Segundo dados da Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), só em 2024, o prejuízo com a pirataria de livros no Brasil chegou a R$ 1,2 bilhão. Uma média de 2 mil conteúdos de livros são pesquisados mensalmente pela entidade em sites como o Scribd, Issu e Academia.Edu. Sendo assim, a luta da ABDR é constante. No final do ano passado, por exemplo, a Associação conquistou mais um precedente judicial em relação ao combate da pirataria: um grupo no Telegram com mais de 330 mil pessoas destinado à pirataria foi suspenso. Consta na decisão judicial que o grupo disponibilizava, sem autorização, mais de 120 obras literárias de autores e editoras para mais de 330.700 seguidores. Dentre outras ações, em setembro de 2023, outro grupo no Telegram que compartilhava livros piratas, violando os direitos autorais de editoras, entre elas associadas da ABDR, como Companhia das Letras e Sextante, também foi suspenso por conta do esforço da Associação. Agora, a ABDR também celebra uma ação judicial contra o Facebook em razão da criação de um grupo chamado "O poder da mente, prosperidade e espiritualidade", com 406 mil membros. “Essa ação foi julgada procedente e o Facebook condenado a excluir esse grupo de forma definitiva”, conta Dalton Morato, diretor jurídico, administrativo e de relações institucionais na ABDR. Além disso, a criadora do grupo foi condenada a pagar uma indenização de 3 mil vezes o valor de duas obras literárias selecionadas. Outro caso recente é o da editora a HarperCollins, detentora dos direitos da coleção Bobbie Goods – livros de colorir que se tornaram um sucesso de vendas no Brasil –, que comunicou que têm encontrado diversas edições piratas no mercado. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O Women’s Prize for Non Fiction, que celebra as narrativas de não ficção escritas por mulheres, divulgou as semifinalistas da sua segunda edição. Neste ano, a seleção varia em assunto, estilo e gênero, e, segundo o júri, os 16 livros compõem uma lista de leitura incisiva e original. “O que os une a todos é a qualidade da escrita, a autoridade da voz e a originalidade de sua narrativa, e apenas a profundidade e a incisividade da pesquisa”, disse a presidente do júri Kavita Puri. A vencedora leva para casa o prêmio de £ 30 mil. Entre os nomes que integram a lista está a escritora e jornalista norte-americana premiada com o Prêmio Pulitzer, Anne Applebaum. Ela concorre com a obra Autocracia S.A.: Os ditadores que querem dominar o mundo, publicada por aqui pela Record. O livro apresenta uma análise urgente sobre a ascensão e consolidação das autocracias no século XXI. Também publicadas no Brasil, estão na lista Helen Castor, autora de Joana D’Arc (Gutenberg) e que concorre com The eagle and the hart: The tragedy of Richard II and Henry IV; Sue Prideaux, autora de Eu sou dinamite!: A vida de Friedrich Nietzsche (Crítica), que está na disputa com o novo Wild thing: A life of Paul Gauguin; e Kate Summerscale, autora de O livro das fobias e manias (Intrínseca), que concorre com a obra The Peepshow: The murders at 10 Rillington Place. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

André Palme deixou o quadro executivo do Skeelo e sua participação na sociedade da empresa. Desde agosto de 2022 ele atuava na plataforma de e-books e audiolivros atrelada a operadoras de telefonia como Chief Marketing & Content Officer (CMCO). Em nota oficial, o Skeelo informou que realizou uma mudança estratégica nas áreas de conteúdo e marketing, que agora passam a ser lideradas pela esfera de produto, conduzida por Thiago Silvestre, Diretor de Produto do Skeelo. “Ter podido contribuir com um projeto tão importante para a indústria como o Skeelo nos últimos anos foi uma honra. Foi um período de muito aprendizado, muitas conquistas e com a oportunidade de liderar equipes incríveis. Tenho certeza de que na vida profissional o mais importante é o legado que deixamos e as pessoas que levamos, e saio com o coração preenchido e com a certeza de que foi isso que vivi no Skeelo”, declara Palme. “Essa mudança é coerente com o planejamento estratégico do Skeelo, no qual queremos valorizar o produto no centro das entregas visando melhorias contínuas alinhadas com a expectativa dos clientes e usuários. Agradecemos ao Palme pelo ótimo trabalho realizado nesse período”, esclarece o cofundador e CEO Rodrigo Meinberg. