O nome da obra é Diamantes invisíveis, mas certamente o livro não passou invisível ao público. Lançado há um mês, ele estreia na Lista dos Mais Vendidos do PublishNews já em primeiro lugar. Seu autor é Paulo de Paula, um ex-aviador da Força Aérea Brasileira que se transformou em um bem-sucedido empresário nas atividades de comércio e nos segmentos imobiliário e educacional. Ser best-seller não é novidade para ele, que obteve grande sucesso com Eu sou, eu posso!, seu livro de estreia. Nesta sequência, ele quer novamente contribuir positivamente para que as pessoas atinjam seus objetivos na vida, dando um novo significado a seus sentimentos. Paulo de Paula é a grande novidade, mas seus colegas de pódio estão há meses frequentando as posições mais altas na apuração. Em segundo lugar nesta semana está o inabalável romance young adult É assim que acaba (Galera Record), da americana Colleen Hoover. Na terceira posição aparece Nas pegadas da alemoa (Buzz), romance sobre nazistas na Amazônia antes da Segunda Guerra Mundial escrito por Ilko Minev. Pela terceira semana consecutiva, o levantamento apresenta queda de 5%. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Em uma semana com bicentenário da Independência, a reinauguração do Museu do Ipiranga, o Rock in Rio e a morte da rainha Elizabeth, praticamente sumiu o espaço para o mundo literário nos jornais da chamada “grande imprensa”. A Folha trouxe resenha de Vanessa de Oliveira para a autobiografia da atriz americana Viola Davis [foto], Em busca de mim (BestSeller). Doutora em Ciências Sociais e professora na Universidade Mackenzie, ela sugere que Viola pode encarnar o epítome da resistência da mulher negra, em seu relato sem filtros de violência e abusos, da infância pobre ao estrelato em Hollywood. Segundo a resenhista, a biografia “asfixia ao escancarar o racismo e a humilhação”. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Ediouro anunciou esta semana a contratação da Karina Pino em sua equipe. Ela entra no lugar de Juliana Ferreira – finalista do Prêmio PublishNews na categoria Profissional de Marketing e Vendas do Ano 2021 – no cargo de gerente de marketing. Com mais de 20 anos de atuação no setor de comunicação e com passagens pela Rocco e Storytel, Karina é formada em Comunicação Social e Jornalismo e tem experiência em gerência de Marketing e Comunicação no editorial, coordenação de conteúdos e curadoria. Em nota, a Ediouro disse que a chegada de Pino marca “uma nova etapa no marketing institucional” da editora. Karina é a terceira profissional do time brasileiro da Storytel a anunciar a saída da empresa global de entretenimento em áudio, seguindo André Palme e Antonio Hermida.

A editora Almedina está à procura de um assistente de produção editorial. É preciso ter formação em Letras, Jornalismo, Produção Editorial ou áreas correlatas; boa escrita e organização; e conhecimentos intermediários em Word e Excel. A pessoa contratada irá trabalhar com produção de obras físicas e digitais; participar do processo de produção dos livros, desde o original até a impressão, tais como: preparação de originais, contratação de freelancers para funções editoriais, verificação de provas, preparação de orçamentos, cadastro de informações, controle e planejamento de publicações. A jornada é híbrida (presencial e home office) e os interessados podem enviar currículos para producaobrasil@almedina.com.br até 14 de setembro.

