Durante a conversa, Edyr Augusto destacou como Pssica (Boitempo), apesar de ser profundamente enraizada na cultura e nos cenários da Amazônia, trata de temas universais, e expressou sua alegria em ver a história alcançando cada vez mais pessoas. “É muito difícil para um escritor de Belém furar a bolha, mas Pssica conseguiu, e agora vamos levar essa história ainda mais longe. Ela aborda temas universais, mas está totalmente conectada às culturas e paisagens da Amazônia — lugares cheios de histórias, músicas e artes que o Brasil todo ganha muito em conhecer. Não poderia estar mais agradecido por essa oportunidade."
Andrea Barata Ribeiro, à frente da produção, destacou a parceria de longa data com a Netflix e como a obra entrou em sua vida de forma marcante. "Fui capturada pela força da história, pelos cenários da Amazônia e pelos personagens. Eles me envolveram de uma maneira única. Desde aquele momento, eu soube que essa era uma trama que merecia ser contada em outros formatos", revelou Andrea.
Elisabetta Zenatti destacou a importância de contar histórias com alcance global. "A minissérie toca em temas fortes, como tráfico humano, destruição ambiental e a questão indígena — mas eles estão tão bem integrados ao entretenimento que despertam uma reflexão natural em quem assiste, conseguindo abordar questões extremamente relevantes para o mundo de hoje", afirmou a vice-presidente de conteúdo da Netflix no Brasil.
O mediador João Batista Jr. descreveu o trajeto de Pssica até as telas como uma narrativa fascinante por si só. “Um autor de Belém decide enviar uma carta a uma editora em São Paulo, e consegue publicar seu livro. Em seguida, uma produtora lê uma resenha sobre essa obra em um jornal, adquire os direitos e agora estamos prestes a ver essa história ganhar vida como uma minissérie da Netflix, alcançando audiências em todo o mundo”, resumiu.
Com direção de Quico Meirelles e Fernando Meirelles, roteiro de Braulio Mantovani e produção de Andrea Barata Ribeiro, da O2 Filmes, Pssica é baseada no romance de Edyr Augusto e acompanha Janalice (Domithila Catete), Preá (Lucas Galvino) e Mariangel (Marleyda Soto) — três personagens cujas vidas se cruzam tragicamente nos rios da Amazônia atlântica. Envolvidos em uma trama de tráfico humano, vingança e uma maldição que acreditam ter sido lançada sobre eles, o trio luta para sobreviver às ameaças que os cercam.
A minissérie, com elenco formado majoritariamente por novos talentos, proporciona uma experiência intensa e imersiva na região Norte do Brasil. Os quatro episódios têm estreia global prevista para 2025, exclusivamente na Netflix.