Em entrevista ao Publishing Perspectives, Andy Ventris, diretor da feira, disse que o evento já está perto de esgotar os espaços de exposição, vendidos ainda em 2020. As editoras que pretendem comprar um espaço para este ano também contarão com os preços utilizados no início da pandemia.
Depois de analisar a última edição presencial da Feira do Livro de Frankfurt – que apresentou uma edição menor, com menos programação e pavilhões –, Andy diz que levou a sério o feedback de quem esteve por lá para começar a construir essa edição da feira. “O que queremos fazer”, disse ele ao PP, “é colocar a ênfase de volta nas pessoas da indústria, nas histórias que eles contam e nas conversas que eles têm uns com os outros. Queremos tentar incentivar isso. A ideia é que a feira seja mais sobre os negócios e menos sobre a arquitetura da feira em si", explicou.
O Centro Internacional de Direitos, por exemplo, será menor, ficará ano no térreo, seguindo pelo corredor oeste do Grand Hall e terá 435 mesas – em 2019 foram 510. O espaço também terá uma entrada própria e contará com café e área de lounge.
Ventris também adiantou que, em vez de transmitir os eventos em tempo real, como muitos estão fazendo, ele e sua equipe esperam oferecer gravações sob demanda posteriormente.
Já o tradicional International Excellence Awards, que celebra os mercados globais e a inovação da atividade editorial fora do Reino Unido, encerra as inscrições nesta sexta (21). Este ano serão dez categorias: Editora do Ano, Editora de Audiolivros, Livraria do Ano, Editora Infantil e Young Adult, Inovação Educacional, Biblioteca do Ano, Iniciativa de Tradução Literária, Editor Acadêmico, Profissional de Direitos (categoria patrocinada pela Sharjah Book Authority) e Lifetime Achievement – já recebida por Luiz Schwarcz em 2017.
Além, de Schwarcz, o Brasil já foi premiado com a Festa Literária das Periferias (Flup) em 2016, com a Tag – Experiências Literárias em 2017 e com a Ed5 em 2019.
