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O legado dos portugueses nas primeiras explorações ultramarinas é lendário, com nomes como Vasco da Gama, Fernão de Magalhães e Duarte Barbosa alcançando o mar aberto desde a costa atlântica até locais exóticos no Oceano Índico.
Mas o que muitos não sabem é que a região do Golfo foi um importante ponto comercial nestas viagens à Índia e à Ásia Oriental. Por isso, a 42ª edição da Feira Internacional do Livro de Sharjah procura fechar essa lacuna de informação com uma exposição que detalha a presença portuguesa no Golfo e as relações entre as duas regiões durante os séculos XV e Séculos XVI.
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A exposição inclui manuscritos, mapas, gravuras e instrumentos náuticos, como uma bússola de marinheiro e um astrolábio e é uma iniciativa fruto das relações institucionais entre a Universidade de Coimbra em Portugal e o emirado de Sharjah, com o apoio acadêmico do Centro de História da Sociedade e Cultura da universidade.
A exposição, que segue até o final da feira, no dia 12 de novembro, está dividida em seis secções que proporcionam ao visitante um raro vislumbre das viagens e navegações, com imagens cartográficas que captam a beleza e a riqueza da região.