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A pesquisa Cultura nas Capitais, maior levantamento já realizado sobre os hábitos culturais no Brasil, revela que a leitura de livros é a atividade cultural mais praticada na cidade de São Paulo: 66% dos entrevistados se dedicaram à leitura no último ano, a frente de outras práticas, como jogos eletrônicos, cinema, visitas a locais históricos e shows ao vivo. 21% também disseram ter frequentado uma feira do livro nos 12 meses anteriores à entrevista, e 14% frequentaram saraus. Esses são alguns dos achados da pesquisa inédita da JLeiva Cultura & Esporte, com patrocínio do Itaú e do Instituto Cultural Vale por meio da Lei Rouanet, Lei Federal de incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. O projeto também contou com a parceria da Fundação Itaú. Os resultados da pesquisa foram apresentados no início de fevereiro e uma série de seminários está sendo realizada em algumas capitais. O estudo ouviu mais de 19.500 pessoas moradoras de todas as capitais e do Distrito Federal e abordou três mil moradores de São Paulo, entre fevereiro e maio de 2024, sobre suas práticas culturais ao longo dos 12 meses anteriores. A capital paulista tem índices de acesso acima da média das capitais brasileiras em oito das 14 atividades pesquisadas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Brazilian Publishers – projeto da Câmara Brasileira do Livro (CBL) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), com o apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) – já está com inscrições abertas para dois dos mais importantes eventos do setor este ano: a Feira do Livro de Londres (11 a 13 de março) e a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha (31 de março a 3 de abril). A participação é exclusiva para empresas apoiadas pelo Brazilian Publishers. Para obter mais informações sobre os eventos e solicitar os formulários de inscrição, entre em contato pelo e-mail anaclaudia@cbl.org.br. Para participar, as empresas devem enviar os formulários de inscrição devidamente preenchidos. As vagas serão ocupadas por ordem de recebimento dos e-mails com o formulário anexado. Caso o limite seja atingido, os interessados poderão entrar em uma lista de espera, sem garantia de participação. As inscrições para a Feira do Livro de Londres podem ser feitas até o dia 18 de fevereiro, enquanto as inscrições para a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha estarão abertas até o dia 28 de fevereiro.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Para saber como participar da seção, escreva para o comercial no e-mail comercial@publishnews.com.br. Essa semana, são três novidades. A ascensão da inteligência artificial tem transformado profundamente o mercado de trabalho e a sociedade, tornando as habilidades humanas ainda mais valiosas. No livro Seja O CARA na era da inteligência artificial (Ases da Literatura), o autor Marcelo Santoni Lima apresenta um guia prático para desenvolver soft skills essenciais, como inteligência emocional, adaptabilidade, liderança e flexibilidade cognitiva, competências fundamentais para prosperar em um mundo cada vez mais tecnológico e competitivo. Já a escritora Gisele Donatoni Caporalli apresenta sua mais recente obra, 8 contos que vieram das nuvens (Ases da Literatura), uma coletânea de histórias que combinam a doçura da infância com o valor dos ensinamentos bíblicos e os valores cristãos. O poeta e escritor Rúben Rocha apresenta em A entrega de amor (Ases da Literatura) uma envolvente coleção de poesias que mergulha nas profundezas das emoções humanas. Com versos sinceros e tocantes, o autor conduz os leitores por uma jornada de amor, superação e espiritualidade, oferecendo reflexões sobre a vida, a fé e o poder transformador do sentimento mais genuíno que existe. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta terça-feira (11), quatro acusados de desvio de recursos federais destinados à educação na cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Contra eles, havia mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça. Os policiais também cumprem 42 mandados de busca e apreensão em outros municípios fluminenses e em Pernambuco. De acordo com a PF, os alvos da Operação Errata se aproveitaram para desviar recursos públicos de contratos firmados pela Secretaria Municipal de Educação, sem licitação, que tinham como objetivo o fornecimento de livros didáticos a alunos da rede municipal de educação. O dinheiro desviado foi recebido por meio do Fundo Nacional de Educação (Fundeb), por isso, a ação contou com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal. A investigação mostrou que eram realizados pagamentos superfaturados, com documentação falsa, às empresas fornecedoras do material. Ainda segundo a PF, o fornecimento de livros didáticos aos alunos da rede municipal de Belford Roxo tem sido feito por apenas duas empresas, sem licitação, desde 2017. A PF destaca ainda que o município poderia obter gratuitamente livros didáticos aos alunos de sua rede pública de ensino, por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Ministério da Educação (MEC). