duas vagas em seu time. A primeira, para o cargo de analista editorial júnior, tem como requisitos ter formação concluída ou cursando no último ano em Jornalismo, Letras, Produção Editorial ou áreas correlatas; experiência mínima de um ano no mercado editorial, atuando com produção de livros; domínio em revisão de textos e inglês avançado; e conhecimento básico no pacote Adobe, especialmente InDesign. Entre as funções estão coordenar todas as etapas de produção editorial; elaborar, acompanhar e atualizar o cronograma de produção editorial; alimentar e atualizar o Prelo e a ferramenta ToDo; produzir fichas de negócio e apresentações no comitê criativo; entre outras. Interessados podem se inscrever clicando aqui. A segunda vaga é para analista de canais digitais – e-commerce. Coordenar a operação do e-commerce e marketplace da editora; gerenciar as vendas B2B e B2C, acompanhando métricas diárias pelo Google Analytics; administrar as vendas nos marketplaces (3P) via plataforma VTEX; propor e implantar melhorias de CRO para otimizar conversões; e analisar novas parcerias de gateways de pagamento e logística para redução de custos e melhoria da operação, estão entre as atribuições da vaga. É preciso ter formação em Administração, Marketing ou áreas correlatas; conhecimento avançado em Excel; inglês avançado; e experiência com marketing digital e plataformas de e-commerce. Para se inscrever é só clicar aqui. A data limite para envio dos currículos termina em 10 de abril.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
No dia 12 de março, das 15h às 16h30, o SisEB, programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, organiza o webinar Bibliotecas para o empoderamento climático: ações, parcerias e informações inovadoras sobre o clima. O evento promove um debate essencial sobre o papel das bibliotecas na construção de um futuro mais sustentável e consciente. Integrando as comemorações do Dia da Pessoa Bibliotecária 2025, o webinar será transmitido ao vivo no canal do Youtube do SisEB — Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo, e contará com tradução simultânea em Libras e português. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas diretamente no site do SISEB. Reunindo a gerente de Políticas e Advocacy da Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias (IFLA) e a jornalista e educomunicadora Denise Conselheiro, o webinar é voltado para profissionais das áreas de Cultura, Biblioteconomia, Ciência da Informação, Leitura e Literatura, além de todos os interessados no tema. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
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“Se o trabalho e a liberdade do escritor estão em risco, a liberdade de cada leitor também está ameaçada.”
1.
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Do dia para a noite (Day to night)
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2.
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Dias quentes (Spring Summer)
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3.
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A força do silêncio
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4.
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Café com Deus Pai 2025
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5.
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Ainda estou aqui
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6.
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Comfy and Cozy Pink
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Nunca jogue uma ideia fora
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8.
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Criaturas fofinhas
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A empregada
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As 48 leis do poder (capa dura)
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PublishNews, Redação, 11/03/2025
