“Há romances de estreia que não parecem romances de estreia. É o caso de Saudade não viaja bem. Sua voz narrativa conduz a história com tanta fluência que mesmo escritores tarimbados teriam trabalho para atingir igual frescor e autenticidade”, declara o editor Rodrigo Lacerda. O livro narra os momentos mais impactantes da vida de Maria Clara, que ainda jovem deixou sua família na fazenda e foi morar com uma tia na cidade grande. Com uma narrativa sensível, não cronológica, o leitor passeia pela memória afetiva da personagem principal, vivendo com ela experiências dolorosas de sua infância, frutos do alcoolismo da mãe, a fortaleza que era sua avó e o carinho pouco verbalizado do pai.