O primeiro fim de semana da Bienal Internacional do Livro de São Paulo trouxe corredores cheios, ingressos esgotados e relatos de recordes de vendas por parte de diversos expositores. Somente no sábado (7), no segundo dia de evento, a Rocco já havia ultrapassado a venda total do primeiro final de semana da Bienal de 2022, com um resultado em faturamento 52% acima do primeiro sábado da última edição do evento de São Paulo, com filas para entrar no estande até 21h. Esse resultado foi a maior venda histórica da editora em um único dia numa edição da Bienal de São Paulo. O mesmo relato veio da editora Planeta, que, a partir das expectativas criadas na Bienal de 2022, aumentou a área do estande em 70%. Segundo a editora, as vendas dos três primeiros dias de evento já ultrapassaram 120% dos valores da edição anterior. A Sextante/Arqueiro também dobrou as vendas e cresceu 50% em faturamento em relação à edição de 2022. “Ontem (sábado) foi o melhor dia de venda em Bienal na história da Companhia das Letras”, disse a COO da Companhia das Letras, Mariana Zahar. “É uma alegria pra gente ver esse espaço lotado de jovens leitores e isso mantém a nossa esperança em transformar o país através da leitura”. Na Intrínseca, a comparação do sábado com o mesmo dia da Bienal de São Paulo em 2022 também tem um número superlativo: o crescimento no volume de vendas foi de 82%. O Grupo Editorial Record também celebrou um fim de semana de grande movimento em seu estande. Considerando as vendas computadas até 14h30 de domingo (8), a média de quantidade de exemplares que passaram pelo caixa já era superior ao do primeiro fim de semana de 2022. "Uma Bienal para celebrar mais uma vez, para festejar o amor do público pelo livro. Sempre se diz que o Brasil não é um país de leitores e a gente tem a cada Bienal comprovado que isso não é verdade", comemorou o diretor editorial do Grupo Editorial Record, Cassiano Elek Machado. O Grupo HarperCollins Brasil também relatou superar as expectativas no primeiro fim de semana. "Garantimos nestes três dias metade do faturamento de toda a última edição do evento em 2022", explica a diretora de marketing e vendas do Grupo, Daniela Kfuri. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A 32ª Convenção Nacional de Livrarias, que foi realizada nos dias que antecederam a abertura da Bienal do Livro de São Paulo, conseguiu estreitar as relações com o governo e ampliar as discussões em relação a Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE) e o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) para todo o público presente. Agora, neste episódio do Podcast do PublishNews, nós vamos ouvir a mesa que discutiu esses assuntos, com a presença de José Castilho, Fabiano Piúba e Jeferson Assumção. No painel, mediado pela diretora-executiva da CBL, Fernanda Garcia, eles discutiram a importância das políticas públicas e o papel das livrarias no assunto. A mesa tomou um tom objetivo ao cobrar do mercado união entre os setores e deixar claro que o governo está aberto em ouvir as demandas do segmento. O que deu resultado: na quinta-feira, na abertura da Bienal, as entidades do livro entregaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma carta. O texto é uma defesa da importância da Lei Cortez para o mercado, assinada por ABDL, Abrelivros, ANL, CBL, Libre e SNEL. Você pode conferir o texto na íntegra aqui. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet; da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas; e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), a entidade que representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube.

