Apanhadão: Sergio Moro lança livro em abril pela Sextante
PublishNews, Redação, 11/11/2020
E mais: A luta de grandes livrarias para manter as portas abertas; Cogna encerra terceiro trimestre de 2020 com prejuízo; e o aumento da busca por livros de psicanálise

A IstoÉ repercutiu a luta de livrarias importantes pelo mundo para continuarem de portas abertas. Em Paris, a Shakespeare and Company fez um apelo aos seus clientes para que eles comprassem livros. A matéria ainda aborda o futuro incerto da Livraria Cultura e as dificuldades enfrentadas pela Strand Book Store, em Nova York. Assim como a Shakespeare e a Cultura, a Strand, uma das maiores livrarias de livros novos e usados do planeta, corre o risco de sumir do mapa.

N'O Globo, Lauro jardim contou que o ex-ministro Sérgio Moro vai lançar em abril, um livro pela Sextante. Na obra, ele vai escrever sobre corrupção e compliance e contar um pouco do que viveu no governo Bolsonaro. Segundo o colunista, o lançamento será em grande estilo: vai fazer uma espécie de turnê por dezenas de cidades, tudo sob a coordenação de Dody Sirena, empresário de Roberto Carlos e que agora cuida da imagem de Moro.

A companhia de educação Cogna, holding da Kroton, encerrou o terceiro trimestre de 2020 com prejuízo de R$ 1,29 bilhão, informou o Valor. O resultado foi diretamente afetado por baixas contábeis que somaram R$ 831,1 milhões nas divisões Saber e “outros”. A receita líquida da companhia caiu 17,1% para R$ 1,25 bilhão, devido à redução na base de alunos e do tíquete médio do ensino presencial da Kroton. Ainda segundo o Valor, para 2021, a empresa pretende manter a estratégia adotada fortemente neste ano, de priorizar a geração de caixa. Com isso, ficam mantidas políticas de não conceder muitos descontos, encerrar o programa de financiamento próprio e não renovar contratos com alunos com perfil de forte inadimplência. As informações foram compartilhadas por Rodrigo Galindo, presidente da empresa, durante uma teleconferência com analistas e investidores.

O Globo fez uma análise sobre o aumento da busca por livros de psicanálise durante a pandemia. Segundo o texto, o aumento da venda de clássicos e de novos títulos que propõem uma articulação com a política e discussões sobre gênero e raça surpreende editores e livreiros. A matéria da alguns exemplos, como Cartas a um jovem terapeuta, de Contardo Calligaris, e O psicanalista e o palhaço, de Christian Dunker e Claudio Thebas, lançados no ano passado e que venderam 20 mil e 35 mil exemplares, respectivamente. No Grupo Autêntica, as vendas de livros psi cresceram 47% neste ano. O livro de Rejane Santos, Talvez você deva conversar com alguém, lançado em maio, já foi reimpresso quatro vezes, chegando a 22 mil cópias até agora.

Pedro Almeida escreveu um artigo publicado pela Folha na sexta (13). Nele, o publisher da Faro Editorial fala sobre o movimento de valorização das obras de autores negros e sobre a necessidade do mercado editorial ir além do discurso contra o racismo.

No Painel das Letras, o destaque foi para o novo relatório da Bookwire sobre o crescimento consolidado dos livros digitais durante a pandemia. A coluna adiantou também o lançamento do novo livro de Rupi Kaur. O terceiro livro da autora sai esta semana, Meu corpo minha casa (Planeta).

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[16/11/2020 11:00:00]