
No caso de Christie, o jornal aponta que referências racistas e vocabulários consideram problemáticos envolvendo etnias foram ou ainda serão removidos de livros da autora. Edições digitais consultadas pelo jornal apontam mudanças em textos publicados originalmente entre 1920 e 1976.
Diversos trechos removidos dizem respeito à aparência física de personagens, especialmente de personagens que os protagonistas dos livros encontram em países fora do Reino Unido. Foram alterados ou removidos termos como “oriental”, referências a uma personagem feminina de "torso de mármore preto como um escultor teria apreciado", um personagem considerado judeu apenas por sua aparência física, sobre jovem descrita como cigana, a palavra “n” em inglês (um termo racista para pessoas negras).
A Agatha Christie Limited, uma empresa comandada pelo bisneto da autora, James Prichard, é responsável pelo espólio literário. O jornal contatou a empresa e a HarperCollins, mas ainda não houve resposta.