Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
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PublishNews, Leonardo Neto, 27/06/2016
A edição do Diário Oficial da União da última sexta-feira (25) trouxe a lista de obras aprovadas no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD 2017). Ao todo, são 65 obras de 14 editoras (12 grupos editoriais). A Somos Educação – reunindo as obras editadas pela Ática (7), Saraiva (13) e Scipione (4) – sozinha emplacou 24 obras. A Moderna e SM tiveram nove obras aprovadas cada. A FTD colocou seis títulos na lista de aprovados e a Editora do Brasil, cinco. Completam a lista de editoras com obras selecionadas: Ibep (3), LeYa (3), Positivo (2), AJS (1), Dimensão (1), Macmillan (1) e Quinteto (1). Segundo a apuração do PublishNews, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) deve divulgar ainda hoje o Guia do Livro Didático. É através dele que professores, coordenadores pedagógicos e diretores das escolas públicas de todo o Brasil poderão conhecer cada uma das obras e fazer as suas seleções.
PublishNews, Leonardo Neto, 27/06/2016
Desde a sua fundação, em 1978, e até 2014, a Associação Nacional de Livrarias (ANL) teve uma única identidade visual que a acompanhasse e representasse. Em 2014, no entanto, aproveitando a edição anual da sua convenção, a sua primeira mudança, noticiada pelo PublishNews. A novidade, no entanto, não foi muito longeva e, agora, em 2016, a entidade apresenta a sua nova logo que vem acompanhada do relançamento do seu site. O novo site, nas palavras da entidade, “deixou sua apresentação mais leve e com ícones mais definidos” e traz nova seções como O livreiro e sua obra e O escritor e sua obra, espaços dedicados a contar histórias de livreiros e escritores brasileiros. Além disso, o site traz uma área exclusiva para associados através da qual eles podem realizar e atualizar cadastros; se inteirar de assuntos do interesse e realizar inscrições para eventos. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta nota.
PublishNews, Alessandra J. Gelman Ruiz*, 25/06/2016
A editora Alessandra Ruiz fez uma paródia ou releitura do artigo "Um e-book de fracasso", publicado no PublishNews no último dia 21/6, apenas substituindo termos (com uma certa adaptação) e mantendo a redação do texto original para mostrar a comparação. O resultado é um texto curioso e divertido que nos remete ao surgimento do televisor e como muitas pessoas reagiram na época. Alessandra acredita que "assim como a televisão não acabou com o rádio e nem o substituiu, o livro digital também não vai acabar com o livro físico e nem substituí-lo. Ambos vão mudar, adaptar-se e sobreviver. Exatamente os três verbos da... evolução! Por isso, vamos abrir a mente e não fechar, por favor! E nem matar ou condenar à morte e ao fracasso o embrião de uma inovação apenas porque não entendemos a totalidade de seu potencial. E muito menos desincentivar a leitura em qualquer forma que ela possa existir." Clique no Leia Mais para ler o interessante texto de Alessandra Ruiz.
O Globo, Cléo Guimarães, 16/06/2016
Fabrício Carpinejar renovou o contrato de publicação de 11 de seus títulos com a Bertrand Brasil. Um dos autores nacionais que mais vendem na editora, o cronista e poeta lança em julho um novo livro, Felicidade incurável, indica a coluna Gente Boa.
O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 25/06/2016
A Dublinense fechou parceria com a TAG Livros para a produção de uma coleção exclusiva. Serão novas traduções de clássicos, obras indisponíveis no Brasil, enfim, o que os curadores do serviço de assinatura indicarem. O primeiro livro sai em julho, mas, como prega o projeto, ele só será conhecido quando a caixa da TAG chegar à casa do leitor. As informações são da coluna Babel.
O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 25/06/2016
Emily Brontë (1818-1848), autora de O morro dos ventos uivantes, também era poeta. Reunindo essa sua produção menos conhecida, O vento da noite, lançado em 1944 pela José Olympio na prestigiosa Coleção Rubáiyát, está há décadas esgotado e alguns poucos exemplares dessa primeira e única edição são encontrados em sebos. A novidade é que em agosto a Civilização Brasileira relança o volume, informou a coluna Babel do último sábado. A edição bilíngue reúne 33 poemas da inglesa traduzidos por Lúcio Cardoso e é organizada por Ésio Macedo Ribeiro. A obra traz apresentação do tradutor e quem assina a orelha é Denise Bottmann.
