No episódio dessa semana, o Podcast do PublishNews conversou com duas editoras que estiveram recentemente em feiras internacionais: Rafaella Machado, sócia do Grupo Editorial Record e editora-executiva dos selos Galera e Verus; e Diana Szylit, que assumiu recentemente a coordenação editorial da Buzz. Rafaella já acumula experiência participando de feiras internacionais e esteve nos últimos meses na Feira de Londres e Bolonha, já Diana participou pela primeira vez da feira britânica. No bate-papo, elas compartilharam as tendências do mercado editorial que viram em cada um desses eventos: os livros sobre saúde mental, cozy fiction e viagens no tempo são alguns dos exemplos. "Uma coisa que me chamou muito a atenção, mas que nem é muito mais uma novidade é o cozy, essa coisa aconchegante, vejo isso presente em todos os gêneros. Em não ficção, com todos os temas que o gênero aborda, inclusive em negócios e até nos gêneros que a Rafa está mais acostumada a trabalhar. Estamos procurando um ambiente mais gostoso, uma leitura que vai te confortar, que vai trazer um olhar otimista”, comentou Diana. “Outra coisa que vi muito é a exigência do leitor por embasamento. Isso foi uma coisa muito pontuada nos livros de autoajuda. Vi uma demanda por leituras embasadas em artigos científicos”. “Vejo também", concordou Rafa. "Como o assunto da saúde mental está super relevante para as novas gerações e como as narrativas que fazem bem para nossa saúde mental são priorizadas”. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota e ouvir o episódio.

Com novo formato focado em projetos de criação artística relacionados à arte e à cultura brasileiras, a 20ª edição do Rumos Itaú Cultural, um dos mais importantes editais privados do Brasil, anunciou nesta segunda-feira (6) os 100 projetos selecionados. Foram 9.389 projetos recebidos de todo o país, e os selecionados abrangem todos os 26 estados e o Distrito Federal, e 10% deles estão no eixo literatura. O valor investido pelo Itaú Cultural no projeto é de aproximadamente R$ 8,5 milhões. Segundo a organização, entre a ampla diversidade de propostas, neste ano despontam temas intergeracionais, ampliam-se os assuntos que tratam de questões LGBTQIAPN+ – com especial atenção para a seleção de proponentes trans –, de temáticas raciais – principalmente de negritude e indígenas – e de cultura periférica. Em uma inflexão na distribuição nacional de propostas recebidas e selecionadas, a região Nordeste, com 23,4% dos inscritos, é a que soma mais contemplados: 41%, do total. Na sequência está o Sudeste, totalizando 29% dos selecionados – para 53,3% de inscritos – e o Norte, com 12% projetos escolhidos e 5,2% das inscrições. O segmento audiovisual foi o que teve mais projetos selecionados, 18% do total. De teatro são 16%; 14% de música e de artes visuais; e 10% de literatura, só para mencionar os cinco primeiros. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A 19ª edição do Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (Flipoços) terminou neste domingo (5) com a sua primeira Vila Literária. Neste ano, a feira de livros do Festival foi montada no Parque José Affonso Junqueira, espaço urbano de inspiração francesa que abriga edifícios históricos da cidade, como o Palace Hotel – personagem da história brasileira, digamos assim, por ser um dos preferidos de Getúlio Vargas. Diversas das mesas realizadas no evento estão disponíveis no canal do Youtube do Flipoços. A cidade termal se consolida a cada ano como um dos pontos de reunião da literatura e do mercado editorial brasileiro. Neste ano, foram 160 convidados em mais de 100 atividades gratuitas, além de uma estimativa de 80 mil pessoas durante os nove dias de evento. O tema principal foi a crônica – o Festival abriu com Ignácio de Loyola Brandão e fechou com Ruy Castro, no sábado (4). Ruy falou pela primeira vez com detalhes sobre um novo livro em que trabalha e que deve concluir até o ano que vem. Conhecido por panoramas de época ambientados no Rio de Janeiro, o jornalista e escritor prepara um novo volume sobre o contexto da cidade (na época, capital do país) em meio à Segunda Guerra Mundial, cujo título será As trincheiras da Guanabara. Questionado sobre o seu uso das tecnologias, Ruy disse que continua sem celular e brincou que está 40 anos atrasado em relação a elas. “Vou em breve me tornar uma pessoa inviável. Dez anos atrás, me falaram que todas as informações estariam na nuvem. Eu falei: bom, em dez anos eu mesmo vou estar na nuvem. Mas não, ainda estou aqui”, comentou, arrancando risos da plateia que lotou o espaço na praça para vê-lo. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

