Apanhadão da semana: editoras independentes afirmam ficar distantes do restante da Flip
PublishNews, Redação, 11/10/2024
Veja também: a repercussão do Nobel para Han Kang e os traumas das enchentes no RS

Espaço das editoras independentes na Flip | © Flip
Espaço das editoras independentes na Flip | © Flip

A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) ocupou o noticiário cultural no Brasil ao longo da semana. No jornal O Globo, as editoras independentes reclamaram da localização disponibilizada na Festa. O local é diferente de edições anteriores e gerou reclamações pela distância maior, já que o pedestre precisa percorrer um caminho à pé após cruzar a ponte do rio Perequê-Açu. A organização do evento publicou uma nota de resposta, dizendo que a área destinada às editoras foi pensada para que as organizações realizassem suas atividades da melhor forma possível, como indica a matéria da Folha de S. Paulo.

O veículo carioca também entrevistou autores do Sul para relatar os traumas da pior tragédia climática em Porto Alegre. Julia Dantas e José Falero contaram suas vivências e afirmam que "enchente ainda não acabou". Também está lá a matéria sobre o livro Projeto Querino (Fósforo), título que amplia a proposta do premiado podcast homônimo, e a notícia de possível vandalismo político em painel sobre Thomas Mann.

Uma das mesas de maior repercussão na Flip até o momento foi a Dormindo com o Inimigo, realizada na noite da quinta-feira (10). A matéria da Folha de S. Paulo relatou as falas dos convidados Danny Caine e Mark Coeckelberg, que teceram duras críticas às empresas denominadas Big Techs, que "promovem uma merdificação da vida".

Outro grande assunto da semana foi a divulgação do prêmio Nobel de Literatura. Em 2024, a vencedora foi a sul-coreana Han Kang, bastante conhecida pelo título A vegetariana (Todavia). O Estadão fez uma lista com todas as mulheres que já foram laureadas. Adriana Lisboa fez uma coluna comentando sobre a importância das temáticas que Kang trabalha em sua obra.

Para a Folha, Laura Erber comenta que a vitória de Kang indica que o mercado literário "se rendeu à Ásia" e avalia a geopolítica do mercado.

Em entrevista para o portal de notícias R7, a velejadora Tamara Klink fala sobre experiência de oito meses isolada na Groelândia.

E na gringa, o Yahoo publicou que haverá uma adaptação para os cinemas do livro A empregada (Arqueiro), que terá como protagonistas as atrizes Amanda Seyfried e Sydney Sweeney.

[11/10/2024 11:00:00]