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A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
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PublishNews, Guilherme Sobota, 09/01/2023
Uma Assembleia Geral Extraordinária da Saraiva Livreiros S.A. marcada para esta terça-feira (10) foi adiada após uma decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O colegiado da CVM acatou um pedido da acionista Alyssa Bruscato, detentora de 15% do capital social com direito a voto na empresa. A decisão foi motivada por discordâncias relacionadas à transparência na governança da empresa, que busca formas de retomar seus investimentos após o processo de recuperação judicial. A acionista busca a divulgação do teor de um contrato com a KR Capital, empresa que fez a restruturação operacional da Saraiva em 2021 e que atualmente trabalha na renegociação das dívidas. O contrato deu origem "a um crédito de um credor pós-concursal", afirma um comunicado divulgado à imprensa nesta segunda-feira (9). "Esse credor é a empresa KR Capital, ligada ao CEO da Companhia, Marcos Guedes", diz a nota. O crédito seria de R$ 25 milhões em ações da Saraiva, "contra" a empresa. Em nota, a Saraiva e a KR Capital afirmam que a contratação da KR Capital "foi realizada em dezembro de 2020 pelo antigo Conselho de Administração independente, sempre em conformidade com os mais rigorosos padrões de governança". Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
Previsto para ser um dos livros mais vendidos do ano, a obra O que sobra (Objetiva), biografia do príncipe Harry, já ocupa o primeiro lugar das vendas da Amazon no Reino Unido. Com lançamento mundial nesta terça-feira (10), o livro de memórias do Duque de Sussex ganhou ainda mais popularidade pelos recentes vazamentos de partes do livro com polêmicas envolvendo a família real. Desde que o lançamento de O que sobra foi anunciado no ano passado, a obra tem figurado entre os mais vendidos da Amazon no Reino Unido. Se por lá Amazon e Waterstones vendem o livro por £ 14 – metade de seu preço sugerido de £ 28 – por aqui, a obra – que já conta com o selo de “Mais vendido" na Amazon – sai por R$ 79,90 (e-book R$ 39,90). “Esperamos que o alto interesse do cliente seja sustentado após a publicação, com tudo apontando para O que sobra como um dos best-sellers de 2023”, disse John Cotterill, gerente de não ficção da Waterstones ao The Guardian. Nas livrarias independentes, porém, a demanda tem sido bastante baixa e as notícias pré-publicação podem ter resultado em menos interesse. Isso porque segundo as lojas ouvidas pelo jornal, elas não são capazes de competir com os descontos oferecidos pelas grandes redes. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
Um projeto sancionado pelo governador do Rio de Janeiro prevê a criação de um programa de fomento à Literatura de Cordel nas escolas públicas e privadas do Estado. A Lei 9.958/22, de autoria dos deputados Marcelo Dino (União) e André Ceciliano (PT), foi sancionada pelo governador Cláudio Castro na sexta-feira (6). O Programa tem como objetivos "contribuir para o conhecimento da comunidade escolar acerca da cultura popular brasileira, valorizar e promover a Literatura Popular em Verso e conscientizar sobre a importância da cultura regional, promovendo uma educação que respeite a diversidade, em especial a cultura nordestina". Na justificativa do projeto, os autores consideram que "é importante preservarmos e promovermos a Literatura de Cordel, que já foi muito estigmatizada, devido ao linguajar despreocupado e regionalizado. Hoje ela é bem respeitada, tendo, inclusive, uma Academia Brasileira de Literatura de Cordel, sediada no Rio de Janeiro. Entendemos que o Estado do Rio de Janeiro tem as raízes de sua cultura muito influenciada e relacionada à imigração nordestina, sendo a literatura de cordel importante para valorização desta cultura”.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
O professor e economista Luciano Losekann é o novo diretor da Editora da Universidade Federal Fluminense (Eduff). Professor do Departamento de Economia da UFF, onde coordena o Grupo de Energia e Regulação, Losekann foi vice-diretor da Faculdade de Economia da UFF e coordenador do Programa de Pós-graduação em Economia da UFF. Nos últimos 20 anos, Losekann atuou na área de Economia de Energia, tendo sido consultor da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal/ONU) e presidente da Associação Latino-Americana de Economia da Energia (ALADEE) e da Associação Brasileira de Economistas de Energia (AB3E). Doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o diretor da Eduff integra, ainda, o conselho editorial da editora e é autor de vários artigos acadêmicos e capítulos de livros sobre questões de economia de energia.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
O poeta vencedor do Pulitzer Charles Simic morreu aos 84 nos EUA, de acordo com o editor executivo da Alfred A. Knopf, Dan Halpern. A notícia foi divulgada pela agência de notícias Associated Press. Simic, nascido na Sérvia mas residente do país norte-americano desde os anos 1950, era conhecido por uma lírica singular e pelo humor "econômico, trágico e disruptivo". Autor de dezenas de livros – no Brasil, a Todavia publicou uma antologia, Meu anjo da guarda tem medo do escuro, em 2021 – Simic era reconhecido como um dos principais poetas da sua geração. Nascido e criado em uma Iugoslávia em guerra, sem escrever em inglês até boa parte dos seus 20 anos, seus poemas "eram geralmente curtos e diretos, com mudanças surpreendentes e às vezes chocantes no humor e nas imagens, como se para espelhar a crueldade e a aleatoriedade que ele aprendera desde cedo", de acordo com a AP. No decorrer de sua longa e produtiva carreira, Charles Simic foi também celebrado por suas imagens inovadoras e sua voz absolutamente própria no cenário da poesia contemporânea de língua inglesa. Simic emigrou com a mãe e um irmão para os EUA em 1954, reencontrando-se então com o pai, que desembarcara por lá dez anos antes. A infância, na qual testemunhou bombardeios, brutalidade e a ocupação nazista, deixaria profundas marcas na sua obra. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.
