23 livrarias indicam o que ler neste fim de ano
PublishNews, Talita Facchini, 05/12/2024
PublishNews pediu para lojas e livreiros de todo o apís indicarem obras para a temporada de festas; confira a seleção e dicas de presentes

A pedido do PublishNews, livreiros deram dicas e recomendações de leitura para este fim de ano | © Livraria da Travessa / Divulgação
A pedido do PublishNews, livreiros deram dicas e recomendações de leitura para este fim de ano | © Livraria da Travessa / Divulgação
Com o ano de 2024 chegando ao fim e as listas de presentes crescendo com as festas e comemorações, o item livro com certeza é opção para muitas pessoas. Pensando nisso, o PublishNews decidiu pedir indicações de livros para este fim de ano para quem entende bem do assunto: as livrarias.

A seguir, o leitor vai encontrar indicações de livros e leituras de 23 livrarias, elaboradas por livreiros e livreiras. Entre as obras que aparecem na seleção estão Meu irmão, eu mesmo, de João Silvério Trevisan; Contra fogo, de Pablo Casella; As vira-latas, de Arelis Uribe; Krakatoa, de Veronica Stigger; e várias outras.

Alguns dados apresentados ao longo das seis edições da Pesquisa Retratos da Leitura evidenciam que o livro vem perdendo o seu apelo aliado ao prazer, lazer e bem-estar. Em 2007, por exemplo, na primeira edição do estudo, 13% dos entrevistados que se consideram leitores disseram sempre ganhar livros como presente, porcentagem que caiu para 8% nas edições seguintes. Sobre o hábito de ganhar livros, em 2019, 39% declararam ganhar livros como presente, número que caiu para 37% na última edição da pesquisa. Mas quem conhece do riscado sabe que o livro é um dos melhores presentes na temporada de festas!

Dicas de livros para dar de presente em 2024:

  • Livraria Simples

Os dias perfeitos (Mundaréu, 160 pp, R$ 64 - Trad.: Marina Waquill), de Jacobo Bergareche
“O argumento do livro Os dias perfeitos, no final das contas, é o mesmo do filme do Wim Wenders, o que transforma dias banais em dias perfeitos. Na história, um jornalista espanhol conhece uma arquiteta mexicana em um congresso no Texas, em Austin, nos EUA. Eles saem uma noite e acabam ficando. Ele tem um casamento bem-resolvido e ela também, mas eles acabam ficando e aquilo acaba virando uma rotina. Todo ano eles se encontram e durante quatro dias eles vivem dias perfeitos, sem que nada de muito especial aconteça, exceto pelo encontro dos dois. Em um dado momento ela fala para ele não escrever mais, avisa que eles não se verão mais e que ela irá no congresso com o marido. E então ele começa a escrever uma carta para ela que é o começo do romance. A obra tem duas cartas que esse jornalista escreve, uma para ela e uma para a esposa. Um romance belíssimo. É da editora Mundaréu”.

  • Livraria Jenipapo

Vera (Todavia, 304 pp, R$ 69,90), de José Falero
"O livro aborda o tema da masculinidade tóxica, por meio da história de Vera, uma empregada doméstica que luta para criar o filho com dignidade, tentando driblar as dificuldades e a falta de perspectiva. A voz de Falero é orgânica, ele fala de dentro da comunidade, revelando aspectos sócio-culturais que são recorrentes em vários cantos do Brasil, entre os quais o fato de que cabe à mulher a responsabilidade de criar os filhos, lutando muitas vezes contra a violência praticada pelos homem".

  • Livraria da Vila

Salvar o fogo (Todavia, 320 pp, R$ 76,90), de Itamar Vieira Junior
"Salvar o fogo é uma obra profunda e envolvente que aborda as complexas questões sociais e históricas do Brasil, desafiando o leitor a refletir sobre sua identidade, resistência e pertencimento. Com uma escrita poética e de grande sensibilidade, Itamar Vieira Junior mistura as tensões do sertão com a modernidade urbana, levando seus personagens a enfrentarem dilemas íntimos e coletivos, que ecoam a opressão e a violência presentes na história do país. O autor faz uma crítica contundente às tradições conservadoras e às estruturas de poder que perpetuam desigualdades, trazendo à tona um Brasil marcado por cicatrizes profundas e uma busca constante por justiça e liberdade. Entrelaçando passado e futuro, Salvar o Fogo reverbera uma urgência histórica, instigando no leitor o desejo de transformação e compreensão. Este é um livro sensível, poético e essencial para quem procura um retrato honesto e emocionante da alma brasileira, capaz de tocar as questões mais urgentes e atemporais da nossa sociedade".

