
Ao agradecer pelo prêmio, Cida declarou que Adélia Prado, a homenageada desta edição, é sua referência poética e falou sobre o significado da sua obra que demorou dois anos para ficar pronta. “Este livro é minha entrega pra literatura”, declarou. “Esse é um livro sobre nossas negritudes, várias, sobre nossas indigenices, sobre nossas branquitudes. Este é um livro em busca da música, em busca de mim, das minhas raízes sertanejas. É um livro que eu me entrego inteira ao sertão e suas negritudes”, disse. Cida, que acaba de se eleger vereadora por Recife, nasceu em Bodocó, na região do Sertão do Araripe, em Pernambuco e tem sete livros de poemas publicados. No seu discurso, ela declarou que doará parte do prêmio ao seu partido, o PCdoB.
Em Romance Literário, o ganhador foi Torto arado (Todavia), de Itamar Vieira Jr. Uma mulher no escuro (Companhia das Letras), de Raphael Montes, venceu a categoria Romance de Entretenimento, novidade desta edição. Em Conto, o primeiro lugar ficou com Urubus (Confraria do Vento), de Carla Bessa. Em Crônica, Uma furtiva lágrima (Record), de Nélida Piñon.
A categoria História em Quadrinhos ficou para Silvestre (DarkSide), de Wagner Willian Menezes de Araújo. Da minha janela (Companhia das Letrinhas), de Otávio Cesar Jr., ficou com o troféu na categoria Infantil. Em Juvenil, o vencedor foi Palmares de Zumbi (Nemo / Autêntica), de Leonardo Chalub.
Os vencedores dos eixos Ensaios, Livros e Inovação podem ser consultados diretamente no site do Prêmio.
Os autores premiados em cada uma das 20 categorias levaram a estatueta e o valor de R$ 5 mil cada, exceto a categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, que recebe só a estatueta. Os editores das obras vencedoras também ganharam a estatueta do Jabuti.
Assista à cerimônia de premiação, que teve a participação de Adélia Prado, Mariana Ximenes e Fábio Porchat.