
No palco, estarão a jornalista Flávia Oliveira e o escritor e músico José Miguel Wisnik para uma conversa sobre um dos textos mais emblemáticos da poesia modernista brasileira, com mediação do escritor Sérgio Abranches. Drummond recebeu muitas cartas e foi acusado de fazer um antipoema, antes de ver os seus versos serem consagrados.
Na abertura no evento, o neto do poeta, Pedro Drummond, fará a leitura em voz alta do poema, formado por versos curtos, repetitivos e circulares ("No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho"). Já Wisnik vai aproveitar a viagem ao Rio de Janeiro para autografar o recém lançado A viagem do recado – Música e literatura (Companhia das Letras).
Apresentado pelo Ministério da Cultura, Prefeitura do Rio e Museu do Amanhã, com realização da Associação Cultural Sempre um Papo e AB Comunicação e Cultura, o projeto propõe iluminar os sentidos da poesia no presente, criando pontes entre palavra, pensamento e sociedade.
Com o subtítulo "Poemas que iluminam, conversas que transformam", o projeto terá quatro encontros ao longo do ano, sempre no Museu do Amanhã. A proposta é usar a poesia como centelha para refletir sobre amor, política, memória, identidade e futuro, dentro das comemorações que fazem do Rio a Capital Mundial do Livro 2025.
A estreia foi em julho, com Eliana Alves Cruz e Fabrício Carpinejar, em torno de Soneto de Fidelidade, de Vinicius de Moraes. Em agosto, a ministra Cármen Lúcia e o cantor Chico César debateram Que país é este?, de Affonso Romano de Sant’Anna. Agora, é a vez de Drummond reacender o diálogo.