Abordar o potencial da literatura e do entendimento do mundo como elementos imprescindíveis na formação de crianças e adolescentes é a intenção do webinário internacional "Palavramundo: contribuições da literatura para a alfabetização e o letramento". O evento está marcado para a próxima segunda-feira (12), realizado pelo Itaú Social, e será transmitido às 15h, pelo canal de YouTube da entidade, com tradução simultânea. O webinário foi concebido para atender a mediadores de leitura, professores, bibliotecários, estudantes e profissionais que atuam em organizações da sociedade civil que promovem ações de leitura educação. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Esta semana, o Flipoços lançou um Manifesto em defesa da democracia e do livro. Lido na última quarta (07), na presença de autores como Daniel Munduruku, Marcia Kambeba e Thales Guaracy, o manifesto é uma iniciativa apartidária que tem a intenção de despertar em todos, o fundamental papel de todos na luta e defesa da liberdade e do direito à cultura e informação. “Queremos que nosso grito de independência reverbere em todo o país e que nosso manifesto em defesa da liberdade, da democracia, da justiça social, da tolerância e do respeito à diversidade, ao livro e à literatura, seja ouvido e lido de Norte a Sul do nosso imenso e maravilhoso Brasil”, explica Gisele Ferreira, curadora do Flipoços. Clique aqui para ler e assinar o manifesto. Nesta sexta (09), a 17ª edição do Flipoços continua. Às 14h está programada a mesa As relações literárias e criativas entre Brasil e Portugal e a influência de cada cultura na produção artística e literária nos respectivos países, com Isilda Nunes e Álvaro Maio (participação remota ao vivo) e mediação de Beatriz Aquino. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Começa nesta sexta-feira (09) a Flipop - Festival de Literatura Pop da Editora Seguinte, com a programação se estendendo até domingo. É a volta do evento ao formato presencial, depois de duas edições virtuais devido à pandemia do coronavírus. A Flipop comemora os dez anos da Editora Seguinte, selo forte para o público jovem, e terá como maior atração Casey McQuiston [foto]. Ela é autora do best-seller mundial Vermelho, branco e sangue azul, que vai ser adaptado para streaming. Outros livros de grande sucesso da autora são Última parada e Eu beijei Shara Wheeler. Montada no Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1.000, Paraíso - São Paulo / SP), a Flipop vai trazer dez mesas de debate. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Terminam nesta sexta-feira (09) as inscrições, on-line e gratuitas, para seleção de 18 obras literárias de autores do Distrito Federal a serem lançadas durante a 5ª Bienal Internacional do Livro de Brasília (Bilb). O evento será realizado em outubro, de 21 a 30, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação do DF. Os títulos inscritos, divididos em oito categorias, devem ter a primeira edição registrada no período de 2020 a 2022. Crianças, jovens e adultos vão conferir a bienal no Pavilhão do Parque da Cidade. Com o compromisso de democratizar o acesso da população também a novas obras de autores do DF, a bienal estendeu o prazo do edital de seleção sobretudo para possibilitar mais lançamentos de obras que não foram realizados por causa da pandemia da covid-19. “O edital de lançamentos da bienal abre oportunidade para que autores e autoras do Distrito Federal participem ativamente dessa grande festa do livro, contando com a estrutura de um ambiente diverso e repleto de trocas culturais”, explica a curadora nacional do evento, Paulliny Tort. Para realizar a inscrição, é preciso acessar o site da Bienal. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A partir de livros que retratam tiranos, dos mais clássicos aos contemporâneos, começa na livraria Megafauna (Edifício Copan - Av. Ipiranga, 200, loja 53, Centro - São Paulo / SP) a Temporada contra a tirania. O evento é uma série de leituras dramáticas realizadas pelo grupo Teat(r)o de Encruzilhada. A primeira leitura, a partir de Ricardo III, de William Shakespeare, será apresentada neste sábado (10), às 15h30. A série dá prosseguimento ao projeto da Megafauna que propõe reflexão sobre um tema a partir de uma seleção de livros. Temporada contra a tirania fala sobre o exercício cruel e perverso do poder. Até outubro, a cada semana um livro selecionado pela curadoria da Megafauna terá a leitura dramática do grupo. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Será lançada neste sábado (10) Champ, a biografia do baixista Champignon, fundador do grupo de rock Charlie Brown Júnior. A partir das 18h, o escritor e jornalista Pedro de Luna, biógrafo da banda Planet Hemp, entre outros trabalhos, estará assinando Champ: a incrível história do baixista Champignon do Charlie Brown Jr, no Espaço 13 (Rua 13 de Maio, 798, Bela Vista - São Paulo / SP). O livro consumiu dois anos de trabalho e duas campanhas de financiamento coletivo. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Escrito pela jornalista e produtora cultural Maria Dolores, Travessia: A vida de Milton Nascimento (Record, 420 pp, R$ 69,90) surgiu de um trabalho sobre Três Pontas, cidade onde Bituca, filho de seu Zino e dona Lília, foi criado – e onde a autora nasceu. Em uma festa, ela pediu pessoalmente para entrevistar o cantor, explicando que precisava de dados para a pesquisa que estava fazendo, e ele não só concordou como abriu as portas de sua casa para outras entrevistas, que ajudaram, e muito, na composição deste seu retrato, da infância até os dias de hoje. Além de Milton, a autora ouviu mais de 60 personalidades da música, incluindo Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, os integrantes do Clube da Esquina, Nana e Danilo Caymmi, Ruy Guerra, Wayne Shorter e Herbie Hancock, e pessoas que conviveram com o artista, recheando este livro com histórias inéditas. Ao contrário de outros expoentes da MPB, como Caetano e Gil, Milton construiu sua carreira de maneira mais discreta, mesmo tomando parte no movimento artístico e político de combate à ditadura militar que marcou as décadas de 1960 e 1970. Travessia: A vida de Milton Nascimento é para os fãs e para os interessados em música, uma oportunidade de conhecer a trajetória de excepcional talento e criatividade de uma das maiores personalidades da música brasileira de todos os tempos.

