A Aletria, editora que publica livros infantis, renomeou o seu selo voltado para crianças com menos de três anos. Desde o final do ano passado, o antigo Cafuné – criado em 2021 – passou a se chamar Alebebê.
“A ideia foi manter o 'ale' em todos os quatro selos do grupo: Aletria (editora 'mãe' que publica infantojuvenis), Alegriô (literatura afrobrasileira), Alebebê (livros para bebês de zero a três anos) e Alê Books (livros para jovens adultos)”, explica Rosana Mont’Alverne, fundadora e publisher da Aletria.
O novo selo reúne os livros já lançados: O cocô do urso Clodoaldo, de Thais Laham Morello e Clara Gavilan; Rabos, rabichos e rabiolas, de Leo Cunha e Alex Lutkus; Florinda, de Cândice Felippi e Sabrina Mascarenhas; Irmão, irmãozinho e irmãozão, de Vanessa Anesi e Thiago Amormino e Clic, de Marcelo Moreira.

Nas obras, o pequeno leitor e seu mediador são transportados para um mundo onde o vento é mais do que apenas uma força da natureza, é um amigo que convida para uma dança mágica e divertida, e a chuva ganha vida repleta de alegria e descobertas.
A importância dos livros para bebês se insere no debate sobre as dificuldades atuais na formação de leitores críticos. Vivemos um momento em a população em geral vem perdendo a capacidade de se concentrar em uma leitura mais profunda. A causa principal é o uso excessivo de telas por pessoas de todas as idades, incluindo crianças muito pequenas.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que bebês de menos de dois anos não tenham nenhum acesso a celular, tablet e outras telas. Enquanto especialistas na formação de leitores defendem o contato com os livros desde o primeiro ano de vida.