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – divulga mais dois editais de aquisição de didáticos. O primeiro edital atende a rede pública de ensino no Ceará e tem valor de aproximadamente R$ 5 milhões de reais, e tem pregão marcado para o dia 18 de fevereiro. Já o segundo atende as necessidades da Secretaria Municipal de Educação do Município de Tapiramutá/BA, tem pregão marcado para o dia 20 de fevereiro e valor estimado em R$ 1,5 milhão de reais.A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

A Casa Guilherme de Almeida está com inscrições abertas para o processo seletivo do Programa de Aprimoramento em Tradução Literária. A iniciativa busca promover o desenvolvimento do senso crítico dos participantes em relação às questões estéticas suscitadas pela literatura traduzida. Criado em 2020, o Programa é destinado para pessoas que estejam traduzindo uma obra literária, de qualquer língua estrangeira para o português, com objetivo de publicá-la sem a necessidade de ter um contrato de edição. Durante os encontros, os participantes discutirão sobre as próprias traduções em curso, sendo incentivados a refletir sobre a adequação das soluções tradutórias, além das questões editoriais que afetarão os seus textos após a finalização. Jiro Takahashi será o coordenador do Programa nesta edição. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Biblioteca Nacional (BN) e a British Library (BL) assinaram, na última segunda-feira (10), um memorando de entendimento entre as instituições. O documento foi assinado na sede da British Library, em Londres, pelo presidente Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC) – Marco Lucchesi, e pela chefe-executiva da BL, Rebecca Lawrence. A partir do memorando, as instituições trabalharão de forma colaborativa em projetos de pesquisa, em projetos de engajamento com o público em geral e no compartilhamento de informações sobre seus respectivos acervos, aquisições contemporâneas, fornecedores, práticas e conhecimentos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O projeto Sempre Um Papo, realizado em parceria com o Sesc SP, recebe a Ministra da Igualdade Racial do Brasil, Anielle Franco, e o escritor e ativista Ailton Krenak, que vão se encontrar em um debate mediado pela jornalista Semayat Oliveira. O evento acontece no dia 11 de março, terça-feira, às 19h, no Teatro Paulo Autran, no Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195 – São Paulo / SP), e propõe a interação entre diferentes sistemas de produção e circulação de conhecimentos e práticas. A partir dessa perspectiva, o enfoque se volta para a importância do diálogo entre a academia e as comunidades que fortalecem e atualizam esses saberes, propondo uma compreensão mais integrada e respeitosa da natureza e dos grupos sociais. A entrada é gratuita, e os ingressos devem ser retirados uma hora antes do evento. A classificação indicativa é de 16 anos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em Brasil em disputa (Crítica, 112 pp, R$ 42,90), Pedro Rossi narra a trajetória da economia brasileira nos últimos vinte anos, avaliando as estratégias de desenvolvimento e a gestão macroeconômica dos governos Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro. A partir de uma narrativa envolvente e didática, Rossi defende que a política econômica do Brasil girou em torno da disputa e do revezamento entre duas agendas: uma neoliberal e outra distributiva. Mais ainda, o economista aponta para o futuro, destacando a necessidade de adaptar o modelo econômico à nova realidade brasileira e aos desafios presentes, comprovando que crescimento econômico e distribuição de renda podem – e devem – andar juntos. Pedro Rossi é professor livre-docente do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) atualmente afastado para exercer o cargo de vice-presidente do Global Fund For a New Economy. Além disso, é conselheiro e fundador do Transforma, um think thank de economia com sede na Unicamp. Formado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), possui mestrado e doutorado pela Unicamp.

