
O livro vendeu mais de 15 milhões de exemplares no mundo, e, no Brasil, ultrapassou a marca de 2 milhões de livros vendidos. Pelos números da lista de mais vendidos do PublishNews, A sutil arte de ligar o f*da-se foi o livro mais vendido do ano em 2018 e 2019.
Para escrever a obra, Manson se inspirou na história do escritor Charles Bukowski, ícone da literatura que fascinou gerações com sua escrita obscena e escrachada. Ele ganhava uma merreca quando trabalhava nos Correios e gastava quase todo o seu salário com bebidas, mulheres e corridas de cavalo. Apesar da fama alcançada com seus livros, ele nunca assumiu que seu sucesso veio da incansável determinação de vencer na vida. Ao contrário: não dava a mínima para o fato de ser rico ou bem-sucedido e falava honestamente sobre seus fracassos, sem se proteger com meias palavras.
Para o autor, a felicidade está na capacidade de resolver problemas. Quando os ignoramos, estamos, na realidade, criando outro problema. Afinal, as adversidades são uma constante na vida e nunca acabam — elas apenas são substituídas e/ou atualizadas. Só não se engane: sua visão de mundo propõe um rompimento com as euforias superficiais que nos mantêm presos no conforto. Assim, Manson expõe sua estratégia em uma conversa leve, repleta de boas histórias e humor profano, e que agora ganha forma nas telas.