O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 25/06/2016
Boddah, amigo imaginário de Kurt Cobain e para quem o líder do Nirvana endereça a carta que escreveu antes de se matar, é evocado por Nicolas Otero. É ele quem conta a história de Cobain na graphic novel O romance de Boddah – Como eu matei Kurt Cobain, que a Martins Fontes – Selo Martins lança ainda este ano. As informações são da coluna Babel.
O Globo, Guillherme Freitas, 26/06/2016
No novo livro de Armando Freitas Filho, Rol (Companhia das Letras), Ana Cristina Cesar é descrita como uma poeta que “pede, suplica / por sucessivas leituras”. Mais de 30 anos depois da morte da amiga, Armando continua a ser seu leitor mais dedicado. Tanto que, mesmo não gostando de viajar, topou pegar a estrada para participar da Flip, que neste ano homenageia Ana. Ele vai dividir a mesa de abertura do evento, na próxima quarta-feira, às 19h, com o fotógrafo Walter Carvalho, diretor de um documentário recente sobre Armando, Manter a linha da cordilheira sem o desmaio da planície, que será exibido na sequência. Para Armando, Rol forma uma “trilogia da memória” com seus dois livros anteriores, Dever (2013) e Lar (2009). Em Rol, a casa da infância surge em vários poemas que remetem à família do poeta: “A porta fechada é o pai / A fechadura é a mãe / A chave é o filho, sem cópia”. Outros versos retratam os efeitos do tempo sobre o corpo: “O rosto final se esboça no velho / espelho da noite, antes do sono”. Atando as pontas da vida, da infância à velhice, Armando encara seu tema central neste livro: “a morte / não tem poros”: "o livro trata muito da morte. Foi pesado escrevê-lo. Porque afinal você vê, sem metáfora, que o túnel só tem boca, não tem saída", comentou.
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“Se eu tivesse que me definir diria um escritor, ainda que talvez fosse melhor dizer um leitor, já que creio que sou melhor leitor do que escritor.”
Escritor argentino(1899 - 1986)
1.
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Como eu era antes de você
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Depois de você
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A coroa
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Tá todo mundo mal
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Segredos de pai para filho
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Herobrine - A lenda
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Ruah
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AuthenticGames
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De volta ao jogo
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Orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares
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O Globo, Ancelmo Gois, 25/06/2016
Ancelmo Gois aposta que uma mesa da Flip vai causar maior “rebu”. Ele se refere à mesa Sexografias, marcada para a próxima sexta-feira (1º) e que vai reunir as jornalistas Gabriela Wiener, do Peru, e a brasileira Juliana Frank. Em seu livro, que será lançado aqui também com o nome Sexografias, pela editora Foz, a peruana faz o que no meio literário é chamado de jornalismo gonzo. É quando o narrador se torna, muitas das vezes, o personagem da obra. Para fazer o livro, ela e o marido participaram de um suingue. Ela também transou com um “rei do pornô” e relatou detalhes do sexo com o dono dos 27 cm mais famosos da Espanha, onde mora.
O globo, Mariana Filgueiras, 26/06/2016
Em meados do século XIX, surgiu uma profissão peculiar em Cuba: o “leitor de tabacaria”. Para diminuir o tédio do trabalho manual repetitivo nas fábricas de charutos, um dos operários lia histórias em voz alta para os companheiros, de Émile Zola a maçantes volumes sobre a história da Espanha. A prática espalhou-se pelas fábricas da América Latina no início do século XX, mas logo caiu em desuso. A escritora mexicana Valeria Luiselli lembrou-se dos “leitores de tabacaria” quando foi procurada por uma galeria de arte contemporânea da Cidade do México para escrever um texto para o catálogo de uma exibição em andamento. Valeria propôs aos curadores escrever uma história sobre o universo artístico direcionada aos funcionários, a ser lida e comentada por eles, em encontros semanais. Assim, surgiu A história dos meus dentes (Alfaguara, 164 pp, R$ 34,90), romance que lança na Flip, na próxima semana, e que foi apontado como um dos “livros do ano” de 2015 por publicações como “New York Times”.