A cerimônia do Prêmio PublishNews 2024 é nesta semana, na próxima quarta-feira, dia 8 de maio! Taty Leite e Henderson Fürst – ambos colunistas do PN – serão os mestres de cerimônia desta 8ª edição do Prêmio PublishNews, evento consolidado no calendário do mercado e que tem como objetivo reconhecer os livros mais vendidos do ano anterior e os profissionais por trás destes sucessos. Não se esqueça: a cerimônia será realizada no dia 8 de maio de 2024, no Goethe-Institut São Paulo (Rua Lisboa, 974), a partir das 18h30. O evento tem entrada gratuita – o PN pede que os interessados em participar façam uma inscrição neste link para conseguirmos monitorar e planejar a cerimônia. A inscrição não é obrigatória e o evento é sujeito à lotação do espaço. Clique aqui para ver os finalistas das principais categorias do Prêmio. Para quem utilizar meio de transporte próprio, há um estacionamento na Rua Lisboa, 941. O pagamento é de responsabilidade do convidado.

Desde o dia 27 de abril, fortes temporais têm castigado mais de 300 cidades no Rio Grande do Sul, que vive sua maior tragédia climática da história. O PublishNews reuniu abaixo algumas formas de ajudar e canais de doação, inclusive ligados ao mercado editorial. Com a tragédia ambiental que levou a mortes e milhões de pessoas desabrigadas, é hora de unir esforços para ajudar todas as vítimas. O livreiro e editor Ederson Lopes, da Livraria Taverna – localizada na Casa de Cultura Mário Quintana, no Centro Histórico de Porto Alegre – compartilhou a triste situação do local. "A gente tá fazendo o possível aqui para tentar salvar os livros, só que tem muita gente precisando de ajuda, passando necessidade e precisando de resgate no estado todo, então quem puder ajudar essas pessoas, ajude. E, por favor, cuidem-se", pediu em um post nas redes sociais. Por enquanto, o canal de contato com a livraria é pelo WhatsApp (51) 3321-4771. A editora Citadel está usando sua estrutura logística no estado para ajudar no transporte de mantimentos. Sendo assim, ao lado das distribuidoras Catavento e Inovação, a editora fará o envio de uma doação massiva de suprimentos de São Paulo para o Rio Grande do Sul. Qualquer dúvida, é só entrar em contato com a Priscila Ceconelo, gerente comercial da Citadel (51-99236-6393), ou com o André Fonseca (11-94981-2836). Clique no Leia mais para saber como ajudar também de outras formas.

