No dia a dia, nada passa despercebido pelo olhar atento e sensível do filósofo e escritor Fernando Moraes, que faz das vivências do cotidiano e dos bons sentimentos o roteiro para a sua escrita. É com essa combinação de filosofia e poesia que Moraes presenteia os leitores com o seu nono livro: A alma secreta das palavras – 777 sacadas para viver melhor a vida e os bons afetos, lançado pela Citadel Grupo Editorial. Desta vez, Moraes utiliza o gênero textual dos aforismos para dar voz a sentimentos e sensações que as pessoas carregam no peito e, muitas vezes, não conseguem expressar. São frases e textos curtos que levam à reflexão sobre o dia a dia, ao mesmo tempo em que inspiram e servem de alento para enfrentar os desafios da sociedade moderna. Em linguagem clara e acessível, o autor transita de forma leve por sentimentos como a compaixão, a solidariedade, a pertença, a resiliência e a generosidade. São verdadeiras pílulas filosóficas e poéticas que provocam, despertam, mas também abraçam e acolhem, distribuídas nas 176 páginas do livro. Moraes conta que, há tempos, sonhava em escrever um livro de frases com alto potencial de reflexão. A inspiração vem Friedrich Nietzsche, filósofo contemporâneo, que se valeu dos aforismos e da poesia para estruturar suas obras. Para o pensador alemão, a escrita filosófica e poética facilitava a compreensão das suas ideias para além do mundo acadêmico. “Sou um filósofo nietzschiano. Misturo filosofia com poesia há muitos anos. Por meio das minhas estações de vivência, da minha historicidade, das riquezas observadas em cada ser humano, dou alma às palavras”, afirma Moraes. *Este artigo é um publieditorial do Studio PN. Para saber como ver a notícia da sua empresa aqui, escreva para Brisa Espinheira no e-mail comercial@publishnews.com.br com o assunto "Publieditorial". Clique no Leia mais para ler a matéria completa.

O volume de leitores de e-books tem crescido consideravelmente nas últimas décadas, impulsionado pelo avanço da tecnologia e pela popularização de dispositivos móveis. Desde o lançamento do primeiro leitor digital no Brasil, em 2007, os e-books passaram a se tornar uma alternativa acessível e prática aos livros físicos, permitindo que leitores carreguem centenas de títulos em um único dispositivo. Além disso, a popularização de tablets, smartphones e leitores dedicados contribuiu para a expansão do mercado. Segundo a pesquisa Nielsen Book de 2023, realizada em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Câmara Brasileira do Livro (CBL), os livros digitais passaram a representar 8% do mercado editorial, um avanço considerável em relação aos 6% de 2022. Esse progresso é impulsionado pela diversidade de lançamentos: foram mais de 14 mil títulos digitais publicados em 2023, abrangendo obras didáticas, de ficção, não ficção e CTP (científicos, técnicos e profissionais). Entre esses, 83% são e-books e 17% audiolivros. Essa expansão reflete a capacidade do mercado de atender a diferentes públicos e necessidades, desde estudantes até leitores ávidos por narrativas imersivas. Um dos aspectos mais revolucionários do mercado de livros digitais no Brasil é a democratização do acesso à leitura. Hoje, existem plataformas de assinatura com custos acessíveis, algumas com planos que partem de valores inferiores ao de um único livro físico. Essa acessibilidade proporciona às pessoas a oportunidade de explorar novos conhecimentos, expandir seu repertório cultural e se conectar com histórias, independentemente de sua localização ou condição financeira. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Livraria Na Nuvem anunciou que terá algumas novidades para 2025. A primeira delas é que a loja deixará o atual espaço no café da Alameda Eduardo Prado, nos Campos Elíseos no dia 23 de dezembro, mas já se prepara para anunciar o novo endereço. A mudança acontece porque o café passará por uma reestruturação a partir de janeiro e solicitou a saída da Livraria do espaço. Enquanto isso, para comemorar as conquistas em 2024 e mostrar o que vem por aí em 2025, a Livraria fará um evento literário com muita conversa, literatura, leituras, livros, abraços e descontos no dia 21 de dezembro, das 15h às 18h, na sala Renée Gumiel da Funarte (Complexo Cultural Funarte SP - Alameda Nothmann, 1.058, nos Campos Elíseos – São Paulo / SP). A Na Nuvem convida clientes, amigos, parceiros, autores e a comunidade do bairro para esse encontro. “É nossa forma de agradecer a vocês que sempre nos apoiaram”, disse em comunicado.

