Apanhadão: literatura infantil com personagens quilombolas contribui na identificação de jovens leitores
PublishNews, Redação, 18/09/2023
Folha de S. Paulo ainda entrevistou a escritora Lilia Guerra e noticiou que a Companhia das Letras vai reeditar a obra de Moacyr Scliar

Livro de Davi Nunes publicado pela Malê foi um dos destaques na Folha de S. Paulo
Livro de Davi Nunes publicado pela Malê foi um dos destaques na Folha de S. Paulo
A Folha de S. Paulo fez uma matéria sobre a literatura infantil produzida por escritores quilombolas, e sobre como essa produção ajuda na identificação dos pequenos leitores. O jornal também entrevistou a escritora Lilia Guerra, autora de O céu para os bastardos (Todavia), novo romance protagonizado por uma faxineira. A autora já publicou alguns livros pela Editora Patuá, agora muda de casa e conta sua história no jornal. "O livro para mim é um ônibus, um vagão de trem. Enquanto couber mais um, eu vou colocando. Não quero perder a oportunidade. Sei lá quantos livros mais eu vou escrever. Sei lá se eu estou viva de noite", contou.

O jornal também noticiou que a Companhia das Letras vai reeditar a obra de Moacyr Scliar e publicou uma resenha sobre a nova edição de Clara Militch (Grua Livros), novela de Ivan Turguêniev traduzida por Giselle Moura. O jornalista e pesquisador Bruno Paes Manso também foi entrevistado para falar sobre o seu novo livro, A fé e o fuzil (Todavia). A Folha ainda apontou que mesmo após processos de revisão, materiais didáticos do governo Tarcísio seguem com erros.

O Estadão escreveu sobre uma nova tendência entre as influenciadoras de moda na web: posar para fotos, às vezes até publicidades, com livros. O jornal conversou com editoras para tentar medir os impactos das "aparições" nas vendas – e a avaliação é que elas sofrem algum impacto quando a influenciadora se dedica a falar sobre o livro, e não apenas mostrá-lo numa foto. O jornal também entrevistou o biógrafo Philip Norman, que está lançando por aqui Wild Thing: A breve e fantástica vida de Jimi Hendrix (Belas Letras).

O Globo visitou a Livraria Berinjela, no centro do Rio, com o autor Valter Hugo Mãe; e resenhou o livro Águas-vivas não têm ouvidos (Fósforo), de Adèle Rosenfeld. O jornal também apontou que o TCE do Rio vai investigar uma compra de livros de R$ 618 milhões pela Secretaria de Educação do estado.

No Valor, o autor angolano Kalaf Epalanga falou sobre seu novo livro, Minha pátria é a língua pretuguesa (Todavia), que, entre outros assuntos, "discute o peso do idioma português como herança colonial; mas também suas influências africanas, que resistiram à viagem intercontinental e ao tempo, como monumentos não erguidos para definir a memória do período de comércio de pessoas escravizadas".

No Jornal do Commercio, a polêmica do governo Raquel Lyra que previa a realização de uma feira literária, com R$ 52 milhões de recursos públicos com dispensa de licitação. A Coluna Literária também entrevistou Alexandre Martins Fontes sobre o seu recente manifesto de apoio às livrarias, publicado pelo PublishNews.

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[18/09/2023 09:30:00]