O Globo, Leonardo Cazes, 26/06/2016
O primeiro nome do livro 101 brasileiros que fizeram história (Estação Brasil / Sextante), de Jorge Caldeira, não é Pedro Álvares Cabral nem Pero Vaz de Caminha. É Afonso Ribeiro, o degredado que acompanhou Caminha na primeira visita à terra recém-descoberta e que é obrigado a ficar. Ribeiro vive entre os índios até 1502, quando é recolhido pela esquadra pilotada por Américo Vespúcio. O navegador transforma seus relatos em parte do livro Mundus Novus, “o segundo best-seller da história da humanidade, depois da Bíblia”, como escreve Caldeira. Com 40 anos dedicados à história brasileira, o jornalista fez questão de escolher personagens significativos da construção do Brasil para a sua lista, mesmo que esquecidos. O livro será lançado na próxima sexta-feira (dia 1º), durante a Flip, na Livraria das Marés, em Paraty, às 18h. A obra marca também a estreia da coleção Brasil 101, da Estação Brasil, que tem curadoria do escritor e jornalista Eduardo Bueno.
O Globo, Leonardo Cazes, 26/06/2016
Em setembro de 1996, ao participar do programa Roda Viva como um dos entrevistadores de Caetano Veloso, o economista e filósofo Eduardo Giannetti perguntou ao cantor e compositor se era possível o Brasil conquistar a civilização e, ao mesmo tempo, não perder sua “alma iorubá, selvagem, índia”. A busca dessa síntese, chamada por Giannetti de “trópicos utópicos” no programa, era, na sua opinião, o que guiava a obra do artista. Quase 20 anos depois da entrevista, o economista lança o livro de microensaios Trópicos utópicos — Uma perspectiva brasileira da crise civilizatória (Companhia das Letras), em que retoma a pergunta feita a Caetano (que assina a quarta capa do livro), mas agora num mundo à beira do colapso. Nas três primeiras seções da obra, o economista faz uma dura crítica à “santíssima trindade” da modernidade — a ciência, a tecnologia e o crescimento econômico — para na quarta, e última, lançar as bases da utopia que o Brasil pode oferecer ao mundo. Com referências a poetas e pensadores de diversos campos e lugares, Giannetti acredita que a forma dos microensaios pode atrair “tanto o leitor preguiçoso quanto o leitor aplicado”.
O globo, Leonardo Cazes, 24/06/2016
O início da carreira de Aguinaldo Silva como repórter policial foi quase por acaso. No começo da década de 1970, o hoje consagrado novelista trabalhava como copidesque da editoria de Cidade do jornal O Globo quando caiu nas suas mãos uma entrevista com a vedete Wilza Carla, conhecida por arrumar seguidas confusões. Aguinaldo conta que “virou o texto pelo avesso”, para dar mais sabor à história, e o caso ganhou chamada na primeira página do jornal. A partir daí, o diretor de redação Evandro Carlos de Andrade decidiu que ele seria responsável por editar todas as reportagens da recém-criada editoria de Polícia. Da redação para as ruas, foi um pulo. Em suas andanças pelo Rio de Janeiro, da Zona Sul à Baixada Fluminense, escreveu reportagens sobre casos célebres, entrevistando de delegados a chefes de grupos de extermínio. Suas memórias da época, e os textos publicados nos jornais alternativos Opinião e Movimento, compõem o recém-lançado Turno da noite — Memórias de um ex-repórter de polícia (Objetiva, 200 pp, R$ 39,90). Inicialmente, Aguinaldo escreveria só uma apresentação para as reportagens reproduzidas no livro, mas se alongou e fez um detalhado relato memorialístico.