O Globo noticiou que livros russos raros do século XIX desapareceram de bibliotecas na europa. A Europol (agência policial da União Europeia) investiga ação que aparenta ser uma vasta e coordenada série de roubos de livros raros. Entre eles estão primeiras edições de Púchkin. De acordo com a reportagem, desde 2022, mais de 170 livros avaliados em mais de US$ 2,6 milhões (R$ 13,2 milhões) desapareceram de bibliotecas em Letônia, Lituânia, Alemanha, Finlândia, França, Suíça e República Tcheca. O Uol detalhou que a Europol diz que os suspeitos usaram um sofisticado esquema de "clonagem", trocando os originais por cópias falsificadas. Na Ilustríssima, Sérgio Rodrigues comenta o lançamento do livro Assim nasceu uma língua (Tinta da China), com ensaios do professor Fernando Venâncio sobre a origem da língua portuguesa e sua conexão com o galego. O Estado de S. Paulo noticiou a abertura da Bibla, nova livraria de rua com café em São Paulo. O estabelecimento aposta na proximidade com escolas e áreas residenciais para se tornar ponto de referência de lazer. O Blog do Noblat, do Metrópoles, publicou uma coluna falando sobre o pensamento crítico proporcionado pela literatura e comenta o livro América latina - lado b. O cringe, o bizarro e o esdrúxulo de presidentes, ditadores e monarcas dos vizinhos do Brasil (Globo Livros), de Ariel Palacios, que esteve na Lista de Mais Vendidos do PublishNews em abril. O caderno Pensar, do Estado de Minas, entrevistou Ana Lima Cecilio, nova curadora da Flip. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Com grande alegria, recebi há alguns meses a notícia de que fui selecionada e aprovada para participar do programa de convidados da conferência de livreiros e editores em Sharjah. Fui escolhida para compartilhar sobre a iniciativa da Árvore no mercado editorial e toda a inovação que temos implementado e disponibilizado para o mercado educacional. Logo após a alegria, vieram os medos... Nunca havia ido para um país com uma cultura tão diferente da minha. Não sabia como me comportar, como não ofender. Sempre que tenho contato com uma cultura tão diferente da minha, meu único pensamento é evitar ofender. Não é sobre ser alguém que não sou... mas sempre que possível, escolho não causar desconforto. Os preparativos para a viagem foram marcados por medo e preocupação... Muitos preconceitos estavam embutidos na bagagem, por puro desconhecimento. Falo isso sem receio dos preconceitos que tinha em relação à cultura muçulmana. Não por me sentir superior ou julgar, mas sim por falta de conhecimento e exposição a países e povos dessa cultura. Cheguei em Sharjah de madrugada, um dia antes da conferência. Foi uma experiência única. O povo árabe sabe receber como ninguém. Desde a saída do avião até o hotel, recebi 100% de ajuda e acompanhamento. Ao passar por Dubai, olhei pela janela do táxi. Era como ver uma cidade do futuro. Muita infraestrutura e limpeza. Mal podia acreditar que poucos dias antes haviam enfrentado um grave problema climático. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta coluna.

A Livraria Mandarina (Rua Ferreira de Araújo, 373, Pinheiros – São Paulo / SP) fechou as portas da sua loja neste domingo (5). O motivo alegado foi o valor do aluguel pedido pela proprietária do imóvel na renovação do contrato. O e-commerce da Livraria deve entrar no ar nesta semana no endereço www.livrariamandarina.com.br. Em uma postagem na rede social da loja, as sócias Roberta Paixão e Daniela Amendola explicaram a situação. "5 anos de construção da Mandarina com muitas emoções e realizações. Chegou a hora de renovar o contrato do aluguel, e o proposto é muito acima do que uma livraria de rua pode pagar. Por uma boa coincidência, nossa livraria on-line já está quase pronta e subirá na próxima semana. Até dia 5 de maio, domingo, a Mandarina estará aberta. Depois deste período, contaremos com o apoio de vocês pela loja on-line www.livrariamandarina.com.br", escreveram. A Mandarina foi fundada e inaugurada em agosto de 2019. O foco da seleção era na temática das humanidades com livros de autores brasileiros e estrangeiros, nas áreas de literatura, ciências políticas, sociologia, psicologia, história e outras. Além disso, o espaço de 100 m² tinha também uma sala dedicada ao público infantojuvenil. Além da venda de livros, a livraria ficou marcada por muitos lançamentos e encontros relacionados aos livros, bem como uma destacada programação virtual durante a pandemia. “Não é um adeus, é um até logo, por enquanto”, disseram as sócias.

