No episódio do Podcast do PublishNews desta semana, trazemos os dois painéis do evento realizado na última quinta-feira (13) pelo PN e pelo Great Place to Work para apresentar o ranking inédito Melhores Empresas para Trabalhar no Mercado Editorial. Os debates tiveram como objetivo trazer insights e ideias para os convidados colocarem em prática em suas empresas. A relação de confiança entre os colaboradores e a importância da liderança para a saúde de uma equipe foram citadas mais de uma vez como aspectos relevantes para a área da gestão de pessoas. Primeiro ouviremos “Pessoas no centro como modelo estratégico para empresas do setor", com Daniela Diniz, diretora de Conteúdo e Relações Institucionais do Ecossistema Great People e GPTW Brasil, Artur Louback, da MOL Impacto, e Kalleby Sobral, do Grupo Neiva, em uma conversa mediada pelo editor-chefe do PublishNews, Guilherme Sobota. Em seguida, o painel: "Gestão de pessoas na prática: visões de fora do mercado editorial". com Naamisis Campos, CHRO (Chief Human Resources Officer) da RD Station, e Tatiane Tiemi, CEO do GPTW Brasil. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet; da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas; e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), a entidade que representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube.

A Embaixada da França no Brasil está mais uma vez com as inscrições abertas para o seu Programa de Apoio à Publicação - Cessão de direitos, que diz respeito a todos os tipos de obras, exceto livros didáticos escolares, manuais técnicos e livros práticos. As inscrições vão até 14 de julho. Para celebrar o Ano França Brasil em 2025, o programa, realizado em parceria do Institut Français dará prioridade aos livros com os seguintes temas: meio ambiente, democracia, diversidade e relações internacionais. O apoio para a transferência de direitos pode ser total ou parcial e o auxílio concedido pelo instituto Francês é pago diretamente aos editores franceses. Desde que foi criado, em 1990, o programa contribuiu para a tradução e publicação de mais de 26 mil títulos de autores franceses e francófonos em 80 países. Mais informações você encontra clicando aqui e para receber os modelos dos documentos necessários é só enviar e-mail para scac.rj.livre@gmail.com.

A Casa Sueli Carneiro abrirá suas portas ao público pela primeira vez desde sua fundação, em 2020. Entre os dias 24 e 30 junho, a Casa realizará um festival. De acordo com a Folha, o Festival Casa Sueli Carneiro terá visitas guiadas, rodas de conversa e intervenções artísticas. A programação do Festival é gratuita e as inscrições para participar da programação estão site da Casa. A Folha de S.Paulo também organizou uma lista de livros para entender mais sobre o Plano Real, que completa 30 anos em julho de 2024. O Estadão fez um webstories sobre os sete livros essenciais de Dalton Trevisan e também outro com dicas de especialistas para ler o livro Ulisses, de James Joyce. A livraria Santos, em Porto Alegre, terá uma noite solidária de autógrafos para reconstrução das lojas alagadas pela enchente. A livraria teve um prejuízo estimado em R$ 1,5 milhão, e com a perda de 80 mil livros. A reportagem foi veiculada no GZH. Novos detalhes envolvendo livro Ask not: The Kennedys and the women they destroyed, foi tema de reportagem na Revista Monet. No título, a escritora canadense Maureen Callahan trata sobre a morte de Marilyn Monroe e seus relacionamentos com o ex-presidente dos EUA, JKF, e com Bobby Kennedy. No Nexo, a escritora e psicanalista Isabella Martino indica cinco livros escritos por autoras mulheres que refletem sobre a escrita literária. A Agência Brasil fez uma reportagem sobre o livro 1964 - Eu era criança e vivi (Caravana), obra que conta histórias de temos e resistência no começo da ditadura. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Grupo Editorial Record está à procura de dois novos promotores para atuarem em São Paulo e Bahia. Para ambas as vagas é preciso ter superior completo em Marketing, Publicidade e Propaganda ou Letras; conhecimentos em oratória para apresentação dos produtos; interação com redes sociais e produção de conteúdo e conhecimento básico do Pacote Office. Experiência em livrarias é considerado um diferencial. As funções incluem realizar visitação nas lojas físicas para apresentação dos títulos da empresa; realizar o treinamento da equipe de atendimento/ vendas das lojas físicas; promover campanhas e ações para divulgação dos títulos e impulsionar vendas; elaborar relatório com fotos dos pontos de venda; identificar oportunidades no PDV; negociar espaços e vitrines; e participar de eventos, feiras e lançamentos dentro e fora das livrarias. Interessados pela vaga de São Paulo podem se inscrever aqui. Para a vaga da Bahia, aqui.

