Desde 2019, o Prêmio PublishNews conta com uma categoria especial, o Prêmio Metabooks, que dá reconhecimento a editores e livreiros que mais se destacaram no uso de metadados ao longo do último ano. Os metadados vêm cada vez mais mostrando sua importância e relevância. Essa espécie de “ficha corrida” do livro deve trazer todas as informações possíveis sobre a obra e facilita ao consumidor na hora de procurar por um título específico ou mesmo indicar outro título que tenha o perfil daquele leitor. Em resumo, os metadados se tornaram uma ferramenta fundamental na hora de vender um livro. Assim, mais uma vez, Metabooks Brasil apurou, com base na pontuação gerada automaticamente pelo sistema da plataforma de metadados, os três finalistas nas suas duas subcategorias. Em Editoras, os finalistas são (em ordem alfabética) Biruta, Difusão Editora e Editora Europa. Em Livrarias, os finalistas são Amazon, Livraria Unesp e Livraria da Vila. Os vencedores em cada uma das subcategorias serão revelados na cerimônia de entrega do Prêmio PublishNews marcada para esta quarta (25), às 18h30, no Goethe-Institut (Rua Lisboa, 974 – São Paulo / SP). Para acompanhar a cerimônia, é necessário fazer uma inscrição prévia clicando aqui. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Os números do quarto Painel do Varejo de Livros do ano mostram um saldo positivo apenas no faturamento do mercado, com aumento de 8,12% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita foi de R$ 165,86 milhões, contra R$ 153,40 milhões em 2021. Produzida pela Nielsen Bookscan e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), a pesquisa analisa os dados entre os dias 28 de março e 24 de abril – período marcado por feriados prolongados, o Dia Mundial do Livro e o Dia Nacional do Livro Infantil. O acumulado no ano segue positivo. Nos primeiros quatro painéis de 2022, foram vendidos 18,37 milhões de livros, contra 16,47 milhões em 2021, um aumento de 11,32%. Em faturamento, R$ 827,16 milhões em 2022, contra R$ 721,03 milhões no ano passado, crescimento de 14,72%. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Nas publicações sobre livros na imprensa no final de semana, a Folha destacou Viver uma vida feminista, livro publicado há cinco anos no Reino Unido e que só agora chega ao Brasil, em edição da Ubu. A escritora anglo-australiana Sara Ahmed argumenta que “ao questionar o status quo, o feminismo ganhou uma carga negativa de ser contrário à felicidade. O Globo repercutiu a reclamação da escritora Tatiana Salem Levy. Ela diz que se sentiu “furiosa”, “triste” e “humilhada” por ter sido convidada para participar da mesa de abertura do LER - Salão do Livro carioca e ter sido no mesmo dia “desconvidada”. Tatiana fala em machismo. Um dos curadores do evento, Júlio Silveira, disse que houve um erro de comunicação entre os curadores e lamenta a alegação. No blog Babel, no Estadão, Maria Fernanda Rodrigues informou que o Clube dos Autores, plataforma de autopublicação que conta com 57 mil autores, está lançando um canal de financiamento coletivo dentro de sua plataforma. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

As inscrições para o Prêmio Jabuti 2022 terminam na próxima quinta-feira (26). As informações para participar da disputa do prêmio mais relevante do mercado editorial brasileiro podem ser obtidas no site do Jabuti. Vale destacar uma categoria com procedimento diferente para a inscrição. Editoras brasileiras, estrangeiras e agentes literários também têm até o dia 26 para inscrever suas obras na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior. É uma inovação promovida pelo Brazilian Publishers, projeto setorial de fomento às exportações de conteúdo editorial brasileiro, parceria da Câmara Brasileira do Livro (CBL) com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Nessa categoria não são aceitas inscrições de autores. Devem ser realizadas por apenas um editor da obra. Em caso de livro coeditado, todas as editoras envolvidas receberão a estatueta do Jabuti. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A HarperCollins Brasil está em busca de um analista de mídias digitais (PJ), para atuar na gestão das redes sociais do grupo. É necessário ter formação superior completa, além de inglês intermediário e experiência em SAC, Customer Success, Community Management e Social Media, domínio do pacote Office e de Métricas de atendimento. Também é esperado que o candidato seja heavy user de redes sociais, bom leitor, organizado e, principalmente, criativo. O analista ficará responsável por interagir com o público pelas redes sociais e pelo fale conosco (e-mail), sempre de forma respeitosa e espontânea, e pensando em como gerar o fator surpresa para os usuários por meio dos canais da editora. Também deverá pensar no planejamento estratégico, monitorar quais conteúdos funcionam melhor para cada objetivo de comunicação e realizar relatórios mensais, além de explorar novas comunidades com o objetivo de trazer mais visibilidade para a marca e ser ativo e atualizado nas novidades e funcionalidades de cada rede. Interessados devem se inscrever clicando aqui.

A editora Cobogó está à procura de um assistente administrativo. É preciso ter o segundo grau completo; experiência prévia em cargo administrativo; domínio do Windows e Pacote Office; conhecimento ou boa noção de códigos fiscais e emissão de Danfe; organização, atenção a detalhes e aptidão para pesquisa; boa comunicação e capacidade de trabalhar em equipe. Experiência anterior em editoras é considerado um diferencial. As funções do cargo incluem a emissão de NFs, movimentação, controle e conferência de estoque no sistema; emissão de cobrança e relatórios diversos; pesquisas e realização de diferentes envios de livros; intermediar o comercial com a logística; apoiar aos demais departamentos; atendimento de prestadores, clientes e fornecedores, entre outras funções operacionais. O trabalho é presencial em horário comercial nos dias úteis. Interessados devem encaminhar currículos para comercial@cobogo.com.br até 31 de maio.

