Apanhadão: Livros do ‘007’ serão editados para excluir trechos racistas
PublishNews, Redação, 27/02/2023
Em nova edição, os livros do clássico James Bond terão alguns termos removidos pela publicação da Editoria Ian Fleming Publications

Seguindo a tomada de reedições no mundo literário, os livros do herói James Bond serão editados pela Ian Fleming Publications para remover conteúdos preconceituosos. Segundo as noticias da Folha, Estadão e Veja, as obras terão trechos racistas, homofóbicos e misóginos removidos da nova edição. Os livros originais foram publicados entre 1951 e 1966. O Globo publicou uma matéria na coluna de Ancelmo Gois sobre quem são os favoritos para ocupar as vagas abertas na Academia Brasileira de Letras. Entre as favoritas, Heloísa Buarque de Hollanda, ensaísta, escritora, editora e crítica literária irmã de Chico Buarque de Holanda; e Oscar Araripe. Para a outra vaga, quem poderia assumir seria o filólogo Ricardo Cavaliere. O jornal também entrevistou a escritora Deborah Levy, cuja autobiografia está sendo publicada no Brasil em três volumes pela Autêntica. Na coluna Painel das Letras, o destaque foi a estreia literária do sociólogo José Henrique Bortoluci, O que é meu (Fósforo). Segundo a coluna, o livro foi vendido para dez editoras estrangeiras antes mesmo de ser lançada no Brasil, "um feito bastante incomum". Já a Babel destacou a participação das editoras brasileiras na Feira do Livro de Bolonha.

Após declarações polêmicas do autor Scott Adams, criador do personagem Dilbert, as tirinhas foram canceladas nos principais jornais dos Estados Unidos. Em um vídeo, o escritor descreve pessoas negras como membros de “um grupo de ódio racista” durante um programa on-line. Ele também afirmou que não iria mais “ajudar negros americanos” e que as pessoas brancas deveriam “ficar bem longe das pessoas negras”. O USA Today Network, um dos portais que publicavam o autor, tuitou na sexta-feira que também pararia de publicar Dilbert “por conta dos recentes comentários discriminatórios”.

O G1 publicou uma lista de 16 livros escritos por mulheres para comemorar, e relembrar a importância, do Dia Internacional da Mulher, que é celebrado no 8 de março. As obras, segundo o artigo, são presentes especiais para provocar a reflexão sobre o assunto.

A Folha também falou sobre a autora caribenha Maryse Condé, que é cada vez mais lida no Brasil. Ela venceu o “Nobel alternativo”, composta majoritariamente por jurados, bibliotecários e membros da sociedade civil. No artigo, outras autoras que têm grande visibilidade na literatura alternativa também são citadas, como a polonesa Olga Tokarczuk, a bielorrussa Svetlana Alexievich, a canadense Alice Munro e a romena Herta Müller.

O escritor Hernan Díaz, autor de Confiança (Intrínseca), também foi tema de entrevista e resenha no jornal.

No portal Nexo, a jornalista Vanessa Adachi indicou 5 livros que ajudam os usuários a repensar o sistema capitalista atual. Ela estreia como colunista no jornal depois de uma carreira cobrindo grandes acontecimentos econômicos por mais de 25 anos.

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[27/02/2023 10:30:00]