O painel sobre mercado editorial latino-americano, realizado pela 5º Jornada Profissional, no Distrito Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1300 – São Paulo / SP) entre os dias 4 e 5 de setembro, fez uma análise panorâmica do cenário da literatura no continente. Os convidados vieram da Colômbia — que em 2024 é o país convidado da Bienal Internacional do Livro de São Paulo —, do Chile e do Peru, e compartilharam experiências no mercado editorial, passando por assuntos como as diferenças estruturais entre editoras, a relação entre o audiolivro e o impresso, a literatura brasileira no exterior e as diferenças culturais presentes entre as nações do continente. O evento tem como proposta reunir editores, agentes literários, e outros players do mercado para rodadas de negócios e uma programação de palestras exclusivas. Em 2024, a Jornada Profissional teve a participação de 62 empresas, incluindo 11 internacionais, de países como Colômbia, Argentina, Itália, Turquia, Peru, Espanha, Chile, e uma comitiva de 10 editores canadenses. Convidados falaram sobre as diferenças entre as vivências de pequenas e grandes editoras nos mercados de seus países. “Os escritores são meus amigos, estou mais próxima deles no dia a dia da editora. Numa grande empresa, o escritor é mais uma pessoa com um contrato”, comentou Alejandra Carolina Ramos Henao, da Enlace Editorial, da Colômbia. A chilena Constanza Recard, da Amanuta, ressalta as diferenças territoriais que devem ser consideradas quando se fala em literatura globalizada e uma literatura individual: "Editoras do Chile precisam sair do país, por conta do tamanho. Por isso, políticas governamentais para auxiliar editores, tradutores e escritores têm função fundamental". Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Programação especial do PublishNews durante a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, o InterLivro – Encontro Internacional de Profissionais do Livro chega à sua 7ª edição e vai discutir assuntos quentes do mercado editorial, com nomes de referência para o cenário nacional e participações internacionais. O encontro será no dia 9 de setembro, a partir das 9h45, e está inserido no espaço Papo de Mercado MVB, dentro da Bienal, no Distrito Anhembi. A participação é gratuita para quem já estiver dentro da Bienal. O PublishNews pede aos interessados que se inscrevam por este formulário. A inscrição, porém, não garante a entrada – o espaço é sujeito à lotação. O InterLivro é uma realização do PublishNews, com patrocínio de MVB, Skeelo e Radar de Licitações, e apoio da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Gráfica Viena e Faculdade LabPub. A curadoria é dos jornalistas do PN, Guilherme Sobota e Talita Facchini. Entre os nomes internacionais confirmados estão: Silvia Castrillón, pesquisadora na área da leitura e recipiente da Cruz da Ordem do Rio Branco, do governo brasileiro (Colômbia); Gustavo Roa Nieto, presidente e fundador da Centauro Comunicaciones (Espanha); Cristina Flores Sanhueza, socióloga e editora, coordenadora de Incidência Pública do Centro Nacional de Inteligência Artificial, no Chile (Chile); e Rodrigo Manhita, editor e diretor criativo do Penguin Random House Grupo Editorial Portugal. Entre os nomes nacionais, estão Karine Pansa (presidente da International Publishers Association), Samuel Seibel (Livraria da Vila), Ricardo Costa (MVB), Marcelo Gioia (Bookwire Brasil), Zoara Failla (gerente de projetos do Instituto Pró-Livro (IPL)), Ângelo Xavier (Abrelivros), André Palme (Skeelo), Cynthia Muller (Editora Planeta), Rafaella Machado (Grupo Editorial Record), Joana de Conti (Bookwire Brasil), Giselle Guimarães Ramos (Minha Biblioteca), Anna Luiza Cardoso (LVB&Co) e Natalia Vieira (Radar de Licitações). Além das mesas e painéis tradicionais, esta edição do InterLivro levará ao espaço da Bienal do Livro de São Paulo um formato de discussões que tem sido visto em outras feiras do livro, dentro e fora do Brasil – mesas de debates mais concisas e rápidas, em que os convidados fazem intervenções breves e o público, também envolvido no meio editorial profissionalmente, participa de forma mais ativa. Clique no Leia mais para ver a programação completa.

