Nesta história escrita pela brasileira Mariana Ianelli e ilustrada pela iraniana Fereshteh Najafi, a mãe escolheu para a filha um nome que era um canto de pássaro, mas a menina nasceu em uma terra de pássaros quietos. Toda música quem tocava era o homem do realejo. Ai de quem cantasse qualquer coisa diferente. Ai de quem inventasse alguma nova brincadeira. Ai de quem quisesse qualquer coisa por querer. A menina era só silêncio.
No evento, autora e ilustradora recebem o público e autografam a obra.
O livro A menina e as estrelas foi inspirado na história da norte-coreana Yeonmi Park, que fugiu de seu país em busca de liberdade. O homem do realejo é uma homenagem à ópera infantil Brundibár, composta pelo judeu tcheco Hans Krása antes do início da Segunda Guerra e representada pela primeira vez por crianças em um palco improvisado dentro do campo de concentração nazista de Theresienstadt.
A Olho de Vidro foi criada em 2017 com o propósito de ser reconhecida pela qualidade literária e estética de seu catálogo. Os livros Rosa, de Odilon Moraes, Se os tubarões fossem homens, de Bertolt Brecht, e Balada da estrela e outros poemas, de Gabriela Mistral (Nobel de Literatura) conquistaram o Prêmio FNLIJ, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Seus títulos ainda foram finalistas de outros prêmios e figuraram em diversas listas de melhores do ano.