PublishNews, Guilherme Sobota, 10/01/2023
O deputado federal André Janones (Avante-MG) divulgou que vai lançar um livro sobre a sua estratégia de ação nas redes sociais e na web, intitulada Janonismo cultural. O livro será publicado pela editora Civilização Brasileira (do Grupo Record), e ainda não tem data oficial de lançamento – embora o próprio autor afirme que o livro sairá em março. A informação foi compartilhada por Janones em um post da agora célebre página Choquei, no Twitter, que perguntava qual livro os leitores comprariam entre os três lançados pela Editora Matrix e escritos pelo jornalista Ulisses Campbell, sobre criminosas brasileiras. "Não comprem nenhum", respondeu o deputado. "Guardem a grana pra comprar o Janonismo Cultural, que estou terminando de escrever e será lançado em março pela editora Record!". Clique no Leia mais para ler a matéria.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
O escritor Manuel Vilas levou para casa o Prêmio Nadal 2023, realizado pelo grupo Planeta, com o livro Nosotros. A obra chega às livrarias europeias em fevereiro deste ano. O prêmio é promovido anualmente e busca conceder reconhecimento literário a obras inéditas escritas em espanhol. O prêmio é tradicionalmente entregue no Dia dos Reis, 6 de janeiro. Vilas ganha a estatueta deste ano superando alguns outros favoritos, como Llegó con la tormenta, de María Melville; El crimen y la diosa, de Laurentino Vélez-Pelligrini; La enamorada del viento, de Emily Watson; Un encuentro tardío, de Adriana Murad Konings; e Ellas los viernes, de Ruth Kñallinsky. Ainda sem data de lançamento para o Brasil, a obra ganhadora entra na lista de grandes livros premiados pelo Nadal. Em 2021, El lunes nos querrán, de Najat el Hachmi, levou o prêmio, seguida por Las formas del querer, de Inés Martín Rodrigo, em 2022. Em seu discurso na entrega do prêmio, Vilas disse ser muito difícil descrever a felicidade em receber o prêmio. “É o cumprimento de um sonho e também o nascimento de uma responsabilidade”, completa. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
A Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciada pela Poiesis, preparou uma programação diversificada para iniciar o ano de 2023, que inclui oficinas de roteiro para podcasts narrativos e curta-metragens, exposição de periódicos brasileiros e estrangeiros que ilustram a modernidade e clube de leitura com Poesia de Cordel. A agenda é composta por atividades presenciais e virtuais, com algumas precisando de inscrição. Acompanhe a agenda completa no site de cada instituição: Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade. Clique no Leia mais e veja a programação completa do mês de janeiro com temas ligados à literatura.
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“Na última página do livro contei a história de um homem que se propôs a tarefa de desenhar o mundo. Ao longo dos anos, vai cobrindo um espaço com imagens de navios, de torres, de cavalos, de exércitos e de pessoas. Pouco antes de morrer, descobre que traçara a imagem de seu próprio rosto. Talvez esse seja o caso de todos os livros”
Escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino
(1899 - 1986)
1.
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É assim que começa
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2.
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É assim que acaba
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3.
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A mandíbula de Caim
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4.
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Mais esperto que o diabo
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5.
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A hipótese do amor
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6.
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Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
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7.
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Café com Deus pai
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8.
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Amor & gelato
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9.