  • Drummond Livraria

Meu irmão, eu mesmo (Alfaguara, 256 pp, R$ 69,90), de João Silvério Trevisan
"A Drummond Livraria indica o romance de João Silvério Trevisan, Meu irmão, eu mesmo. A escrita de Trevisan é uma experiência de literatura. Cada frase é simples e genial, tecida por uma corrente de sentimentos em ondas que nos fazem viver toda a delicadeza e amor entre os irmãos. O leitor é convidado a visitar pensamentos únicos, particulares e universais, preenchendo com emoções as conversas não verbalizadas, como manifestações da vida. A obra é mais que um relato íntimo; é uma experiência literária que se revela em cada linha".

  • Livraria Cabeceira

Contra fogo (Todavia, 320 pp, R$ 79,90), de Pablo Casella
"Para uma leitura de férias de verão, a Cabeceira indica o romance Contra fogo, estreia de Pablo Casella na literatura, que saiu em 2024 pela Todavia. Casella é biólogo e funcionário do ICMBio. Ele construiu um romance contando a vida dos brigadistas que lutam contra o dragão. Dragão é como eles chamam os grandes incêndios que acontecem em parques naturais, matando a fauna e devastando a flora, e muitas vezes iniciados de forma criminosa. É um texto com forte apoio na oralidade. É um texto importante que traz para dentro da literatura o grande drama que os cientistas vinham prevendo há décadas: a ação do ser humano sobre o meio ambiente e seu gigantesco impacto nas mudanças climáticas".

  • Livraria Martins Fontes

Inacabada (Poente, 144 pp, R$ 49,90 - Trad.: Maria Cecilia Brandi), de Ariel Florencia Richards
"Inacabada é um romance delicado e inteligente, com traços autobiográficos, da autora chilena Ariel Florencia Richards. 'Tem fim em algum momento a experiência de transitar de um gênero a outro?' Essa é uma das questões que a escritora se coloca enquanto conta a história de Juana, uma mulher trans de 37 anos que embarca em uma viagem ao lado da mãe na tentativa de lidar com a solidão de uma identidade silenciada. Neste livro, o quarto título do Poente, selo de ficção da WMF Martins Fontes, mergulhamos com a protagonista em sua busca por entender a própria identidade ao passo que reconhece tal processo como algo sempre inacabado. Além de investigar a fundo a relação entre mãe e filha, a obra costura preciosas reflexões sobre as artes visuais".

  • Janela Livraria

Pequenas coisas como estas (Relicário, 128 pp, R$ 59,90 - Trad.: Adriana Lisboa), de Claire Keegan
"Pequenas coisas como estas, de Claire Keegan, é uma história tocante que resgata o espírito dos contos de Natal. Ambientado na Irlanda dos anos 1980, acompanha Bill Furlong, um vendedor de carvão e pai dedicado que, enquanto entrega encomendas no frio do inverno irlandês, se depara com um dilema moral que desafia sua consciência. Com uma narrativa breve, mas profundamente humana, Keegan celebra a empatia e a coragem, mostrando como pequenos gestos podem transformar vidas. Uma história perfeita para aquecer a alma e inspirar reflexões no ritmo das festas de fim de ano".

  • Livraria Taverna

Krakatoa (Todavia, 176 pp, R$ 74,90), de Veronica Stigger
"Krakatoa, de Veronica Stigger, transcende os gêneros e desafia as convenções literárias. Composto por uma série de textos curtos e híbridos - poderíamos tentar situá-los entre a prosa, o diário de viagem e o texto jornalístico -, a autora constrói uma ficção inventiva e experimental que carrega o leitor para um labirinto de sentidos. Embora inicialmente os textos pareçam desconexos, aos poucos vão se revelando fragmentos que dialogam sutilmente entre si. Interpretar Krakatoa é uma tarefa irresistível e extremamente prazerosa. Com o seu jogo de palavras e de histórias comoventes, hilárias e perturbadoras, estamos diante de um quebra-cabeça: cabe ao leitor encontrar as peças para montar esse mosaico narrativo e construir significados. Imagens fantásticas, fábulas, mitos e narradores inesperados encontram a vida banal e o cotidiano. A natureza tem voz, é protagonista e acende o debate sobre os impactos da ação humana no planeta. Além de ser capaz de provocar reflexões profundas, durante a leitura você irá se divertir muito e provavelmente irá até o Google para buscar o som de um vulcão ou a imagem de alguma espécie animal que você ainda não conhecia. A obra convida o leitor a repensar as possibilidades e os limites da criação literária, explorando a imaginação e a subjetividade. O livro de Stigger é fortemente recomendado pela Taverna para quem gosta de algo fora dos padrões e é um convite instigante ao questionamento e ao inesperado".