O principal assunto do final de semana na imprensa cultural foi a Bienal Internacional do Livro de São Paulo. A imprensa repercutiu as primeiras percepções das editoras depois do primeiro final de semana do evento. O Globo entrevistou algumas grandes editoras que tiveram sucesso no primeiro final de semana, como a Companhia das Letras, que teve seu melhor resultado da história do evento no sábado (7). O Estado de S. Paulo também relatou aumentos expressivos. A Folha de S. Paulo noticiou a programação completa da Flip, que foi divulgada nesta segunda-feira (9). A Feira Literária Internacional de Paraty confirmou nomes como Felipe Neto, Luiz Antonio Simas, Lisa Ginzburg e Gabriela Cabezón Cámara. O evento acontece entre os dias 9 e 13 de outubro. O Globo também tratou dos 12 novos contos do novo livro de Stephen King, que relata sobre a finitude da vida e coloca em destaque personagens idosos. A Revista Monet produziu uma reportagem sobre novo livro sobre a Família Real da Inglaterra. No recém-lançado Dancing with Diana, um dos principais temas que comentários cruéis de Charles desencadearam seus transtornos alimentares. Novo livro de Itamar Vieira Jr. e sua "crítica social" foi tema de uma resenha no Valor Econômico. O Estadão fez um compilado das principais promoções da Bienal. A Capricho listou os cenários mais legais para tirar foto na Bienal do Livro de São Paulo. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Thereza Castro, ex-coordenadora sênior de conteúdo da plataforma Skeelo, assume a coordenação de marketing do grupo Aleph. A chegada à marca casa com o momento de expansão do grupo que completa quatro décadas e que, recentemente, anunciou a criação do selo Glida, voltada para o público infantil. De acordo com Thereza, o momento é oportuno e o grupo promete novidades importantes para o próximo ano. “É uma honra estar na principal editora de ficção científica do nosso país. A Aleph está consolidada e ficar a frente da comunicação do grupo é um desafio e uma honra”, comenta ela. Pelo Instagram, a Centauro Comunicaciones anunciou a chegada de Leandro Menon, que vai atuar como Consultor de Negócios na equipe de audiolivros. Leandro trabalha na área comercial há mais de 20 anos, tendo experiência em diversas empresas nacionais e multinacionais. A Todavia anunciou na última semana que Sérgio Reis Alves não faz mais parte do quadro de funcionários da editora. Quem entra para o time é Telma Kobori, no cargo de coordenadora comercial. E pelo Instagram, a Centauro Comunicaciones anunciou a chegada de Leandro Menon, que vai atuar como Consultor de Negócios na equipe de audiolivros. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Um dos maiores estandes nesta Bienal Internacional do Livro de São Paulo é uma parceria das livrarias Loyola e Drummond e da Faro Editorial (E10) – além de uma réplica da estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, onde é possível tirar fotos, e do mix de produtos variados, com atenção especial ao público jovem e adolescente, o estande tem frases e fotos de diversas livrarias ao redor do mundo, com mensagens em defesa das livrarias físicas. "Nossa expectativa é das melhores, dias com ingressos esgotados. Acreditamos que vamos ter um volume muito grande de pessoas querendo visitar a Bienal e comprar livros. O que chama atenção são os jovens e adolescentes, como eles se interessam por livros", comenta ao PublishNews o sócio da Drummond Livraria e da Distribuidora Loyola, Vitor Tavares. Nomes como Denilson Baniwa, Dipacho, Vera Placco, Laurinda Ramalho e Max Jaques, entre outros, fazem parte de uma programação de sessões de autógrafos ao longo de todos os dias da Bienal. "Nesse primeiro dia o estante tem chamado atenção também do mercado, amigos distribuidores, editores e livreiros buscando entender nossa iniciativa aqui", explica Vitor. "Acredito que os resultados serão muito bons não apenas para as nossas empresas mas também para o mercado como um todo. Nossa missão é difundir o livro em papel, temos expectativas de aumentar em 30% o faturamento em relação à Bienal de 2022". Clique no Leia mais para ver a programação completa.