O mercado de arte e literatura foi sacudido nesse domingo (16) com a notícia da venda online de um exemplar de poesia, Cord, da escritora colombiana americana Ana Maria Caballero por US$ 11,43mil, ou 0.28 Bitcoin, em criptomoeda. O detalhe é que essa poesia é publicada em exemplar imaterial ao qual foi atrelado um NFT, um código eletrônico individual (falo mais sobre o tema no artigo Obras literárias e o NFT) que torna esse exemplar alienado único no mundo, embora existam cópias da poesia disponíveis na rede. Ele pode ser exibido pelo dono num computador, numa tela digital na sua parede, ou numa galeria. Não só a notícia dessa venda chama a atenção – outras já ocorreram, como a que noticiei aqui do leilão do manuscrito da música American Pie, de Don Mclean – mas também o fato de se tratar de poesia, em NFT, e da autora ter intensa atividade ligada a literatura veiculada por suportes de publicação que não o físico. A poesia Cord, alienada pela renomada casa de leilões Sotheby’s foi anunciada em 22 de janeiro e tinha estimativa de preço de venda entre US$ 5mil e US$ 7mil, mas acabou sendo arrematada por US$ 11,4 mil, segundo o jornal O Globo, por um brasileiro. Saliente-se que naquela tradicional casa já existe um departamento de leilões de arte digital, com intensa programação, muito embora os preços não estejam hoje, nos patamares que já alcançaram. O fato significa uma faceta inovadora e positiva dos NFTs, que surgiram num hype, numa onda intensa e de preços estratosféricos, mas foram ofuscados pela fulgurante, onipresente e onisciente inteligência artificial, e atrofiaram com queda abrupta, de interesse do público e de valor. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