A censura tem sido um dos grandes temas dentro do debate na literatura em 2024, e tem impactado também a literatura infantojuvenil. Obras clássicas como as do autor britânico Roald Dahl e o Chapeuzinho vermelho passaram a ser temas de discussões sobre adaptações, modificações e impedimentos de publicações. No Brasil, a obra de Monteiro Lobato vem sendo colocada em debate. Segundo a Academia Paulista de Letras, a tendência de fazer literatura politicamente correta e avaliar as obras a partir de critérios morais vem crescendo no Brasil. A partir disso, a instituição propõe o debate Censura e literatura infantojuvenil, a ser realizado na próxima quinta-feira (09), das 9h às 17h, na sede da Academia (Largo do Arouche, 312 – São Paulo / SP). Ana Maria Machado, Pedro Bandeira, Ilan Brenman, Ruth Rocha, Marisa Lajolo, José Carlos Sebe e Mauricio de Sousa estão entre os participantes. Dentre os mediadores, nomes estão nomes como Mary Del Priore, José Renato Nalini e Gabriel Chalita. O evento é gratuito e aberto a todos os interessados. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A PEN America, instituição sem fins lucrativos nos EUA voltada para a difusão da defesa da liberdade de expressão, cancelou a cerimônia de seu prêmio literário de 2024. O evento estava previsto para acontecer na cidade de Nova Iorque no dia 29 de abril. A medida se deu após meses de críticas à organização pela forma como têm respondido à crise humanitária na Faixa de Gaza e teve seu ápice em abril, quando 28 autores retiraram seus livros da premiação, e que incluiam nove dos dez autores indicados para o maior prêmio da organização, o PEN/Jean Stein Book Award. "Respeitamos muito o fato de os escritores terem seguido suas vontades, quer tenham optado por permanecer como indicados em suas respectivas categorias ou não", disse a diretora de programação literária da PEN America, Clarisse Rosaz Shariyf, em comunicado. "Lamentamos que essa situação sem precedentes tenha tirado os holofotes do trabalho extraordinário selecionado por juízes estimados, perspicazes e esforçados em todas as categorias. Como uma organização dedicada à liberdade de expressão e aos escritores, nosso compromisso de reconhecer e homenagear autores excepcionais e a comunidade literária é inabalável." A premiação de US$ 75 mil dólares que acompanha o prêmio PEN/Stein será doada, este ano, para o Palestine Children's Relief Fund, sob a direção do Espólio Literário de Jean Stein. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Quando decidiu escrever Madonna: Uma vida rebelde (BestSeller, 854 pp, R$ 119,90 – Trad.: Patrícia Azeredo, Luana Balthazar e Alessandra Bonrruquer), em 2016, Mary Gabriel, autora finalista dos prêmios Pulitzer e National Book Award, não imaginava que o resultado seria um trabalho monumental, com mais de 800 páginas. Escrever sobre uma artista como Madonna não é tarefa fácil, afinal, não se trata apenas de um ícone do entretenimento, mas de uma artista que teve impacto na cultura mundial. A menina comum que perdeu a mãe para o câncer de mama e precisou amadurecer rápido demais para cuidar dos irmãos se transformaria em algo muito maior do que uma estrela da música pop: um ícone cultural e uma das artistas mais influentes da indústria. Questões culturais, religiosas, sociais e políticas sempre foram o combustível que alimentava a criatividade de Madonna, por vezes fazendo a artista ser alvo de polêmicas e sofre críticas vorazes. Mas ela nunca deixou de aproveitar a notoriedade de que desfrutava para ― muitas vezes de forma chocante e até mesmo feroz ― defender bandeiras: a liberdade sexual feminina, os direitos da comunidade LGBTQIAPN+, o antirracismo e a luta contra o patriarcado, o machismo e a xenofobia. Com falas de pessoas próximas à artista, Madonna: Uma vida rebelde apresenta tudo o que influenciou (e ainda influencia) a obra da maior artista performática da nossa era.