O Grupo Book One comemora o seu quinto aniversário com uma presença marcante na Bienal Internacional do Livro de São Paulo. O evento, que vai até o dia 15 de setembro, será o palco para o lançamento de uma nova fase na trajetória da editora, que destaca seu catálogo em um estande com ações interativas, brindes e promoções para divulgar lançamentos como O diário da empregada, O livro de Azrael, O eco dos livros antigos e Jogos imortais, entre outros. O ano de 2024 está se consolidando como um marco para a Book One. Em um cenário de retração do mercado, a editora registrou um crescimento de mais de 65% em faturamento nos primeiros meses do ano, e alcançou a marca de 150 títulos lançados. Este crescimento é impulsionado, segundo a casa, por uma linha editorial diversificada que inclui licenças de grandes marcas como Marvel, Wizard of the Coast e Netflix, além de obras de autoras best-sellers como Jennifer Armentrout, HQs, mangás e edições premium de clássicos. Com três selos editoriais — Excelsior, Book One e Inside Books — a editora está preparada para revelar suas mais recentes iniciativas durante a Bienal. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Grupo Elo Editorial, em parceria com a Drummond Livraria, marca presença na 27ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, entre os dias 6 e 15 de setembro de 2024, no Distrito Anhembi. Com um catálogo diversificado, especializado em literatura infantojuvenil, as obras buscam despertar o prazer da leitura, ampliando a percepção do leitor para camadas e sentidos. O incentivo ao debate sobre temas contemporâneos também é uma das premissas. Nessa Bienal, o grupo oferece uma programação de sessões de autógrafos com alguns de seus principais autores, no estande da Drummond Livraria. As contações de histórias também ocorrem no espaço do Expedição Literária, outro parceiro, que tem em sua missão a curadoria literária para escolas de todo o Brasil. Outro destaque é a apresentação das obras em RA (Realidade Aumentada) e RV (Realidade Virtual). Importante explicar que o uso dessas ferramentas está a serviço dos livros. O material foi produzido para fomentar o interesse do público jovem em relação ao conteúdo das obras. “Estamos bastante animados com a presença da Elo Editora e PeraBook na Bienal do Livro de São Paulo”, comenta Marcos Araújo, CEO do Grupo Elo Editorial. “Teremos ações especiais para professores, demonstraremos as novas obras com realidade aumentada e realidade virtual, e somos a única editora com 100% das obras inclusivas – com Libras e Audiodescrição”, completa. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Pallas Editora volta este ano a participar como expositora da Bienal do Livro de São Paulo após um intervalo de dez anos. Ao todo, sete autores publicados pela editora carioca foram convidados para levar a sua obra literária à programação oficial do evento e um autografará livros no estande, que será, pela primeira vez, exclusivo, com cerca de 300 títulos de religião, antropologia, sociologia, história e literatura infantil e juvenil à venda. Por ordem de participação, são eles: Cidinha da Silva, Conceição Evaristo, Kiusam de Oliveira, Ivanir dos Santos, Tino Freitas, Yaguarê Yamã, Ynaê Lopes dos Santos e Eliana Alves Cruz. "Participar desta 27ª Bienal do Livro é ter a oportunidade de estar em contato com o público e apresentar o conjunto da nossa produção para os leitores de todas as idades no nosso estande, que será a nossa casa em São Paulo durante os dias da feira, entre os dias 6 e 15 de setembro", diz a editora Mariana Warth. A escritora Cidinha da Silva esteve na Arena Cultural no dia 6, ao lado de Sérgio Vaz e Elizandra Souza, com mediação de Camilla Dias. Muito incensada na atual cena literária do país, Conceição Evaristo participou de mesas no sábado (7), e Kiusam de Oliveira foi uma das atrações do domingo (8). Clique no Leia mais para ver a programação da semana.

O Teatro Guarany, no Centro Histórico de Santos (SP), receberá, entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro, um dos principais festivais literários do Brasil, o Tarrafa Literária, idealizado pela editora Realejo Livros. Em sua 16ª edição, o evento homenageará o escritor Plínio Marcos (1935-1999) e contará com a presença de autores como o português José Luís Peixoto, além de Mariana Salomão Carrara, Daniela Arbex, Raul Juste Lores, entre outros. Nascido no litoral paulista e conhecido por obras como Navalha na carne e Dois perdidos numa noite suja, Plínio tornou-se um dos mais conhecidos dramaturgos durante a ditadura militar. “Plínio é uma referência literária para todos nós, brasileiros, que sentimos por meio da sua obra toda a sua contemporaneidade com um texto vivo, que demonstra um fascínio olhar sobre a sociedade brasileira”, relata José Luiz Tahan, idealizador e organizador do evento e proprietário da livraria e editora Realejo. A programação completa da Tarrafa Literária será anunciada em breve.