No próximo mês, a Balada Literária realiza o curso Escritas Criativas: da solidão povoada ao mar de leitores, ministrado pelo escritor e colunista do PN, Henrique Rodrigues. Serão seis encontros, via plataforma Zoom, nos dias 02, 04, 16, 18 e 30 de julho e 1º agosto (terças e quintas), das 19h às 21h. A oficina busca oferecer instrumentos e estratégias para o desenvolvimento de ideias em textos de diferentes categorias (infantil, juvenil, poesia, conto, crônica e romance), considerando o contexto da literatura brasileira hoje. O valor de investimento é de R$ 500 (formas de pagamento pix, boleto e cartões de crédito e débito). Pagamentos via cartão de crédito terão parcelas de até 2x. As vagas são limitadas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Neste domingo (16) foi comemorado o Bloomsday – evento internacional que faz uma homenagem à obra Ulysses, do escritor irlandês James Joyce, cujo personagem central, Leopold Bloom, caminha por Dublin nesta data. Continuanndo a celebração, neste sábado (22), a partir das 10h30, a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano (Av. Morumbi, 4077 - São Paulo / SP) vai realizar um encontro sobre literatura irlandesa com convidados referenciais. Realizado na própria Fundação, o evento literário convida o público para conversas sobre alguns dos grandes autores irlandeses, como James Joyce, William Yeats e Lady Gregory. Na ocasião, também será inaugurada uma exposição sobre literatura irlandesa, que estará aberta para visitação até o final de julho. Os ingressos serão vendidos pelo Sympla. Com curadoria de Liana Leão, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), o encontro sobre literatura irlandesa vai proporcionar um aprofundamento em diferentes aspectos dessas produções, como o teatro irlandês, os desafios da tradução para o Brasil e os mistérios das personagens mulheres de Joyce. A abertura será conduzida pela vice-coordenadora Núcleo de Estudos Irlandeses da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Beatriz Kopschitz Bastos. Após o almoço, a partir das 14h, o escritor Caetano W. Galindo vai explorar as singularidades de Ulysses, de James Joyce, considerado um dos maiores romances do século XX. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Com tradução de Edivaldo Ferreira, o livro Cara a cara com os nebulosos olhos de Deus (P55 Edição) é uma reunião de poemas de Dan Fante selecionados pelo escritor Matheus Peleteiro. Os poemas falam sobre juventude, decadência, sexo, paixão, literatura, existência e, claro, sobre a sua relação com o pai, o aclamado escritor John Fante, autor do clássico Pergunte ao pó (1939). A obra faz parte da coleção Poesia55, que busca promover poetas e semear um cenário de integração e descoberta para o gênero. Os eventos de lançamento do livro Cara a cara com os nebulosos olhos de Deus acontecem no dia 20 de junho, às 19h, na Ria Livraria (Rua Marinho Falcão, 58 – São Paulo / SP), no dia 25 de junho, às 19h, na Livraria da Travessa (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Rio de Janeiro / RJ), e em Salvador, no dia 13 de julho, às 19h, na Cervejaria ArtMalte (Rua Feira de Santana, 354 – Salvador / BA). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Antes de se tornar o renomado romancista, cronista e crítico que é hoje, Cristovão Tezza, durante os anos de 1968 a 1976, fez parte de uma comunidade de teatro, no litoral do Paraná, liderada pelo escritor, dramaturgo e teatrólogo W. Rio Apa (1925-2016). Da rica experiência comunitária, de onde se firmou o seu fascínio pelo mundo artístico e literário, nasceu Ensaio da Paixão (Record, 336 pp, R$ 69,90), romance com fortes traços autobiográficos, lançado originalmente em 1986, e que agora ganha uma nova edição revista pelo autor, restaurando a estrutura inicial que ele tinha alterado para uma edição publicada nos anos 1990. A partir de sua vivência pessoal, Tezza elaborou uma narrativa ficcional e satírica, ambientada nos anos de chumbo da ditadura militar. O romance conta a história de um grupo peculiar – composto por habitantes de uma ilha isolada na região sul do Brasil, a Ilha da Paixão –, que se reúne em torno de um único objetivo: encenar a Paixão de Cristo. A peça é produzida todo ano na ilha sob direção de Isaías, o autoproclamado profeta da região. Enquanto se preparam para a grande apresentação, eles combinam trabalho e prazer, ao mesmo tempo em que gozam da liberdade que a ilha proporciona. Contudo, são vistos pelas autoridades repressoras do país como um grupo subversivo e uma forte ameaça à ordem vigente. Neste romance, Tezza usa o realismo mágico – traço marcante da literatura da época – combinado ao humor explícito, de ritmo acelerado, para dar um exemplo de como funcionavam as comunidades alternativas dos anos 1970 e de como elas eram vistas pelo Estado. A ilha, a formação de um grupo em prol de algo maior que ele próprio, a repressão exercida por um governo autoritário: todos os elementos compõem uma saborosa alegoria de nosso país.

Vencedor do principal prêmio literário da Bolívia, Seul, São Paulo (Todavia, 152 pp, R$ 69,90 - Trad.: Bruno Colbachini Mattos), é um romance de formação escrito por Gabriel Mamani Magne e em linguagem direta, irônica e bem-humorada. Final da Copa América de 1997, Brasil contra Bolívia. É nesse dia, em São Paulo, durante a partida, que nasce Tayson Pacsi, filho de bolivianos que emigraram para a capital paulista para trabalhar em uma das tantas oficinas de costura e tentar melhorar de vida. A infância de Tayson, segundo seu primo, o afiado narrador deste romance, foi “uma batalha constante entre a língua dos seus pais e a língua do seu passaporte”. Dezessete anos mais tarde, porém, a família de Tayson volta mais rica para El Alto, na Bolívia, e os dois primos frequentam o serviço pré-militar, obrigatório para todos os adolescentes. E é entre um ônibus lotado e outro, e enquanto vendem pipoca pelas ruas da cidade, que emergem as descobertas tão típicas e absolutamente únicas para cada um de nós: o álcool, o sexo e as paixões. A imigração é uma das marcas da família Pacsi: além dos pais de Tayson, o tio Casimiro vive no Chile e ganha a vida como contrabandista. Já os pais do narrador são “covardes” e continuaram pobres porque, para ele, não tiveram a mesma coragem dos outros. E assim, perdido entre ficar na Bolívia, país cuja identidade tenta entender, e partir para um Brasil idealizado, o narrador amadurece ao tentar descobrir quem é e quais são seus desejos para o futuro. Entre El Alto, La Paz, São Paulo e uma ideia de Seul, acompanhamos o olhar juvenil — mas nunca ingênuo — para temas como imigração, racismo, pobreza, relações de trabalho e alteridade.

