
Com o lançamento de uma nova edição de Um defeito de cor, publicado pela Record, Ana Maria Gonçalves foi tema de um especial na Folha. A escritora afirmou que escreve para todos e tem sua obra como universal. A obra é vencedora do Prêmio Casa de Las Américas e foi também tema de uma resenha da crítica literária Fernanda Miranda.
A Folha publicou também uma crítica do novo livro de Angela Davis, intitulado O sentido da liberdade, publicado pela editora Boitempo. Em uma coletânea de palestras, a autora compara o fim das cadeias com a abolição da escravidão, fazendo referência a luta da mulher negra na sociedade. O psicanalista Christian Dunker escreveu sobre o livro póstumo de Contardo Calligaris, O grupo e o mal (Fósforo).
O jornal também entrevisou a escritora Celeste Ng, que está lançando Os corações perdidos (Intrínseca). Rinaldo Gama falou do "alento e do amargor" de ver Roupa suja (polêmica alegre), de Moacyr Piza, ser reeditada agora pela Chão 100 anos depois do seu lançamento original. Estou feliz que minha mãe morreu (nVersos) e Um pé na cozinha (Fósforo) também foram temas de resenhas no jornal.
Além disso, o colunista Walter Porto também anunciou os detalhes do próximo livro de Itamar Vieira Junior, Salvar o fogo, a ser publicado pela Todavia em abril.
O Estadão falou sobre a maior livraria flutuante do mundo, localizada no navio Logos Hope. Ancorado no Egito, as filas já dão voltas para conhecer o local. São mais de 5 mil livros que abordam questões de cultura e educação, mas também passam por romances, liderança, culinária e negócios. O jornal entrevistou ainda a historiadora Mary del Priore, autora de Tarsila: uma vida doce-amarga, biografia recém-lançada pela Editora José Olympio.
No Aliás, uma resenha aproximou duas edições recentes de livros diferentes: O litoral de Sirtes (Carambaia), de Julien Gracq, e O passageiro (Alfaguara), de Cormac McCarthy. O jornalista e crítico Antonio Gonçalves Filho escreveu sobre Ender e o Brasil (Capivara), volume que reúne a produção do artista austríaco Thomas Ender (1793-1875), contemporâneo de Debret e Rugendas. A seção "Estante" listou novos lançamentos, de um clássico de F. Scott Fitzgerald a um ensaio sobre Dalton de Paula.
O portal Metrópoles escreveu sobre o livro A mandíbula de Caim (Intrínseca), que chegou a ocupar o topo da Lista de Mais Vendidos do PublishNews no início deste ano.
O G1 falou sobre a iniciativa de uma jornalista na cidade de São José do Rio Preto, em SP. Com o projeto intitulado Espalhando Histórias, Francine Moreno tem o objetivo de incentivar a leitura e fazer com que os aparelhos eletrônicos sejam deixados de lado, com o foco nas páginas de papéis dos livros. Já foram espalhados pela cidade cerca de 50 livros, e a jornalista afirma que deseja continuar o projeto.
Em outra cidade do interior, Americana, o projeto da prefeitura Minha Primeira Biblioteca também busca incentivar a leitura. Segundo o jornal Liberal, a Secretaria da Educação vai distribuir 7,4 mil kits com 56 mil livros paradidáticos para os alunos da rede municipal. A ação recebeu um investimento de R$ 3,8 milhões e mais de 60 títulos estão na lista, entre autores como Agatha Christie, Aldous Huxley, Ray Bradbury, Monteiro Lobato, Valter Hugo Mãe e Stella Maris Rezende.
Mais duas matérias d’O Globo. Umas sobre o centenário de Bárbara Heliodora, que ganhará um livro com depoimento de Fernanda Montenegro. E outra sobre a biografia de Rui Barbosa, que terá uma outra edição com telegramas inéditos do centenário.
E, por fim, um destaque do Correio Braziliense: livros para crescer, de acordo com cada faixa etária. O jornal destacou a importância da leitura para os pequenos, e as vantagens de manter uma rotina com as páginas dos livros.