Em comemoração aos 460 anos do poeta e dramaturgo Shakespeare, a obra 1599: um ano na vida de Shakespeare (Crítica, 440 pp, R$ 89,90 – Trad.: Cordelia Magalhães e Marcelo Musa Cavallari), de James Shapiro, é relançada. Vencedor do prestigiado Baillie Gifford Prize, a edição conta com capa atualizada, nota especial do autor para o público brasileiro e imagens de quadros, estátuas e retratos. O livro revela um ano na vida de um dos mais célebres personagens da história, ao mesmo tempo que discute sobre questões sociais e políticas da época. James Shapiro apresenta provas de que o ano de 1599 foi um dos mais importantes para o desenvolvimento de Shakespeare. Naquele ano, o poeta investia no novo Globe Theatre, terminava o enredo de Henrique V, escrevia Júlio César e Do jeito que você gosta (As You Like It) e já rascunhava Hamlet. Influenciado pela sociedade em que viveu, as peças do dramaturgo refletiam, de modo amplo, o período elisabetano, o que acontecia e os costumes da época. Como Shakespeare nunca escreveu sobre si mesmo, tudo o que se sabe são especulações narradas por terceiros. Por isso, para fomentar o livro, o autor se concentra em acontecimentos datados, como eventos políticos e literários para criar uma linearidade dos fatos na obra. 1599: um ano na vida de Shakespeare é uma descrição reveladora de um ano singular na vida de um dos mais célebres poetas e dramaturgos da história.

Pela primeira vez, o Papa Francisco conta a história de sua vida, reconstituída a partir de acontecimentos mundiais que mudaram a História – desde seus primeiros anos durante a Segunda Guerra Mundial até os conflitos de hoje. No livro Vida: a minha história através da História (HarperCollins, 304 pp, R$ 49,90 – Trad.: Milena Vargas), ele partilha seus valores cristãos e as origens das ideias que muitos consideram audaciosas e que distinguem seu pontificado: as declarações corajosas contra a pobreza e a destruição do meio ambiente, as exortações aos líderes mundiais para traçarem um caminho diferente em questões como o diálogo entre os povos, a corrida armamentista e a luta contra as desigualdades. Francisco conduz o leitor por suas reflexões íntimas e seu olhar sincero sobre o extermínio nazista dos judeus, as bombas atômicas de Hiroshima e Nagazaki, o atentado terrorista de 2001 e o colapso das Torres Gêmeas, a grande recessão econômica de 2008, a pandemia do Covid-19, a renúncia do Papa Bento XVI e o subsequente conclave que o elegeu Pontífice.

Em Beethoven: ode à alegria (Hanoi, 62 pp, R$ 40,60), a professora Eloiza Limeira, especialista em filosofia clássica e oratória, mergulha nas complexidades da vida e obra do renomado compositor e pianista alemão Ludwig van Beethoven. A obra oferece uma perspectiva diferente ao explorar não apenas a musicalidade, mas também os pensamentos e emoções que moldaram a personalidade desse gênio. Com uma linguagem didática, essa homenagem percorre desde as obras mais conhecidas até os desafios pessoais enfrentados por "Tio Beto", como carinhosamente a autora o denomina. A professora vai além da análise histórica ou biográfica, concentrando-se na autenticidade marcante de Beethoven para extrair lições filosóficas facilmente aplicáveis ao cotidiano. Dentre os ensinamentos, a narrativa destaca, por exemplo, a importância da disciplina e do entendimento das regras para alcançar a originalidade. Beethoven primeiro dominou as estruturas que regiam o fazer musical da época para então superar as normas estabelecidas e introduzir uma arte verdadeiramente única. Essa mentalidade foi o que o motivou a criar peças que transcendem a barreira do tempo, como “Für Elise”, que toca nos caminhões de gás em diferentes lugares do Brasil. Ao abordar a surdez do músico, sua característica mais desafiadora, a professora faz uma conexão entre as adversidades da vida e as oportunidades de crescimento. Inspirando-se na resiliência do artista, que mesmo sem ouvir não deixou de compor, ela destaca a importância de enfrentar as provações para desenvolver virtudes.