
O FliMUJ já confirmou nomes como Sueli Carneiro , Lira Neto, Natalia Timerman, Nilton Bonder, Michel Melamed, Noemi Jaffe, Betty Fuks e a israelense Ayelet Gundar-Goshen. Abrigado no segundo subsolo do museu, o festival oferece ao público 12 mesas de debates, com temas que variam entre judeidade literária, culturas indígenas e judaica, judeidade e negritude. religião e arte e democracia no Brasil. Os livros dos autores que participam das mesas estarão disponíveis para venda numa tenda montada pela livraria Megafauna dentro do museu.
“Imaginamos o FliMUJ, junto às curadoras convidadas, como um festival que trança autoras e autores, judeus e não judeus, perspectiva judaicas e não judaicas, brancas, negras e indígenas, normativas e não normativas, brasileiras e internacionais, que entrelaça passados, presentes e futuros como fenômenos vivos e, sobretudo, realça as luzes e as sombras do nosso tempo”, afirma o diretor executivo do museu, Felipe Arruda.
“É uma dupla felicidade fazer a curadoria do primeiro festival literário deste jovem museu totalmente sintonizado com o presente e em parceria com a Bianca Santana, que eu considero uma das mais instigantes intelectuais do Brasil”, diz Fernanda Diamant. Para Bianca, “estamos precisando de mais possibilidades de interpretar o que está acontecendo no Brasil, ouvindo perspectivas aparentemente distantes em diálogo e nos fazendo novas perguntas, por que as usuários não tem dado conta. esperamos que o festival nos provoque a imaginar, a partir da literatura a democracia plena que ainda não experimentamos.”
O Museu Judaico de São Paulo fica na Rua Martinho Prado, 128, Centro, São Paulo – SP. O ingresso, gratuito, está disponível na plataforma Sympla.
Eis os horários e os participantes das mesas do festival:
Dia 06/10 (quinta-feira)
17h30 – Cerimônia de abertura
18h – Existe uma judeidade literária?
Betty Fuks e Yudith Rosenbaum, com mediação de Daniel Douek
20h – Eretz tropical?
Lira Neto e Márcio Souza, com mediação de Rita Palmeira
Dia 07/10 (sexta-feira)
16h – A tchotchke virou tchutchuca?
Amara Moira e Paula Janovitch, com mediação de Assucena
18h – Onde estão os Guarani?
Timóteo Verá Tupã Popyguá e Renato Sztutman, com mediação de Valéria Macedo
20h – Racismo e antissemitismo estão suficientemente narrados?
Maria Lúcia Silva e Noemi Moritz Kon, com, mediação de Lilia Moritz Schwarcz
Dia 08/10 (sábado)
11h – O Brasil foi algum dia a favor da democracia?
Débora Maria da Silva e Roberto Simon, com mediação de Thais Bilenky
14h – O que vem depois da morte?
Tiganá Santana e Noemi Jaffe, com mediação de Jerá Guarani
16h – E agora, para onde vamos?
Sueli Carneiro e Eva Blay, com mediação de Bianca Santana
18h – Quer voltar para casa?
Ayelet Gundar-Goshen e Natalia Timerman, com mediação de Fernanda Diamant
Dia 09/10 (domingo)
11h – A sinagoga ficava na Abolição?
Raquel Roinik e Allan da Rosa, com mediação de Fernanda Diamant
14h – Onde se tocam religião e arte?
Nilton Bonder e Leda Maria Martins, com mediação de Ilana Feldman
16h – Rir para não chorar?
Luis Miranda e Michel Melamed, com mediação de Stephanie Borges