Começando pelo Nordeste, tem a Zarte, de Feira de Santana (BA); o Cepe, de Recife (PE), e a Tempo d´Imagem, de Fortaleza (CE). No Centro Oeste, a Carlini & Caniato, de Cuiabá (MT) e na região Sul, a Cruz e Sousa, de Florianópolis (SC) e a Appris, de Curitiba (PR).
Abaixo, um breve perfil de cada uma delas.
Zarte: Concorrendo na categoria Crônica, com O dia em que achei Drummond caído na rua, de Marcelo Torres, a Zarte é uma editora de Feira de Santana, cidade do centro-norte baiano. O foco está na autopublicação e tem no seu catálogo mais de 50 títulos, das mais variadas áreas e temáticas, indo desde a publicação de textos acadêmicos até romances passando por memórias, ensaios e livros técnicos e de negócios.
Cepe: Fundada em 1967, a Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) é ligada ao governo pernambucano. Na edição do Jabuti 2020, a casa concorre com três títulos: O obscuro fichário dos artistas mundanos (1934-1958), de Clarice Hoffmann, Abel Alencar, Maurício Castro, Greg, Paulo do Amparo e Clara Moreira, na categoria Histórias em Quadrinhos; Solo para Vialejo, de Cida Pedrosa, em Poesia, e Recife – Fotografias: 1986-2018, de Fred Jordão, na categoria Artes. A editora tem por missão publicar obras que tenham relevância para a cultura pernambucana, nordestina e brasileira, abrangendo os campos científico, técnico, literário e artístico.
Tempo d´Imagem: Fundada em 1995 pelos fotógrafos Tiago Santana e Celso Oliveira, a cearense Tempo d’Imagem concorre o Jabuti com Penitentes – Dos ritos de sangue à fascinação do fim do mundo, de Guy Veloso, em duas categorias: Artes e Capa, feita por Luisa Malzoni, Isabel Santana Terron e Beatriz Matuck. A editora se especializou em fotografia e tem no seu catálogo cerca de 40 títulos.
Carlini & Caniato Editorial: No mercado desde 1998, a editora tocada por Ramon Carlini e Elaine Caniato produz livros nas áreas de Literatura, Direito, Economia, Sociologia, Antropologia, História, Fotografia, Artes, Turismo e Biologia. Em 2003, a editora lançou o selo TantaTinta, para publicar livros de literatura, didáticos, paradidáticos e quadrinhos. E, em 2020, os editores lançaram um terceiro selo, o Cálida, pelo qual presente ampliar seu catálogo de literatura. Ao todo, já reúne em seu catálogo 192 títulos para o público adulto e outros 36 para o público infantil. No Jabuti 2020, concorre na categoria Conto com o livro Passagem estreita, de Divanize Carbonieri.
Cruz e Sousa: Fundada em 2018, a editora catarinense Cruz e Sousa tem por missão valorizar os escritores negros dedicados à pesquisa da cultura afro-brasileira. O nome da editora é uma clara homenagem ao poeta catarinense João da Cruz e Sousa (1861-1898), filho de escravos libertos e um dos precursores do simbolismo no Brasil. A linha editorial da empresa é ampla, a qual abrange poesia, trabalhos acadêmicos, contos, coletâneas, ficção, material didático e paradidático. No Jabuti 2020, a editora concorre na categoria Crônica, com o livro Ildefonso Juvenal da Silva: um memorialista negro no Sul do Brasil, de Fábio Garcia.
Appris Editora: Ao longo de mais de 25 anos de história, a curitibana Appris reuniu um catálogo de respeito: são mais de 3,7 mil títulos à venda na sua loja própria na internet. São livros em diversas áreas do conhecimento, que vão de obras de referência a livros de negócios. No Jabuti 2020, a editora concorre na categoria Ciências, com o livro Astrofísica para a educação básica: a origem dos elementos químicos no Universo, de Alan Alves Brito e Neusa Teresinha Massoni.
A cerimônia de entrega do Prêmio Jabuti acontece nesta quinta-feira (26), a partir das 19h, pelas redes sociais da CBL: Facebook e YouTube.