
A adaptação traz um time de mulheres criadoras à frente do projeto: a dramaturgia será assinada por Marina Brizeno, a direção ficará sob o comando de Marina Brito e a atriz Liliana Brizeno dará corpo e voz à protagonista, numa montagem que promete unir poesia e potência cênica.
Ao transpor para o teatro os temas centrais do romance — memórias familiares, heranças femininas e o enfrentamento de silêncios históricos —, a montagem busca explorar o palco como espaço de afeto e confronto, ampliando o diálogo do livro com outras linguagens artísticas e públicos.
“Ver A filha primitiva transformada em dramaturgia é um passo emocionante, pois a literatura encontra no teatro um espaço de ressonância, onde a palavra se expande em corpo, gesto e presença. E tê-la adaptada pela Cia Bravia, com esse elenco criativo, é uma honra imensa”, afirma a autora.