A Bookwire Brasil e a Fundação Dorina Nowill se juntaram para facilitar a disponibilização de livros em formatos acessíveis. A partir de agora, de acordo com as orientações do Tratado de Marraqueche e a Lei Brasileira de Inclusão, as editoras parceiras da Bookwire poderão disponibilizar com segurança e transparência seus livros digitais acessíveis para a Dorinateca, biblioteca digital da Fundação. O Bookwire OS, plataforma de distribuição da Bookwire, tem integrado ao seu validador o ACE, validador de arquivos acessíveis do consórcio DAISY, referência em acessibilidade no mundo todo. "Com esta parceria, esperamos auxiliar o mercado editorial a ser mais proativo e participativo em ações de inclusão, seja disseminando informação, promovendo cursos, divulgando pesquisas, como também fomentando a produção de livros em formatos acessíveis", diz um comunicado da Bookwire. A Fundação Dorina Nowill para Cegos realizou em 2023, em conjunto com o Datafolha, a 3ª edição da Pesquisa Cenários da Leitura Acessível para entender as preferências do leitor com deficiência visual no Brasil. O livro acessível é uma forma de possibilitar o acesso das pessoas com deficiência visual à informação, conhecimento, educação e cultura. Essa medida representa a garantia da inclusão social e à cidadania por meio da leitura. Clique no Leia mais para saber mais sobre a parceria.

Sabe aquele livro que você já leu várias vezes e está parado na estante? O shopping Cidade São Paulo tem um destino para ele: entre os dias 06 e 15 de setembro, o shopping vai realizar a ação "Doe um Livro e Ganhe um Ingresso para a Bienal do Livro" e presentear os clientes com um ingresso para o principal evento literário do país. Toda a arrecadação será destinada à Escola Estadual Deputado Pedro Costa, instituição de ensino de São Paulo que está concorrendo ao título de melhor escola do mundo. O projeto, que tem o apoio do Instituto SYN (ISYN), tem como objetivo estimular os alunos à leitura. Quem quiser participar da ação e trocar um livro pelo ingresso, deve se dirigir ao balcão de atendimento localizado no piso 3 do Cidade São Paulo para realizar um cadastro, em seguida, ir até a Livraria da Vila que fica dentro do shopping para fazer a troca. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Um dos maiores nomes da literatura de fantasia, R.F. Kuang mostrou que seu talento e escrita afiada vão além do gênero que a consagrou. Com Impostora: Yellowface (Intrínseca, 352 pp, R$ 59,90 - Trad.: Yonghui Qio), sua primeira ficção contemporânea, a autora sino-americana conquistou o Goodreads Choice Awards e, pelo segundo ano consecutivo, o British Book Awards de Livro do Ano. A nova história explora de forma mordaz as nuances e os bastidores de uma indústria que Kuang conhece muito bem: o mercado editorial. Ao narrar a trama pelo ponto de vista de uma escritora — que, consumida pela frustração com a própria carreira, toma uma atitude extrema —, a autora aborda como racismo e apropriação cultural aparecem de modo nem sempre óbvio no mundo literário. Toda a empolgação que a protagonista June Hayward sentiu antes de lançar seu primeiro livro se transformou em amargor ao descobrir que nem tudo vem fácil para jovens escritores. Formada em Yale, ela viu seus sonhos irem por água abaixo, sendo esquecida por sua editora e com exemplares encalhados nas prateleiras. No entanto, June tem a percepção de que tudo sempre foi entregue de bandeja a Athena Liu, sua colega de faculdade, que se tornou uma autora de enorme sucesso comercial e queridinha dos críticos literários. E é por isso que June não titubeia diante de uma situação inimaginável: ao presenciar um incidente esdrúxulo que leva à morte de Athena, ela rouba o manuscrito da “amiga”, um romance épico sobre a contribuição dos trabalhadores chineses durante a Primeira Guerra Mundial. Publicando o livro sob o nome Juniper Song, racialmente ambíguo, ela logo começa a conquistar tudo aquilo que sempre desejou: fama, fortuna e o reconhecimento de seu talento como escritora. No entanto, em pouco tempo, sente o peso de assumir a autoria de uma história que não lhe pertence.

