Com lançamento mundial nesta terça-feira (10), o livro de memórias do Duque de Sussex ganhou ainda mais popularidade pelos recentes vazamentos de partes do livro com polêmicas envolvendo a família real.
Os trechos vazados foram publicados pelo The Guardian há cinco dias, durante a noite, e a Reuters e outras mídias conseguiram obter versões em espanhol. Assim, o livro foi colocado à venda no país cinco dias antes do previsto.
Desde que o lançamento de O que sobra foi anunciado no ano passado, a obra tem figurado entre os mais vendidos da Amazon no Reino Unido. Se por lá Amazon e Waterstones vendem o livro por £ 14 – metade de seu preço sugerido de £ 28 – por aqui, a obra – que já conta com o selo de “Mais vendido" na Amazon – sai por R$ 79,90 (e-book R$ 39,90).
“Esperamos que o alto interesse do cliente seja sustentado após a publicação, com tudo apontando para O que sobra como um dos best-sellers de 2023”, disse John Cotterill, gerente de não ficção da Waterstones ao The Guardian. Nas livrarias independentes, porém, a demanda tem sido baixa e as notícias pré-publicação podem ter resultado em menos interesse. Isso porque segundo as livrarias independentes ouvidas pelo jornal, elas não são capazes de competir com os descontos oferecidos pelas grandes redes.
Segundo uma fonte ouvida pelo The Sunday Times e que teve acesso prévio a alguns trechos, a reconciliação entre Harry e o seu irmão, príncipe William, será impossível. "Acho que o livro é pior para a família real do que eles estão imaginando", disse a fonte em condição de anonimato. "Tudo está exposto. Charles sai melhor do que eu esperava, mas é difícil para William, em particular, e até Kate é alvo de ataques".
A maior parte das críticas presente no livro seria justamente voltada ao irmão de Harry. Ele também fala sobre o período antes e depois da morte de sua mãe, a princesa Diana, e, para a fonte ouvida pelo jornal, o livro deixaria a entender que Harry nunca superou o trauma.