Maelyn Jones é apaixonada por Andrew Hollis desde os 13 anos. E tudo é ainda mais complicado, porque as famílias dos dois são amigas há décadas, e eles são quase como irmãos. Só que o destino prega as suas peças, e no Natal deste ano algo inesperado vai literalmente mudar o rumo da vida de todos. Mae vai beijar acidentalmente Theo, irmão de Andrew numa noite no chalé da família, e ao desejar que isso nunca tivesse acontecido e que ela pudesse conseguir o que realmente queria, algo maluco acontece: ela vai voltar no tempo e reviver aquele feriado de Natal. Será que ela poderá mudar suas escolhas e finalmente conseguir ficar com Andrew? Em Um sonho de férias (Faro Editorial, 256 pp, R$ 59,90 – Trad.: Adriana Krainski) Christina Lauren apresenta ao leitor uma trama de uma mulher de 26 anos, Mae, que numa noite de bebedeira – e talvez até de raiva reprimida – acaba beijando o irmão do homem de sua vida. E se arrependendo amargamente disso. Mas ao desejar que tudo fosse diferente, terá uma nova chance do universo, do jeito mais maluco possível.

Daiyu é uma menina que recebe o nome de uma trágica heroína folclórica. Ela mora com os pais e a avó em uma pequena vila, onde leva uma vida tranquila e feliz. Quando seus pais são presos e mortos por desafiarem o governo, Daiyu é obrigada a fugir para a cidade vizinha de Zhifu para não ter o mesmo destino. Por algum tempo, Daiyu consegue sobreviver disfarçada como um menino órfão chamado Feng e trabalhar para um mestre de caligrafia. Mas seu destino muda novamente quando ela é sequestrada e forçada a aprender o inglês antes de ser contrabandeada para os EUA. Chegando lá, precisa novamente encontrar estratégias de sobrevivência ao mesmo tempo em que se apaixona e acredita que enfim conseguirá ser livre. Mas são tempos terríveis no novo país e Daiyu é confrontada com a dura realidade da violência contra os imigrantes chineses, que coloca em risco a segurança de seus amigos e sua própria vida. As quatro vidas de Daiyu (Vestígio, 352 pp, R$ 74,90 – Trad.: Lygia Azevedo), de Jenny Thinghui Zang, é um romance sobre amor, preconceito e sobrevivência que emociona do começo ao fim.

Em Se eu tivesse dito a ela (HarperCollins, 336 pp, R$ 59,90 – Trad.: Isadora Sinay), Finn e Autumn eram inseparáveis, porém a vida os levou para caminhos opostos. Ele sempre foi apaixonado por ela, mas já aceitou que seu amor nunca será correspondido, e agora que voltaram a ser amigos, não quer arriscar afastá-la novamente. Já Jack não acredita tanto na inocência de Autumn, mas sabe que mudar a cabeça de Finn é uma causa perdida. Ele só quer proteger o melhor amigo, mas não sabe como impedir que o coração dele seja partido. Quando Autumn finalmente conclui o seu livro, ela convida Finn a lê-lo e os sentimentos dos dois são revelados, mas talvez seja tarde demais para escrever um novo capítulo. Resgatando os pontos de vista de personagens amados de Se ele estivesse comigo, Laura Nowlin, traz uma nova camada dessa história que transborda verdade, tragédia, luto e pondera como o amor pode nos destruir e nos curar.