Na última quinta-feira (12), o Instituto de Leitura Quindim recebeu o Troféu Olinto de Oliveira, da Academia Rio-Grandense de Letras (ARL), na categoria "Entidade Cultural Destaque de 2024", em reconhecimento a projetos e iniciativas que contribuíram significativamente para a promoção cultural no Rio Grande do Sul, especialmente nas áreas do livro, da leitura e da literatura. “Estamos muito felizes com este reconhecimento. Receber o Troféu Olinto de Oliveira, da Academia Rio-Grandense de Letras, como entidade cultural destaque de 2024, no ano em que completamos dez anos de atuação e perdemos a nossa sede, mostra a importância e a resistência de uma instituição voltada para a sociedade”, destacou o presidente do Instituto de Leitura Quindim, Volnei Canônica. No início de novembro, o Instituto de Leitura Quindim foi notificado de que deveria deixar sua sede em até 30 dias. Após mobilização, o projeto conseguiu um espaço temporário no Shopping Villagio Caxias. A parceria vai até 31 de março de 2025. O evento de entrega do Prêmio Literário Academia Rio-Grandense de Letras também reconheceu outras categorias, como "Escritor do Ano" para Ruy Castro Ostermann e o Troféu Olinto de Oliveira para pessoa física que desenvolveu ações de promoção cultural no estado. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O jornalista e escritor Ricardo Viveiros foi eleito para ingressar o PEN Clube Brasil, associação internacional centenária de libretos que visa promover a literatura, defender a liberdade de expressão e estabelecer uma comunidade global de escritores. “Agradeço a generosidade dos membros do Capítulo Brasileiro e vejo aumentada minha responsabilidade em seguir defendendo a liberdade de expressão, os direitos humanos, a educação, o meio ambiente e a cultura em meu País, cuja democracia ainda é frágil, apesar de uma vigorosa resistência histórica de todos nós que rejeitamos os golpistas que insistem em tentar implantar regimes fascistas”, disse ao ser informado de sua eleição. Viveiros tem 74 anos de idade, sendo 58 de exercício ininterrupto da profissão de jornalista e 56 de escritor, atuando com regularidade na mídia impressa e eletrônica e com mais de 50 livros publicados em diferentes gêneros. Sua posse na associação ainda será agendada. Na ocasião, conforme o protocolo do PEN, ele será saudado por um dos membros, fará um pronunciamento e receberá o diploma que lhe confere os direitos e deveres de integrante da entidade. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Nesta terça (17), a cidade de São Paulo receberá a primeira edição da Feira de Discos e Livros Garota FM Books e Boca Cultural. Organizado pela editora Garota FM Books e pela casa de shows, bar e restaurante Boca Cultural, o evento reunirá editoras de livros, lojas de discos e mesas de debate com autores de livros musicais em uma noite especial para os apaixonados por música e literatura. A música ficará por conta da DJ Yaya, que fará um set 100% brasileiro. A Feira de Discos e Livros Garota FM Books e Boca Cultural acontece das 18h às 23h no Boca Cultural (Rua Jesuíno Pascoal, 77, Santa Cecília – São Paulo / SP). A programação inclui bate-papo sobre "Caetano e Gil: Um exílio para cada um", com Chris Fuscaldo e Márcia Fráguas; "Como o Manguebeat transformou a música", com Lorena Calábria e Pedro de Luna; "Biografias: O valor da ética na reconstrução da vida alheia", com Julio Maria e Vitor Nuzzi; e "De Tia Amélia a Gal Costa: As mulheres na música", com Taissa Maia e Jeanne de Castro. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O desaparecimento do policial Antenor Baeta causou alvoroço no morro do Andaraí. A chacina em um galpão onde se reuniam membros da escola de samba local teria sido uma cortina de fumaça para sequestrarem Antenor? Ele teria fugido? Ou forjado a própria fuga? Depois de anos sem resposta, o caso acaba reaberto quando uma misteriosa ossada aparece próximo ao local do tiroteio. Para auxiliar a nova investigação, é recrutado o detetive particular Domício Baeta, primo do desaparecido e especialista em casos de adultério, um apaixonado por literatura que encontra nos livros os palpites para jogar no bicho. É ele quem conduzirá a narrativa de A extraordinária Zona Norte (Todavia, 232 pp, R$ 79,90), em que o premiado autor Alberto Mussa mistura ficção a fatos verídicos, como a perseguição ao bandido Cara de Cavalo, o nascimento do jogo do bicho e a derrocada da escola de samba Floresta do Andaraí, para investigar a violenta formação da cidade do Rio de Janeiro. A história dos Baeta se cruza, enfim, com a história do próprio Brasil, num crime que tem relações com a ditadura militar, o surgimento dos grupos de extermínio e das facções criminosas do Rio de Janeiro.

