O estado americano de Montana se tornou o primeiro nos Estados Unidos a proibir a contação de histórias para crianças feita especificamente por pessoas vestidas de drag queen. O destaque é do Estadão. A proibição vale para escolas e bibliotecas públicas do condado, e outros estados, Flórida e Tennessee, estudam projetos de lei parecidos para impedir eventos de leitura com drags. Segundo os estados, as “performances” teriam “natureza sexual” o que dá margem para interpretações “controvérsias”. “É constitucionalmente suspeito em todos os níveis”, disse Sasha Buchert, advogada da Lambda Legal, uma organização nacional que busca proteger os direitos civis da comunidade LGBTQ+ e daqueles diagnosticados com HIV e Aids. A especialista argumenta que o projeto de lei limita a liberdade de expressão e procura refrear um esforço que ajuda os jovens transgêneros a saberem que não estão sozinhos.

Segundo um artigo publicado na CNN, inspirado em uma notícia da Newsweek, um homem chamado Tim Boucher usou inteligência artificial para escrever 100 livros de ficção científica e criar de 40 a 140 imagens para venda. “Meu objetivo era criar uma série de e-books únicos e cativantes, mesclando ficção científica distópica com construção de mundo de IA convincente. Geralmente, leva aproximadamente de 6 a 8 horas para ser criada e publicada. Em alguns casos, consegui produzir um volume em menos de três horas”, explicou. “Vendi 574 livros por um total de quase US$ 2 mil [R$ 9.900] entre agosto e maio” disse ainda.

Um destaque da Folha foi a declaração de Salman Rushdie, autor britânico que sofreu um atentado em 2022, que afirmou que voltou a escrever. O escritor confirmou que está trabalhando em um livro curto com a temática do ataque, que quase o matou.

Outra nota do Estadão destacou o novo livro do escritor francês Michel Houellebecq, sua primeira história autobiográfica, em que afirmou ser vítima de um diretor de cinema pornográfico holandês e de sua própria ingenuidade. O livro Alguns meses na minha dida, de outubro de 2022 a março de 2023 (tradução livre) foi lançado nesta semana pela editora Flammarion.

Mais uma novidade veio de terras argentinas: a escritora Agustina Bazterrica acaba de lançar uma nova antologia de contos de horror. Intitulada Dezenove garras e um pássaro negro (DarkSide). O destaque é d’O Globo, que também cita fala de Bazterrica sobre as autoras latinas, cada vez mais focadas em suspense.

O jornal Poder 360 destacou uma iniciativa da Ambev e da PretaHub: em edital inédito, projetos artísticos e culturais de empreendedores negros poderão concorrer ao Fundo Bora Cultura Preta de R$ 7 milhões. Os selecionados pelo programa participarão de jornadas de acompanhamento, suporte e capacitação com o PretaHub, o Afrolab e o Ambev On.

Outra matéria da Folha trouxe uma lista de 5 livros infantis para se impressionar com as ilustrações, sendo criança ou não. Entre as editoras citadas, estão a Editora Pallas, Jujuba, Companhia das Letrinhas, Livros da Matriz e Gaivota.

Como destaque internacional, o The Guardian publicou que um livro foi devolvido a uma biblioteca na Califórnia quase um século depois da data correta. O livro foi emprestado em 1927 e retornou aos domínios da biblioteca apenas neste mês.