Ignácio de Loyola Brandão será o homenageado do Prêmio Jabuti que, em 2021, chega a sua 63ª edição. A notícia foi adiantada pelo "coleguinha" Ancelmo Gois na sua coluna n'O Globo. E por falar no Jabuti, o conselho curador do prêmio anuncia as suas novidades de 2021 na próxima quinta-feira (06).
Oito livrarias cariocas se juntam para enfrentar a queda de vendas causada pela Covid. Segundo a Folha, lojas tradicionais como a Argumento e Leonardo Da Vinci e outras inauguradas há pouco mais de um ano, como a Janela Livraria e a Lima Barreto, compõem o coletivo chamado Livrarias Cariocas. O objetivo dos livreiros que encabeçam a iniciativa é propor medidas emergenciais e estruturais para o setor das livrarias de rua, buscando valorizar esses espaços de cultura e de incentivo à leitura. Entre as medidas defendidas pelo grupo Livrarias Cariocas, estão a oposição à taxação do livro em 12% e a aprovação deu m preço fixo para os exemplares. O coletivo pretende ainda fortalecer as livrarias por meio da criação de uma cadeia de estímulo à leitura, com gestão do calendário de eventos e doações de exemplares a 50 bibliotecas comunitárias localizadas na cidade.
A Folha também publicou uma matéria para explicar como todas as decisões da Lei Rouanet hoje estão nas mãos de um ex-policial militar sem experiência na cultura. Governo Bolsonaro desmontou a comissão da sociedade civil, responsável por analisar os projetos que buscam recursos via Lei de Incentivo à Cultura e transferiu para André Porciúncula Alay Esteves, o chefe do gabinete federal de fomento às artes, o poder de avaliar e de dizer sim ou não às milhares de propostas que pretendem chegar aos palcos todos os anos.
Depois de ser publicada em mais de 40 países, a obra de Clarice Lispector chega pela primeira vez no Japão. Lauro Jardim noticiou que A hora da estrela ganhou uma tradução para o japonês que chega esta semana nas livrarias do país pela editora Kawade. Para a versão japonesa, o último livro escrito pela escritora traz uma foto da própria Clarice na capa, editada com pinturas que remetem à cultura local.
Na coluna Painel das Letras, o destaque foi para a safra de ficção científica deste ano. A Morro Branco, que publica Octavia Butler no Brasil, traz em maio Imago, que conclui a trilogia da autora que começou com Despertar e Ritos de passagem. E já começa no segundo semestre uma nova série de livros, Seed to Harvest. Já a Aleph vai traduzir em breve The stars, like dust, romance de mistério de Asimov. E neste próximo mês publica Redshirts, best-seller de John Scalzi, vencedor do prêmio Hugo de melhor romance.
Também estão por vir na Aleph: A cidade e as estrelas, de Arthur C. Clarke, e Presa, de Michael Crichton. Entre as apostas da Morro Branco ainda para este ano, estão The player of games, de Iain M. Banks e Alamut, romance do italiano Vladimir Bartol.
E mais prelo na coluna da Babel: a HarperCollins lança este mês, Mulheres confiantes, novo livro de Tori Telfer. Na obra, ela revela a história de figuras femininas esquecidas pelo tempo, mas que foram responsáveis por planejar e executar alguns dos maiores e mais geniais golpes da história. A Moderna também lança este mês, O guardador de memórias, de Denise Guilherme, idealizadora da Taba.
O Estadão publicou entrevista com Salman Rushdie. O autor britânico de origem indiana relê Dom Quixote em seu novo livro Quichotte (Companhia das Letras) – finalista do Booker Prize 2019. O novo livro de Salman Rushdie também foi notícia no Globo.
A Folha falou sobre a série Sombra e ossos, que tem potencial para herdar os fãs de Harry Potter. Série da Netflix é uma adaptação da trilogia Grisha, sombra e ossos – vol 1 (Planeta / Minotauro), escrita pela israelense Leigh Bardugo.