Pela terceira vez o CreativeSP – programa de internacionalização da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas e da InvestSP, agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico – realizou uma missão internacional na Feira do Livro de Frankfurt. O projeto – que leva empresas de todo o estado de São Paulo para os principais eventos de economia criativa do mundo e no ano passado foi renovado para mais cinco anos – oferece um reembolso máximo de US$ 3 mil em despesas elegíveis, para custear até 50% dos gastos das empresas selecionadas com a viagem. Na Feira de Frankfurt, também organizam eventos de networking, oferecem ações de consultoria, monitoramento de resultados e acompanhamento pós-evento. "É uma iniciativa muito interessante e que agora passa do tempo de governo. Então, independente do próximo governo, o programa continua vivo porque, de fato, já está bem consolidado”, explica Lucas Sizervinsk de Araújo, consultor do CreativeSP e que acompanhou as editoras no evento deste ano, que terminou no último domingo (20). Nesta edição, as empresas selecionadas foram: Devir, Editora Aleph, Supersônica Livros, Indivisível Press, Telos Editora, Girassol Brasil Edições, AzuCo Publicações, Aboio Editora, Editora Ercolano e Editora Senac São Paulo. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Também presente na Feira do Livro de Frankfurt, que encerrou sua 76ª edição no último domingo (21), a Citadel Grupo Editorial anunciou que agora os autores best-sellers da editora no Brasil serão publicados nos EUA, por meio de uma parceria entre a Fundação Napoleon Hill e a editora Sound Wisdom. Um dos objetivos da participação na feira é gerar conexões com outros países interessados em traduzir e levar aos seus leitores as obras brasileiras que fizeram sucesso por aqui. "Nosso principal objetivo aqui, além de consolidar essas parcerias estratégicas, foi levar os livros dos nossos autores brasileiros, com seus conteúdos inéditos, para além das nossas fronteiras. Temos uma cultura rica, um vasto conhecimento e excelentes escritores. Está mais do que na hora de compartilharmos essas obras, que tanto conquistaram os leitores brasileiros, com o mundo todo", disse o editor executivo do Grupo, Marcial Conte Jr. Entre as obras que a editora levou para a feira está #UmDiaSemReclamar, dos professores Davi Lago e Marcelo Galuppo, que já vendeu – segundo o Grupo – mais de 150 mil exemplares. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

As inscrições para os prêmios BolognaRagazzi Awards da Feira do Livro de Bolonha estão abertas. Após quase 60 anos da realização da sua primeira edição, o BolognaRagazzi ampliou suas categorias. Agora existem três setores distintos: BRAW, Crossmedia e Licensing, cada um com categorias próprias que destacam excelência editorial e criativa em diferentes áreas. A cerimônia de premiação será realizada em Bolonha, na Itália, durante o BCBF, que ocorrerá de 31 de março a 3 de abril de 2025. A inscrição de livros para o BolognaRagazzi é gratuita e reservada apenas para editores. E ainda, os livros podem ser inscritos apenas por um editor. Ou seja, autores ou ilustradores que desejam inscrever suas obras competição devem fazê-lo por meio de seu editor. De acordo com o site oficial, livros autopublicados não serão aceitos. A Feira do Livro de Bolonha é um dos eventos mais importantes do mercado editorial infantil e juvenil, reunindo editores, autores, ilustradores e profissionais de todo o mundo para discutir tendências, fazer networking e promover a literatura infantil. Em 2024, a brasileira Solisluna Editora foi uma das finalistas na categoria do Prêmio Melhores Editoras Infantis do Ano (BOP), e o ilustrador Henrique Moreira foi o vencedor do 14º Prêmio Internacional de Ilustração da Feira do Livro Infantil de Bolonha – Fundación SM. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A análise dos caminhos emergentes da produção e do consumo de literatura não pode ser dissociada, na minha percepção, de um olhar lançado em direção à compreensão de questões demográficas e comportamentais territoriais. A leitura de futuros, inclusive, está muito atrelada a esse tipo de reflexão fundante, adotando essa ferramenta de investigação. Com esse norte, eu me propus a pensar sobre um movimento que enxergo como um fragmento do panorama contemporâneo em forte ascensão: a Ficção Cristã. Primeiro, os dados. A pesquisa Global Religion 2023, conduzida em 26 países, aponta o Brasil – ao lado da África do Sul – como o primeiro colocado de um ranking sobre a crença em Deus ou força superior: nove em cada 10 brasileiros, 89%; a maior parte dos que possuem uma religião se denominam cristãos (70%). E uma informação adicional do Censo 2022, que foi objeto de críticas pelo recorte da comparação: o país tem 580 mil estabelecimentos religiosos, de todos os tipos; 264 mil instituições de ensino; e 248 mil de saúde. Em média, temos 286 igrejas para cada 100 mil habitantes. Isto posto, não chega a ser uma surpresa o crescimento da Ficção Cristã. Em 2024, a Feira de Ficção Cristã e Cultura levou mais de 20 editoras à Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo; a edição do ano passado, em Belo Horizonte, contou com apenas duas. De acordo com a Nielsen BookScan, a participação de títulos cristãos no mercado editorial nacional saltou de 1,6% (2019) para 3,3% em 2023. Clique no Leia mais para ler o artigo na íntegra.