O que resta de nós (Gutenberg, 272 pp, R$ 64,90 – Trad.: Julia da Rosa Simões), livro de Virginie Grimaldi, entrelaça três vidas em um enredo marcante. Jeanne perdeu o grande amor de sua vida. Aos 74 anos, precisa encarar uma viuvez dolorida. De repente, viu-se sozinha no apartamento com quem compartilhou décadas de um casamento feliz, só ela e Pierre. Em suas visitas diárias ao túmulo do marido, ela compartilha sua solidão e seus medos, inclusive o de não conseguir pagar todas as contas sem o salário dele. Para resolver o problema, ela toma uma decisão impulsiva: alugar um dos quartos do apartamento. Mal sai pelo bairro distribuindo folhetos de divulgação e já consegue dois candidatos: Théo, aprendiz de confeiteiro da padaria ali perto, e Iris, uma jovem cuidadora de idosos e doentes. Théo está ansioso por ter um lugar decente para morar. O carro dentro do qual vivia foi rebocado com todos os seus pertences, e o custo de recuperá-lo é mais alto do que ele pode bancar. Alugar um quarto próximo ao trabalho é a opção perfeita. Iris também está desesperada. Sem aviso prévio, o locatário do apartamento em que morava pediu o imóvel de volta, e ela tem poucos dias para achar um novo teto. Pior: precisa ser o mais discreta possível, para que uma pessoa do seu passado não a encontre. Jeanne segue sua intuição, desocupa o terceiro quarto do apartamento e recebe Théo e Iris para morarem com ela. A princípio indiferentes uns aos outros, a convivência vai despertando sentimentos inesperados, e assim a solidão dos três pouco a pouco transforma completamente a vida de cada um.

Em Mente aberta (Verus, 364 pp, R$ 69,90 – Trad.: Ray Tavares), obra de Chloe Seager, Holly não acha que será pedida em casamento esta noite. Mas põe o seu melhor vestido e se arruma de forma impecável, porque, no fundo, ela meio que acha. Do tipo reservado e que gosta de se planejar, Holly já visualizou todo um futuro ao lado do namorado Will, e fica muito surpresa quando, no lugar de um anel de noivado, recebe um pedido para abrir o relacionamento. Ela nunca cogitou sair com outras pessoas, mas também nunca foi muito boa em dizer não. Fliss é um espírito livre. Seu único relacionamento monogâmico está no passado, e ela prefere nem lembrar. Com Ash, seu namorado há três anos, Fliss encontrou a rotina perfeita. Ash entende que sentimento não se mede com base na exclusividade, e o relacionamento aberto dos dois, que envolve amor genuíno e muito sexo com outras pessoas, funciona bem. Porém, quando Ash a surpreende expondo a vontade de fechar o relacionamento, Fliss decide tentar de novo a dinâmica de namoro para a qual ela não desejava voltar. Ao encontrar Holly chorando no banheiro durante o primeiro encontro dela em um relacionamento aberto, as duas acabam desistindo do date e jantando juntas. Uma amizade instantânea acontece, com Fliss concordando em ensinar a Holly tudo o que sabe sobre estar em um relacionamento aberto, enquanto Holly, que esteve com a mesma pessoa por quase uma década, pode ajudar Fliss a tentar a monogamia.

Em Pactos ousados (Harlequin, 384 pp, R$ 79,90 – Trad.: Daniela Rigon), Catherine Mabry é tudo o que se espera da alta sociedade londrina: bela, respeitável e influente. Mas nada dessas coisas é o suficiente para salvar a melhor amiga, que se vê numa situação precária… e perigosa. Por ela, Catherine está disposta a caminhar pelas sombras. Mesmo que sua própria vida corra perigo. E mesmo que precise fazer um pacto com o próprio diabo. Lucian Langdon, o conde de Claybourne, vive entre dois mundos: o de St. James, onde todos os órfãos com quem ele cresceu ainda vivem (e prosperam), e a alta sociedade, onde toda a nobreza ainda o rechaça, em dúvida se ele é o real herdeiro do título. Se ao menos ele conseguisse casar com seu amor de infância, ele talvez não se sentisse tão sozinho... Então, por ela, Luke está disposto a voltar para as sombras. Mesmo que tenha que se envolver com a nobreza que tanto o odeia. E mesmo que isso signifique perder o último pedaço de sua alma.