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A biblioteca da meia-noite
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10.
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Todas as suas (im)perfeições
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PublishNews, Redação, 10/01/2023
O Sindicato dos Escritores do Distrito Federal, primeira entidade sindical de Escritores do Brasil, publicou uma nota de repúdio aos atentados ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF) que aconteceram no último domingo (8) na capital do País. Assinada pelo presidente da instituição, Gilbson da Costa Alencar, e pelo vice-presidente, Marcos Aurélio Branco Linhares, a nota afirma que “Nada justifica atos de violência, de terrorismo e de total desrespeito à propriedade pública, à arte e ao patrimônio cultural brasileiro. Usar a força e a loucura do vandalismo em nome de uma pseudo liberdade de expressão ultraja a inteligência, vilipendia o conhecimento legal e o mínimo necessário das normas de convivência e de respeito ao funcionamento do Estado Democrático de Direito”. Além disso, o texto publicado ontem (9) defende que os culpados respondam por seus atos, com a identificação e punição daqueles envolvidos nos ataques.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
O terceiro encontro desta temporada do projeto Paiol Literário, primeiro de 2023, recebe a escritora Carol Bensimon, nesta terça-feira (10), às 19h30. A entrevista será conduzida pelo escritor e editor do jornal Rascunho, Rogério Pereira, com transmissão ao vivo pelo canal oficial do Paiol no Youtube. Carol Bensimon nasceu em Porto Alegre em 1982. Seu primeiro romance, Sinuca embaixo d’água (2009), foi finalista do Jabuti e do prêmio São Paulo de Literatura. Também é autora de Todos nós adorávamos caubóis (2013) e O clube dos jardineiros de fumaça (2017), vencedor do prêmio Jabuti de Melhor Romance. Diorama é seu romance mais recente. Os livros de Bensimon foram traduzidos nos EUA na França, na Itália, na Espanha e na Argentina. É mestre em escrita criativa pela PUCRS. Vive em Mendocino, na Califórnia (EUA). Nos últimos 15 anos, já passaram pela sabatina do Paiol Literário 80 escritores brasileiros contemporâneos, como João Ubaldo Ribeiro, Ana Maria Machado, Moacyr Scliar, Marina Colasanti, Julián Fuks, entre outros. Todos os encontros são iniciados com a pergunta: “qual é a importância da leitura e da literatura na vida cotidiana?”. Cada entrevista é transcrita, editada e publicada nas versões impressa e on-line do Rascunho, assim como no site do projeto. Em parceria com o Itaú Cultural, as conversas também são veiculadas em formato podcast. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
Em fevereiro e março o escritor Santiago Nazarian – autor de 12 obras, entre elas Mastigando humanos (Nova Fronteira), Biofobia (Record) e Fé no Inferno (Companhia das Letras) – ministra o curso Como se escreve o romance contemporâneo. Em cinco encontros on-line, Nazarian irá discutir a escrita do romance, debater os projetos dos alunos inscritos e terá ainda convidados especiais para falar sobre seus processos de escrita. O curso terá a participação de Andrea del Fuego, ganhadora do prêmio Saramago; Raphael Montes, autor best-seller de policial e suspense, criador da série Bom dia Verônica (Netflix); e Alexandre Staut, autor e editor especialista em descobrir novos talentos. O curso é aberto ao público geral, escritores iniciantes e aqueles que queiram saber mais sobre o processo de criação. Os encontros serão pelo Zoom (sendo um de introdução, três com os convidados e o último para análise dos trabalhos) e iniciam no dia 4 de fevereiro. O investimento é de R$ 500 e para mais informações é só escrever para santiagonazarian@gmail.com.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
Manual de assassinato para boas garotas e Boa garota, segredo mortal envolveram os leitores brasileiros nas investigações da jovem detetive Pippa Fitz-Amobi. No último volume da trilogia, Boa garota nunca mais (Intrínseca, 496 pp, R$ 59,90 – Trad.: Karoline Melo), Holly Jackson traz aos fãs mais um mistério. Depois de desvendar o caso de Andie Bell e o desaparecimento de Jamie Reynolds, Pip terá que salvar uma nova possível vítima: ela própria. Prestes a ir para a faculdade, Pip ainda é assombrada pelo desfecho de sua investigação mais recente. Devido à fama de detetive amadora, ela se acostumou a receber ameaças na internet. Mas, nos últimos tempos, uma pergunta não para de surgir: Quem vai investigar quando você desaparecer? Após uma série de eventos estranhos, Pip percebe que está sendo perseguida de verdade. E pior: seu stalker pode estar conectado a um assassino que aterrorizou a região na mesma época do caso de Andie Bell. Com a ajuda de Ravi, a garota precisa descobrir quem está por trás disso, antes que se torne a próxima vítima.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
