Apanhadão: No 'Ano Cortázar', voltam as dúvidas sobre a morte do escritor argentino
PublishNews, Redação, 19/02/2024
Jornal O Globo republicou reportagem destacando o livro da escritora uruguaia Cristina Peri Rossi que questiona a narrativa oficial

Julio Cortázar | © Alicia D'Amico, Sara Facio & Julio Cortázar - Editorial Sudamericana, Buenos Aires (1968)
Julio Cortázar | © Alicia D'Amico, Sara Facio & Julio Cortázar - Editorial Sudamericana, Buenos Aires (1968)
Neste fim de semana, O Globo republicou uma matéria de La Nacion informando sobre os preparativos para o Ano Cortázar, série de eventos organizados em Buenos Aires com objetivo de homenagear o escritor argentino, que morreu em 1984, há 40 anos. Um dos principais fatos que vem chamando atenção é a reedição do livro Julio Cortázar y Cris (Editorial Hum, Montevidéu), da uruguaia Cristina Peri Rossi, no qual a escritora contesta a versão oficial de que Cortázar teria morrido de leucemia. "Tudo leva a crer, diz Cristina, que o amigo teria morrido em decorrência do vírus da Aids, provavelmente adquirido em uma transfusão de sangue", diz a reportagem.

O jornal também publicou uma resenha sobre o livro A exposição (DBA), de Nathalie Léger e tradução de Letícia Mei, bem como informou que Nelson Motta entregou originais de um novo romance para a Record.

O Estadão deu mais detalhes sobre o livro Glória Maria – Glória Maria Matta da Silva (Mostarda), de Duílio Fabbri Júnior, biografia ilustrada da jornalista que tem lançamento nesta terça-feira (20), em Campinas.

Na piauí, um ensaio de Igor de Albuquerque e Pérola Mathias busca explicar como "a classe média cultural se recarnavalizou", a partir de livros como Me tirar da solidão (ou como aprendi a amar Banda Eva Ao Vivo) (Barbante), de João Varella.

A Folha publicou resenhas e reportagens sobre o novo livro de Karl Ove Knausgard, a nova edição das palestras de Nabokov sobre Dom Quixote e sobre a HQ Prazer, Stan, de Tom Scioli, publicada no Brasil pela editora Conrad.

Nos EUA, uma corte na Califórnia rejeitou a alegação inicial de um grupo de autores contra a OpenAI, empresa que controla o ChatGPT. As acusações revolvem em torno do assunto do uso de obras publicadas, sem pagamento de direitos autorais, para os modelos de inteligência artificial generativa. Os autores ainda podem recorrer da decisão, segundo o Publishers Weekly.

A revista The New Republic mostrou como um dos principais grupos conservadores norte-americanos a favor da censura de livros está perdendo membros e se desintegrando. E o The Guardian falou sobre as resenhas doGoodreads.

[19/02/2024 09:40:00]