A vida de Tarek parecia definida desde a infância, no Cairo. Vinte anos mais tarde, ele cumpre à risca as expectativas familiares ao se casar e seguir os passos do pai na medicina. O envolvimento romântico com seu jovem assistente Ali, portanto, representa um abalo sísmico. Os efeitos longevos e devastadores dessa relação, que envolvem família, religião e política, são sobretudo os efeitos da incomunicabilidade. Com uma escrita do íntimo, que capta as sutilezas do não dito, Éric Chacour preenche espaços e explora vazios entre “eu” e “você”, entre o passado e o presente, entre o destino traçado e as possibilidades de futuro engendradas pelos encontros. A distância temporal e geográfica na qual Tarek aposta para se apartar de seu passado – depois do fim abrupto do caso com Ali, ele se muda para Montreal, onde passa a viver isolado – acaba se revelando insuficiente. Poético e repleto de nuances, O que sei de você (DBA, 272 pp, R$ 84,90 – Trad.: Letícia Mei) reconstrói o passado e integra, na medida do possível, o que parecia irremediavelmente dividido.

Em O cochilo de Deus (Faria e Silva, 176 pp, R$ 49,90), Raïssa Lettiére convida a uma profunda reflexão por meio de uma narrativa ficcional que entrelaça vários temas existenciais. Com uma trama instigante, a autora provoca o leitor a refletir a respeito de questões complexas sobre o mistério que permeia todas as coisas, sobre o bem e o mal, sobre nossas escolhas e nossa desenvoltura como seres humanos, enquanto constrói um cenário em que o vazio espiritual e o sofrimento humano ganham contornos quase palpáveis. O romance atravessa séculos e reúne personagens de diferentes épocas, todos conectados de maneiras misteriosas e, às vezes, inesperadas. Em um movimento dinâmico, permeado de ciladas e enigmas, sua arquitetura se desenvolve valendo-se de estilos distintos. Cada vida presente no livro carrega segredos que cabem ao leitor descobrir à medida que a leitura evolui, até o momento em que um elemento misterioso se faz portador da revelação de uma possível justificativa para a questão presente no início, que é a estrutura temática da obra: Por que a humanidade ainda não deu certo? A narrativa impressa em O cochilo de Deus se desenrola com uma escrita poética e densa e propõe uma reflexão sobre temas como o significado da vida, o livre-arbítrio, o acaso e o modo de atuarmos quando não há um plano predestinado a ser seguido.

Escalavra (Amarcord, 152 pp, R$ 54,90), novo romance de Marcelino Freire, reencena a mágica prosa ao contar a história de um pai e de um filho em cenário e solo bem brasileiros. Cada página é um “tijolo”, uma parte da construção nessa narrativa sobre o silêncio entre eles. Tudo contado (ou cantado) a partir de uma oralidade antiga, um vento sonoro, nada eólico, em que uma palavra vai “escalavrando”, ralando, friccionando, enganchando uma frase na outra, numa espécie de estrutura megalítica como a daqueles monumentos pré-históricos erguidos, pedra sobre pedra, para o descanso dos mortos. Livro que, enfileirado ao lado de outros livros em sua estante (ou uns por cima e outros por baixo), comporá o que de mais original há no cenário da nossa literatura latino-americana, de raiz sertaneja-brasileira. Articulador cultural de destaque na cena da literatura, Marcelino Freire é criador da Balada Literária, encontro de escritores que é destaque na agenda cultural de São Paulo desde 2006 e que acontece também em Salvador, Teresina e Recife. Sua oficina de escrita criativa é uma das mais concorridas do Brasil, tendo revelado talentos como Aline Bei, Mariana Salomão Carrara e Bethânia Pires Amaro.

A autora François Alfonse faz sua estreia na literatura com o livro O melhor lugar do mundo (Citadel, 384 pp, R$ 69,90). A editora de livros, nascida em São Paulo na década de 1980 e que hoje vive em Toulouse, na França, assina com seu pseudônimo uma obra que encantará fãs do realismo psicológico de Ferrante e amantes das histórias sensuais e envolventes de E.L. James, Jodi Ellen Malpas e Christina Lauren. Com estilo narrativo intenso, atraente e vulnerável, Alfonse mergulha em temas emocionais, explora os dilemas femininos e retrata a busca por autonomia e satisfação em sua estreia. A história gira em torno do casal Anna e Richard Coleman. Com uma relação duradoura e aparentemente perfeita, eles veem a cumplicidade ruir com a chegada de um jovem humilde e aspirante a artista. Talentoso e enigmático, Matthew Smith faz florescer em Anna sensações que até então nunca havia experimentado ao longo dos dez anos casada. Enquanto tenta sufocar o desejo pelo rapaz, ela enfrenta a tortura de uma traição que desafia os próprios valores e a faz questionar quem realmente é. Richard, desconfiado de que a esposa estivesse escondendo algo, se voluntaria para o experimento de um amigo cientista. Com a desculpa de acompanhar o ciclo de fertilidade de Anna, ele passa a monitorar as atividades sexuais dela. A obsessão por respostas faz despertar no homem um grau de psicopatia que o leva a implantar o chip de controle em outros casais sem o consentimento deles. Quando descobre a traição da esposa, o enredo se transforma em um jogo mortal para Anna e Matthew. Tomado por um ciúme doentio, Coleman se mostra disposto a qualquer coisa para saciar a sede de vingança — até mesmo matar.