A cada ano, o Troféu HQMIX homenageia um personagem brasileiro em sua estatueta. Para a 36ª edição, a cartunista Laerte foi convidada a produzir a arte do troféu com sua personagem Muriel, representando a transição de gênero de ambas as mulheres: da criadora e de sua criatura. A tira de Muriel, publicada na Folha de São Paulo a partir de 2004, é considerada pela autora como uma espécie de “batedora que foi na frente de sua mudança visual, meio que sozinha”, segundo seu depoimento no programa Roda Viva da TV Cultura em 2023. A cerimônia de entrega dos troféus, será realizada no Teatro Raul Cortez, do Sesc 14 Bis (Rua Doutor Plínio Barreto, 285 – São Paulo / SP), no dia 11 de dezembro, às 19h, em São Paulo. O prêmio foi criado em 1988 pelos cartunistas Jal e Gual, com a finalidade de premiar e divulgar a produção de histórias em quadrinhos, cartuns, charges e as artes gráficas como um todo no Brasil. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em novembro, a Editora Sextante lança Pequenas conquistas, novo título de Johanna Basford, autora com 25 milhões de exemplares vendidos no mundo, sendo 3,6 milhões só no Brasil. A chegada do livro acontece no mesmo ano em que a editora carioca comemora uma década desde que publicou o primeiro livro de colorir de Johanna no mercado brasileiro. Em 2015, as obras Jardim secreto e Floresta encantada, ambos da ilustradora escocesa e publicados no final do ano anterior, lideraram a lista de mais vendidos do PublishNews somando mais de 1,2 milhão de exemplares vendidos. E quem pensa que essa tendência passou, se engana. Ela continua forte, impulsionada por criadores de conteúdo que compartilham o prazer de colorir como uma forma de aliviar o estresse e estimular a criatividade. No Instagram, hashtags como #livrosdecolorir já foram utilizadas mais de 62 mil vezes, enquanto #johannabasford soma 527 mil menções, mostrando que a arte de dar vida às páginas em preto e branco segue firme no gosto dos leitores e entusiastas. Pequenas conquistas foi lançado lá fora no final de 2023 e traz desenhos em miniatura e é descrito como “o livro de colorir perfeito para quem deseja concluir sua obra-prima de uma vez só”. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A LC – Agência de Comunicação – especializada no mercado do livro com serviços editoriais, de comunicação e de marketing digital – está com vagas abertas para gestor de tráfego e social seller - redator. Para a vaga de gestor de tráfego, é preciso ter no mínimo dois anos de experiência comprovada na área; conhecimento sólido em estratégias de Google Ads, Facebook Ads, TikTok Ads e LinkedIn Ads; excelente comunicação verbal e escrita; habilidade em análise de métricas e relatórios para otimização de campanhas. As funções do cargo incluem gerenciar campanhas e anúncios nas plataformas Meta (Facebook e Instagram) e Google Ads; planejar, executar e otimizar campanhas de anúncios digitais; e monitorar métricas e ajustar estratégias com foco em performance. Interessados devem se candidatar e enviar currículo pelo formulário online. Já para atuar como social seller, é necessário conhecimentos em copywriting, storytelling, marketing digital, vendas online, lançamentos digitais, perpétuo e funis de marketing, com experiência comprovada. Organização, proatividade e excelente redação também são requisitos para a função. As atividades incluem a redação com técnicas de copywriting para site, blog e redes socias; produção de textos estratégicos para e-mail marketing e mensagens para WhatsApp e Telegram; produção de calendário editorial e de posts para as redes sociais; interação e respostas para os leads (direct redes sociais; e-mails, WhatsApp e outros canais da LC); e entrega e análises de resultados. Interessados devem se candidatar e enviar currículos clicando aqui.