Desde a sua estreia, o Rock in Rio, idealizado pelo publicitário e empresário Roberto Medina, abriu espaço para os grandes festivais de música e marcou história. Agora, diversos segredos de bastidores, loucuras e shows que passaram pelas oito edições cariocas do evento, até o momento, estão reunidos na obra Rock in Rio: A história (Globo Livros, 504 pp, R$ 69,90), do jornalista Luiz Felipe Carneiro. Segundo o autor, Roberto Medina revigorou a imagem brasileira dos anos anteriores de ditadura, ao mesmo tempo em que gerava empregos e turismo. Ele e sua equipe tiveram mais de 400 reuniões, durante 70 dias em Nova Iorque, tentando convencer artistas internacionais a se apresentarem no primeiro Rock in Rio. Queen e Iron Maiden, por exemplo, tiveram o maior público de suas carreiras já na primeira edição do evento, em 1985. Com 37 anos de existência, o maior festival de música e entretenimento do mundo garantiu histórias e shows de tirar o fôlego. Com fotos de grandes momentos e mais de 500 páginas, Rock in Rio: A história é uma obra de arte para os amantes de festivais de música de todo o mundo.

Em 1979, o país vivia o início do período de anistia política. Os artistas brasileiros começavam a ver a produção fonográfica independente como uma saída. E as mulheres cantoras e compositoras davam um passo maior rumo à abertura de seu espaço no cenário musical. Havia ainda a discoteca, e a resposta a ela. O samba, como sempre, agonizava, mas mantinha-se altivo a cada nova melodia. A cantora e compositora Joyce Moreno costuma dizer que “a MPB tem resposta pra tudo, e sempre prova”. E a música popular brasileira teve “resposta” para o ano de 1979. Dessa constatação nasceu o livro 1979 – O ano que ressignificou a MPB (Garota FM Books, 576 pp, R$ 99), uma “quase biografia” daquele ano musical organizada pelo jornalista Célio Albuquerque. Produzido a partir de um bem-sucedido financiamento coletivo, o livro reúne histórias escritas por artistas e jornalistas, e resgatam a memória de um ano em que a música popular brasileira falou por si só. Em forma de prosa, resenha, reportagem ou entrevista, cada autor dá o seu estilo ao seu capítulo. Nomes como Jotabê Medeiros, Daniella Zupo, Juca Filho, Fábio Cabral de Mello, Marcelo Ferro, Leandro Gomes, André Cananéa, Braulio Neto, Beto Feitosa e Miltinho contribuem com a obra.

Qual o papel dos museus nos dias de hoje? Em um mundo em que a desigualdade se aprofunda, em meio a crises políticas e ambientais, como combinar novas abordagens de curadoria, engajamento de público, tecnologia, inclusão e aprendizagem para expandir o papel da arte e da cultura na sociedade? Para entender os caminhos possíveis para a construção desse museu empático, agregador e relevante, András Szántó, escritor e editor baseado em Nova York, entrevistou 28 curadores e diretores de alguns dos mais importantes museus de todos os continentes – entre eles o brasileiro Adriano Pedrosa, do MASP. O resultado é o livro O futuro do museu: 28 diálogos (Cobogó, 400 pp, R$ 76 – Trad.: Julia de Souza), que mostra uma paisagem museológica em transformação e aponta, de diversas formas, que os museus precisam se reinventar constantemente para, alargando a escuta e incorporando as diferenças, reafirmar o papel transformador da arte. Juntos, os diretores e curadores entrevistados são responsáveis por quase 50 instituições e organizações em 14 países de seis continentes, seus orçamentos anuais somam quase um bilhão de dólares, com um total de mais de 36 milhões de visitas presenciais por ano e suas coleções abarcam mais de sete milhões de objetos.