Na reabertura, o Museu apresentará experiências inéditas, como as novas instalações "Línguas do Mundo", destacando 23 das mais de 7 mil línguas faladas hoje no mundo; "Falares", apresentando os diferentes sotaques e expressões do idioma no Brasil; e "Nós da Língua Portuguesa", um caminho pela presença do idioma no mundo, com os laços, embaraços e a diversidade cultural da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Nos andares superiores, os visitantes encontrarão mais salas. No terceiro piso, foi construído um terraço aos pés da Torre do Relógio, que proporciona uma das mais bonitas vistas da cidade. Este mezanino será dedicado ao arquiteto Paulo Mendes da Rocha, que morreu em maio deste ano. Por fim, a concepção de um Centro de Referência da Língua Portuguesa, com a proposta de funcionar como um fórum de estudos e pesquisas e um território de aproximação entre os países lusófonos.
Com curadoria de Isa Grinspum Ferraz e Hugo Barreto, o conteúdo foi desenvolvido com a colaboração de escritores, linguistas, pesquisadores, artistas, cineastas, roteiristas e artistas gráficos, entre outros profissionais de países de língua portuguesa, incluindo nomes como o músico José Miguel Wisnik, os escritores José Eduardo Agualusa, Mia Couto, Marcelino Freire e Antônio Risério, a slammer Roberta Estrela D’Alva e o documentarista Carlos Nader.
Entre os participantes de experiências presentes na expografia estão artistas como Arnaldo Antunes, Augusto de Campos, Laerte Coutinho, Guto Lacaz, Mana Bernardes e outros, em instalações audiovisuais e interativas assinadas por produtoras como SuperUber, FeelScience, 32Bits e MobContent.
Já a exposição temporária de reabertura do Museu, "Língua Solta", traz a língua portuguesa em seus amplos e diversos desdobramentos na arte e no cotidiano. Com curadoria de Fabiana Moraes e Moacir dos Anjos, a mostra conecta a arte à política, à vida em sociedade, às práticas do cotidiano e às formas de protesto e religião, em objetos sempre ancorados no uso da língua portuguesa.