Nesta quinta-feira (07), a Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu quatro novos “sócios correspondentes”, que ocuparão as cadeiras 7, 8, 18 e 20. O quadro de sócios correspondentes da ABL é formado por 20 membros estrangeiros.
Benjamin Moser é o novo ocupante da cadeira de número 7, deixada por Joaquim Veríssimo Serrão (1925 - 2020). O biógrafo de Clarice Lispector formou-se em História na Universidade Brown, nos EUA, e vive hoje em Utrecht, na Holanda e pela obra foi finalista do National Book Critics' Circle Award e do New York Times Notable Book de 2009. Seu trabalho levou Clarice Lispector a uma posição de destaque internacional, recebeu o primeiro Prémio do Estado para a Diplomacia Cultural do Brasil. Ganhou uma Bolsa Guggenheim em 2017, e o seu último livro, Sontag: vida e obra, ganhou o Prémio Pulitzer.
O ex-presidente do Uruguai, Julio María Sanguinetti é o novo ocupante da cadeira de número 8, que teve como titular o romeno Augustin Buzura (1938 - 2017). Desde 1953, Sanguinetti atua como editor e colunista de muitas publicações nacionais e internacionais. De 1967 a 1973 foi presidente da Comissão Nacional de Belas Artes do Uruguai e em 1972 foi membro fundador da Comissão do Património Histórico, Artístico e Cultural Nacional.
A cadeira de número 18, antes ocupada por João Malaca Casteleiro (1936 - 2020), passa agora a ser de Telmo dos Santos Verdelho, professor catedrático da Universidade de Aveiro, em Portugal. Ele é autor da obra As palavras e as ideias na revolução liberal de 1820.
Guilherme d'Oliveira Martins, ex-ministro português da Educação e das Finanças, completa o time de novos sócios correspondentes ocupando a cadeira de número 20, antes pertencente a Eduardo Lourenço de Faria (1923 - 2020). Atualmente, ele é administrador-executivo da Fundação Calouste Gulbenkian e presidente do Grande Conselho do Centro Nacional de Cultura de Portugal.