  • Livraria da Tarde

Mata Doce (Alfaguara, 304 pp, R$ 79,90), de Luciany Aparecida
Vencedor do prêmio São Paulo de Literatura de 2024 e finalista do Jabuti. "Conhecemos a história de Maria Teresa desde a infância à velhice. A trama se passa em Mata Doce, uma comunidade quilombola no interior da Bahia. Filha de duas mães idosas, que são referência na comunidade. Uma história contada lindamente, com personagens deliciosas que deixam saudade". Segundo sua sinopse, Mata Doce "é um romance épico, delicado e poderoso, que entrelaça passado e presente em uma obra majestosa, e desde já um marco da literatura brasileira contemporânea".

  • Aigo Livros

As vira-latas (Bazar do Tempo, 96 pp, R$ 52), de Arelis Uribe
"É um livro curtinho, mas ressoou entre nós por capturar os sentimentos confusos e ambíguos de uma geração de garotas às margens. Rimos, choramos e morremos de vergonha com as histórias das protagonistas desses oito contos, que se passam no coração das classes populares do Chile nos anos 1990, mas que bem podia ser do Brasil". Segundo a sinopse, "As vira-latas oferece uma visão caleidoscópica da experiência de ser uma jovem das classes populares do Chile nos anos 1990, quase sempre mestiça e circulando num cenário social degradado. São histórias de vidas precárias e errantes, envoltas nos acontecimentos da infância e juventude, ordinários ou não, que oscilam entre o conflito, o desejo e a ternura. Arelis dá voz a quem nunca falou, meninas sem pedigree, mas também sem amarras".

  • Dois Pontos

Vou te receitar um gato (Intrínseca, 224 pp, R$ 49,90), Syou Ishida
"Escolher apenas um livro entre tantos incríveis é sempre uma tarefa difícil. Por isso, decidimos combinar nossa recomendação com a dos leitores. No mês passado, um dos livros que não saiu do topo das preferências no aplicativo Cabeceira foi Vou te receitar um gato, de Syou Ishida. Este best-seller japonês conta a emocionante história de como o amor de um animal pode transformar nossas vidas. Inserido no que a gente pode chamar de literatura de cura, a obra combina perfeitamente com o clima de final de ano".

  • Livraria da Travessa

São Paulo nas alturas (Companhia das Letras, 376 pp, R$ 129,90), de Raul Juste Lores
"O livro São Paulo nas Alturas, de Raul Juste Lores se transformou no canal YouTube de mesmo nome e juntos vem fazendo um maravilhoso trabalho de educação do nosso olhar para as cidades e valorização do espaço urbano, não só de São Paulo, mas com passagens por Lisboa, Buenos Aires entre outras cidades.No livro Raul nos conta o feliz encontro de arquitetos com empreendedores que viabilizaram o que hoje é um dos principais marcos da cidade de São Paulo. A chegada de arquitetos europeus que fugiam do preconceito e de um continente em guerra. Deu-se então a rica interação com a talentosa arquitetura modernista que surgia no Brasil. Tudo isso viabilizado por empresários que com um ousado espirito empreendedor ergueram ícones que hoje definem a cidade. Após a leitura do livro, jamais andaremos pelas ruas de nossas cidades sem olhar para cima e certamente o faremos com muito mais prazer".

  • Casa Cosmos

Tem um tigre no jardim (Salamandra, 40 pp, R$ 76), de Lizzy Stewart
"Vou logo de cara com meu livro favorito. O livro que define, reconta, a nossa (minha, Jéssica, e da Maya) vivência de infância. De explorar o jardim como se estivesse adentrando a floresta mais profunda atrás de borboletas gigantes que tomam o céu inteiro. Pode ser o de observar aquela força de trabalho de formigas carregando folhas e comida e sentir-se uma delas desvendando aquele mapa terrestre. Tem gente que diz temos gatos pretos aqui em casa. Nós vemos duas enormes panteras selvagens, desbravando essa selva de bagunça e brinquedos. Tem um tigre no Jardim é sobre e isso e muito mais. Uma menina entediada em seu mundo de brinquedos, é convencida a ir explorar o lado de fora, por que ouvi-se dizer, que viram um tigre no jardim".

