Apanhadão: O sucesso de Amanda Gorman, a poeta da posse de Joe Biden
PublishNews, Redação, 1º/02/2021
E mais: O prelo das editoras, o adeus à livraria Timbre e a história do dia do quadrinho nacional

Depois de recitar um poema na posse do presidente dos EUA, Joe Biden, a poeta Amanda Gorman ficou ainda mais conhecida. Segundo a coluna Painel das Letras, a autora de 22 anos tem seus dois próximos livros ocupando as primeiras posições no ranking de vendas da Amazon. E mais: sua editora, a Penguin Random House, anunciou que vai encomendar uma tiragem inicial de um milhão de cópias de cada um. Em setembro, ela lança também a coletânea The hill we climb and other poems. No Brasil, ainda não há planos de editar sua obra.

A coluna destacou também que o primeiro livro da leva de romances de Nelson Rodrigues que a HarperCollins começa a publicar em fevereiro foi trabalhado por uma equipe totalmente feminina e que a Edições Sesc publicará a mais farta biografia sobre Ruth Escobar, um dos nomes mais revolucionários do teatro brasileiro. A Roça Nova irá publicar pela primeira vez no Brasil a autora uruguaia Ida Vitale.

N’O Globo, o escritor e tradutor Eric Nepomuceno escreveu sobre a livraria Timbre, que fechou as portas no último domingo. No texto ele relembra como conheceu a livraria e seu antigo proprietário, Aluísio Leite, “foi uma dessas amizades instantâneas que a vida nos dá”, e completa: “a Timbre vai continuar a ser o que sempre foi: um lugar especial onde fiz amigos e fui feliz. Um espaço de confraternização entre leitores e escritores. Um dos símbolos de um tempo em que o Rio foi humano. Uma era que escorre como as águas de um arroio que vai secando a cada dia”.

O Estadão informou que a cartunista Laerte teve alta hospitalar no último domingo. Segundo o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (InCor), ela registrou uma progressiva melhora do seu estado clínico e continuará o tratamento para a covid-19 em casa.

Em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional, celebrado no dia 30 de janeiro, o Estadão publicou uma matéria explicando o porquê da data. Comemoração é feita em aniversário de lançamento da primeira história em quadrinhos do Brasil, protagonizada pelo personagem Nhô Quim, de Angelo Agostini e publicada no periódico A vida fluminense. O enredo trouxe 20 quadrinhos, divididos em três linhas, em que eram citados personagens como Nhô Quim, seu 'cavalinho russo', seu 'fiel Benedicto', um escravo, e seu rival, Manduca. Já Angelo Agostini nasceu em 1843, na região de Piemonte, no norte da Itália. Ainda jovem, veio ao Brasil, onde se destacou como um dos principais nomes da imprensa ilustrada em um momento importante para o País, a segunda metade do século 19.

O Jornal do Brasil falou sobre a Caravana de Leitura e do Autor Fluminense, projeto que promove a democratização do acesso ao livro pelas redes sociais. O projeto prevê também capacitação para professores e agentes de leitura da Rede de Bibliotecas Comunitárias, pontos de leitura e projetos de incentivo à leitura com a realização de videoaula, web conferência e a entrega de kits para 10 Bibliotecas Comunitárias com equipamentos digitais, e-books, aplicativos e livros em papel.

N’O Globo, Ancelmo Gois deu espaço para o livro da pernambucana Maria Lecticia que desde 2014, faz um inventário sobre todos os alimentos citados na Bíblia. A mesa de Deus vai mostrar que nos tempos bíblicos não só de pão e vinho viviam os personagens do livro mais vendido do universo. O livro narra muitos banquetes e traz regras de etiqueta à mesa.

A biografia de Alexander Hamilton, publicada pela Intrínseca, foi tema de matéria publicada no Valor. O rosto de um dos principais nomes da independência dos EUA aparece na cédula de US$ 10 e entrou para a cultura popular graças a um musical aclamado de 2015 e sua adaptação cinematográfica no ano passado. A biografia aborda o primeiro secretário do Tesouro dos EUA pelo prisma do indivíduo que atinge o sucesso apesar de condições iniciais desfavoráveis, graças a um talento extraordinário e uma tenacidade exemplar.

E na coluna da Babel, a notícia de que a Cult manda para as bancas, no dia 6, dossiê Sonhos aprisionados: Como sonharam os brasileiros em 2020 – feito a partir de uma pesquisa comandada por um grupo de psicanalistas. Márcia Tiburi ilustrou a edição.

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[01/02/2021 10:00:00]