O Jornal Cândido tem a leitura no Brasil como tema principal da edição de março, com duas reportagens e uma entrevista sobre o assunto. A matéria de capa trata sobre a queda do número de leitores(as) no país, com seu número sendo superado pelos(as) que não leem, informação revelada pela pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2024, e inédita em 18 anos de pesquisa. O dado levanta um alerta importante sobre os caminhos e soluções que podem ser seguidos para que o quadro seja revertido e para entender os motivos e consequências dessa falta de leitura. Para isso, a jornalista e editora do Cândido, Marianna Camargo, conversou com a coordenadora da pesquisa, Zoara Failla, uma escritora e professora de Língua Portuguesa e Literatura, pais e adolescentes para aprofundar a questão. Ampliando o debate, Bel Santos Mayer conta para a repórter Bianca Weiss como conseguiu, por meio de diversos projetos voltados à leitura desenvolvidos há 15 anos, transformar na prática a realidade dos moradores de Parelheiros, comunidade da zona sul de São Paulo. Literatura e saúde mental é o assunto da entrevista concedida a João Lucas Dusi pelo psiquiatra e professor universitário Ulisses Rezende Brandão, organizador da antologia Escritofrenias, que acaba de ser publicada pela editora Madame Psicose. Na seção de literatura, a estreia de Cristiano Castilho, que escreve uma resenha do livro Doppelgänger: Uma viagem através do Mundo-Espelho, de Naomi Klein. Ainda, uma crônica de Aline Brandalise e o conto “Mita”, de Tenório Rocha. Ambos os textos fazem parte de seus respectivos livros recém-lançados. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
A Pallas Editora leva às prateleiras uma seleção de artigos de periódicos, capítulos de coletâneas e trechos de livros que tratam de assuntos diversos e foram publicados ao longo de meio século. Brasil Africano: orixás, sacerdotes, seguidores, do sociólogo, professor e escritor Reginaldo Prandi, é um farto volume que contempla as religiões afro-brasileiras, abordando deuses, rituais e transformações que acompanharam a sociedade nesse período. A obra será lançada em São Paulo e no Rio de Janeiro, junto com Meu caso de amor pelo Brasil, o livro de estreia no Brasil do antropólogo italiano Bruno Barba, com quem Prandi trabalha há 25 anos. Na capital paulista, os autores vão conversar com o público nesta quinta (13), às 19h, na Livraria da Travessa (Rua dos Pinheiros, 513, em Pinheiros), com mediação de João Luiz Carneiro. Já o encontro com os leitores cariocas será no sábado (15), às 11h, na Folha Seca (Rua do Ouvidor, 37, Centro), num papo conduzido por Luiz Antônio Simas. “O livro analisa o candomblé e a umbanda, seus sacerdotes e seguidores, desvendando dinâmicas de poder, orientação da conduta e resistência. Fala do panteão e ritos a ele dedicados. Reflete sobre a intolerância religiosa, a incorporação da tradição dos orixás na sociedade e na cultura contemporânea", explica o autor, 78 anos, 52 deles vivido entre pesquisas e manuscritos. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
A inédita abertura de um processo por homicídio e ocultação de cadáver do ex-deputado federal Rubens Paiva, em 26 maio de 2014, trilhou um novo caminho no Judiciário brasileiro para a impunidade contra os crimes cometidos por militares durante a ditadura iniciada em 1964. Foi a primeira vez que um juiz instaurou uma ação para punir criminalmente um assassinato cometido naquele período. No Brasil, depois da Lei de Anistia de 1979, uma interpretação dessa legislação impediu durante décadas que investigações sobre casos de mortos e desaparecidos fossem feitas pelas autoridades constituídas após a Constituição de 1988. O engenheiro e ex-deputado federal Rubens Paiva foi levado de sua casa no Rio de Janeiro por um grupo de militares sob os olhos apreensivos de sua família em 20 de janeiro de 1971. Nunca mais voltou. Descobrir o que ocorreu com ele depois disso tornou-se uma missão para sua família. Em especial, para sua mulher, Eunice Paiva. No livro Crime sem castigo (Matrix, 208 pp, R$ 58), de Juliana Dal Piva, estão esmiuçadas milhares de páginas sobre as investigações feitas desde 1971 sobre o desaparecimento do ex-deputado. Também está relatado como a ditadura monitorou de perto cada passo dos interessados em desvendar o caso para garantir que não se chegasse à verdade. Apenas em 2014, o grupo de Justiça de Transição do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro conseguiu concluir o caso apontando cinco militares pelo assassinato de Rubens Paiva.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
