Apanhadão da semana: Clarice é pop
PublishNews, Redação, 04/07/2025
Veja também: entrevista com autor de livro sobre liberdade de expressão e lançamento de livro que teve a curadoria de Heloisa Teixeira

Clarice Lispector por Maureen Bisilliat em agosto de 1969 | © Acervo IMS
Clarice Lispector por Maureen Bisilliat em agosto de 1969 | © Acervo IMS
O jornal O Globo produziu uma reportagem sobre a presença de Clarice Lispector entre figuras inspiradoras para artistas pop internacionais. Traduzida para 32 idiomas e publicada em mais de 40 países, a escritora já tem presença consolidada no mercado internacional. "Mas as menções crescentes de celebridades de língua inglesa reforçam seu novo momento de visibilidade global", segundo a reportagem. "Nos Estados Unidos, suas obras vêm ganhando reedições caprichadas por editoras como New Directions, com capas modernas e novos prefácios", diz o texto.

Saiu n'O Globo também a notícia do livro Mulher viva (Arte Ensaio Editora), produzido pelo fotógrafo Gustavo Malheiros, com 25 mulheres. O título contou com curadoria de Heloisa Teixeira, que morreu em março deste ano.

A relação entre a obra de Voltaire, a nova novela da Globo e o pensamento positivo foi tema do Estado de S. Paulo. Assim como a notícia de que o best-seller nos EUA, Estou feliz que minha mãe morreu (nVersos), será adaptado para série e anunciou a atriz Jennifer Aniston no elenco.

A Folha publicou uma análise da antologia de poemas inéditos da obra de Antonio Cicero. O jornal entrevistou também o professor de Princeton Fara Dabhoiwala, autor de um novo livro sobre liberdade de expressão.

No Uol, a coluna Página Cinco, de Rodrigo Casarin, teve como tema a relação das pessoas com livros de colorir em "tempos bicudos", em que o lazer se tornou um luxo.

O livro Capitães da areia (Companhia das Letras) tem sido assunto nas redes sociais nos últimos dias. Segundo uma reportagem do Estado de S. Paulo, a vereadora bolsonarista Jéssica Lemoine, do PL de Itapoá, propôs excluir o clássico de Jorge Amado do currículo escolar da cidade por ele supostamente "promover uma romantização do estupro e da relação sexual entre adultos e crianças". A Academia Brasileira de Letras (ABL) publicou uma nota comentando o caso:

“A Academia Brasileira de Letras vem mais uma vez se posicionar contra a tentativa de censura a livros, como acontece agora em Santa Catarina. Escrito em 1937, o livro Capitães de Areia vem sendo admirado desde então. O acadêmico Jorge Amado, um dos nossos maiores escritores, reconhecido internacionalmente, ser discriminado por suposta influência política comunista, a essa altura do século 21, chega a ser patético. Até porque Jorge Amado renegou o comunismo em 1956″.

O Metrópoles apontou as diferenças entre o livro e o filme de Jurassic Park. Novo filme da franquia estreou na última quinta (3).

[04/07/2025 10:00:00]