A nVersos editora está à procura de um promotor de vendas. As funções da vaga incluem visita em livrarias, distribuidoras, escolas e outros pontos de comércio de livros; prospecção de novos clientes; verificação dos estoques de produtos; pesquisa de mercado e de informações sobre a concorrência; apresentação e oferta de livros aos clientes; participação em eventos, feiras e outras ações de publicidade e marketing; treinamento de produtos para livreiros e compradores; atuação direta para melhoras das exposições dos nossos títulos nas livrarias e outros pontos de venda; bom relacionamento com os livreiros e clientes; negociação de pilhas e ações offline dos nossos livros; fotos e filmagens das exposições; negociação de vitrine e outras ações comerciais; e produção de documentação detalhada diária de todas as visitas e ações. É preciso ter habilidades interpessoais; comunicação eficaz; capacidade de persuasão; e empatia para entender a necessidade do cliente. Interessados devem encaminhar currículos para financeiro@nversos.com.br até 15 de novembro.

A livraria Maravilha Livros abriu uma vaga para compradora. É preciso ter habilidade de liderança para gerenciar uma equipe de dois colaboradores; conhecimento em Pacote Office (com foco em Excel) e facilidade em aprender novos sistemas; perfil analítico, voltado para solução de problemas e resultados; boa comunicação escrita e verbal; responsabilidade, pontualidade e proatividade; formação superior completa em Administração ou Logística; experiência mínima de dois anos na área; e experiência no setor livreiro. A pessoa contratada irá gerenciar todas as solicitações de compras internas (diretas e indiretas), buscando sempre a redução de custos; e atuar como elo de comunicação entre fornecedores e solicitantes dentro da empresa. Interessados devem encaminhar currículos para o e-mail rh@maravilhalivros.com.br sinalizando no assunto o nome do cargo desejado.

A Delirium editora iniciou seu próprio clube de assinatura de livros. A microeditora carioca - fundada em 2015, com o objetivo editorial de publicar livros ousados, com temas importantes, resgatar clássicos esquecidos, valorizar a literatura de língua portuguesa - começou o Clube Delirium, que conta com três tipos de assinatura. Também é possível contribuir para o Clube de Livros da Delirium através do Catarse. A Delirium conta com o selo Inspirium, criado um pouco antes de 2020, e que só publica livros escritos por mulheres. Além disso, aditora afirma manter um equilíbrio nos resgates dos autores de clássicos esquecidos. Aliás, já publicaram autoras como Délia, Caïel, Julia Lopes de Almeida, Maurícia C. Figueiredo, Juana Manso, Maria Augusta Meira, Amelia de Freitas Bevilaqua. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Nesta quarta (23), às 19h, a artista Edith Derdyk conversa com as também artistas Cristina Paiva e Natalia Barros e com a jornalista Iara Binderman sobre seu novo livro Corpo da linha: notações sobre o desenho (Relicário Edições). O encontro será na Livraria Megafauna (Av. Ipiranga, 200 – São Paulo/SP). O livro de Edith é motivado por uma investida crítica contra usos e noções cristalizadas, e desafia a persistência do cânone nas práticas artísticas e educacionais. Uma das mais representativas artistas contemporâneas da visuais e da palavra, Derdyk busca explicitar e reconhecer o desenho como um dos elementos fundamentais do pensamento. Para a composição dos textos e imagens de O corpo da linha, a autora dialoga com Flavio Motta, Mário de Andrade e Vilanova Artigas, além de Tim Ingold. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Há tempos Martha Medeiros tem um caso de amor... com livros. Ficção e não ficção, romance e poesia, autores nacionais e estrangeiros, vivos e mortos – há lugar para todos na estante da autora. Comigo na livraria (L&PM, 216 pp, R$ 59,90) é o mais novo livro de uma das cronistas mais lidas da atualidade. Na nova obra, a autora parte de alguns dos melhores momentos desse seu íntimo caso de amor para oferecer reflexões divertidas e bem-humoradas sobre a vida como ela é. De experiências da existência de escritor a conflitos geracionais, das instituições da sociedade à importância do sexo e à expectativa da morte – para ela, a literatura possibilita pensar sobre tudo isso e muito mais. Não importa se o leitor conhece ou não os nomes ou obras dos autores, em Comigo na livraria Martha faz o que sabe melhor: propor reflexões sobre questões da vida cotidiana, com humor e leveza, usando as provocações que os livros trazem à sua vida. A autora também discorre sobre a vida de escritor, por que escrevemos e por que lemos, sobre ler demais e sobre não termos tempo de vida para ler tudo o que gostaríamos. Leitora inveterada, Martha Medeiros comenta livros específicos, de Franz Kafka a contemporâneos. Ian McEwan, Fernanda Young, Mario Benedetti, José Falero, Carla Madeira, Millôr Fernandes e Lionel Shriver são alguns dos que fizeram a cabeça da autora. Comigo na livraria tem lançamento marcado para esta quinta (24), às 19h, na Livraria da Travessa (Rua Visc. de Pirajá, 572 - Ipanema, Rio de Janeiro / RJ).

