A iniciativa nasceu e se alimentou de dados de pesquisas que afirmam que a maior parte dos adolescentes na faixa etária entre 11 e 13 anos são simpatizantes da leitura. O gosto pela leitura também aumentou nos grupos entre 18 e 29 anos, saltando de 63% para 72% durante a pandemia.
Algumas das obras a serem lançadas pela Brasiliaris são títulos como: Casa velha, de Machado de Assis, Vida e morte de M. J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto, A bela madame, de João do Rio, O fim do mundo, de Joaquim Manuel de Macedo, entre outros livros. O novo selo pretende concluir o primeiro semestre com o lançamento de 300 clássicos e até o fim do ano fechar com 500 obras lançadas.
“Esses clássicos são obras de muita relevância e podem ter sido um pontapé para diversos leitores darem início no universo da literatura, mas as capas por muitas vezes não atraem os jovens a conhecerem a obra. Com isso, pensamos em trazer uma capa moderna que inspire as pessoas se interessarem”, conta Tomaz Adour, em nota.
Além da nova roupagem, o objetivo é trazer a leitura de modo mais acessível para os jovens, “Hoje em dia os livros que são mais baratos costumam ser com páginas brancas, sem orelha e com capas simples. São essas formas que as editoras encontraram para baratear, mas elas por muitas vezes não agradam nem chamam atenção dos jovens”, afirma Adour.