Pesquisador contemporâneo dos mais relevantes para a compreensão da arte e da cultura afro-brasileira, Roberto Conduru amplia os horizontes da história da arte brasileira em pesquisas que incorporam novas perspectivas e abordagens. Em Pérolas Negras, outras voltas (Relicário, 424 pp, R$ 85,90), são destacados aspectos como descolonização do olhar, interseccionalidade, articulação entre arte e história, curadoria e produção de exposições. Trata-se de uma sequência investigativa de Pérolas Negras, primeiros fios (2013), dando continuidade ao projeto de iluminar zonas de sombra historiográficas: as artes nos fluxos entre África e Brasil. Conduru conta que vem montando fios histórico-críticos há mais de vinte anos. O pesquisador atribui o fato de as artes relacionadas à África no Brasil não estarem totalmente na sombra historiográfica ao trabalho de Emanoel Araujo, sobretudo, para quem teve um papel de destaque nesse campo. “Havia alguma reflexão sobre a cultura afro-brasileira na Antropologia, embora quase nada sobre as artes plásticas. O silêncio imperava na História da Arte”, afirma.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
A prática das touradas no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, é um capítulo pouco explorado da história do país. Sol e sombra: as touradas no Rio de Janeiro (Editora Unesp, 288 pp, R$ 62) revela essa tradição inusitada e seus desdobramentos no contexto social e cultural da cidade, que foi a capital do Brasil por quase dois séculos. Os pesquisadores Victor Andrade de Melo e Paulo Donadio conduzem uma análise minuciosa das touradas cariocas, preenchendo uma lacuna historiográfica e desmistificando a ideia de que a prática não despertou interesse na sociedade fluminense. O livro aponta ainda os gostos, sensibilidades e inclinações culturais da população da época, destacando um aspecto pouco conhecido de sua vida cotidiana. Desde o século XVIII, a cidade assistiu à realização de mais de 450 espetáculos tauromáquicos, e a popularidade da prática alcançou seu auge na República, antes de ser proibida em 1908. Entre os principais debates apresentados no livro, está a polêmica sobre a natureza da prática: entretenimento ou barbárie? As discussões sobre o futuro das touradas no Rio de Janeiro também são destacadas, especialmente no contexto da extinção da prática, que enfrentou forte resistência, mas acabou sendo efetivada no início do século XX.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
O livro A exploração do Brasil (Planeta, 368 pp, R$ 89,90), de Thales Guaracy, conta sobre os esforços da Coroa portuguesa para conter os impulsos de liberdade. A Coroa divide, enfraquece, controla e pune a elite colonial do Brasil, fortalecida ao se impor e colaborar para a restauração do próprio império português, após o fim da União Ibérica. Dessa forma, a Coroa empenha seus esforços em assegurar a exploração das riquezas, especialmente o ouro das minas, e a própria monarquia absolutista, que entra no seu apogeu. Enquanto isso, a Revolução Industrial e o Iluminismo promovem um novo tipo de riqueza e possibilitam mudanças na sociedade e nas formas de governo que lançam outras nações para o futuro. Assim, mesmo em meio à abundância da riqueza natural brasileira, o absolutismo português paradoxalmente pereniza a pobreza – início de um atraso político, econômico e histórico tanto para o Brasil quanto para Portugal.
PublishNews, Redação, 11/03/2025
"Bandidos e salteadores preocupam a polícia, mas deveriam preocupar também o historiador social". Assim Hobsbawm inicia, em Rebeldes primitivos: estudo sobre as normas arcaicas de movimentos sociais nos séculos XIX e XX (Companhia das Letras, 330 pp, R$ 99,90 – Trad.: Berilo Vargas), o estudo pioneiro sobre os movimentos sociais dos séculos XIX e XX e suas formas arcaicas: o banditismo do tipo Robin Hood, as máfias italianas, o anarquismo andaluz, as sociedades secretas rurais, os camponeses milenaristas, os motins e os tumultos urbanos pré-industriais, as seitas trabalhistas religiosas e o papel dos ritos em organizações revolucionárias e operárias primitivas. A maioria dos fenômenos estudados aqui pertence ao universo não letrado: são manifestações de pessoas que não escreviam nem liam muitos livros, e muitas vezes eram analfabetas. Pré-políticos, esses movimentos sentiam dificuldade de articular suas ideias e ainda não haviam encontrado uma linguagem específica para expressar as próprias aspirações em relação ao mundo — o que não justifica o lugar marginal que o cânone historiográfico lhes reservou. Rebeldes primitivos tornou-se um clássico justamente por não subestimar os oprimidos.
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