Numa época em que os jornais funcionavam como uma espécie de tribuna de opinião, e suas colunas eram divididas entre diatribes de caráter político e textos rebuscados nascidos da pena de literatos, surgiu a figura de João do Rio. O autor, homenageado de 2024 na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), inovou e usou as páginas dos diários como terreno de experimentação. Misturou apuração jornalística com estilo literário e ajudou a formatar um dos gêneros mais apreciados pelo leitor brasileiro: a crônica. Gente às janelas (Carambaia, 272 pp, R$ 69,90) reúne um panorama variado dessa produção do autor, com textos raros coletados após quase uma década de pesquisa. Entre os 33 selecionados, encontram-se alguns de seus primeiros e pouco conhecidos contos, como Impotência ou Ódio (Páginas de um diário), em que aborda a homossexualidade – tema pelo qual sofreu ataques e preconceito a vida toda. João do Rio, um flâneur, capturou a essência do Rio de Janeiro, frequentando desde os ambientes chiques até os mais sombrios becos e vielas. Observou as curiosidades e desigualdades da sociedade carioca dos anos iniciais da República, como mostra em crônicas como Gente às janelas, Tabuletas, ou As mariposas do luxo. Com uma abordagem inovadora e estilo muito próprio, o cronista levou o leitor brasileiro para um jogo do estreante foot-ball, satirizou a alta-roda que se reunia nos salões fingindo viver na Europa, visitou os afamados terreiros de candomblé ou pontos de fumo de ópio, lugares onde jornalista não costumava pôr o pé.

Que a palavra melancolia, à primeira vista, possa sugerir todo um repertório da paralisia e dos processos de mortificação em vida, isso é verdade. Mas não é o caso aqui. A melancolia da qual Ana fala ao leitor em Ferozes melancolias (Rua do Sabão, 124 pp, R$ 60) é dessas que erguem os dentes e não se prestam a nenhum derrotismo fácil. É uma melancolia que impõe suas recusas diante de um contemporâneo marcado pela hiper aceleração. Refazendo uma série de itinerários de leituras, viagens e amizades, os textos dessa coletânea jogam o leitor para transitar por uma cartografia afetiva e íntima, e ao mesmo tempo coletiva e histórica. Ana propõem um entrelaçamento profundo em que vida e literatura se mostram indissociáveis e equivalentes: viver é ler e vice-versa. Com uma voz que vai do humor mais refinado até os momentos de profunda ternura, esse livro é também uma oportunidade de sermos ferozes. Pensar a melancolia como um modo de se deter sobre as coisas como querendo percorrê-las e, se possível, habitar.

Sexto livro cronista do gastronômico Julio Bernardo, popularmente conhecido como JB, O gordão pelado do outro lado da rua (Realejo, 214 pp, R$ 69,90) traz suas vivências por diversos restaurantes. A obra explora, com uma visão ácida, um dos espaços mais incomuns e pouco notados pelo público, os banheiros. “São lugares democráticos em que ocorre de tudo, até o que não deveria. Nas histórias, falo de bastidores e, em todas, o banheiro é protagonista ou coadjuvante”, comenta. Em Um banheiro fantástico, JB relata a experiência no restaurante Ici Bistrô, em São Paulo: “Agora o que interessa mesmo neste texto é o monumental banheiro, no qual eu moraria fácil. Espaçoso, luxuoso, com boas caixas acústicas de onde sai bom jazz, um espetáculo que se aproxima da perfeição, verdadeiro convite a afundar a cara na porcelama. Se o papo na mesa estiver meio chato, vá ao banheiro que na volta a pauta já está garantida”. A obra tem textos de apresentação de Luiz Antônio Simas e Daniela Garuti. As ilustrações são de Humberto Hermeto.

As 25 crônicas reunidas em Cronicando (Folheando, 115 pp, R$ 39,90) foram publicadas originalmente na Gazeta de Minas e apresentam temática ampla: literatura, cinema, educação, futebol, desigualdade social, história, festas populares, política, animais de estimação, costumes e fatos corriqueiros da vida cotidiana. Em alguns casos, a própria língua portuguesa é o tema. São crônicas que proporcionam uma leitura 'do cotidiano' graças à simplicidade e objetividade do texto, ao ritmo célere, da linguagem clara e moderna e, principalmente, ao uso de ironias e metáforas. Caracterizadas pelo tom leve e descontraído, mas também crítico, as crônicas de Diogo Tadeu Silveira cativaram leitores e leitoras do jornal mais antigo de Minas Gerais e algumas delas foram premiadas ou receberam menção honrosa em concursos e prêmios literários em Itajubá (MG), Leopoldina (MG), Brumadinho (MG), Porto Alegre (RS), Santa Maria (RS), São Lourenço do Sul (RS), Brasília (DF), Irati (PR), Tatuí (SP) e Paraty (RJ).