Público, ISABEL LUCAS, 18/06/2016
Polémico, provocador, pornográfico, incômodo e inconveniente. São apenas alguns dos muitos adjetivos usados para classificar Marcelo Mirisola, o escritor de 50 anos com 18 livros publicados no Brasil e até agora sem edição em Portugal. Para se perceber a decisão de André Jorge, o editor da Cotovia, em publicar agora em simultâneo dois romances de Mirisola — O azul do filho morto, título inspirado em Georges Bataille, e Bangalô —, é preciso juntar a esses adjetivos mais alguns. A obra de Mirisola é de uma vincada rebeldia, levando ao extremo a ideia de transgressão. Moral, sexual, de linguagem, política, religiosa, revelando um raro domínio da língua e uma erudição invulgares, mas sem que nunca se sinta exibicionismo. O excesso é um estilo. Goste-se ou não. E suporte-se melhor ou pior o vernáculo, conceito que o autor prefere ao de palavrão. Em Lisboa, na primeira vez que sai do Brasil onde acaba de publicar o seu 18º livro, Marcelo Mirisola diz porque é que o livro é sempre melhor do que o autor, e a obra é feita de muito trabalho braçal até encontrar a tal voz que faz a diferença. A dele é arriscada, assume, e só chegou lá porque, diz, teve a “felicidade de ser muito recusado no início”
O ESTADO DE S. PAULO, MARIANA IANELLI, 27/06/2016
Terceiro livro de poesia de Ramon Nunes Mello, Há um mar no fundo de cada sonho (Verso Brasil, 88 pp.., R$ 36) anuncia já no título um canto aberto. Reunindo 61 poemas, muitos deles como breves anotações de uma poética, o volume conta ainda com um posfácio do professor Eduardo Coelho, que expõe, retrospectivamente, os caminhos de um jovem autor desde sua estreia aos 25 anos, em 2009, com Vinis mofados. A escolha da poeta portuguesa Sophia de Mello Andresen para a epígrafe de abertura ilumina uma nova relação de Ramon com a palavra, agora mais íntima e atenta a elementos que buscam uma unidade entre ser e linguagem: a claridade, a frugalidade, uma vida simples e lúcida em estado de oração. Agora, a escolha das palavras parece essencialmente norteada pela convivência do poeta com a natureza e as coisas, por uma integração dos seus poemas na ordem do mundo, princípio que não por acaso se assemelha àquele da arte poética de Sophia.
O globo, LEONARDO CAZES 27/06/2016
Três anos após lançar o seu primeiro livro de poemas, Motivo, o escritor e jornalista Luciano Trigo está de volta ao gênero com Separação (7 Letras; 76 pp.; R$ 34). Assim como na sua estreia, os poemas do novo livro foram escritos num curto espaço de tempo e refletem sobre relações familiares e afetivas, como o próprio título sugere. Autor de romances e contos, Trigo demorou para retornar à poesia pelo tempo próprio que ela exige. No nascimento dos poemas de Separação está uma experiência pessoal: o fim de um casamento, que fez com que o tema da separação aparecesse em vários momentos. Contudo, o poeta ressalta que não se trata de um relato autobiográfico, com a exceção de Romeu, que fala do cachorro da sua filha. A matéria-prima da poesia, afirma, “não é o sentimento, é a palavra”.
O estado de s. Paulo, UBIRATAN BRASIL, 26/06/2016
Quando menina, Maria Bethânia recebeu um conselho que veio quase como uma ordem de seu irmão, Caetano Veloso: “Leia essa escritora, sei que você vai gostar”. Era Clarice Lispector. “Caetano me mostrou Clarice quase como um professor, do jeito dele, lendo de forma mágica, me dando uma orientação para eu ler”, conta Bethânia. A partir do dia 3 de julho, às 22h, a cantora poderá ser vista como entrevistadora do programa Poesia e Prosa com Maria Bethânia, a ser transmitido pelo canal Arte 1. Inicialmente, serão quatro episódios, um a cada domingo, nos quais Bethânia vai conversar com seus convidados sobre autores que transformaram sua carreira e também sua existência. O primeiro, no dia 3, será justamente sobre Clarice Lispector. Em seguida, os homenageados serão Guimarães Rosa (dia 10), João Cabral de Melo Neto (17) e Castro Alves (24). Sobre Clarice, Bethânia troca ideias com Caetano e a professora Nádia Gotlib; Guimarães Rosa inspira a conversa com o historiador Alberto da Costa e Silva e o compositor Paulo César Pinheiro; a obra de João Cabral é tema da reunião com Chico Buarque e o professor Wander Miranda; e, finalmente, a poesia de Castro Alves inspira o papo com Costa e Silva e o cantor e compositor Jorge Mautner.
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