
O evento acabou mudando seu local e data de acontecimento, e teve problemas de pagamentos à Viasoft, local inicialmente anunciado para a Bienal. A Bienal está marcada para o próximo mês, entre os dias 10 e 19 de outubro. De acordo com a reportagem do Plural, a execução do projeto não está autorizada e os depósitos da captação via Lei Rouanet não podem ser feitos devido ao bloqueio da conta no início de maio.
De acordo com o texto, os problemas já vinham aparecendo desde o primeiro semestre, com denúncias feitas por ex-funcionários e se acentuaram nos últimos dias, com indícios de mais complicações, desistências e possíveis irregularidades. Em março deste ano, o PublishNews divulgou uma reportagem sobre o arquivamento do projeto, após saída da produtora Lis Alves, dona da Cocar Produções Editoriais, empresa responsável pela produção do evento.
Um dos principais assuntos na semana foi a repercussão do prêmio literário vencido pela escritora Sally Rooney. A irlandesa venceu na última terça (23) o prêmio Sky Arts, com seu último romance, Intermezzo (Companhia das Letras), mas não pode ir até o Reino Unido receber o troféu por conta de seu apoio político ao grupo Palestine Action, grupo considerado terrorista pela legislação do país britânico.
A reportagem da Folha recuperou dado do jornal The Guardian, que diz que mais de 1,6 mil pessoas foram detidas no Reino Unido nos últimos três meses por conexões com o grupo militante pró-Palestina. O Estado de Minas produziu uma reportagem sobre a importância que a autora de Pessoas normais (Companhia das Letras) adquiriu enquanto uma escritora capaz de ser porta-voz de uma geração.
O Globo teve a novela Vale Tudo como tema de reportagem que explica mais dos livros de autores como Elena Ferrante, Rosa Montero e Thomas Piketty, que já apareceram no decorrer dos capítulos. Em entrevista ao jornal carioca, diretora de arte da novela Carolina Pierazzo afirma que os títulos que aparecem em cena são mais do que um mero décor e reforçam a atmosfera e acrescentam camadas aos personagens.
O escritor Ian Fraser esteve na revista Le monde diplomatique para abordar os dilemas de um autor em entender sua própria voz e de escrever sobre o "ser brasileiro". Também no portal do jornal, Thiago Rodrigues destacou o debate de forma e conteúdo dentro do que é considerado literatura.
O biógrafo do presidente Luis Inácio Lula da Silva, Fernando Morais, foi entrevistado pela Folha de S. Paulo. Na conversa com o jornal, ele detalhou mais sobre projeto de fazer uma trilogia de livros contando a história de vida e trajetória dos governos do político. Também na Folha, Rodrigo Tavares produziu uma coluna em que destrincha o uso de inteligência artificial na produção e no consumo de livros. No texto, ele destaca o sincretismo entre máquinas e seres humanos.
O Estado de S. Paulo visitou a biblioteca pessoal do ensaísta Francisco Bosco. Na reportagem em vídeo, o apresentador do programa Papo de segunda trabalha atualmente em novo livro, além de contar mais sobre o papel dos livros em momentos-chave de sua vida.
No Nexo, a jornalista e escritora portuguesa Anabela Mota Ribeiro indica cinco livros que incentivaram sua escrita durante a pandemia.