Maria Firmina dos Reis (1822-1917), primeira escritora de romances no Brasil, é homenageada no projeto promovido pelo Sesc Carmo "Sobre Marias e Firminas: escritas de mulheres negras". A proposta é discutir o legado dessa autora que, em 1859, ainda no período da escravidão, escreveu Úrsula, seu livro de maior destaque. Dentro dessa programação, hoje é o último dia para a inscrição no curso "Quatro romances, quatro escritoras: as muitas Áfricas inscritas no feminino." A professora Providence Bampoky comandará quatro aulas, sempre às terças-feiras, com o objetivo de criar uma comunidade de leitores interessados em conhecer a história e a cultura africanas. Em cada um dos encontros, ela discutirá uma obra de escritora africana, fazendo uma breve apresentação da autora relacionando suas vivências com suas personagens femininas. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Com o casamento desmoronando, Joyce Conway quase perdeu tudo em um terrível acidente. Ao acordar no hospital, ela percebe que, inexplicavelmente, consegue se lembrar do rosto de pessoas que nunca conheceu e de lugares que nunca visitou, como se estivesse vivendo a vida de outra pessoa. Depois de procurar a ex-mulher e a filha sem sucesso, Justin Hitchcock vai para Dublin lecionar sobre Arte. Divorciado, solitário e inquieto, ele não tem muita esperança para o futuro. A decisão de doar sangue foi a primeira coisa boa que fez em um bom tempo. Mas sua vida está prestes a mudar quando começa a receber presentes anônimos que vão lançá-lo em uma busca que transformará duas vidas para sempre. Obrigada pelas lembranças (HarperCollins, 384 pp, R$ 49,90 – Trad.: Paula Di Carvalho), o novo livro da autora best-seller Cecelia Ahern, entrega aos leitores uma história sobre esperança e sentimento – e um toque de magia.

Se fosse possível viajar no tempo, quem você gostaria de encontrar? O livro Antes que o café esfrie (Valentina, 208 pp, R$ 39,90 - Trad.: Priscila Catão) é ambientado num pequeno café que existe há mais de 100 anos numa ruazinha estreita e silenciosa de Tóquio. Numa de suas cadeiras, alguns clientes têm a chance de viajar no tempo e rever seu passado enquanto apreciam a bebida, cuidadosamente preparada. Mas há algumas regras que não podem ser quebradas: entre elas, é preciso voltar antes que o café esfrie e entender que nada do que for dito ou feito mudará o presente. Peculiar e comovente, o romance de Toshikazu Kawaguch acompanha a jornada de quatro pessoas que precisam viver essa experiência, seja para dizer algumas palavras a alguém, ou para ouvi-las, para se desculpar ou para agradecer, para entender o agora e, principalmente, para poder seguir adiante. Vendido para mais de 10 países, Antes que o café esfrie é um exemplar de uma nova safra de ficção asiática que vem "invadindo" as prateleiras com um olhar menos ocidentalizado sobre temas diversos.

Valeria Cossati queria apenas buscar cigarros para o marido na tabacaria, mas acaba comprando ilegalmente um caderno preto — um item que não poderia ser comercializado aos domingos —, e faz dele seu diário. Obra de Alba de Cespedes, Caderno proibido (Companhia das Letras, 288, 79,90 - Trad.: Joana Angélica D'Avila Melo) se passa na Roma dos anos 1950, e Valeria leva a vida entediante de uma mulher de classe média, dividindo-se entre os papéis de mãe, esposa e funcionária de escritório. Há anos ela não ouve o próprio nome — o marido só a chama de “mamãe” —, e sua relação com os filhos é marcada por conflitos geracionais. Porém, conforme alimenta aquelas páginas proibidas, Valeria começa a notar uma profunda transformação em si mesma — cujas consequências ela ainda não sabe prever. Alba de Céspedes foi uma das grandes autoras de língua italiana do século XX, com uma obra que se destaca pela profundidade das personagens femininas. Em Caderno proibido, a autora demonstra todo seu talento ao retratar a intimidade de uma mulher comum e as mudanças da sociedade italiana no pós-guerra.

Jon, que está perdendo sua esposa para outro homem, tenta entender o que aconteceu com seu Grande Amor, trabalhando, dolorosamente, para ver a história da perspectiva dela. Tudo começa quando ele pergunta a ela: "Você pode me falar sobre nós?". Ao olhar para seu passado e dentro de si mesmo, ele começa a questionar as convenções de masculinidade e feminilidade, entendendo-se como um homem que desafia o papel masculino. E, finalmente, em um esforço para entender como sua esposa pode se apaixonar por outra pessoa, ele tenta um último ato de empatia: contar a história do ponto de vista do outro homem, levantando questões paralisantes: É possível fazer sexo sem violar a si mesmo ou ao outro? Quanto do que pensamos ser amor é apenas projeção? É possível conhecer verdadeiramente outra pessoa? Com uma prosa perturbadora em sua precisão e peso emocional, História de um casamento (Rua do Sabão, 206 pp, R$ 55 - Trad.: Leonardo Pinto Silva), livro de Geir Gulliksen, conta a história de um amor fracassado enquanto repete os clichês até que estes se desintegrem, revelando um vazio amargo — ou trazendo novos significados.