  • bibla Livraria

O que resta a partir daqui (Aboio, 200 pp, R$ 59,90), Flávia Braz
"O que resta a partir daqui é um livro vertiginoso. A protagonista, sem nome, nos joga no seu caleidoscópio de relações. A cada página, passado e presente se conectam e nada fica a salvo. Nada e nem ninguém. Flavia tem uma escrita contagiante, instigante e nos captura pela linguagem, estrutura e enredo. Sentimos empatia, compaixão, asco. Difícil largar o livro, fácil ser surpreendido até a última página. Um grande romance de estreia".

  • Livraria Candeeiro

Nas alturas: Uma viagem pelo Himalaia (Âyiné, 720 pp, R$ 219,90), de Erika Fatland
"Na Candeeiro temos duas publicações dessa escritora. O primeiro é uma viagem que ela faz na fronteira com a Rússia, um livro de não ficção e esse segue a mesma proposta. Ela viaja por toda a região conversando com as pessoas que trabalham e moram no lugar, fazendo um panorama cultural de toda essa área, e é uma mulher viajando sozinha. Muito bem escrito e entrou para os kids de Natal que estamos vendendo na Candeeiro. Nesse kit Fronteira, com livros de viagem com propostas culturais, temos ainda O turista aprendiz, do Mario de Andrade e Todos os caminhos estão abertos, de Annemarie Schwarzenbach".

  • Megafauna

Nostalgias canibais (Âyiné, 110 pp, R$ 79,90), de Odorico Leal
"Livro de contos excelente: reúne cinco contos que têm muito humor e são construídos com muita inteligência e agudeza". Segundo a sinopse, "revisitando a história do Brasil, do período colonial até a recente polarização dos embates políticos, o livro de estreia de Odorico Leal tateia com humor temas sensíveis, em diálogo com a sátira e o farsesco. Enquanto certa nostalgia celebra nossa memória artística, vemos despontar um futuro imaginado e disruptivo que promete um acerto de contas com o passado. Estas novelas e contos dão a ver a habilidade narrativa de Leal, que experimenta os terrenos entre o realismo e o fantástico com gestos originais, atento aos usos e metamorfoses do idioma".

  • Banca Tatuí

É sempre trôpega a última dança de um salão esvaziado (Castanha Mecânica, 25 pp, R$ 30), de Fred Caju
"A obra toda é uma ode ao ato de dançar. Uma viagem pelo movimento dos corpos e como nossas mentes estão entrelaçadas nessa dança. A poesia de Fred Caju aqui é um convite para esse baile terreno diário de que é feito o cotidiano. Além de reflexões que adentram a necessidade humana do movimento, os poemas despertam sensações, que se entrelaçam nessa escrita musical e no próprio formato em sanfona, que pega o leitor pela mão e o conduz por essa dança poética. Navegam intensamente também ao longo do texto duas ideias já expressas no título, este que, aliás, por si só já se apresenta como um primeiro poema da obra misturando-se ao conteúdo do miolo. As ideias são a de uma dança final e a presença de passos trôpegos. A primeira, esta imagem derradeira dos últimos passos de uma dança, aparece nos poemas fulgurando tanto um melancólico fim, como também uma resiliente redenção. Na segunda ideia presente no título, todos esses passos cambaleantes, essa tropeguidão da última dança no salão esvaziado, esse deslocamento descontínuo que também é embalado por uma dança; remetem ao longo das poesias, ao próprio caminho humano errático perante ao movimento da vida, esse grande baile em busca de um sentido e de uma trilha sonora. Fred Caju é autor do livro e também editor da Castanha Mecânica, editora pernambucana, que publicou a obra. Ele também assina o projeto gráfico, que traz em seu formato sanfona, com impressão de ambos os lados, um dos prazeres da leitura da obra.

  • Livraria LDM

O pianista da estação (Vestígio, 256 pp, R$ 69,80 - Trad.: Julia da Rosa Simões), de Jean-Baptiste Andrea
"Indicamos O pianista da estação, de Jean-Baptiste Andrea. Além de muito bem escrito e de agradável leitura, é uma história que mexe com nosso emocional e nos provoca a refletir sobre as situações inesperadas da vida e a luta para superá-las. O livro traz várias dimensões na abordagem dos personagens e tem uma mescla de solidão, aventura, superação, além de uma dose de otimismo e sonho. Alguma delicadeza na forma de ver a vida. E a possibilidade de, ao avistarmos um solitário pianista, imaginar que encontramos um personagem do livro ao vivo".

