
Marías lançou 15 livros, o primeiro deles quando tinha 20 anos, em 1971. Os domínios do lobo, sua estreia, é um engraçado tributo às histórias de terror. Seu nome entrou definitivamente no panteão literário espanhol com as obras O homem sentimental (1986) e Todas as Almas (1989). Durante toda a sua vida, ele conciliou a escrita de livros de ficção e artigos para a imprensa com a profissão de professor. Entre 1983 em 1985, deu aulas de Literatura Espanhola em Oxford. Esse período está refletido em Todas as almas, cujo protagonista é um professor dar instituição britânica.
Seu título mais impactante nos anos 1990, além de Coração tão branco, foi Quando fui mortal (1996), livro de contos. Em 2002, ele começou a publicação da trilogia Seu rosto amanhã, que muitos críticos consideram sua obra prima. Juntos, Febre e lança (2002), Dança e sonho (2004) e Veneno, sombras e adeus (2007) formam um ambicioso projeto literário, um exercício de entrelaçamento narrativo que contribuiu muito para entusiasmadas campanhas que pediam o Nobel para Marías, sem sucesso.
No Brasil, dois favoritos do público são romances em que as circunstâncias do amor determinam os caminhos do enredo: Os enamoramentos (2011) e Assim começa o mal (2014). Seu último título publicado no Brasil foi Berta Isla (2020).