Uma batalha com espadas e olhos flamejantes. Ao descumprir a lei, Thal dá início à guerra adormecida por séculos. Prepare-se: o mundo nunca mais será o mesmo. Thal, o anjo, e Gregório, um traficante de entorpecentes, transformam-se em um só a partir de uma incorporação desesperada praticada por Thal. No mundo espiritual, ele foi ferido e, para não sucumbir, infringiu uma lei secular que mantinha a paz entre as classes de anjos e demônios. Agora, a então pacata cidade de Belo Monte se transforma em um campo de batalha que nos leva a refletir sobre a tênue linha entre o bem e o mal, o certo e o errado e as consequências de nossas escolhas. Os dois exércitos estão furiosos. Com uma grande desvantagem, os anjos podem deixar de existir, e isso pode também significar o fim da raça humana ou pelo menos de como a conhecemos até aqui. Esta misteriosa aventura sobrenatural está só começando e seu fim pode mudar o curso da história para sempre. O senhor da chuva (Citadel, 416 pp, R$ 49,10) marca a volta de André Vianco às livrarias. Criador de uma elogiada obra, que inclui títulos de terror, suspense, sobrenatural, distopia e fantasia, o autor já ultrapassou a marca de um milhão de exemplares vendidos em seus mais de 20 anos de carreira.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
Tênebra: Narrativas brasileiras de horror [1839-1899] (Fósforo, 456 pp, R$ 89,90) é uma coletânea de 27 narrativas brasileiras de horror escritas ao longo de 60 anos. Nela, os organizadores Júlio França e Oscar Nestarez provam que a ficção do século 19 não se restringiu ao romantismo, ao realismo e a outros movimentos reconhecidos pela historiografia literária tradicional. Os contos obscuros reunidos neste livro, colhidos após minuciosa pesquisa, mostram que, além da temática tenebrosa, outra escuridão durante muito tempo os acometeu: nunca haviam sido contemplados pelas luzes da crítica literária, permanecendo ocultos até mesmo dos leitores do gênero. Em apresentação ao livro, os organizadores abordam os motivos que levaram ao apagamento histórico de um gênero tão popular na contemporaneidade. Além disso, eles apontam a importância de uma leitura crítica dessas narrativas que, na qualidade de textos históricos, dão a conhecer traços constitutivos da nossa sociedade — como o machismo estrutural, que excluiu do cânone literário mulheres escritoras que há muito tempo produziam, e o racismo escravocrata, que permeia essas histórias novecentistas e avança até o Brasil do século 21. Por meio do critério cronológico, cobrem-se as mais diversas vertentes sinistras, sejam elas o gótico, o horror, o fantástico ou as histórias de crime. Machado de Assis, Olavo Bilac, Júlia Lopes de Almeida e Aluísio Azevedo são algumas das presenças célebres que mostram a prática brasileira do gênero fora de um suposto nicho.
PublishNews, Redação, 10/01/2023
No mundo perfeito e pacato que Barbara habitava, crianças comuns não mantinham um adulto cativo. Mas ela não contava com a inebriante crueldade que morava nessas crianças — com os pais ricos de férias em algum lugar bem longe de casa, elas se viram no direito de explorar seus impulsos violentos em um jogo macabro e sádico. O que poderia ter sido uma brincadeira de muito mau gosto que passou dos limites logo se transforma em um jogo torturante de controle e deleite. Quando os Adams saíram de férias (DarkSide e Macabra, 272 pp, R$ 74,90 - Trad.: Camila Fernandes) é uma das obras mais inquietantes e por vezes repulsiva do horror contemporâneo. Nas décadas que se seguiram à sua publicação original, em 1974, o best-seller de Mendal W. Johnson ganhou uma reputação à altura de suas palavras — foi chamado de vil, maligno, perturbador e angustiante. Finais alternativos foram escritos por leitores incapazes de aceitar as sombras lançadas pelo autor, e o alívio de concluir a leitura se mostrou inigualável. A violência transborda e parece gratuita, mas ela segue o fluxo irracional e primal da crueldade contida em cada personagem. O livro reúne a psique deturpada e evoca obras como Menina má, O senhor das moscas e A garota da casa ao lado — este último, inspirado na mesma história que levou Johnson a escrever seu livro: o assassinato da jovem Sylvia Likens, de 16 anos, filha de artistas circenses cuja vida instável a deixava com frequência aos cuidados de amigos ou parentes quando os pais viajavam.
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