  • Disal Livraria

As 48 leis do poder (Rocco, 544 pp, R$ 99,90 - Trad.: Talita M. Rodrigues), de Robert Greene
"Na Disal, acreditamos no conhecimento como ferramenta transformadora. As 48 leis do poder, de Robert Greene, é mais do que um best-seller internacional; é um guia prático e atemporal sobre liderança, estratégia e comportamento humano. Escolhemos este título porque ele reflete os valores da Disal: oferecer conteúdos que capacitem pessoas e inspirem no crescimento. Em contraste a maioria dos best-sellers de negócios e sucesso, este livro apresenta uma abordagem única para tratar relações interpessoais e já impactou milhões de leitores ao redor do mundo, fundamentando lições universais de liderança em referências históricas como Nietzsche, Maquiavel, Bismarck, Clausewitz, Sun Tzu, entre outros. Assim como no mercado editorial, onde adaptar-se a cenários desafiadores é essencial, o livro ensina como navegar com inteligência e visão – "Evite ter uma forma definida", argumenta o autor. A narrativa apresenta acontecimentos reais e fábulas da história para exemplificar as aplicações das leis apresentadas, envolvendo períodos antigos e estratégias de grandes estadistas, sedutores, filósofos, escritores, diplomatas e até charlatões. Na Disal, buscamos soluções inovadoras para atender nossos parceiros e clientes, e As 48 leis do poder representa nosso compromisso com o desenvolvimento pessoal e profissional de todos que impactamos. Ele vai além da leitura, estimulando reflexão, autodesenvolvimento e a busca por resultados éticos e assertivos".

  • Travessia Livraria

O perigo de estar lúcida (Todavia, 272 pp, R$ 74,90 - Trad.: Mariana Sanchez), de Rosa Montero
"Descobri que Rosa mMontero não é só uma autora, é minha melhor amiga! O perigo de estar lúcida foi uma das minhas leituras favoritas do ano! Inicialmente, o livro se propõe a investigar, em ensaios absolutamente ricos, os limites da sanidade humana, seus impactos na criatividade, assim como as relações entre saúde mental e arte, mas vai além disso, passa a ser um monumento à compreensão e ao pertencimento do ser humano e de suas relações, afinal, as palavras, acima de tudo, são pontes que nos ligam ao outro".

  • Livraria Santos

POArtraits (168 pp, R$ 330), de Nathan Carvalho
"Esse livro inédito retrata como nunca antes alguns personagens com grandes contribuições para a cidade de Porto Alegre. Quem faz a cidade são as pessoas e o fotógrafo Nathan Carvalho teve a sensibilidade de captar registros únicos com todo seu talento e capacidade fotográfica. A obra é um excelente presente para o final de ano e uma recordação para a eternidade". Segundo a sinopse, "com um olhar atento e sensível, Nathan Carvalho transforma Porto Alegre em um cenário de múltiplos retratos, resgatando as histórias de 87 personalidades que representam diferentes aspectos da vida porto-alegrense. Ao longo de três anos de dedicação e imersão, Nathan percorreu diversos pontos da cidade, escolhendo locais que fossem significativos para cada uma dessas figuras. Cada imagem no livro é mais do que um simples retrato: é um símbolo de uma trajetória, de uma contribuição, de uma vivência única que compõe o mosaico urbano da capital gaúcha".

  • Livraria Leonardo da Vinci

A construção do idiota: o processo de idiossubjetivação (Da Vinci, 344 pp, R$ 75), de Rubens Casara
"Lançado no início do ano pela Da Vinci, o livro já está na quarta reimpressão. Trata-se de uma crítica aos mecanismos de produção e reprodução do sujeito neoliberal. Alheio a tudo o que é comum e formatado na lógica concorrencial, esse sujeito existe e se realiza unicamente no ato de consumir mercadorias. Sem horizonte e sem história, movido por ideias de opressão como liberdade e cevado no ressentimento, é ele que alimenta tanto a máquina do fascismo quanto a da paródia democrática dos regimes liberais do século XXI. A construção do idiota é um livro poderoso para o presente e, sobretudo, para entender o Brasil da última década".

  • Livraria Vanguarda

Vender é para fortes (Scortecci, 180 pp, R$ 35), de Eduardo Cruz de Almeida
"Vender é para fortes é um livro que fala das tantas formas de ser um vendedor. Hoje em qualquer profissão vendemos alguma coisa para alguém ou em um momento da nossa vida, vamos vender algo. O autor aborda vários temas nessa obra, as objeções na hora da venda, como abordar um cliente, como se portar na hora da venda, como se preparar, conhecer bem o produto que está vendendo, e principalmente, como saber encantar o seu cliente no momento da venda".

Tags: Livrarias
[05/12/2024 08:00:00]