A nova China (Edipro, 320 pp, R$ 89 – Trad.: Marcelo Brandão Cipolla e Daniel Eiti Missato Cipolla) é um guia para a compreensão da economia chinesa e de sua ascensão. A despeito da visão ocidental e das reiteradas previsões de um colapso iminente, a China desenvolveu um modelo próprio alinhado a seus objetivos, suas condições e sua cultura. Uma abordagem que desafia conceitos convencionais e vem demonstrando resultados há décadas. Com um pé em cada parte do mundo ― nascida na China, formada nos EUA e lecionando na Inglaterra ―, a economista Keyu Jin desvenda, aqui, o enigma chinês. Do seu mercado consumidor ao desenvolvimento de grandes empresas, da atuação do Estado à inserção na economia global, Jin descreve os passos que levaram seu país à formação de um novo paradigma econômico mundial. A nova China mostra que é possível conciliar o que pode parecer contraditório aos olhos ocidentais. É um relato esclarecedor sobre uma potência mundial em crescimento, sobre seu passado e seu potencial futuro. Um guia para viajantes, agentes de negócios e todos os que almejam ter uma visão atualizada a respeito de uma das maiores potências mundiais.

Há um século era certo que uma mulher formada tinha que escolher entre ter uma carreira ou uma família. Já no século XXI, as mulheres estão se formando no nível superior em números recordes, alcançando os principais títulos de pós-graduação e os cargos mais altos em maior escala. Elas têm melhores condições para seguir carreiras de longo prazo, e um maior número delas está tendo mais filhos. Como explicar, então, o persistente hiato salarial entre homens e mulheres? Baseando-se em décadas de pesquisa, a professora de Harvard Claudia Goldin analisa em Carreira e família (Portifolio-Penguin, 384 pp, R$ 99,90) a história econômica das mulheres no mercado de trabalho desde 1990 até a atualidade. Trazendo histórias reais, a autora narra como muitas delas venceram obstáculos, abriram caminhos ou precisaram limitar suas aspirações. Detalha o impacto das leis antidiscriminação, da chegada da pílula anticoncepcional e da pandemia da Covid-19. Goldin também mostra que a perpetuação das disparidades entre gênero não se deve exclusivamente à ausência de flexibilidade, mas a “trabalhos gananciosos”, que premiam a dedicação extra.

Em Capitalismo anticompetição (Alta Books, 288 pp, R$ 72,90 – Trad.: Carol Collfield), a acadêmica Rebecca Giblin e o escritor e ativista Cory Doctorow sustentam que estamos em uma nova era que denominam “capitalismo anticompetição”, na qual empresas abusivas criam barreiras intransponíveis à concorrência, permitindo-lhes reter o valor que deveria ir para outros por direito. Todos os trabalhadores saem enfraquecidos nesse processo, mas o problema se mostra ainda mais evidente na situação dos trabalhadores do setor de criação. Os "gargalos anticompetitivos estão por toda parte": no uso que a Amazon faz do gerenciamento de direitos digitais para mudar radicalmente a economia da publicação de livros; no desvio de receitas de anúncios da área de mídia de notícias pelo Google e pelo Facebook; e também na prática de contratos excessivamente longos pelas três maiores gravadoras musicais para aumentar suas próprias margens à custa dos artistas. Giblin e Doctorow mostram como corporações constroem o que denominam “flywheels anticoncorrenciais”, projetados para reter usuários e fornecedores, tornar os mercados hostis a novos participantes e, assim, forçar trabalhadores e fornecedores a aceitar preços extremamente baixos.

O ovo de Colombo do Plano Real (Mandacaru, 276 pp, R$ 60) revela a versão do empregado do BNDES que, inconformado com a hiper-inflação que corroía nossa economia em 1993, propôs no seu trabalho "A Indexação Diária Negociada" um indexador diário de valor próximo ao do dólar norte-americano, denominado Cruzeiro Cambial, para, primeiro, indexar os preços e os salários e, depois, transformá-lo na nova moeda forte nacional, tudo dentro de um processo transparente e anunciado. Tal indexador acabou sendo considerado como sendo ‘ovo de Colombo’ do Plano Real, pelo fato de ainda não existir no meio acadêmico. Na obra, o engenheiro e mestre em Administração Claudio Braga de Abreu e Silva conta como elaborou tal proposta para contribuir para a campanha da Ação da Cidadania Contra a Fome e a Miséria e pela Vida, recém-lançada por Herbert de Souza. Há 31 anos, Claudio questiona se não há um gene dele não reconhecido na formulação do Plano Real, uma vez que propôs o Cruzeiro Cambial antes das ideias relacionadas à URV surgirem no noticiário econômico. Fazendo uso da liberdade de expressão, ele agora decidiu reunir em um livro toda a documentação que o faz acreditar que seu trabalho "A Indexação Diária Negociada" contribuiu para a realização do Plano Real, que debelou a nossa hiperinflação.